segunda-feira, 19 de julho de 2010
FÉ APLICADA
Fé Aplicada – Napoleon Hill
“Saiba o que você quer, acredite que você pode, e você irá conseguir.”
(Napoleon Hill)
“A única diferença entre a verdade e a ficção é que a ficção tem de se prender ao que parece possível. A verdade não.“
(Mark Twain)
É uma “mania” passada de geração para geração. Só acreditamos em algo depois de termos visto, experimentado, sentido. Não contentes com isso, ensinamos nossos filhos que é “tudo assim mesmo”. Então saímos por aí dizendo o que achamos que vemos, nos olhamos no espelho e dizemos o que achamos que vemos etc. E ficamos nesse ciclo vicioso. A coisa só muda quando alguém olha para o mundo com olhos diferentes. E é engraçado, essas pessoas que olham diferente se sobressaem, deixam contribuições inestimáveis para a humanidade: a simples evidência de que a vida pode ser diferente quando se acredita diferente é uma dessas contribuições. Mas o restante dos seres humanos continua pensando que isso é sorte ou que essas pessoas nasceram com algum “dom” exclusivo…
“A tarefa não é tanto ver o que ninguém viu ainda, mas pensar o que ninguém pensou sobre algo que todos veem“.
(Arthur Schopenhauer)
Esse “olhar diferente” é uma metáfora, o que quero dizer é que a verdade é aquilo que você quer acreditar que seja. E quando a maioria diz a mesma coisa, a isso chamamos de “realidade”. Por isso que a “realidade” não costuma ser lá grandes coisas… quando você pensa como a maioria, é claro!
Se nesse exato momento você quiser ser pessimista, certamente você encontrará uma enormidade de motivos para sê-lo. Se quiser ser otimista, idem. Se você quiser acreditar que todo homem é cafajeste ou toda mulher é interesseira, por exemplo, vá em frente, o que não vai faltar são motivos para reforçarem a sua crença.
“Há apenas duas maneiras de se ver a vida: Uma é pensar que não existem milagres e a outra é acreditar que tudo é um milagre.“
(Albert Einstein)
E quer saber quais são as suas crenças? Tenho um exercício bem interessante e simples para propor. Durante uma conversa com alguém, independente do assunto, observe-se. No momento em que você se pegar “concordando” ( dizendo coisas do tipo: “- é, é isso mesmo!”, “- é verdade!” ou “- eu também penso isso” ou simplesmente meneando a cabeça como “sim”) com o que a pessoa diz (concordando mesmo, não só para agradar), aí está uma crença ou o início de uma. E a partir do momento que você reconhece uma crença sua, você consegue prever e identificar o seu campo de atração. Por que você sempre, invariavelmente, irá atrair mais daquilo que reforça a sua crença. Capisce?
Nesse momento, talvez você esteja relembrando algumas conversas e situações em que concordou veementemente com o que via ou ouvia. E boa parte das vezes que você concordou não foi sobre coisas positivas, edificantes, construtivas ou otimistas. Nesse momento você pode estar tentado a se sentir desesperado(a). Calma. Da mesma forma que aquela crença medíocre que você hoje cultiva entrou na sua mente, uma melhor pode entrar também, e tomar o lugar da primeira. Não que a primeira vá “desaparecer” magicamente da sua mente, ela apenas vai perder força e influência sobre você. Com o tempo (a persistência) ela se tornará tão insignificante que você mal lembrará de algum dia ter acreditado naquilo… E não se preocupe com uma possível “recaída”. Lembre-se: a mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original.
“O dom da visão nos foi dado para testar se temos ou não temos a sabedoria de nos elevar sobre aquilo que observamos.”
(James A. Ray)
E é aqui que entra o princípio do vídeo de hoje, a Fé Aplicada. É a fé que não apenas transforma um mero pensamento numa crença, mas que torna essa crença “realidade”: independente do que seja, se benéfico ou prejudicial. Por isso a importância de se acreditar positivo, ao invés de pensar positivo. Mas por favor, esqueça as conotações religiosas normalmente atribuídas a palavra. A fé que Napoleon Hill falará aqui é em si mesmo, no seu propósito de vida. É daquela fé que te mantém seguindo em frente mesmo quando tudo está contra você ou quando você não tem motivos “visíveis” (pros outros ou pra si mesmo!) para continuar. Sabe?
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