Celular vira obsessão e provoca transtorno
A nomofobia ocorre quando as pessoas sentem pânico por ficar longe do celular
quarta-feira, 21 de julho de 2010 às 7:44h
Ficar sem celular e ter fobia atingem mais os homens, 58%, segundo pesquisa no Reino Unido
O celular está por toda a parte, bolso e bolsa, levá-lo a todos os locais já é rotina, principalmente quando se vai viajar. Até porque é um meio de comunicação. Mas já pensou quando ele fica fora de área e você não consegue fazer ligações? Para alguns, isso é motivo de pânico chamado de Nomofobia.
Suas características são, em resumo, a angústia de não poder se comunicar por celular. Esse mal já afeta 53% dos usuários de telefonia móvel no Reino Unido. Segundo a pesquisa britânica realizada pelo Instituto YouGov, 9 em cada 100 pessoas que usam celular ficam em "estado de profunda ansiedade" quando desligam o aparelho. No Brasil, ainda não há estatísticas sobre o sentimento das pessoas. A origem do nome do transtorno vem do inglês: 'nomo' é a abreviatura de 'no mobile', que significa 'sem celular'.
Segundo a psicóloga Andréia Calçada, que atende paciente com a nomofobia, durante a sessão já chegou a observar as pessoas monitorando o celular. “Outros vêm por causa de problemas no relacionamento e quando a gente escuta, percebe que o vício no celular causa o problema. A pessoa não consegue estar em família, quando está brincando com o filho é sempre interrompida pelo celular. Toda ligação é urgente e não pode ficar para depois", enumera a psicóloga.
De acordo om os dados da pesquisa, a fobia afeta mais os homens, 58%, já as mulheres correspondem a 48%. Entre os entrevistados, 20% disseram que não desligam o telefone nunca e cerca de 10%, que o trabalho as obriga a estarem sempre acessíveis.
“A ciência vem mostrar o quanto o uso abusivo de tecnologias pode influenciar no aparecimento de transtornos de ansiedade. O pensamento obsessivo relacionado ao uso do celular gera ansiedade e angústia que podem vir a comprometer a vida social do indivíduo”, enfatiza a tutora do Portal Educação, psicóloga Denise Marcon.
O Instituto de Psiquiatria da UFRJ atende gratuitamente pacientes com a fobia no Laboratório de Pânico e Respiração. E segundo a pesquisadora, Anna Lúcia Spear King, a dependência é tão grave quanto às drogas ou à bebida. “Muitas vezes, a pessoa teme passar mal e não ter como se comunicar, ou só se sente seguro para ir longe quando está com o celular”, calcula Anna.
Suas características são, em resumo, a angústia de não poder se comunicar por celular. Esse mal já afeta 53% dos usuários de telefonia móvel no Reino Unido. Segundo a pesquisa britânica realizada pelo Instituto YouGov, 9 em cada 100 pessoas que usam celular ficam em "estado de profunda ansiedade" quando desligam o aparelho. No Brasil, ainda não há estatísticas sobre o sentimento das pessoas. A origem do nome do transtorno vem do inglês: 'nomo' é a abreviatura de 'no mobile', que significa 'sem celular'.
Segundo a psicóloga Andréia Calçada, que atende paciente com a nomofobia, durante a sessão já chegou a observar as pessoas monitorando o celular. “Outros vêm por causa de problemas no relacionamento e quando a gente escuta, percebe que o vício no celular causa o problema. A pessoa não consegue estar em família, quando está brincando com o filho é sempre interrompida pelo celular. Toda ligação é urgente e não pode ficar para depois", enumera a psicóloga.
De acordo om os dados da pesquisa, a fobia afeta mais os homens, 58%, já as mulheres correspondem a 48%. Entre os entrevistados, 20% disseram que não desligam o telefone nunca e cerca de 10%, que o trabalho as obriga a estarem sempre acessíveis.
“A ciência vem mostrar o quanto o uso abusivo de tecnologias pode influenciar no aparecimento de transtornos de ansiedade. O pensamento obsessivo relacionado ao uso do celular gera ansiedade e angústia que podem vir a comprometer a vida social do indivíduo”, enfatiza a tutora do Portal Educação, psicóloga Denise Marcon.
O Instituto de Psiquiatria da UFRJ atende gratuitamente pacientes com a fobia no Laboratório de Pânico e Respiração. E segundo a pesquisadora, Anna Lúcia Spear King, a dependência é tão grave quanto às drogas ou à bebida. “Muitas vezes, a pessoa teme passar mal e não ter como se comunicar, ou só se sente seguro para ir longe quando está com o celular”, calcula Anna.
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