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transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

terça-feira, 30 de agosto de 2011



“A mente pode sonhar que não está mais sonhando e você não saberá que esse é mais um sonho. Só saberá que estava sonhando quando acordar.”
Osho
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 artigo de Mr. Ranjan
tradução de Karina – InconscienteColetivo.net

Um casal de namorados estava viajando com outros em um ônibus, através de uma pitoresca região montanhosa. Quando observam um hotel num local adorável, os dois decidem parar o ônibus e descer. Na estrada, alguns minutos depois, uma rocha enorme despenca e destroi o ônibus, matando instantaneamente todos que estavam nele. Ao ver isso, o casal exclamou “Quisera nós ainda estarmos nesse ônibus!”
Porque eles desejaram isso?

O processo do Conhecer

O Homo Sapiens possui três cérebros, que evoluíram mais ou menos independentemente: cada desenvolvimento biológico foi também um maior avanço tecnológico. O primeiro cérebro, o cérebro reptiliano, é o local da inteligência comportamental. O segundo, o cérebro mamífero, é o local da inteligência emocional. O terceiro, o neocórtex, é o cérebro racional. Eles operam dois sistemas neurofisiológicos em contraponto: um sistema de autopreservação e um sistema de preservação da espécie. Porque a rede de comunicações entre estes três cérebros é altamente sofisticada, nós experimentamos a nós mesmos como uma única identidade.
O filósofo e físico americano Thomas Kuhn propôs que um paradigma interno interpreta toda a informação que chega ao cérebro através dos sentidos, enquadrando a nossa percepção, pensamento e comportamento.Joseph LeDoux, um neurocientista do Center for Neural Science (Centro para Ciência Neural) da Universidade de Nova York mostrou como a arquitetura do cérebro dá ao cérebro emocional, ou cérebro mamífero, o poder de assaltar o nosso cérebro racional, ou neocórtex, através da amígdala. Consequentemente, nós não podemos pensar um pensamento ou considerar uma nova informação no neocórtex se esta é estranha à programação do cérebro mamífero, que é determinado pelo nosso paradigma interno.
Em minha análise, um paradigma interno consiste de três mitos arquetípicos:
1. O Mito da Criação – enquadramento da realidade, que aborda a questão, Onde Estou?
2. O Mito da Origem – enquadramento do pertencer, que aborda a questão, O que Sou Eu?
3. Os Mitos do herói  – de identidade e individualidade, que aborda a questão, Quem Sou Eu?
Nós vemos o mundo através desses mitos. Coletivamente, eles formam o núcleo de uma identidade cultural.
Onde? O que? Quem? As nossas respostas a essas três questões arquetípicas criam caminhos neurais únicos no cérebro que enquadram as construções da realidade  através das quais nós interpretamos informações. Nós selecionamos do mundo constantemente as informações que melhor se encaixam nas nossas respostas e apagamos as informações estranhas aos nossos mitos, não importando quão válida seja a informação. Como resultado, o que pode ser perfeitamente óbvio para uma pessoa será totalmente imperceptível para alguém com um conjunto diferente de mitos. Com efeito, esses mitos programam o cérebro, moldando caminhos neurais únicos que agem como filtros nas experiências. Os cérebros humanos são fisiologicamente incapazes de  processar informações estranhas aos mitos que os programaram.
Isto possui implicações para o desenvolvimento científico. A menos que haja garantias para combater este fenômeno, os dados que são válidos dentro de um novo conjunto de mitos, mas que são anomalias em pelo menos um dos mitos atuais, serão descartados. Daí, a observação lacônica  de Max Planck, “A ciência avança funeral por funeral.“
Os seguintes pontos sobre esses três mitos também devem ser observados:
  • Eles não estão abertos à avaliação racional, porque estão fora do alcance do nosso intelecto.
  • Eles atuam no cérebro mamífero como um programa de computador sequestrando qualquer informação que não se encaixe. De fato, para o nosso neocórtex, informações estranhas não existem.
  • Tal sequestro pode tomar a forma de negros sob o apartheid, os direitos de LGBT para a direita religiosa, ou medicina alternativa para  pesquisadores biomédicos fundamentalistas.
  • Eles formam o fundamento subjetivo de qualquer sistema de conhecimento, incluindo a Ciência Ocidental.
Eu chamo esses três mitos de imperativo noético. Por que “noético”? Porque o que estou falando envolve todos os nossos três cérebros, assim como o nosso acesso ao que Teilhard de Chardin descreveu comonoosfera – a esfera de cognição acima e além da geosfera e da biosfera. A palavra “noético” (noetic) deriva do grego noos ou nous, que significa conhecimento interior ou consciência.
E porque “imperativo”?  Primeiramente porque estes três mitos enquadram o nosso comportamento, eles são a fonte suprema de toda ação. Em segundo lugar porque o resultado de sua influência faz paralelo ao “imperativo territorial” que Robert Ardrey mostrou governar o mundo animal. O estudo do comportamento animal mostrou que através do contraponto das necessidades de estimulação (acessadas através de desafio), segurança (conseguida através do pertencer a um grupo) e identidade (alcançada através da posição naquele grupo), o imperativo territorial integra o bem de um e o bem de todos para manifestar uma moralidade natural. No nível humano, essa integração é alcançada através de um equilíbrio dinâmico entre as necessidades de verdade, justiça, e amor. A moralidade real em que vivemos é o produto do enquadramento dado a essas três necessidades pelos três mitos em que acreditamos.

 A História da Programação Ocidental

O Imperativo Noético Medieval
O Mito Medieval da Criação:  Ptolomeu (150 d.C) apresentou uma criação geocêntrica com as estrelas e os planetas girando embutidos em esferas celestes. Imóvel de sua região ultraperiférica, o céu, foi a morada de Deus e todos os eleitos. O modelo de Ptolomeu do universo medieval era a resposta para a pergunta: Onde estou?
O Mito Medieval da Origem: Na realidade ptolomaica, os seres humanos eram anjos caídos a tentar encontrar o seu caminho de volta para o céu. Esta história de origem medieval explicou onde nós pertencemos e respondeu a pergunta, O que Sou?
O Mito Medieval do Herói: A vitória do herói estava em matar os dragões da tentação e do mal. O impulso que guiava o indivíduo era a luta entre a subida cansativa do caminho para o céu (o reto e estreito) e a descida do caminho para o inferno (irritantemente cheia de guloseimas maravilhosas como sexo, bebida, e riquezas). Esta foi a resposta para a pergunta: Quem sou eu? Definiu a identidade pessoal e o caminho para a busca da individualidade.
O Imperativo Noético Copernicano
O Mito da Criação de Ontem: O nosso mais recente mito de criação foi originalmente formulado por Copérnico, Galileu e Newton. A resposta para a pergunta “Onde Estou?” é um “uni-verso” físico que se estica ao infinito – sem céu nem inferno. Do mapa dos céus de Copérnico, telescópio de Galileu e as leis matemáticas de Newton, toda uma nova realidade passou a governar a percepção humana. O novo ícone para a criação foi o relógio - mecanicista, entrópico, e essencialmente sem sentido.
As novas ideias não triunfaram porque eram científicas; levou 150 anos para desenvolver a instrumentação que validou Galileu. Até ali, a razão estava do lado da Igreja Católica. Elas venceram porque permitiram que muitas pessoas da classe baixa fizessem fortunas, e que de outro modo teriam permanecido pobres. Por exemplo, de cada dez navios que saíam de Veneza, apenas um retornava.  As quotas em um navio de partida eram baratas, se ele retornasse, essas quotas baratas se tornavam uma fortuna. Mas com um telescópio, alguém poderia identificar um navio duas horas antes de alguém à olho nu. Se alguém comprasse as quotas antes das notícias de que um navio em retorno se tornassem públicas, esse alguém faria fortuna fácil. Telescópios foram inestimáveis. Por uma miríade de razões,  a visão de mundo “sem-céu/paraíso” de Copérnico venceu e se tornou a base do materialismo.
O Mito da Origem de Ontem: O nosso mais recente mito de origem veio a nós através de William Smith, Charles Darwin e Karl Marx. Em resposta à questão “O Que Sou?” , eles  nos deram uma nova história da humanidade, a qual tende a ficar truncada de espécies à raça à nação – tornando o nacionalismo tóxico, uma superstição secular.
Como ironicamente observado pelo autor best-seller Simon Winchester em seu livro The Map That Changed the World (O Mapa que Mudou o Mundo), William Smith, sendo um homem inculto, não estava ciente da “certeza” da igreja de que o mundo foi criado “às 9:00 da manhã, uma Segunda-feira, 23 de Outubro, 4.004 a.C”. Então a percepção de Smith estava livre para estender a história da criação da igreja de uns meros  quatro mil anos para milhões de anos, esticando os parâmetros da nossa busca pela origem da vida. Ao criar a ciência da geologia, Smith lançou as bases sobre as quais Darwin pudesse formular a teoria da evolução.
A Teoria da Evolução de Darwin é uma história da origem congruente com o universo regular. Mas é uma teoria de um tipo particular de evolução em que a humanidade é o “chefão” e a competição é o modo como chegamos a isso. “Sobrevivência dos mais aptos” é uma luta sangrenta e sem sentido pela sobrevivência e status de alfa. A teoria de Darwin é uma história  de crescimento aleatório governado por comportamento implacável, levando a uma indefinida, porém muito descrita, Utopia  – “um céu secular” ou “um céu-substituto”.
Karl Marx forneceu o clímax que toda boa história precisa. Na hierarquia anterior, a soberania estava com Deus, e várias classes de seres humanos seguiam abaixo. Na nova hierarquia, todos os humanos são primeira classe porque as classes inferiores, à la Darwin, são os animais, plantas e minerais. Nesta visão, o desenlace da grande história humana era alcançar uma sociedade sem classes. A Soberania se tornou secular.  No universo regular,  os blocos de construção são átomos sólidos, e não há paraíso/céu. Em uma sociedade, os blocos de construção são pessoas. Esta nova história da origem investiu a soberania “no povo”, dando origem a políticas seculares – comunismo, capitalismo, democracia, materialismo e socialismo. O que ninguém percebeu é que uma sociedade sem classes  não é natural, porque vai contra a ordem da natureza, que é conduzida na hierarquia.
O Mito do Herói de Ontem: O nosso mais recente mito do herói veio até nós pela psicologia, especificamente pela resposta de Freud à pergunta “Quem Sou?” A nova força conduzindo o indivíduo era o sexo. Através de suas posses e de seu poder sobre os outros, a classificação estava assegurada para o acesso ao sexo. O pináculo do status alfa masculino era de ser rico o suficiente e poderoso o suficiente para possuir mulheres, para aproveitar o sexo sem compromissos. A vitória do herói era uma vitória sobre as mulheres e, por tabela, a natureza. “Eu trago a vocês a Natureza e todos os seus filhos para colocá-la a seu serviço e torná-la sua escrava”, escreveu Roger Bacon em 1268.  O poder sobre todas as pessoas e a natureza – não o fortalecimento dos outros -, foi a medida da estatura masculina, e seus heróis contemporâneos são Rambo e James Bond.
No imperativo noético de ontem, o científico substituiu o imperativo noético medieval da “palavra de Deus” como a suprema validação, justificação e racionalização da existência humana. O absolutismo científico excluiu qualquer informação estranha ao seu imperativo noético associado, onde os seres humanos são peças sem classe, egoístas, de uma realidade mecânica/regular.

Mas aí a Física Quântica aconteceu!


 
 O Imperativo Noético Emergente?
O Mito da Criação de Amanhã: Como descrito por laureados Nobel como David Bohm, em Wholeness and the Implicate Order (Totalidade e a Ordem Implicada) e Michael Talbot em The Holographic Universe (O Universo Holográfico), a física quântica substitui o “uni-verso” com o “multi-verso”, ou universos paralelos. O contínuo espaço-tempo – universo que conhecemos – é apenas um conjunto de frequências, um canal de TV por assim dizer, que os humanos podem perceber. O olho humano pode decodificar frequências de aproximadamente 10 14 através de 10 15 ciclos por segundo. Mude isso para 10 34   através de 10 35   e um outro universo, outro canal de TV, é decodificado. A Física Quântica mudou a nossa imagem da criação tão radicalmente que ela muda tudo, tornando o imperativo noético Copernicano obsoleto.
O Mito da Origem de Amanhã:
  • A cooperação, não a competição, conduz a evolução. O que se manifesta em organismos unicelulares inventando organismos multicelulares e todas as complexas formas de vida que vemos se desenvolvendo através da evolução é um magnífico empreendimento cooperativo.
  • O “jogo  limpo”, no sentido da justiça, prevalece sobre o interesse próprio em todo o reino animal. A etologia mostra que o “jogo limpo” substitui o auto-interesse em toda a natureza – com macacos e até mesmo com cães.
  • Os seres humanos são um sistema de circuito aberto, não circuito fechado. Em seu livro, Social Intelligence (Inteligência Social), Daniel Goleman descreve o mecanismo de sistema aberto humano:
Estas células especializadas (neurônios espelho) permitem a formação de um link (conexão) funcional entre dois cérebros, um circuito de feedback que atravessa as barreiras da pele e do crânio entre os corpos. Em termos de sistemas, durante a conexão entre esses dois cérebros, com o output (o que se produz/envia) de um tornando-se o input (o que se recebe) que conduz o funcionamento do outro… formando o que equivale a um circuito intercerebral. Quando duas entidades estão conectadas em um circuito de feedback (“retroalimentação”), conforme a primeira muda, assim acontece com a segunda.
Isto significa que outras pessoas causam impacto em nossa fisiologia, e portanto em nossa saúde, e assim, por limitar-se ao individual, o atual modelo biomédico está obsoleto.
Campos invisíveis controlam o funcionamento e expressão da célula biológica. O biólogo de desenvolvimento Bruce Lipton escreveu que as trocas de proteína no controle da expressão genética são primariamente “ligadas” e “desligadas” pelo o que ele chama de “sinais ambientais”. Estes sinais incluem a identidade de alguém:
A célula se engaja no comportamento quando seu cérebro, a membrana, reage aos sinais ambientais. Na verdade, cada proteína funcional em nosso corpo é criada como uma imagem complementar de um sinal ambiental. Se uma proteína não tiver um sinal ambiental para se ligar, ela não irá funcionar… [Assim] todas as proteínas em nossos corpos são um complemento eletro/físico-magnético à alguma coisa no ambiente.
A pesquisa que Lipton escreveu sugere que nós, nossa identidade, existe independente do corpo, mantendo a promessa de que a identidade transcende a morte.
O Mito do Herói de Amanhã: No novo mito de identidade, a vitória do herói manifesta uma forma (um corpo) que consegue decodificar mais e mais do cosmo.  Teilhard de Chardin olhou para a evolução física do corpo como um resultado de um aperfeiçoamento em organização em um nível (função) invisível, psíquico. Ele chamava a esse processo de complexificação. A Etologia corrobora a hipótese de que a forma segue a função. E assim o é com o fenômeno da neuroplasticidade, que é a ciência de como o cérebro muda sua estrutura e função em resposta a um input. O desenvolvimento morfológico, então (morfologia é o estudo da forma), é o resultado de um organismo procurando maior função, e não o contrário.
O efeito Baldwin é o fenômeno na natureza em que mudanças na estrutura e funcionamento do corpo, ambientalmente induzidas ou por inputs aprendidos através da neuroplasticidade, tornam-se geneticamente codificadas e passadas de geração a geração. O caso de tais mutações evolucionárias positivas é ainda apoiado pelo seguinte:
  • Em seu ensaio “Did Meditating Make Us Human?” (Terá a Meditação nos Tornado Humanos?), Matt Rossano, um professor de psicologia da Universidade do Sudeste do Louisiana, sugeriu que a meditação criou as vias neurais que provocaram o surgimento do ser humano anatomicamente moderno – a nova e melhorada versão dos Neandertais. A hipótese dele é que a função cria a forma.
  • Em Vibrational Medicine (Medicina Vibracional), o médico Richard Gerber indica que a meditação aumenta a coerência, ou nível de organização, dos campos invisíveis que ativam a célula. Isto corrobora a noção de complexificação de Teilhard de Chardin.
  • Como a jornalista de ciência Lynne McTaggart descreve, a teoria do biofóton sugere que uma “internet de luz” controla o funcionamento do corpo através de algo chamado super-radiância (luz coerente) que flui pelos microtúbulos e dendritos. Tal “internet administrativa” seria um dos mecanismos de complexificação: quanto maior a coerência da super-radiância, mais sofisticado o organismo.
Utilizando esses mecanismos, como evoluímos? Como é a vitória que cria um corpo mais sofisticado para decodificar o cosmos alcançado? O Buda ensinou que o primeiro passo é parar de reprimir as partes inaceitáveis de nós mesmos, os ganchos para qualidades negativas como ganância, luxúria, gula, que sequestram nossas vidas e revertem o processo evolutivo. Ao invés disso, devemos dominar nossas energias interiores, especificamente pelo controle da nossa atenção. A neurociência mostra, através do elixir da neuroplasticidade, que prestar atenção é quase mágico em seu poder para alterar o cérebro e ampliar os circuitos funcionais. Meditação, é o treinamento sistemático em prestar atenção.
Nos Vedas, antigos textos indianos, essas energias interiores são vistas operando através de vórtices, chamados chakras. Quanto maior o domínio de alguém, mais rápido girarão os vórtices e mais coerente (organizado) a luz emanada através deles. A teoria do biofóton nos permite um vislumbre das consequências. O Buda ensinou que devemos fazer girar os vórtices, o que não significa “girar a roda”, mas alcançar um equilíbrio dinâmico entre a verdade, justiça e amor, que ele chamou de dharma. Manifestando a luz  de coerência crescente culmina em uma pessoa se tornar um chakravartin, aquele que atinge o domínio pleno das energias humanas. O resultado de tal realização é a evolução de um corpo que é capaz de perceber frequências mais altas e decodificar mais dos vários canais de TV de criação que agora estamos começando a descobrir.

Olhando o Quadro Maior

Então, porque o casal desejou ter permanecido no ônibus? Foi este um desejo de morte ou “culpa de sobrevivente”? Ambas as respostas estão confinadas a uma visão menor, como o imperativo noético de ontem. Qual é a imagem vista em sua totalidade?
Se o casal não tivesse parado o ônibus para descer, o ônibus teria passado pela pedra antes que ela descesse, e todos teriam sobrevivido.
O novo imperativo noético leva em conta o quadro maior ao reavaliar os dados estranhos ao (e portanto rejeitados pelo) imperativo noético de ontem. Também podemos verificar se aqueles com a “autoridade” para avaliar tais dados estão fazendo julgamentos válidos. Eles estão rejeitando os dados porque não são válidos ou simplesmente porque ameaçam a sua segurança psicológica, desafiando os seus imperativos noéticos internalizados? Isso foi o que a Igreja fez com o trabalho de Galileu, o que os cientistas fizeram com a formulação de Boltzmann do átomo, e que representa a politização atual de mudança climática. Dados que são ininteligíveis em um imperativo noético podem ser perfeitamente óbvios em outro.
Hoje, a pesquisa científica está pintando um quadro maior de como as coisas funcionam, criando um novo imperativo noético em que tudo está vivo e vibrante. Tal como acontece com o casal e o ônibus, será que realmente temos que esperar que establishment científico de hoje morra antes que possamos reivindicar a nova história de amanhã?
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Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:50 0 comentários

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

essa são maravilhosas..



A Oportunidade - em sentido da felicidade

Digamos que a nossa primeira oportunidade na vida é precisamente a de viver, acreditamos que graças aos nossos pais e a deus, ela foi aproveitada, até porque o destino assim a ditou. Na nossa vida vivemos de forma controversa, cheia de indecisões e problemas, onde temos sempre dois caminhos a seguir/escolher, que é inevitávelmente e inconfundivelmente , o bom ou o mau; a maior parte de nós claro que prefere escolher sempre o bom, ir sempre para o mais correcto, o eticamente correcto, o melhor para para nós, aquilo que nos vai levar a ficar bem e felizes ou pelo menos satisfeitos e bem com nós mesmos (a decisão que formos a tomar vai-se reflectir no nosso estado de espírito, na nossa confiança para com o mundo e para com nós mesmos), agora falando no antónimo de bom, das duas uma, ou temos consciência do caminho que estamos a seguir, um caminho mau ou quando o escolhemos pensamos à partida que foi a melhor melhor decisão que podíamos ter tomado, não sabendo que que estavamos a seguir um mau caminho, um caminho que nos irá levar ao abismo ou simplesmente nos levará áquilo que não queriamos que acontesse, aquilo que não era afinal de contas, o mais desejado.
Nós todos devemos escolher o que achamos que é o melhor para nós, mas também devemos pensar sempre duas vezes ou até mais de forma a que não nos arrependamos mais tarde, a vida é assim, cheia de oportunidades que pelo nome, à partida parece uma palavra de "bem", mas pode não ser, portanto convém ter precausão; ter auto-determinação é fundamental, para aproveitarmos e escolhermos as diferentes oportunidades que temos ao longo da nossa vida.
O mais importante é não falhar, porque se falharmos, a vida pode tornar-se inoportuna.
PUBLICADA POR JORGE CASTRO 


O Tempo - a mais velha existência



Podemos definir o tempo como a velha concepção ou como a velha máquina imparável, que nos serve para controlarmos a nossa vida e para dividirmos os nossos compromissos e obrigações. É o controlador de todos nós, diz-se e é verdade que temos tempo para tudo, comer, dormir, estudar, namorar, sair com os amigos e com a família..., só que temos que ter consciência e auto-controlo para fragmentar as nossas acções e dependências, por vezes gostamos de estar um dia inteiro com os nossos amigos ou estar na cama a descansar ou outro desejo qualquer, seja ele qual for, o nosso dever, a nossa obrigação impõe-se nesse instante sobre a nossa moral e aí somos obrigados, sem se quer a olhar para trás e sem pensar duas vezes (isto se a pessoa é altamente responsável), a agir em conformidade com a nossa natureza, isto é, na qualidade de ser humano que somos (é natural que as pessoas têm que estudar, ir trabalhar, ir comprar uma prenda para um amigo, ir ver um jogo de futebol da equipa que se gosta, ter que ir a um casamento...), mas na veracidade o tempo é muito mais que isto, na minha opinião o tempo representa a nossa escassa vida, decorrente no presente e no futuro, ficando para sempre a nossa marca, a nossa qualidade de "único" algures no imaginário e no infinito do passdo; o tempo não tem piedade de ninguém, ele é rápido e ofensivo, ataca-nos com a sua eternidade pelas costas como se não houvesse amanhã, como se tudo que existisse não significasse nada. Nós não demos pelo tempo a passar, viemos ao mundo, crescemos e desenvolvemo-nos moralmente e intelectualmente, formamo-nos, casamos, realizamos os nossos sonhos e ambições, envelhecemos (e é assim que o nosso tempo passa) e depois?...o que é que o tempo deixa fazer mais?
Bem pessoal, aproveitem o tempo ao máximo, agem como devem agir, tomem as decisões mais acertadas para a vossa vida, sejam maduros mas ao mesmo tempo sejam "senhores do mundo" e lembrem-se: "Nunca é tarde para..."


PUBLICADA POR JORGE CASTRO


A amizade


Uma dúvida sempre persiste, sobretudo no início da nossa vida: "O que existe de mais importante no mundo?" É a velha questão, que nos chama cedo ou mais tarde à atenção e que nos embala ao ideal; no meu entender a resposta é a "amizade", tal como acredito que seja para a maior parte de todos nós, é um facto, é uma realidade peculiar do ser humano, partindo de uma forma mais objectiva, o ser humano nasce para ser necessariamente feliz, antes e depois de realizar os seus sonhos e objectivos, a sua vida é percorrida e acumulada com carinhos, abraços, beijos, alegrias e sensações partilhadas, sonhos unidos...., isto tudo faz parte do que passamos com os nossos amigos que fazemos ao longo da nossa vida, por vezes podemos estar enganados com alguns deles e isso nota-se quando a falsidade vísivel e não escondida atinge-nos em momentos da nossa vida.
Costuma-se dizer que os verdadeiros amigos são aqueles que aparessem em momentos difíceis da nossa vida, sendo-lhes indiferente o grau de dificuldade em que nos encontremos eles estão lá para nos dar atenção, conselhos, carinhos e afinal de contas para nos dar outra forma de pensar e estar na vida, quero eu dizer que conviver com os amigos não é só estar no divertimento e se falar de coisas de que se gosta em comum, mas também é crescer moralmente, faz-nos levantar a auto-estima submersa e o mais importante ajuda-nos a atingir o nosso ideal de felicidade.
Eu confesso, eu não tenho muitos amigos, mas os que tenho, digo com toda a clareza que são uns amigos verdadeiros e confiáveis. Contudo, na verdade não existem palavras para descrever o que é a amizade, é algo de misterioso e abstracto, quase me arrisco a dizer que a amizade alimenta a nossa vida. É simplesmente a paixão do ser humano.
Por fim para reflectir deixo-vos uma citação:
"A amizade é uma alma com dois corpos"
"A primeira qualidade do estilo é a clareza"
"Ter muitos amigos é não ter nenhum"
PUBLICADA POR JORGE CASTRO 
ETIQUETAS: AMIZADE, FELICIDADE
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:50 0 comentários


  • A Inveja
    Escreve: Eugenio Lara
    Em: Julho de 1998 - Santos-SP


  • Inveja. Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios que mais causa sofrimento à humanidade. Onde houver apego à materialidade das coisas, notadamente em seu significado, naquilo que o objeto de desejo simboliza em termos de bem-estar e status quo, aí estará a inveja, sobrevoando os pensamentos mais íntimos qual urubu ou abutre insaciável, esfomeado pela carniça. A cobiça é o seu moto-contínuo.

    Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo um brico ou pulseira bem colocados, já torna-se motivo para elogios, nem sempre sinceros. As mulheres, e que me perdoem as mulheres, elas são pródigas nesse tipo de expediente.

    COBIÇA E BEM-ESTAR

    Torna-se necessário, contudo, diferenciar a inveja, a cobiça, da busca do bem-estar. Não há nada de errado em trabalhar para se conquistar o conforto necessário à subsistência e às condições materiais imprescindíveis, visando o aprimoramento e a eficiência em determinada atividade, sem causar prejuízo ao próximo. Se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade não é inveja.

    Todavia ela surge, graciosa e sedutora, quando sentimos uma sensação de perda, um vazio não preenchido pelo objeto de desejo, principalmente quando, numa formulação mental mesquinha e destrutiva, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos.

    902. É repreensível cobiçar a riqueza com o desejo de praticar o bem?
    — O sentimento é louvável, sem dúvida, quando puro. Mas esse desejo é sempre bastante desinteressado? Não trará oculta uma segunda intenção pessoal? A primeira pessoa a quem se deseja fazer o bem não será muitas vezes a nossa? (O Livro dos Espíritos - Ed. LAKE)

    A acepção desta pequena palavra, contida no dicionário Aurélio, é deveras interessante. “Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem. Desejo violento de possuir o bem alheio.” Os Espíritos que perturbam a nossa relativa felicidade, erroneamente chamados de obsessores, a fim de nos ver nivelados ao seu estado de inferioridade moral, agem movidos pela inveja.

    Invejosos eram os fariseus e os saduceus na época de Jesus de Nazaré. Invejoso foi Judas. E Barrabás, ao se ressentir do carisma que o mestre possuía naturalmente em profusão, sem precisar lançar mão de artifícios, poses e posturas afetadas, às vezes até necessárias para um político profissional.

    Quantos reis e rainhas não foram massacrados, mortos em circunstâncias misteriosas, efeito direto dessa viciação moral? A chamada “puxada de tapete”, que ocorre nas empresas, nos vários locais de trabalho, inclusive na família e onde quer que se reúnam pessoas, sempre acontece sob inspiração desse vício hediondo e asqueroso.

    TRIO DE FERRO

    A vaidade e o orgulho, esses dois gigantes da imoralidade, filhos diletos do egoísmo, combinados proporcionalmente com a inveja, formam um trio de ferro corrosivo, uma espécie de três mosqueteiros às avessas. Um triunvirato repugnante e nauseabundo, espécie de tríade repulsiva e sinistra.

    Se nos consideramos mais merecedores do que o próximo que tenha aquele belo carro do ano, imaginando que seria mais “justo” que aquele objeto fosse de nossa propriedade, essa fantasia traz consigo um ranço de origem, proporcionado pela inveja.

    Em função desse sentimento mesquinho, muitos grupos espíritas se dividem (aliás, o movimento espírita cresce mais por divisão do que por uma multiplicação previamente planejada) na busca tresloucada de espaços de trabalho, na direção de determinadas atividades, no exercício do poder. É muito comum vermos subgrupos dentro de um mesmo grupo, a popular panelinha, um tipo de trincheira, um gueto mesmo, que se arma contra os que conquistaram, ao longo do tempo, o seu espaço por mérito moral e intelectual.

    Esses grupelhos promovem fofocas, queimam pessoas, malham as legítimas lideranças como se fossem Judas, desmerecem o trabalho realizado e promovem intrigas. Tudo por inveja. Não há dor de cotovelo que suporte o sucesso alheio. É por isso que a cobiça, a avidez desmesurada e destrutiva proporcionam um quadro de morbidez e infelicidade para aquele que se alimenta desse sentimento maligno.

    O INVEJOSO EM AÇÃO

    O invejoso não suporta ver um novato invadir espaços que ele, em sua santa indolência, deixou de ocupar por pura incompetência e comodismo. Se sente atingido, usurpado e se agarra, com unhas e dentes, ao espaço que ele acha que é seu e somente seu. Uma sutileza interessante, já que o homem pré-histórico, movido pelo instinto brutal, destroçava o seu algoz, a fim de se apropriar de seus pertences. O tempo passou, a evolução se processou como convém à estrutura das leis naturais, mas o princípio permanece o mesmo.

    O invejoso passa para o boicote, vai minando com fofocas e pequenas atitudes estrategicamente montadas, a fim de destruir o novo trabalhador da Doutrina. Quer provar, ao menos para si mesmo, que o espaço é dele, e somente dele.

    Do micro-universo do centro à macro-estrutura do movimento espírita, acontece, analogamente, a mesma situação. Os burocratas do Espiritismo brasileiro, cercados por seus porta-vozes, asseclas e pseudo-intelectuais, se arrepiam só em pensar na perda do poder. Quando algum grupo surge, contestando sua concepção doutrinária e seus esquemas, tratam logo de persegui-lo, taxando-o de antro de obsedados, de anti-fraternos, anti-espíritas etc.

    Não dá para negar que muitos até escrevem livros atacando esses grupos, se esmeram na elaboração de artigos e fazem palestras, movidos pela boa intenção. Mas será que, no fundo, não há também uma razoável dose de inveja do vigor da juventude intelectual e moral que, inevitavelmente, agride os indiferentes?

    INSTINTO DEGENERADO

    A inveja é uma das facetas do instinto de destruição degenerado, estagnado, pois ela conduz o invejoso ao extermínio, ao transtorno e à ruína de si mesmo.

    “Puxa, que belo quadro, gostaria de tê-lo pintado!”

    “Que livro interessante, desejaria tê-lo escrito!”

    “Caramba, que sacada, por que não tive essa idéia antes!”

    Se o sentimento de surpresa diante de uma obra, de um feito ou de uma rara virtude for digno e generoso, não há inveja. Trata-se apenas de um incentivo, um grande estímulo para que nos empenhemos em adquirir novas virtudes, produzir quadros mais belos se formos artistas, textos mais requintados se formos escritores, tortas mais saborosas se formos um mestre-cuca.

    O Espiritismo nos ensina que as pessoas que agem de modo desinteressado, com benevolência e ternura, de forma natural, sem afetações, sem hipocrisia, são como velhos guerreiros que no passado já autoconstruiram e conquistaram sua grandeza moral. Ter o desejo de se comportar como essas pessoas não é inveja. Se fosse, seria uma inveja deveras singular.

    Daí que o modelo de virtude eleito pelo Espiritismo, Jesus de Nazaré, torna-se ao menos para nós, ocidentais, uma referência longínqua e ao mesmo tempo muito próxima, uma baliza, um marco para a busca necessária da virtude, de uma ética condizente com as leis naturais.

    A VIRTUDE

    Segundo Platão e Sócrates, virtude não se ensina. A virtude (aretê) nada tem de opiniático. Trata-se de um dom ofertado por Deus, segundo a concepção socrática. Mas virtude é conhecimento, e como tal, segundo os gregos, não pode ser ensinada. Ou seja, não é uma técnica, um conhecimento formal, que possua o mesmo sentido lógico e racional de uma equação matemática ou mesmo de um teorema. Esse aforismo conhecer a si mesmo, a grande máxima inscrita no Templo de Delfos e adotada por Sócrates, é um dos fundamentos de sua doutrina.

    Com Sócrates e Platão entendemos que aprender é recordar, relembrar, é rever, revisitar. Eles eram reencarnacionistas e inauguraram uma concepção toda nova do que se convencionou chamar de alma (psiquê), algo imponderável e que sobrevive à matéria. Não foi à-toa que Allan Kardec os considerou, e com razão, como precursores do Espiritismo.

    Essa questão da virtude, na história da filosofia, é uma das muitas questões ainda em aberto. Os neo-platônicos, existencialistas, marxistas, positivistas, neo-evolucionistas, e outros istas não se entendem em relação a essa questão. Nem mesmo os espiritistas. Intelectuais espíritas, de mentalidade cristã e formação religiosa, possuem pontos de vista nem sempre compatíveis com espíritas de mentalidade laica e formação mais filosófica e científica.

    Segundo o Espiritismo, a evolução moral nem sempre acompanha a evolução intelectual. No processo evolutivo é necessário primeiramente o conhecimento do bem e do mal, somente possível em função do desenvolvimento do livre-arbítrio, consequência natural do aprimoramento intelectivo. A evolução moral é uma consequência da evolução intelectual. “A moral e a inteligência são duas forças que não se equilibram senão com o tempo” ( LE - p. 780-b).

    A virtude, segundo o Espiritismo, é uma qualidade primária, um atributo, uma característica variável em função do nível evolutivo do Espírito, o sujeito pensante, que sente, reflete e age. A virtude é uma propriedade moral adquirida, consquistável. Segundo Kardec, “aquele que a possui a adquiriu pelos seus esforços nas vidas sucessivas, ao se livrar pouco a pouco das suas imperfeições” (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução - LAKE).

    Para se combater os vícios, nada melhor do que aprimorar as virtudes, com conhecimento de causa. Aí está a chave da questão. O ato de reprimir as viciações é sempre louvável, mas se não vier acompanhado de um processo de autoconhecimento, de autopercepção, não terá sentido. Sem uma atitude racional, sem o devido bom senso, o que temos é a hipocrisia, a repressão cega e insensata com o verniz da virtude piedosa, uma usina produtora de sepulcros caiados.

    A EDUCAÇÃO

    O Espiritismo nos oferece uma compreensão racional muito bem fundamentada na observação, na experimentação. A base de todas as viciações se acha no abuso das paixões. “As paixões são como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa.” (LE - p. 908).

    O princípio das paixões não é um mal. O mal está no exagero, nos excessos e nas consequências nefastas que possam existir quando há o abuso. Segundo o provérbio latino, “o abuso não desmerece o uso”.

    A saída que o Espiritismo propõe é a educação. Nesse sentido, podemos afirmar que, ao contrário dos filósofos clássicos, a virtude pode ser ensinada, não no sentido tecnológico, formal, mas como um conjunto de caracteres passíveis de serem moralmente formatados.

    O comentário de Allan Kardec, a esse respeito, é bem elucidativo: “A educação, se for bem compreendida, será a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres como se conhece a de manejar as inteligências, poder-se-á endireitá-los, da mesma maneira como se endireitam plantas novas. Essa arte, porém, requer muito tato, muita experiência e uma profunda observação. É um grave erro acreditar que basta ter a ciência para aplicá-la de maneira proveitosa.” (LE - p. 917)

    A educação segundo o Espiritismo é moralizante. O moralismo hipócrita não cabe em seus princípios. A educação espírita é libertária sem ser libertina. Ela não é religiosa; é cultural, reflexiva e tolerante.

    Trabalho, solidariedade e tolerância, o lema que Kardec adotou para si se constitui, em termos sintéticos, numa atitude entusiasta e viril diante da vida. Sentimentos viciosos como a inveja, o orgulho, a hipocrisia, dentre tantos outros, se esvaem, tendem a se diluir e se reordenar diante do processo de transformação moral que o Espiritismo propõe, na incessante busca da sabedoria e da virtude.

    Texto originalmente publicado no jornal de cultura espírita Abertura, em julho de 1998.
    Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:14 0 comentários












    INTEGRANDO O NOSSO EU SOMBRAUma mensagem de Shala Mata
    6 de Agosto de 2009



    Quando permanecemos na Luz, nós emitimos uma sombra que representa o nosso eu de natureza oculta ou inferior. Nossa sombra é o nosso outro lado - a parte que é freqüentemente considerada nosso "segundo eu" (o outro aspecto de nossa própria natureza). O eu sombra contém a nossa programação negativa, emoções suprimidas de natureza inferior - isto é, a raiva, o ciúme, a ganância, etc...

    Nos últimos meses, nós estivemos transmutando e transformando muitas camadas de nosso eu obscuro, revelando as antigas - a maior parte das quais conhecíamos, mas tínhamos nos esquecido quando nos afastamos de nossa dor.

    Os eclipses de Julho foram um raio laser de luz potente em nossas partes mais profundas e secretas. O Eclipse Lunar/Lua Cheia no dia 7 de Julho ampliaram a energia e a luz para iluminar o nosso PASSADO. O que estávamos mantendo do nosso passado que estava inspirando o nosso futuro? A Lua Nova/Eclipse Solar de 21 de Julho resultou a energia de ambos em uma luz para iluminar o nosso AGORA. Este eclipse durou aproximadamente 6 minutos - o tempo mais longo em muitas gerações e não será repetido na duração até 2132. Que parte nossa estava escondida do presente? Que velha energia poderia dar espaço para o momento? Estas duas poderosas transmissões de energia uniram o Feminino e o Masculino Divinos como uma matriz viva de potencial. Esta matriz viva cria uma energia intensa de mudança enquanto nos movemos em direção ao eclipse final desta trindade.

    5 de Agosto - Lua Cheia/Eclipse Lunar Parcial. A energia deste eclipse se une à matriz viva dos eclipses de Julho e mantém a luz para iluminar o nosso FUTURO. Ela ativará os códigos de luz cristalina com os nossos corações, abrindo um nível mais consciente de comunicação transparente e de co-criação. Os pensamentos, palavras, ações, obras, que tivermos agora durante este tempo de Agosto, criarão uma ponte ou ligação com os potenciais que desejamos manifestar AGORA. É um período poderoso de contemplação tranqüila, de interiorização e de vermos a nossa sombra e TUDO o que esteja querendo serem unidos em nossa luz do coração. Situações que suprimem ou reprimem se tornarão intoleráveis.

    Nosso eu sombra almeja se unir à luz criativa e amorosa de nosso coração. Toda a criação, toda a manifestação, todo potencial sonha criar através do coração. Durante a última semana, eu senti uma necessidade de estar tranqüila, contemplativa, enquanto mantinha a energia para um potencial de manifestação no agora. Eu queria observar atentamente em todos os recessos e fissuras do meu eu sombra/inferior. Que parte minha impediria a luz com que eu tenho trabalhado diligentemente, de brilhar? Durante uma meditação à noite, eu continuei ouvindo o nome de Drunvalo Melchizedek, e vendo um coração translúcido palpitando e ouvindo um suave cântico antigo. O coração era o portal e me acolhia totalmente em sua almofada de amor.

    Nos últimos anos, eu fiz dois workshops mágicos com Drunvalo e li vários de seus livros. Eu não pensei nele durante anos e imaginava, "por que agora?" Eu tinha perdido toda a informação que tive em seu web site, assim eu fiz uma pesquisa sobre o seu nome. Junto veio um novo web site: http://www.onelotus.net. A página principal dizia tudo isto...

    O Lótus - Om Mani Padme Hum

    Os Tibetanos escreveram estas palavras esotéricas em cada pedra de sua terra, para cantar a Verdade a Todos do Céu;

    "Dentro do seu coração há um lótus, e dentro deste lótus há um diamante". Este diamante é a fonte da Criação e em toda a Criação, há somente Um Lótus."

    A energia de Agosto continuará a ser intensa e a "mudança" de todas as maneiras e formas, será a energia que nos moveremos. Cada parte de nossa ligação energética e elétrica foi afetada durante as recentes transmissões de energia. Durante este mês, nós flutuaremos, surfaremos e remaremos nas ondas da mudança.

    Muitos estiveram sentindo uma intensa ansiedade fluindo em suas vidas diárias. Nós tivemos momentos em que sentimos uma intensa tristeza ou melancolia enquanto contemplávamos as nossas vidas e o nosso lado "sombra". A profunda energia da mudança em Agosto revelará o nosso eu sombra e o fogo de Agosto, transmutará e transformará alquimicamente as partes que revelarmos. O tamanho da revelação depende de cada indivíduo.

    Nós temos a oportunidade de buscar tudo isto neste mês e fundirmos o nosso eu sombra dentro de nossos corações e deixá-lo se desenvolver na luz. Isto exigirá grande foco, intenção, e não resistência - não é para debilitar o coração, mas é um portal que se abre para nós durante este tempo poderoso.

    Há muitos modos de surfar nas ondas da mudança: para alguns é passear suavemente ao longo da praia, permitindo que as ondas os toquem levemente. Para outros, é entrar correndo com todo o vigor no mar com alegre abandono. Para outros, é ter a perfeita prancha de surfe e todo o equipamento adequado - não faz diferença como se surfa, ou quando vocês surfam. Compreendam apenas que vocês ESTARÂO surfando e é da responsabilidade de cada um, como isto manifestará a mudança em suas vidas.

    Durante o mês de Julho, muitos sentiram a necessidade de questionar e rever as suas vidas, as escolhas feitas e os resultados. A reflexão e a revisão nos ajudam a ver o que está fluindo e o que parece preso ou bloqueado. Esta revisão incluiu todos os aspectos de nossos relacionamentos pessoais e profissionais, nossa família, negócios, saúde, etc...

    Agosto tem a habilidade de criar uma mudança dramática nas áreas que consideramos bloqueadas ou presas. No início do mês, pode parecer que estamos em uma zona sem sentido - onde tudo está parado e nada está acontecendo. Onde sentimos a necessidade de nos precipitarmos a fim de desacelerarmos. Isto é frustrante e pode nos tirar facilmente dos nossos corações - onde imaginamos o que estamos fazendo de errado e quanto poderemos suportar?

    Na verdade, a coragem será deixar ir o que já foi examinado e revisto nos meses passados. Desde Janeiro deste ano, nós estivemos trazendo à superfície velhos padrões, comportamentos, crenças, que são limitantes ou que mantêm um fardo, emocionalmente. Agosto é o mês onde podemos "mudar a sorte" de nosso eu sombra e permitir que a mudança se expresse claramente de nosso coração.

    O deixar ir pode e causará dúvida para muitos de nós enquanto remamos bravamente no mês ardente de Agosto. No dia 7 de Julho, dia da Lua Cheia/Eclipse Lunar, eu estava dirigindo com um colega de Calgary, Alberta, de volta para o litoral onde eu vivo. O céu estava escuro e agourento, e quando nós entramos na rodovia, a chuva e os trovões começaram. Estava chovendo tão intensamente que mal podíamos ver, e as correntes de água estavam correndo pela rodovia. Eu me lembro de pensar como era auspicioso estar dirigindo em uma tempestade durante o primeiro eclipse.

    Esta tempestade está ainda assolando a energia pessoal e coletiva de muitos, e ela tem a habilidade de levar embora qualquer "entulho" em nosso caminho. A escolha é nossa, mas isto freqüentemente pode significar, se defrontar com uma profunda verdade sobre nós mesmos, sobre a condição de nossos relacionamentos, a nossa saúde, até as nossas contas bancárias - qualquer parte de nossas vidas que não esteja harmoniosa mudará nesta energia.

    8 de Agosto - No ano passado em Agosto nós vivenciamos o 888. Este ano, apesar de não ser um código de dígito triplo de despertar, é ainda, não obstante, um poderoso ampliador do eclipse no dia 5. A energia do eclipse está em Aquário e o 88, está em Gêmeos. Provavelmente este seja o mais potente dia de Agosto, pois estas duas energias se associam e manifestam a mudança inflexível e rapidamente. Esta será a energia para restaurar a sua direção.

    20 de Agosto - Lua Nova - Esta lua nova será um sopro de ar fresco, nos dando novo oxigênio para que tomemos decisões maiores que promoverão o encaminhamento das mudanças neste mês. Términos e Inícios.

    A trindade dos eclipses trouxe uma banda de freqüência maior das energias masculina e feminina divina, equilibradas. Nosso corpo está decifrando estes novos códigos de luz e como esperado, vivenciando os sintomas típicos de integração. Enxaquecas, dores corporais, erupções de pele, infecções, dores na parte inferior das costas, fadiga, ânsia por alimentos, flutuações no peso, depressão, melancolia, acessos de raiva, impaciência, problemas digestivos, etc....

    Durante o mês de Agosto, temos a grande oportunidade de nos harmonizarmos mais intensamente no espaço sagrado dos nossos corações, de onde a mudança e a criação podem somente se manifestar. Nós estamos criando através de nossos corações, nossas novas vidas, nossa nova terra e nossa nova consciência.

    É vital que cada um de nós entre no espaço sagrado de nosso coração, e foque a nossa energia de lá para os nossos relacionamentos, nossos corpos, nossas famílias, nosso trabalho, nossas comunidades, e a nossa amada Mãe Terra. Todos nós estamos conectados e cada um de nós é um receptor e transmissor poderoso de energia.

    Focar a energia é parte de nossa Mestria. Nós estamos aprendendo que a nossa habilidade de afetar a mudança com os nossos pensamentos e energia, é nosso direito nato, e é um estágio preparatório em nosso processo da ascensão. Durante este mês, nossas células ouvirão uma nova "melodia", enquanto a nossa assinatura harmônica, muda. Nossos corpos exigirão descanso e cuidados extras, enquanto harmonizamos esta transmissão atual.

    Muitos estão trabalhando diligentemente com os nossos irmãos e irmãs das dimensões superiores, para manifestarem a mudança em nossas vidas pessoais e coletivas. Agosto será abundante de oportunidades se apresentando, como co-criamos nos meses passados. As coisas fluirão com mais facilidade durante a última parte do mês, e a energia se suavizará e se expandirá dentro de nossos corações.

    Nosso eu sombra será um acréscimo bem-vindo dentro do nosso coração, e estaremos bem servidos ao fazer amigos e deixar ir quaisquer julgamentos com que a sombra possa ter estado no passado. Curtam as próximas semanas e toda a oportunidade e a mágica que este tempo trará.

    Continuem Resplandecendo a sua Esplêndida Luz,

    Amor, Shala



    Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br

    Direitos Autorais Shala Mata 2007

    Shala nasceu e se criou na Ilha de Vancouver, Canadá e continua a fazer desta mágica ilha, o seu lar. A morte do seu pai em 1975, foi o catalisador para o que se tornou um estudo de 30 anos da Espiritualidade, da Energia, da Freqüência, Vibração e Cura.



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    Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:56 0 comentários

    FLORAIS


    O Floral De Bach - White Chestnut

    Prometeu Acorrentado - Modelo: Nathara - Arte Digital: Henrique Vieira Filho
    Prometeu Acorrentado - Modelo: Nathara - Arte Digital: Henrique Vieira Filho

    As incríveis "coincidências" (Teoria Junguiana da Sincronicidade) entre as lendas, os nomes populares e científicos de cada planta e a sua utilidade como Floral torna o aprendizado lúdico e prático. A essência  de Bach, White Chestnut, por exemplo, tem seu significado mais facilmente memorizado se pensarmos na lenda de Prometeu.
    Neste mito, o titã Prometeu, que, castigado por Zeus por ter roubado o fogo dos deuses e o ensinado aos humanos, permaneceria eternamente acorrentado a uma montanha, com aves de rapina devorando-lhe o fígado, o qual se regenerava, dando reinício aos suplícios.
    A essência Floral de Bach de nome White chestnut é obtida da flor do Castanheiro da índia branco (Aesculus hyppocastanum) e relaciona-se, ludicamente, com o personagem da lenda acima, além de várias outras sincronicidades pertinentes.
    Na China antiga, o Castanheiro correspondia ao outono e ao Oeste, sendo plantado sempre voltado para essa direção. Simboliza a Previdência, pois seu fruto serve de alimento durante o inverno.
    Aliás, Aesculus pode significar "bom para sustento", ou ainda, "carvalho", ou, indo mais além, Esculápio (do latim AEsculapiu e do grego Asklepiós, que recebeu a terapêutica do centauro Quíron). Hippocastanum seria castanha de cavalo.Acreditavase que essa planta tratasse qualquer distúrbio dos cavalos, símbolo inseparável do cavaleiro, com o qual muitas vezes se alterna ou se funde, como nos centauros. O cavalo representa o psiquismo inconsciente, das sombras e da luz, transportando o homem aos mistérios inacessíveis à razão.
    Diferentemente do floral Chestnut bud, que se origina da mesma planta, mas obtido de um botão a desabrochar, o White chestnut é extraído das maduras flores brancas e cremosas, salpicadas de pontos amarelos. Agora o Esculápio já e um deus e o cavalo deve ser entendido no seu lado luminoso, branco. Esta cor, ora a ausência das cores, ora a somatória delas, quando associada ao cavalo pode significar às vezes a brancura lunar, pálida, fria, fantasmagórica, anunciadora das catástrofes, como a do cavalo do Apocalipse. Outras vezes, o branco pode ser solar, ofuscante, representando aí a beleza vencedora, o domínio do espírito sobre os sentidos, montaria dos deuses, dos heróis, dos santos e dos avatares, tal como Pégaso.
    A princípio, a identificação com o cavalo faz do homem um monstro centauro, apegado aos instintos animais. Entretanto, se isto se dá com um cavalo branco e alado, representa a imaginação criadora e sua elevação real. Belerofonte, herói-relâmpago, guiado por Pégaso, triunfa sobre a Quimera, símbolo dos desejos que a frustração exaspera e transforma em fonte de padecimento. Segundo Paul Diel, a Quimera é uma deformação psíquica, caracterizada por uma imaginação fértil e pensamentos incontroláveis "... exprime o perigo da exaltação imaginativa". Do mesmo modo, o tipo White chestnut está sempre atormentado por um diálogo interno torturante, o qual não consegue controlar e que atrapalha seus afazeres, seu descanso, e que leva a uma grande tensão mental. Na definição de Mechthild Scheffer, ele "...quer compreender tudo o que aparece, e, então, vê-se incapaz de integrar coisa alguma...". Esta situação poderia ser chamada de Complexo de Prometeu, cujo nome significa "o pensamento que prevê". Sua saga só se completa com a morte de Quíron, o centauro, ligado à simbologia do castanheiro não só pelo aspecto cavalo, como por ser o mentor de Esculápio. Ele abre mão da sua imortalidade em favor de Prometeu, para que possa morrer e fazer cessar os seus tormentos, o que corresponde à sublimação do desejo. Os pensamentos que ocupam insistentemente o individuo White chestnut o impedem de tomar contato com a orientação do Self, o seu "Eu Superior". Mais sincronicidades temos nos chamados cavalos dos cultos afros, que se vestem de branco, e, temporariamente, inibem os pensamentos do ego, permitindo a manifestação direta do inconsciente.
    O zazen é uma técnica de meditação que consiste num treino de desapego. Deve-se permitir que os pensamentos passem livremente sem que se prenda a atenção a nenhum deles. Essa "limpeza" possibilita o acesso a informações do inconsciente. Na China, essa técnica foi propagada por Matso, que significa "cavalo novo, potro". Os sabores amargofresco e picantefresco das castanhas e ácido-fresco e amargo-fresco das cascas possuem um tropismo para os distúrbios Terrayang (distúrbios de aprendizado, problemas com circulação nas pernas) e Madeira-yang (problemas de circulação e da próstata, ansiedade, dores de cabeça havia a "simpatia" de carregar três castanhas por três dias para este fim).


    Henrique Vieira Filho - Terapeuta Holístico - CRT 21001Henrique Vieira Filho - Terapeuta Holístico - CRT 21001, é autor de diversos livros da profissão, ministra aulas na CEATH - Comunidade de Estudos Avançados em Terapia Holística.  contato@sinte.com.br (11) 3171-1913
    Este artigo baseou-se no livro:

    Florais de Bach Uma Visão Mitológica, Etimológica e ArquetípicaFlorais de Bach - Uma Visão Mitológia, Etimológica e Arquetípica
    Autor: Henrique Vieira Filho
    Editora Pensamento
    Que pode ser adquirido nas melhores livrarias, além de, via postal, em www.livroteca.com.br


    Texto extraído de: http://www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica/florais/florais-de-bach/302-white-chestnut#ixzz1WPSCpVm6
    Direitos Autorais: SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS 
    Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:24 0 comentários

    evoluindo na cura


    Tratamento Através da Radiestesia e Radiônica

    SEG, 13 DE JUNHO DE 2011 00:00 SINTE SINDICATO DOS TERAPEUTAS
    Radiestesia - Modelo: Rilda - Arte Digital: Henrique Vieira Filho
    Radiestesia - Modelo: Rilda - Arte Digital: Henrique Vieira Filho
    Depois de tanto tempo começamos enfim, a descobrir que somos seres Bioenergéticos, ou seja, Magnético elétrico e que todos os desequilíbrios, dores e forma pensamentos nada mais é que energia concentrada; e que existe varias maneiras e técnicas holísticas de retirar ou mesmo inverter estas energias estagnadas. Estou aqui para demonstrar através da radiestesia e Radiônica como  identificar, neutralizar e modificar estas energias estagnadas.
    Vejo no passar destes anos, Clientes desequilibrados, com parasitas da energia vital, meridianos e cinco movimentos Chineses precisando de energização e desbloqueios. Quero compartilhar com vocês essas Técnicas e propor uma nova visão e meios de equilíbrio através da Radiestesia. Que possamos repensar sobre essas questões: isto não estaria acontecendo justamente neste momento em especial para nós; profissional pensar em executar este trabalho PARA o próximo com a melhor das intenções, com mais uma ferramenta importante para equilibrada e trazer de volta a qualidade de vida desejada pelos nossos clientes.  E o mais importante com a CONSCIÊNCIA de que está trabalhando com o amor e intenção de melhorar a vida dele.
    Tudo no universo é energia e essa energia não morre ela é sim transformada e acredito que não existem benefícios e prosperidades sem troca desta energia, o grande PRESENTE para a nossa profissão é justamente procurar encontrar juntos com nossos clientes um  ambiente melhor para nós,  nossos clientes, crescimento e maturidade pessoal, adequação mais tranqüila na sociedade porque uma relação de riqueza não se baseia apenas no VALOR enquanto espécie monetária, cédulas, ele é muito maior, se conseguimos enxergá-lo.
    Com isso descobrimos uma melhora do Universo em que vivemos  com seres que entraram em contato com este NOVO SER equilibrado e cheio de propósitos novos.
    Para ajudar o próximo precisamos acima de tudo de amor, coragem e sensibilidade. As mudanças chegam de forma sutil, em pequenas doses...
    Qual é o objetivo de um terapeuta Holístico? Qual é a sua proposta verdadeira?
    Pensem, quantos terapeutas holísticos morreram no passado ou foram presos, sozinhos sem ajuda e comprometimento do próximo apenas lutando por uma causa altruísta. Estamos no momento em que existe um sindicato forte e com pessoas querendo nos ajudar a erguer o nome de Terapeuta Holístico e colocá-lo no lugar que os do passado, presente e do futuro merece.. Por que então não nos unirmos com um só propósito que é de ajudar o outro, trocar idéias, experiências, informações e fundamentalmente lutar juntos por interesses que são coletivos, diria ainda que seja de todos.
    Pense sempre no próximo sem esperar recompensas, pois a recompensa verdadeira e concreta está intimamente entrelaçada com a nossa INTENÇÃO VERDADEIRA. E esta resposta, como o nosso tratamento, é sutil e fortificada, sendo apenas questão de tempo.
    Não se recebe energia tipo "A" emanando energia tipo "C", o aspecto energético depende da purificação e troca e isso só acontece com mudanças na ação e paciência. Não conseguiremos chegar a ser o que queremos sozinhos, dependemos da energia do outro e só receberemos a energia "A" se tratarmos com Amor ao próximo, isso é troca.
    Estudo da pessoa presente
    • Pede-se que o Cliente relaxe e deite na maca;
    • Preencha a ficha do cliente com as informações necessárias para a investigação com o uso do Pêndulo (Radiestesia);
    • Se pega o pêndulo e coloque-o no ponto zero e começa-se a passá-lo pelo corpo do cliente a uma distância de mais ou menos quinze centímetros do corpo na altura do coração, pulmões, baço e pâncreas, rins e fígado etc... No local onde houver predominância da energia estagnada, o pêndulo oscilará em rotações afirmativas seguindo sentido horário;
    • Obtida as respostas afirmativas, anotam-se na ficha do cliente os pontos de desequilíbrio e consulte ao cliente se sente dores ou incômodos no local;
    • Segue-se o atendimento com o uso da Odomertia equilibrando e desbloqueando os chakras de entrada e saída que estiverem desequilibrados;
    • Pergunta-se ao pêndulo quantas voltas ou quantos minutos são necessários para se restabelecer a harmoniae o equilíbrio dos chakras que necessitam da Odomertia;
    • Segue-se o atendimento com o uso do pêndulo para a identificação dos cinco movimentos chineses desequilibrados e o movimento individual do cliente sobre as seguintes partes do corpo: uns três dedosacima da mama esquerda (Coração) - movimentoFogo, no meio do peito- movimento Metal, baço e pâncreas - movimento Terra, rins- movimento Água e fígado- movimento Madeira;.
    • Pergunta-se ao pêndulo quantas voltas ou quantos minutos são necessários para se restabelecer a harmonianaquele Movimento e com o Pendulo girando no sentido horário faça a Odomertia para o equilíbrio do movimento.
    • Próxima etapa é verificar se o cliente encontra-se com Parasitas da energia vital, qual tipo de parasitas e recomendar a melhor forma para a eliminação dos mesmos.
    • Próxima etapa é verificar se algum meridiano se encontra bloqueado no momento e usar técnicas diversas como cromoputura, cromoterapia, Florais, Fitoterápicos etc..
    • Pergunta-se ao pêndulo se são necessárias outras sessões, caso positivo, informa-se ao cliente;
    • Verificar se o cliente necessita do uso da Psicoterapia Holística e ACONSELHAMENTO adequado.
    Estudo da pessoa ausente
    Sabendo-se que os corpos humanos por ser Bioenergético emitem radiações energéticas distintas e peculiar podemos através do uso de testemunhos captarem a freqüência energética de cada cliente como se fossem uma captação de rádio, ou seja, única.
    As células do corpo estão compostas por um núcleo atômico e elétrons e como se compusessem uma central elétrica comum com um sistema bioelétrico circular central que não depende do sistema nervoso central. Se este sistema se altera, chegam-se-se a mudanças morfológicas na célula e, por conseqüência, a desequilíbrio ou dano contínuo do órgão afetado ou os órgãos afetados.
    Quando se cria novamente o potencial enérgico da célula, a "central elétrica Homem" está em equilíbrio de novo. O desequilibrio e a dor desaparecem.
    Muitos estudiosos como o Abade Bouly e outros radiestesistas em suas experiências captaram as radiações de seres infinitamente pequenos como os microrganismos dentro de um organismo. Estas radiações são de uma sutileza grande.
    Chamamos de Radiônica a arte que nos permite  perceber e captar as radiações dos corpos e das matérias a distâncias pequenas ou grandes, utilizando mapas, croquis, fotos, etc.
    Mesmo dentro da Radiestesia, há os céticos que duvidam desta captação.
    O retrato ou foto é uma transmissão vibratória da luz, vinda do corpo fotografado diretamente no filme que captou, condensou e transmitiu as vibrações emitidas pelo corpo.
    Para as vibrações ou radiações que expelem os corpos, não há obstáculos nem distâncias. O tempo e o espaço não existem e como a força de penetração é muito grande, abre passagens e segue adiante.
    Estas radiações são perfeitamente percebidas quando o radiestesista regula e acorda o seu sistema receptor (sistema nervoso) com o comprimento das ondas que a foto ou mapa emite.
    Não há uma explicação formal e científica que possa satisfazer, mas sua exatidão é certa.
    Essas emissões de radiações embora já existissem desde a origem do mundo, somente no século XX, foi possível organizar uma disciplina para estudá-las cientificamente.
    Os animais, sendo animais, não precisaram esperar até o século passado para detectá-las e tirar proveito delas para a sua vida. O sistema nervoso da abelha, organizado para vibrar a uma freqüência determinada, desde sempre soube sentir as flores melíferas a uma grande distância, e captar radiações características da colméia materna.
    Foi demonstrado que as flores melíferas têm exatamente a mesma freqüência vibratória da abelha. Maravilhas do instinto e, sobretudo, maravilhas do Criador.
    Não há dúvida nenhuma que o instinto guia os animais com mais segurança que a inteligência humana, mas é certo também que o cérebro humano tem mais capacidade do que qualquer animal.
    Os animais só detectam as ondas que lhes são essenciais para a vida e para preservar a espécie, e nosso cérebro é como um receptor que detecta e amplia qualquer tipo de onda.
    Detectar uma radiação é por o cérebro em ressonância com um comprimento de onda, escolhido propositalmente, em vista de algum interesse.
    É necessário encontrar um meio de sintonizar somente as ondas do objeto que nos interessa e deixar de lado todas as outras radiações, estabelecendo assim a seleção.
    Cuida-se da pessoa ausente como se cuida da presente, só diferenciando ser a foto ou figura e não o corpo material. Interessante é que esse tipo de terapia pode ser utilizada desde o período intra-uterino até uma idade bastante avançada de cada pessoal.
    Utilizando instrumentos específicos, como o pêndulo, a Radiestesia capta as vibrações do nosso campo bioenergético que trabalha com as dimensões vibratórias mais profundas do corpo humano e de tudo o que o cerca, visando encontrar possibilidades para corrigir possíveis alterações, a fim de promover o equilíbrio e bem estar da pessoa.Tudo no universo é uma fonte de energia que ressoa em certa freqüência ou, uma combinação de freqüências com outros elementos. Nosso corpo é feito de um número incontável de átomos e moléculas representando vários elementos. Cada molécula elementar ou átomo ressoa em harmonia com outra, quando estamos em perfeito equilíbrio. Acontece que em todo o momento estamos expostos a energias nocivas, como: ondas de rádios, TV, antenas, energias pessoais, etc... Podem gerar uma serie de desequilíbrios.
    Elas passam sobre nossos corpos, da mesma forma que somos afetados pela radiação do sol, da lua, da Terra e como sabemos das outras pessoas, porque mesmo pensamentos criam energias que se irradiam através de nossos corpos.O humor e as atitudes de um grupo de pessoas podem afetar-nos se estivermos cientes deles e, formos suficientemente sensitivos.Freqüentemente durante o dia respondemos fisiologicamente, emocionalmente e intelectualmente de alguma forma às diferentes radiações que nos atingem, vindas de várias fontes.Radiestesia é uma excelente ferramenta para ampliar nossas reações sutis que experimentamos.
    Se usada corretamente, a Radiestesia será uma ferramenta benéfica para a identificação e correção da fonte e transmissão das radiações nocivas existentes.Na realidade, a Radiestesia pode ser dividida em três aspectos:
    1- Reação física para freqüências e radiações universais de elementos ou combinações de elementos naturais ou artificiais que existem no nosso ambiente físico.
    2-Reação emocional dos pensamentos, condições e atitudes de outros, individualmente ou coletivamente e, de nós próprios.
    3- E freqüentemente intuitivamente a eventos que estão fora de nossa percepção linear do tempo, consciência física ou realidade.
    Com a nossa atitude e conhecimento do assunto que nos dirá definitivamente se seremos bem sucedidos no trabalho de Radiestesia ou não, e o quanto poderemos desenvolver este precioso presente. Devemos tornar-nos humildes e ter força de submetermos nossas percepções e atitudes para mudar, questionar mesmo nossas mais fortes crenças sobre um assunto específico e também ter vontade de corrigir nossas realidades.Para alguns isto será somente um meio de trabalhar com reações ou manifestações físicas, tais como procurar água, minerais e outros assuntos relativos às substâncias do universo. Outras pessoas, como eu, entretanto, podem se sentir confortável em trabalhar em áreas relativas à saúde, emoção e espiritualidade, ou seja, equilíbrio do Ser. O principal instrumento utilizado na Radiestesia é o Pêndulo. Qualquer objeto simétrico suspenso por um fio ou corrente pode ser um pêndulo. Eles podem ter formas esféricas, cônicas, cilíndricas, etc. Os melhores para iniciantes são os pêndulos neutros, isto é, feitos de madeira, baquelita, vidro ou aço inox, pois, possuem polaridades que se anulam entre si. Escolha um pêndulo de preferência neutro que pode ser da cor verde, a cor preta ou a cor natural da madeira ou do material utilizado. Use a sua intuição e escolha um pêndulo que melhor se afine com você e suas propostas de trabalho.Eu pessoalmente gosto de trabalhar com o pêndulo feito com a pedra Olho de Tigre porque me sinto mais seguro e confiante ao utilizar esta pedra.O olho de tigre normalmente é utilizado para proteção em geral, afastar o sentimento da inveja e manter a clareza dos pensamentos. Ele pertence ao grupo do quartzo e sua coloração é amarela dourada até marrom dourado, marrom até marrom enegrecido, opaco.Os efeitos terapêuticos do olho de tigre são: propriedades para o equilíbrio da cabeça, fortalecimento do cérebro, melhora a coordenação dos movimentos do nosso corpo e é excelente coadjuvante para a meditação e relaxamento.Outros instrumentos úteis para os que futuramente se interessarem em aprofundar os seus conhecimentos em Radiestesia, é: o Dual Rod, Aurímetro, o bastão atlante, os cristais, as réguas radiestésicas, o pêndulo Egípcio, o pêndulo cromático, o pêndulo eletromagnético, o pêndulo universal, etc.Procure conhecer e estudar a forma de uso de todos os instrumentos, mas lembre-se o importante é trabalhar e desenvolver o seu processo terapêutico com o instrumento que mais te agrade e te faça se sentir seguro e confortável.
    Trechos selecionados da Propositura de  Palestra para o Holística 2011.

    Maurício Marcial de Araújo - CRT 43301 - Terapeuta Holístico
    Maurício Marcial de Araújo - CRT 43301 - Terapeuta Holístico, trabalha com Radiestesia, Radiônica e é palestrante destacado do congresso Holística.
    mauriciomarcial@radies


    Texto extraido de: http://www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica/sincronicidade/radiestesia-e-radionica/294-radionica-radiestesia-tratamento#ixzz1WPQvWgC9
    Direitos Autorais: SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS 
    Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:20 0 comentários
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