+++“A mente pode sonhar que não está mais sonhando e você não saberá que esse é mais um sonho. Só saberá que estava sonhando quando acordar.”Osho
artigo de Mr. Ranjan
tradução de Karina – InconscienteColetivo.net
Porque eles desejaram isso?Um casal de namorados estava viajando com outros em um ônibus, através de uma pitoresca região montanhosa. Quando observam um hotel num local adorável, os dois decidem parar o ônibus e descer. Na estrada, alguns minutos depois, uma rocha enorme despenca e destroi o ônibus, matando instantaneamente todos que estavam nele. Ao ver isso, o casal exclamou “Quisera nós ainda estarmos nesse ônibus!”
O processo do Conhecer
O Homo Sapiens possui três cérebros, que evoluíram mais ou menos independentemente: cada desenvolvimento biológico foi também um maior avanço tecnológico. O primeiro cérebro, o cérebro reptiliano, é o local da inteligência comportamental. O segundo, o cérebro mamífero, é o local da inteligência emocional. O terceiro, o neocórtex, é o cérebro racional. Eles operam dois sistemas neurofisiológicos em contraponto: um sistema de autopreservação e um sistema de preservação da espécie. Porque a rede de comunicações entre estes três cérebros é altamente sofisticada, nós experimentamos a nós mesmos como uma única identidade.
O filósofo e físico americano Thomas Kuhn propôs que um paradigma interno interpreta toda a informação que chega ao cérebro através dos sentidos, enquadrando a nossa percepção, pensamento e comportamento.Joseph LeDoux, um neurocientista do Center for Neural Science (Centro para Ciência Neural) da Universidade de Nova York mostrou como a arquitetura do cérebro dá ao cérebro emocional, ou cérebro mamífero, o poder de assaltar o nosso cérebro racional, ou neocórtex, através da amígdala. Consequentemente, nós não podemos pensar um pensamento ou considerar uma nova informação no neocórtex se esta é estranha à programação do cérebro mamífero, que é determinado pelo nosso paradigma interno.
Em minha análise, um paradigma interno consiste de três mitos arquetípicos:
1. O Mito da Criação – enquadramento da realidade, que aborda a questão, Onde Estou?
2. O Mito da Origem – enquadramento do pertencer, que aborda a questão, O que Sou Eu?
3. Os Mitos do herói – de identidade e individualidade, que aborda a questão, Quem Sou Eu?
Nós vemos o mundo através desses mitos. Coletivamente, eles formam o núcleo de uma identidade cultural.
Onde? O que? Quem? As nossas respostas a essas três questões arquetípicas criam caminhos neurais únicos no cérebro que enquadram as construções da realidade através das quais nós interpretamos informações. Nós selecionamos do mundo constantemente as informações que melhor se encaixam nas nossas respostas e apagamos as informações estranhas aos nossos mitos, não importando quão válida seja a informação. Como resultado, o que pode ser perfeitamente óbvio para uma pessoa será totalmente imperceptível para alguém com um conjunto diferente de mitos. Com efeito, esses mitos programam o cérebro, moldando caminhos neurais únicos que agem como filtros nas experiências. Os cérebros humanos são fisiologicamente incapazes de processar informações estranhas aos mitos que os programaram.
Isto possui implicações para o desenvolvimento científico. A menos que haja garantias para combater este fenômeno, os dados que são válidos dentro de um novo conjunto de mitos, mas que são anomalias em pelo menos um dos mitos atuais, serão descartados. Daí, a observação lacônica de Max Planck, “A ciência avança funeral por funeral.“
Os seguintes pontos sobre esses três mitos também devem ser observados:
- Eles não estão abertos à avaliação racional, porque estão fora do alcance do nosso intelecto.
- Eles atuam no cérebro mamífero como um programa de computador sequestrando qualquer informação que não se encaixe. De fato, para o nosso neocórtex, informações estranhas não existem.
- Tal sequestro pode tomar a forma de negros sob o apartheid, os direitos de LGBT para a direita religiosa, ou medicina alternativa para pesquisadores biomédicos fundamentalistas.
- Eles formam o fundamento subjetivo de qualquer sistema de conhecimento, incluindo a Ciência Ocidental.
Eu chamo esses três mitos de imperativo noético. Por que “noético”? Porque o que estou falando envolve todos os nossos três cérebros, assim como o nosso acesso ao que Teilhard de Chardin descreveu comonoosfera – a esfera de cognição acima e além da geosfera e da biosfera. A palavra “noético” (noetic) deriva do grego noos ou nous, que significa conhecimento interior ou consciência.
E porque “imperativo”? Primeiramente porque estes três mitos enquadram o nosso comportamento, eles são a fonte suprema de toda ação. Em segundo lugar porque o resultado de sua influência faz paralelo ao “imperativo territorial” que Robert Ardrey mostrou governar o mundo animal. O estudo do comportamento animal mostrou que através do contraponto das necessidades de estimulação (acessadas através de desafio), segurança (conseguida através do pertencer a um grupo) e identidade (alcançada através da posição naquele grupo), o imperativo territorial integra o bem de um e o bem de todos para manifestar uma moralidade natural. No nível humano, essa integração é alcançada através de um equilíbrio dinâmico entre as necessidades de verdade, justiça, e amor. A moralidade real em que vivemos é o produto do enquadramento dado a essas três necessidades pelos três mitos em que acreditamos.
A História da Programação Ocidental
O Imperativo Noético MedievalO Mito Medieval da Criação: Ptolomeu (150 d.C) apresentou uma criação geocêntrica com as estrelas e os planetas girando embutidos em esferas celestes. Imóvel de sua região ultraperiférica, o céu, foi a morada de Deus e todos os eleitos. O modelo de Ptolomeu do universo medieval era a resposta para a pergunta: Onde estou?
O Mito Medieval da Origem: Na realidade ptolomaica, os seres humanos eram anjos caídos a tentar encontrar o seu caminho de volta para o céu. Esta história de origem medieval explicou onde nós pertencemos e respondeu a pergunta, O que Sou?
O Mito Medieval do Herói: A vitória do herói estava em matar os dragões da tentação e do mal. O impulso que guiava o indivíduo era a luta entre a subida cansativa do caminho para o céu (o reto e estreito) e a descida do caminho para o inferno (irritantemente cheia de guloseimas maravilhosas como sexo, bebida, e riquezas). Esta foi a resposta para a pergunta: Quem sou eu? Definiu a identidade pessoal e o caminho para a busca da individualidade.
O Imperativo Noético Copernicano
O Mito da Criação de Ontem: O nosso mais recente mito de criação foi originalmente formulado por Copérnico, Galileu e Newton. A resposta para a pergunta “Onde Estou?” é um “uni-verso” físico que se estica ao infinito – sem céu nem inferno. Do mapa dos céus de Copérnico, telescópio de Galileu e as leis matemáticas de Newton, toda uma nova realidade passou a governar a percepção humana. O novo ícone para a criação foi o relógio - mecanicista, entrópico, e essencialmente sem sentido.
As novas ideias não triunfaram porque eram científicas; levou 150 anos para desenvolver a instrumentação que validou Galileu. Até ali, a razão estava do lado da Igreja Católica. Elas venceram porque permitiram que muitas pessoas da classe baixa fizessem fortunas, e que de outro modo teriam permanecido pobres. Por exemplo, de cada dez navios que saíam de Veneza, apenas um retornava. As quotas em um navio de partida eram baratas, se ele retornasse, essas quotas baratas se tornavam uma fortuna. Mas com um telescópio, alguém poderia identificar um navio duas horas antes de alguém à olho nu. Se alguém comprasse as quotas antes das notícias de que um navio em retorno se tornassem públicas, esse alguém faria fortuna fácil. Telescópios foram inestimáveis. Por uma miríade de razões, a visão de mundo “sem-céu/paraíso” de Copérnico venceu e se tornou a base do materialismo.
O Mito da Origem de Ontem: O nosso mais recente mito de origem veio a nós através de William Smith, Charles Darwin e Karl Marx. Em resposta à questão “O Que Sou?” , eles nos deram uma nova história da humanidade, a qual tende a ficar truncada de espécies à raça à nação – tornando o nacionalismo tóxico, uma superstição secular.
Como ironicamente observado pelo autor best-seller Simon Winchester em seu livro The Map That Changed the World (O Mapa que Mudou o Mundo), William Smith, sendo um homem inculto, não estava ciente da “certeza” da igreja de que o mundo foi criado “às 9:00 da manhã, uma Segunda-feira, 23 de Outubro, 4.004 a.C”. Então a percepção de Smith estava livre para estender a história da criação da igreja de uns meros quatro mil anos para milhões de anos, esticando os parâmetros da nossa busca pela origem da vida. Ao criar a ciência da geologia, Smith lançou as bases sobre as quais Darwin pudesse formular a teoria da evolução.
A Teoria da Evolução de Darwin é uma história da origem congruente com o universo regular. Mas é uma teoria de um tipo particular de evolução em que a humanidade é o “chefão” e a competição é o modo como chegamos a isso. “Sobrevivência dos mais aptos” é uma luta sangrenta e sem sentido pela sobrevivência e status de alfa. A teoria de Darwin é uma história de crescimento aleatório governado por comportamento implacável, levando a uma indefinida, porém muito descrita, Utopia – “um céu secular” ou “um céu-substituto”.
Karl Marx forneceu o clímax que toda boa história precisa. Na hierarquia anterior, a soberania estava com Deus, e várias classes de seres humanos seguiam abaixo. Na nova hierarquia, todos os humanos são primeira classe porque as classes inferiores, à la Darwin, são os animais, plantas e minerais. Nesta visão, o desenlace da grande história humana era alcançar uma sociedade sem classes. A Soberania se tornou secular. No universo regular, os blocos de construção são átomos sólidos, e não há paraíso/céu. Em uma sociedade, os blocos de construção são pessoas. Esta nova história da origem investiu a soberania “no povo”, dando origem a políticas seculares – comunismo, capitalismo, democracia, materialismo e socialismo. O que ninguém percebeu é que uma sociedade sem classes não é natural, porque vai contra a ordem da natureza, que é conduzida na hierarquia.
O Mito do Herói de Ontem: O nosso mais recente mito do herói veio até nós pela psicologia, especificamente pela resposta de Freud à pergunta “Quem Sou?” A nova força conduzindo o indivíduo era o sexo. Através de suas posses e de seu poder sobre os outros, a classificação estava assegurada para o acesso ao sexo. O pináculo do status alfa masculino era de ser rico o suficiente e poderoso o suficiente para possuir mulheres, para aproveitar o sexo sem compromissos. A vitória do herói era uma vitória sobre as mulheres e, por tabela, a natureza. “Eu trago a vocês a Natureza e todos os seus filhos para colocá-la a seu serviço e torná-la sua escrava”, escreveu Roger Bacon em 1268. O poder sobre todas as pessoas e a natureza – não o fortalecimento dos outros -, foi a medida da estatura masculina, e seus heróis contemporâneos são Rambo e James Bond.
No imperativo noético de ontem, o científico substituiu o imperativo noético medieval da “palavra de Deus” como a suprema validação, justificação e racionalização da existência humana. O absolutismo científico excluiu qualquer informação estranha ao seu imperativo noético associado, onde os seres humanos são peças sem classe, egoístas, de uma realidade mecânica/regular.
Mas aí a Física Quântica aconteceu!
O Imperativo Noético Emergente?
O Mito da Criação de Amanhã: Como descrito por laureados Nobel como David Bohm, em Wholeness and the Implicate Order (Totalidade e a Ordem Implicada) e Michael Talbot em The Holographic Universe (O Universo Holográfico), a física quântica substitui o “uni-verso” com o “multi-verso”, ou universos paralelos. O contínuo espaço-tempo – universo que conhecemos – é apenas um conjunto de frequências, um canal de TV por assim dizer, que os humanos podem perceber. O olho humano pode decodificar frequências de aproximadamente 10 14 através de 10 15 ciclos por segundo. Mude isso para 10 34 através de 10 35 e um outro universo, outro canal de TV, é decodificado. A Física Quântica mudou a nossa imagem da criação tão radicalmente que ela muda tudo, tornando o imperativo noético Copernicano obsoleto.
O Mito da Origem de Amanhã:
- A cooperação, não a competição, conduz a evolução. O que se manifesta em organismos unicelulares inventando organismos multicelulares e todas as complexas formas de vida que vemos se desenvolvendo através da evolução é um magnífico empreendimento cooperativo.
- O “jogo limpo”, no sentido da justiça, prevalece sobre o interesse próprio em todo o reino animal. A etologia mostra que o “jogo limpo” substitui o auto-interesse em toda a natureza – com macacos e até mesmo com cães.
- Os seres humanos são um sistema de circuito aberto, não circuito fechado. Em seu livro, Social Intelligence (Inteligência Social), Daniel Goleman descreve o mecanismo de sistema aberto humano:
Estas células especializadas (neurônios espelho) permitem a formação de um link (conexão) funcional entre dois cérebros, um circuito de feedback que atravessa as barreiras da pele e do crânio entre os corpos. Em termos de sistemas, durante a conexão entre esses dois cérebros, com o output (o que se produz/envia) de um tornando-se o input (o que se recebe) que conduz o funcionamento do outro… formando o que equivale a um circuito intercerebral. Quando duas entidades estão conectadas em um circuito de feedback (“retroalimentação”), conforme a primeira muda, assim acontece com a segunda.
Isto significa que outras pessoas causam impacto em nossa fisiologia, e portanto em nossa saúde, e assim, por limitar-se ao individual, o atual modelo biomédico está obsoleto.
Campos invisíveis controlam o funcionamento e expressão da célula biológica. O biólogo de desenvolvimento Bruce Lipton escreveu que as trocas de proteína no controle da expressão genética são primariamente “ligadas” e “desligadas” pelo o que ele chama de “sinais ambientais”. Estes sinais incluem a identidade de alguém:
A célula se engaja no comportamento quando seu cérebro, a membrana, reage aos sinais ambientais. Na verdade, cada proteína funcional em nosso corpo é criada como uma imagem complementar de um sinal ambiental. Se uma proteína não tiver um sinal ambiental para se ligar, ela não irá funcionar… [Assim] todas as proteínas em nossos corpos são um complemento eletro/físico-magnético à alguma coisa no ambiente.
A pesquisa que Lipton escreveu sugere que nós, nossa identidade, existe independente do corpo, mantendo a promessa de que a identidade transcende a morte.
O Mito do Herói de Amanhã: No novo mito de identidade, a vitória do herói manifesta uma forma (um corpo) que consegue decodificar mais e mais do cosmo. Teilhard de Chardin olhou para a evolução física do corpo como um resultado de um aperfeiçoamento em organização em um nível (função) invisível, psíquico. Ele chamava a esse processo de complexificação. A Etologia corrobora a hipótese de que a forma segue a função. E assim o é com o fenômeno da neuroplasticidade, que é a ciência de como o cérebro muda sua estrutura e função em resposta a um input. O desenvolvimento morfológico, então (morfologia é o estudo da forma), é o resultado de um organismo procurando maior função, e não o contrário.
O efeito Baldwin é o fenômeno na natureza em que mudanças na estrutura e funcionamento do corpo, ambientalmente induzidas ou por inputs aprendidos através da neuroplasticidade, tornam-se geneticamente codificadas e passadas de geração a geração. O caso de tais mutações evolucionárias positivas é ainda apoiado pelo seguinte:
- Em seu ensaio “Did Meditating Make Us Human?” (Terá a Meditação nos Tornado Humanos?), Matt Rossano, um professor de psicologia da Universidade do Sudeste do Louisiana, sugeriu que a meditação criou as vias neurais que provocaram o surgimento do ser humano anatomicamente moderno – a nova e melhorada versão dos Neandertais. A hipótese dele é que a função cria a forma.
- Em Vibrational Medicine (Medicina Vibracional), o médico Richard Gerber indica que a meditação aumenta a coerência, ou nível de organização, dos campos invisíveis que ativam a célula. Isto corrobora a noção de complexificação de Teilhard de Chardin.
- Como a jornalista de ciência Lynne McTaggart descreve, a teoria do biofóton sugere que uma “internet de luz” controla o funcionamento do corpo através de algo chamado super-radiância (luz coerente) que flui pelos microtúbulos e dendritos. Tal “internet administrativa” seria um dos mecanismos de complexificação: quanto maior a coerência da super-radiância, mais sofisticado o organismo.
Utilizando esses mecanismos, como evoluímos? Como é a vitória que cria um corpo mais sofisticado para decodificar o cosmos alcançado? O Buda ensinou que o primeiro passo é parar de reprimir as partes inaceitáveis de nós mesmos, os ganchos para qualidades negativas como ganância, luxúria, gula, que sequestram nossas vidas e revertem o processo evolutivo. Ao invés disso, devemos dominar nossas energias interiores, especificamente pelo controle da nossa atenção. A neurociência mostra, através do elixir da neuroplasticidade, que prestar atenção é quase mágico em seu poder para alterar o cérebro e ampliar os circuitos funcionais. Meditação, é o treinamento sistemático em prestar atenção.
Nos Vedas, antigos textos indianos, essas energias interiores são vistas operando através de vórtices, chamados chakras. Quanto maior o domínio de alguém, mais rápido girarão os vórtices e mais coerente (organizado) a luz emanada através deles. A teoria do biofóton nos permite um vislumbre das consequências. O Buda ensinou que devemos fazer girar os vórtices, o que não significa “girar a roda”, mas alcançar um equilíbrio dinâmico entre a verdade, justiça e amor, que ele chamou de dharma. Manifestando a luz de coerência crescente culmina em uma pessoa se tornar um chakravartin, aquele que atinge o domínio pleno das energias humanas. O resultado de tal realização é a evolução de um corpo que é capaz de perceber frequências mais altas e decodificar mais dos vários canais de TV de criação que agora estamos começando a descobrir.
Olhando o Quadro Maior
Então, porque o casal desejou ter permanecido no ônibus? Foi este um desejo de morte ou “culpa de sobrevivente”? Ambas as respostas estão confinadas a uma visão menor, como o imperativo noético de ontem. Qual é a imagem vista em sua totalidade?
Se o casal não tivesse parado o ônibus para descer, o ônibus teria passado pela pedra antes que ela descesse, e todos teriam sobrevivido.
O novo imperativo noético leva em conta o quadro maior ao reavaliar os dados estranhos ao (e portanto rejeitados pelo) imperativo noético de ontem. Também podemos verificar se aqueles com a “autoridade” para avaliar tais dados estão fazendo julgamentos válidos. Eles estão rejeitando os dados porque não são válidos ou simplesmente porque ameaçam a sua segurança psicológica, desafiando os seus imperativos noéticos internalizados? Isso foi o que a Igreja fez com o trabalho de Galileu, o que os cientistas fizeram com a formulação de Boltzmann do átomo, e que representa a politização atual de mudança climática. Dados que são ininteligíveis em um imperativo noético podem ser perfeitamente óbvios em outro.
Hoje, a pesquisa científica está pintando um quadro maior de como as coisas funcionam, criando um novo imperativo noético em que tudo está vivo e vibrante. Tal como acontece com o casal e o ônibus, será que realmente temos que esperar que establishment científico de hoje morra antes que possamos reivindicar a nova história de amanhã?
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