O Inconsciente
"Para diferenciar o eu do não-eu é indispensável que o homem - na função de eu - se conserve em terra firme, isto é, cumpra seu dever em relação à vida e, em todos os sentidos, manifeste sua vitalidade como membro ativo da sociedade humana" - Jung.
Sob uma forma simples, poderíamos dizer que inconsciente é tudo aquilo que está fora da percepção captada direta e racionalmente. O processo terapêutico, em sua evolução, tende a abrir caminho para que a pessoa possa integrar a manifestação de seu inconsciente, tanto a nível pessoal quanto coletivo. Como parte do sistema de equilíbrio psíquico, a manifestação do nosso inconsciente é simplesmente um fato, uma característica do nosso estado de ser. Quanto mais reprimida estiver sua integração ao eu, mais o inconsciente se manifestará sob formas cada vez mais "densas", aparecendo evolutivamente como: pensamentos dominantes, fixos; incômodos emocionais e/ou físicos; atos falhos; padrões de comportamento e ação auto-destrutivos; doenças físicas; encontros e acontecimentos não desejáveis; acidentes; morte prematura (não necessariamente nessa ordem ou se limitando apenas a esses itens).
Aceitar que a vida é composta não somente de racionalidade é um bom passo para abrir-se para o processo de integração do inconsciente. Conhecer, assimilar, aceitar e respeitar as mensagens do corpo e seus inúmeros mapas reflexológicos bem como dos nossos sistemas energéticos é forte instrumento para busca e ancoragem de cura. Uma parte mais prazerosa é sua integração pela interação com os sonhos, o despertar da intuição, uma vida atenta ao sutil sem perder o foco do equilíbrio, o caminho do meio.
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