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transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

terça-feira, 12 de julho de 2011

NOSSA MISSÃO NO MUNDO

Qual é a sua missão no mundo?Em Destaque!

Jeronimo MendesJeronimo Mendes
jm@jeronimos.com.br
www.jeronimomendes.com.br É impossível acreditar que o ser humano seja fruto do acaso ou que alguns nasceram para sofrer e outros para ser felizes. Esse pensamento é típico da Idade Média, mais ou menos até o século XIV, quando algumas seitas rebeldes e contrárias à posição da Igreja Católica, começaram a quebrar a premissa bíblica do castigo associado ao trabalho e, embora entendessem o trabalho como uma tarefa “penosa e humilhante”, o mesmo devia ser procurado como penitência para o “orgulho da carne”.

Durante o período do Renascimento, quando o homem deixou de ser um animal teórico para se tornar um sujeito ativo, constituinte e criador do mundo, as razões para trabalhar passaram a estar no próprio trabalho e não fora dele, por gosto pessoal e afinidade. Dessa forma, o trabalho já não recaía somente sobre os escravos e, portanto, era uma questão de opção ou aceitação, ou até mesmo de predestinação, também para os homens livres.

Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante, foi quem desassociou esse conceito equivocado do trabalho ligado ao castigo, à tortura e à predestinação do ser humano. Ele entendeu o trabalho como a base e a chave da vida, portanto, a profissão passou a resultar de uma vocação, sendo o trabalho o caminho religioso para a salvação. Assim, o trabalho passou a ser entendido como uma virtude. Aliás, segundo Max Weber, foi Lutero quem desenvolveu o conceito de vocação - no sentido de uma tarefa de vida, de um campo definido a trabalhar - ao longo da primeira década de sua atividade como reformador.

E o que tudo isso tem a ver com você? Há um bocado de gente que se diz feliz fazendo coisas muito distantes da sua real natureza. Pessoas que sorriem durante o dia e choram durante a noite ao lembrar que, no dia seguinte, devem voltar a fazer algo detestável e sem sentido, pessoas cuja segunda-feira é um martírio e sexta-feira é pura alegria.

Durante minhas palestras costumo brincar que se alguém levanta na segunda-feira pela manhã, indignado e já pensando na sexta, possivelmente está no lugar errado. Alguns me olham desconfiados, outros indignados, porém a maioria começa a refletir sobre a sua real situação e volta para casa cabisbaixa, pensativa e disposta a mudar essa realidade. O problema é que no dia seguinte você estará no mesmo lugar, convivendo com as mesmas caras, o mesmo chefe e os mesmos objetivos, a menos que você comece a reavaliar profundamente suas habilidades, características e virtudes que o levarão a produzir mudanças significativas no modo de pensar e agir. E isso poderá ocorrer no mesmo local onde você se encontra, sem necessariamente ter que mudar de emprego ou de profissão.

Gosto muito do Emerson, pensador americano e profundo conhecedor da alma humana, quando diz: “Todo homem tem sua própria vocação. O talento é a vocação. Há uma direção em que todo o espaço está aberto para ele. Ele tem faculdades que silenciosamente o atraem naquela direção em um esforço sem fim. Ele é como um navio em um rio; obstáculos vêm em sua direção de todos os lados, exceto um; daquele lado todos os obstáculos são retirados e ele desliza serenamente sobre um canal que se aprofunda, até um mar sem limites.”

Talvez você esteja se perguntando, todos os dias, quando chega ao local de trabalho ou depois de uma discussão acalorada com o chefe: o que eu estou fazendo aqui? Se isto for verdade, comece a traçar um plano definitivo para sair do marasmo e dar uma guinada importante na vida, aquela que vai lhe proporcionar uma existência digna, rica e em consonância com os seus valores e virtudes.

Qual é o meu lugar no mundo? Faço essa pergunta todos os dias, quando levanto e quando me deito, para não perder de vista a minha missão de “semear conhecimento e gerar prosperidade para o maior número de pessoas possível, por meio de bons exemplos, disciplina, otimismo e consideração pelo próximo.”

Se você ainda não encontrou a verdadeira vocação, não se desespere, continue perseguindo a felicidade nas pequenas coisas e lute o tempo todo contra aquela voz interior pessimista que tenta dizimar suas esperanças de encontrar a profissão ideal e fazer do mundo um ambiente melhor.

As palavras de Robert Wong, autor de O Sucesso está no Equilíbrio, são muito apropriadas nesse sentido: todas as pessoas começam com um emprego, depois adotam uma profissão, em seguida perseguem uma carreira, com o tempo encontram a verdadeira vocação e, por fim, assumem uma missão definitiva que os levará a uma vida plena de realizações. Encontrar a missão é uma seqüência de perdas e ganhos, erros e acertos, um processo de aprendizado constante.

Você possui características singulares e virtudes que outras pessoas nem imaginam, cada qual com seu talento ou uma habilidade inconfundível. E, além do mais, existe um mundo aberto a qualquer iniciativa que agregue valor à vida das pessoas, não importa se você é médico, professor, advogado, enfermeiro ou gari. O importante é que você acrescente amor, paixão e determinação em todas as suas ações.

Como lembra Joseph Campbell, autor de O Poder do Mito: “A vida é uma grande escada corporativa. Depressão é quando você chega ao final e descobre que ela está encostada na parede errada.” Depois de 70 ou 80 anos mal vividos, sobra pouco tempo para o arrependimento e não é fácil dar a volta por cima. O que você vai fazer com essa idade, ao olhar para trás e pensar que a vida poderia ter sido diferente? Suicidar-se? Portanto, sempre é tempo de retomar o caminho e cultivar exemplos que deixarão seus filhos orgulhosos e comprometidos com o bem-estar da humanidade. O que você vai ser quando você crescer? Como você gostaria de ser lembrado daqui a 30 ou 40 anos?

Seja íntegro, disciplinado, cultive o dom do relacionamento saudável, comprometa-se a crescer e aprender todos os dias da sua vida e, mais importante ainda, não perca de vista seus objetivos. Pense nisso e seja feliz! Sobre o Autor
Administrador, Professor Universitário e Palestrante
Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo
Livros Publicados:
- Manual do Empreendedor (Atlas)
- Oh, Mundo Cãoporativo! (Qualitymark)
- O Encontro das Estrelas (Canção Nova)
- Benditas Muletas (Vozes)
Visite http://www.liderancablog.com
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:33

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