quinta-feira, 17 de junho de 2010
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Da Interferência Divina
Por: Diego de Oliveira da Silva Gatto
Não há interferência divina em nossas vidas. Deus já nos criou, e nos dotou de plenas capacidades, seria no mínimo, uma folga, exigir que ele nos regesse em tudo e em todos os momentos.
Deus não é a resposta, Deus fornece as respostas. A capacidade de entender a mecânica do universo, a cinética da natureza, nos é legada para conhecermos os mecanismos divinos da criação, e até, nos é dado até de um pouco antes da Era de Aquarius, a capacidade de conduzir e reger o processo pelo qual se da a vida. A genética está aí para não me deixar mentir, mas o homem jamais imitará Deus, pois o homem pode aprender a manipular a vida, mas jamais saberá como criá-la. É essa a humildade que se espera dos Novos Homens.
Como explicar os milagres? Os milagres são, por sua vez, controles inéditos, quando não, raros das forças da natureza; Que por sua vez é uma face de Deus. A alguns homens que são capazes, por terem tido, quem sabe, o insight divino, de controlar estas energias.
A misericórdia que rogamos a Deus já nós é concebida em nosso próprio seio, visto que, todas as aflições que temos derivam da nossa própria desarmonia com a natureza e o universo, como células com processos torpes e deficientes, quando passarmos, consciêntemente a estabelecer o equilíbrio em nossas relações, tanto no macrocosmo Ser-Mundo, como no microcosmo, Eu-Mundo, as aflições tendem a desaparecer.
Para os processos que estão no campo material, a medicina convencional cuida, tudo isso de acordo com o esclarecimento alcançado pela humanidade ao longo das eras, o que diz respeito ao campo emocional, a medicina se especializou no diálogo para embasar até mesmo um tratamento com medicamentos, quando o emocional é afetado pelo físico, e vice-versa.
O mundo ja conhece os métodos de cura pela auto-sugestão, o poder do pensamento positivo, da meditação e da prece, pois é que, todos estes métodos se baseiam nas freqüencias de pensamentos a qual nos sintonizamos, e apenas agora, a ciência está desvendando um pouco os mecanismos deste proceso, através da psiconeuroimunologia. O que se sabe até o atual momento são os efeitos práticos de ser feliz, pensar positivamente, e rir.
Os processos do lado espiritual, estão mais intrincados com a natureza divina, e até hoje é por muitos renegado, tanto a existência da alma, como a possibilidade de influênciá-la através de processos diversos.
Apesar dos maus-olhos ocidentais sobre este assunto, os orientais já conhecem há tempos o método de cura através dos chakras, e até mesmo, a acupuntura chinesa. Na revista Planeta de Dezembro deste ano (2007) traz um artigo, pelo filósofo e pensador da New Age, Ken Wilber, cujo trata exatamente deste assunto. Segundo ele, a abordagem genérica para qualquer moléstia deve começar de baixo para cima. Em primeiro lugar, procurar causas físicas. Depois, pesquisar causas emocionais, mentais, e por fim, Espirituais.
Se nos é dado a capacidade de entender os mecanismos diversos, pelos quais podemos alterar e reconjugar para alcançarmos nosso bem estar, sentar e ficar esperando graça divina, e intervenção pessoal da Suprema Personalidade de Deus, não passa de puro comodismo: um dogma sem razão de ser.
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