quinta-feira, 15 de abril de 2010
APÓCRIFOS
O CONTEÚDO DOS APÓCRIFOS
A melhor mentira é proferida pela inocência, a qual, sendo uma sincera equivocada, acredita que sua posição seja a verdadeira.
Kheóps.
Segundo investigações hoje notórias, há fundamentalmente três tipos de evangelhos apócrifos, que proliferaram entre os cristãos no século II e posteriormente:
— aqueles dos quais só restaram alguns fragmentos escritos em papiro e se assemelham bastante aos evangelhos canônicos;
— os que se conservaram completos e narram com sentido piedoso histórias sobre Jesus e a Santíssima Virgem; e
— aqueles outros que, utilizando o nome de algum apóstolo, ensinavam doutrinas diversas daquelas que a Igreja proclamava, seguindo a verdadeira tradição apostólica.
Os primeiros são escassos e não dizem nada de novo, talvez porque se conhece pouco sobre o seu conteúdo. A eles pertencem os fragmentos do "evangelho de Pedro", que narram a Paixão.
Entre os do segundo tipo, o mais antigo é o chamado "Protoevangelho de São Tiago" que narra a permanência da Santíssima Virgem no templo desde que tinha três anos e como foi designado São José, que era viúvo, para cuidar dela quando esta cumpriu os doze anos. Os sacerdotes do templo reuniram todos os viúvos e um prodígio ocorrido com José, que consistiu em surgir uma pomba do seu cajado, fez que fosse ele o escolhido.
Estes Evangelhos considerados apócrifos foram publicados ao mesmo tempo em que os que passam por canônicos, foram recebidos com igual respeito e idêntica confiança e, ainda, sendo citados preferencialmente nos primeiros séculos. Logo, o mesmo motivo que pesa em favor da autenticidade de uns, pesa também a favor de outros. No entanto, somente quatro são aceitos “oficialmente”.Irineu bispo de Lion
A admissão exclusiva dos quatro Evangelhos hoje aceitos se deu no século IV, no ano de 325 d.C., por ocasião do Concílio de Nicéia e depois referenciado em 363 d.C., no de Laodicéia, No entanto, Irineu, bispo de Lion que morrera mais ou menos no ano 200, já expressava sua preferência pelos quatro Evangelhos hoje aceitos como canônicos. Irineu compôs contra as principais heresias do tempo uma refutação completa em cinco livros. Eis o conteúdo e modo de exposição: a unidade de Deus, criador do céu e da terra, é proclamada por todos os séculos e todos os homens. A Igreja católica é a fiel depositária dessa tradição universal. A santidade é inseparável dessa Igreja. A Igreja é universal. É apostólica. Para confundir todos os hereges, basta a tradição da Igreja romana.
Cruz no Abismo
Devemos lembrar que como instituição, a igreja tem seus erros e acertos, pois apesar de alegar ter os olhos do Senhor, é controlada por humanos. Portanto não nos esqueçamos que os Evangelhos Apócrifos, ou não aceitos, assim foram rotulados por humanos como nós, que, enquanto nessa condição, incorrem em erros, e não é nossa proposta alegar que estejam agindo com má-fé.
Por que então não são incluídos na “categoria” bíblica? E o que é mais estranho, por que foram perseguidos e condenados durante séculos?
Com o passar dos séculos, o termo apócrifo foi ganhando outros significados. Na antiguidade, designava obras de uso exclusivo de seitas ou escolhas iniciáticas de mistério. Mais tarde adquiriu o significado de livro de origem duvidosa, ou, obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou.
Não se tira o fato Apócrifo de Judas.de que é certo que deve ser muito difícil para a igreja separar os textos que relatam os fatos da Vida e Obra do Mestre Jesus dos que contam histórias sem autenticidade. Porém, a própria instituição reconhece hoje em dia o valor de algumas destas obras, ou Evangelhos Apócrifos, os quais nos contam algumas passagens da Natividade, Infância e Pregação do Avatar e sua progenitora.
Hoje, a igreja reconhece como parte da tradição, os Evangelhos Apócrifos de Tiago, Matheus, O Livro sobre a Natividade de Maria, o Evangelho de Pedro e o Armênio e Árabe da Infância de Jesus, além dos evangelistas “aceitos”.
A maior parte destes textos apareceu nos séculos II e IV e atualmente são considerados apócrifos. Na realidade, a única diferença entre eles e os quatro Evangelhos Canônicos resume-se ao fato de que “não foram inspirados por De
A humanidade está presa e perdida em questionamentos profundos e filosofais
que não conduzem e nem explicam.
Melhor seria se ater a uma única pergunta: QUEM SOU?
Sabendo-se quem é, sabe-se o COMO, o QUANDO e o PORQUÊ!
Kheóps
Provavelmente você já ouviu falar nos “Evangelhos Apócrifos”. Mas que significado tem a palavra “apócrifo”? Apócrifos são chamados os livros que apesar de atribuídos a um autor sagrado, não são aceitos como canônicos. E qual o exato significado da palavra “canônico”? A palavra deriva de “Cânon”, que é o catálogo de Livros Sagrados admitidos pela igreja, no caso, a Católica.
Sendo assim, que critério a igreja se utilizou para decidir se um livro, supostamente escrito por um autor sagrado, tem caráter apócrifo ou canônico?
A bíblia como um todo, não apresentou sempre a forma como hoje é conhecida. Vários textos, chamados hoje de "apócrifos", figuravam anteriormente na bíblia, mas ao longo dos sucessivos concílios acabaram sendo eliminados. Houve os que depois viriam a ser beneficiados por uma reconsideração e tornariam a partilhar a bíblia. No início do cristianismo os evangelhos eram em número de 315, sendo posteriormente reduzidos para quatro, no Concílio de Nicéia.
Os Evangelhos Apócrifos são numerosos e das mais variadas índoles: Evangelho da Infância de Jesus, Evangelho de Maria, dos Doze Apóstolos, de São Pedro, de São Bartolomeu etc… Existe também o Evangelho de Eva, de Zacarias, de Gamaliel e até de Judas Iscariotes.
Quando exploramos o assunto, vemos que a “escolha” é feita pela fé, para não dizer conveniência. Os Livros Canônicos são os livros escritos por inspiração Divina. Mas de que forma podem saber quais foram e quais não foram inspirados por Deus?
O que é ainda mais interessante neste assunto é que a própria igreja reconhece que boa parte desses Evangelhos Apócrifos foram elaborados por autores sagrados.
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