segunda-feira, 30 de maio de 2011
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De homens e ratos
O estado desperto é o caminho para a vida.
O tolo dorme como se já estivesse morto,
mas o mestre está desperto e vive para sempre.
Ele está atento. Está lúcido.
Como ele é feliz! Pois vê que o estado desperto é vida.
Como ele é feliz, seguindo o caminho dos que despertaram.
Com grande perseverança ele medita, em busca de liberdade e felicidade.
— extraído de Dhammapada, de Gautama, o Buda
Continuamos a viver totalmente alheios ao que está acontecendo à nossa volta. Admito que passamos a ser muito eficientes em algumas coisas. Com respeito às coisas que fazemos, passamos a demonstrar tamanha eficiência que não precisamos mais prestar atenção nelas. A coisa ficou mecânica, automática; vivemos como robôs. Não somos homens ainda, somos máquinas.
Era isso que George Gurdjieff costumava dizer muitas e muitas vezes: o homem, da forma que existe, é uma máquina. Gurdjieff ofendeu muitas pessoas, porque ninguém gosta de ser chamado de máquina.
As máquinas gostam de ser chamadas de deuses; aí ficam contentes, cheias de si. Gurdjieff costumava chamar as pessoas de máquinas e ele estava certo. Se prestar atenção em você mesmo, vai perceber o quanto se comporta mecanicamente.
O psicólogo russo Pavlov e o psicólogo norte-americano Skinner estão 99,9% certos com respeito ao homem: eles acham que o homem é uma belíssima máquina e ponto final. Não existe nenhuma alma nele.
Eu disse que eles estão 99.9% certos; só deixam de estar completamente certos por uma margem muito pequena. Essa margem pequena são os budas, os que já despertaram. Mas os psicólogos estão perdoados, afinal Pavlov nunca cruzou com nenhum buda — cruzou, isto sim, com milhões de pessoas como você.
Skinner estudava os homens e os ratos e não achou nenhuma diferença entre eles. Os ratos são seres simples, só isso; o homem é ligeiramente mais complicado. O homem é uma máquina extremamente sofisticada, os ratos são máquinas simples. É mais fácil estudar os ratos; é por isso que os psicólogos continuam estudando os ratos.
Estudam os ratos e chegam a conclusões a respeito dos homens — e as conclusões a que chegam estão quase certas. Eu disse "quase", repare, pois a décima parte de 1% é o fenômeno mais importante que já aconteceu. Buda, Jesus, Maomé — essas poucas pessoas despertas são o verdadeiro homem.
Mas onde Skinner vai encontrar um buda? Com certeza, não nos Estados Unidos...
Eu ouvi um homem perguntar a um rabino: — Por que Jesus não preferiu nascer no século XX, nos Estados Unidos?
O rabino deu de ombros e disse: — Nos Estados Unidos? Seria impossível. Onde ele acharia uma virgem, para começar? Depois, onde ele encontraria três homens sábios?
Onde B. F. Skinner iria encontrar um buda? E mesmo que ele encontrasse, seus preconceitos, suas ideias preconcebidas não deixariam que ele o enxergasse. Skinner continuaria enxergando só os seus ratos. Não conseguiria entender nada que os ratos não soubessem fazer. No entanto, ratos não meditam, não se tornam iluminados.
E, segundo o conceito de Skinner, o homem é só uma forma ampliada de rato. Ainda assim repito que ele está certo com respeito à grande maioria das pessoas; suas conclusões não estão erradas, e os budas concordariam com ele no que diz respeito à chamada humanidade normal.
A humanidade normal está profundamente adormecida. Nem os animais estão tão adormecidos.
Osho, em "Consciência: A Chave Para Viver em Equilíbrio
quinta-feira, 26 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
A mente
A mente é um refúgio de idéias que datam de muitos séculos diferentes, tal como as células do corpo tem idades diferentes, renovando-se ou enfraquecendo em ritmos variavéis.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
ENTRE O PRIMITIVO E TECNOLOGICO
DO PRIMITIVO A NOVA TECNOLOGIA, UM CAMINHO CONFUSO PARA NOSSA ALMA.
Entregue ao primitivismo inicial, o ser humano sentia-se, a necessidade de sair do nada, para dar inicio as criações que hoje nos coloca na vanguarda da tecnologia.
Nossos antepassados foram ameaçados pelas forças exteriores e usava a sua percepção nascente para proteger-se, vindo progressivamente a dominar os ambientes avessos. Nessa luta milenar, desenvolveram a um grau apreciável as suas reservas intelectuais e construiu uma civilização, cuja grandeza material não deixa lugar a dúvidas.
Séculos após séculos, consciente da sua inteligência, porém vulnerável, com uma visão mais para o exterior, para a natureza, de onde lhe vinham, não apenas energias criadoras, como também destruição, quando não conseguia defender-se eficazmente. Esta orientação para o exterior transparece nas suas criações, que é durante milhares de anos, nada mais do que a cópia do belo criado por Deus.
Nesta vontade constante de compreender e dominar o mundo, de que se destacara pelo imprevisto da racionalidade, afastou-se cada vez mais de si mesmo. Procurou negar, pela repressão, a sua origem. Abriu a mente para o sobrenatural para explicar o que escapava a sua compreensão; aos ídolos atribuiu também àquelas energias emocionais que ainda não descobrira em si mesmo. A sua natureza primitiva o dirige mais do que gostaria de admitir e a sua idéia do sobrenatural e as emoções correspondentes, interferem nas suas decisões talvez mais do que gostaria desejar.
Não resta dúvida de que a conceituação mágica do mundo constituiu um artifício útil, quando o ser humano ainda era excessivamente ignorante para lidar com as forças do sobrenatural. A divindade diminuía-lhe a ansiedade do desconhecido e oferecia-lhe um sentimento de proteção, de segurança, que não poderia obter sozinho.
Mas, como sempre acontece com os artifícios ocultos o ser humano recorre para ocultar as verdades que ainda não conhece ou evita conhecer, a sua ligação aos antepassados, impregnado de emoções brutas, acaba impondo novas ansiedades. A admiração dos deuses, construídos a imagem do pai, que, na infância, tudo explicava e protegia, acabou por apresentá-los como autoridades que exigem obediência sistemática e julgam e castiga o pecador a menor falta. E o ser humano, que traz em si o sentido da justiça, que se pune pela falência moral, passou a ignorar a sua própria consciência e atribuir aos deuses às qualidades morais que lhe era natural.
Cada vez mais alienado de si, o ser humano chegou ao nosso século, grandioso pelas realizações concretas da inteligência, uma presa miserável da sua pobreza emocional. Nessa longa história, mais de uma vez escravizou a sua razão. Esqueceu a sua capacidade de amar, o seu profundo anseio de liberdade e de integridade e o seu natural sentido de justiça. Chegou ao máximo do conhecimento tecnológico como objetivo e ao mínimo de sabedoria pessoal.
Até que, nos dias de hoje correm desenganados pela falta de fé, de quem havia esperado tudo, o ser humano começa a desconfiar dos valores morais tradicionais e atravessa a maior crise de caráter da sua história. Desconfia dos semelhantes e de si mesmo, isola-se como tentativa de solução. Olha para dentro de si mesmo e só encontra confusão e caos, mesmo vivendo seu melhor momento tecnológico.
Ainda assim, mesmo que só encontremos altas tecnologias e confusão e, mesmo que o ser humano se agite desorientado, quase sem crença, quase sem valores, devemos olhar com tolerância compreensiva e com certo otimismo a agitação caótica dos nossos dias. A humanidade está passando por mudanças profundas entre o que de mais avançado ao seu prazer material e encontrar a paz interior. O grande desenvolvimento da espiritualidade, imbuída da tradição humanista dos filósofos da antiguidade, faz do nosso século a era das grandes descobertas, a descoberta do Eu interior.
Consciente de si mesmo, o ser humano compreende as próprias limitações. A razão, seu maior privilégio, é, ao mesmo tempo, seu maior tormento. Ele não pode viver simplesmente: a vida se lhe afigura como um problema que deve resolver. Já que não pode regredir aos estágios já vividos, pré-história, de harmonia com a natureza, deve continuar a desenvolver a sua razão, para que chegue a compreender o sentido da vida e obter uma nova harmonia, que lhe permita, em outro nível, integra-se novamente a natureza, aos seus semelhantes e a si mesmo.
Se ficarmos livre do passado da sociedade pré-individualista, que lhe conferia segurança, mas limitava-lhe os movimentos, o ser humano não adquiriu liberdade, no sentido positivo de realização da sua individualidade, ou seja, como expressão das suas potencialidades intelectuais, emocionais, sentimentais e sensuais. A liberdade, embora lhe ocasionasse independência e racionalidade, tornou-o isolado, e, portanto, ansioso na busca de cada vez mais buscar a tecnologia para bem lhe servi. Essa busca é intolerável e o ser humano se vê confrontado com duas alternativas: evitar o peso dessa ansiedade, aceitando novas dependências, nova submissão, ou progredir no sentido da plena realização da sua liberdade positiva, baseada na natureza impar da sua individualidade e no prazer de servi o próximo com amor.
Nessa busca de si mesmo, nessa procura de harmonia universal, o ser humano precisa parar para meditar. Precisa pesar valores e escolher sistemas de orientação que o conduzam as realizações das suas potencialidades únicas, que estimulem a sua independência, fortifiquem a sua integridade pessoal e libertem a sua capacidade de amar.
Fonte-wwwsomostodosum
Postado por Luisa afonso
sábado, 14 de maio de 2011
a arte de modelar-se
Não seja um modelador de pessoas, modele a sí próprio!
Infelizmente a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse planeta. Talvez pudéssemos excluir não mais que umas cem pessoas em todo o globo que talvez estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes!
Onde isso repercute mais em nossas vidas?
Com certeza em diversas áreas de nossa existência, mas sem dúvida alguma, principalmente nos relacionamentos.
Tudo que criticamos em uma outra pessoa envolve a falta de tolerância, falta de amor ou compaixão. Queremos, em cem por cento dos casos, que a outra ou as outras pessoas se comportem como nós achamos que ela ou elas devem se comportar. E o pior, costumamos gostar mais de uma pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa se comporta de forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.
Não dá para negar que afinidades surgem naturalmente nas nossas vidas, e também não quero dizer que essas sintonias saudáveis entre pessoas não sejam importantes. Claro que são! Apenas quero lembrar que não costumamos nos relacionar com maior proximidade ou intimidade, com pessoas que não se comportam como achamos que elas devem se comportar. E de novo, não me refiro a conduta moral, ética e valores, porque é claro que esses aspectos precisam ser sempre ponderados nos relacionamentos que temos em todos os níveis. Não vou escolher um estelionatário para sócio, sabendo que o passado dele é envolvido por atitudes criminosas ou no mínimo suspeitas. Também teremos dificuldade de confiar em alguém que já agiu de modo errado em outra circunstância. Então devemos sim escolher relacionamentos que estejam na mesma sintonia de valores e código moral, mas as emoções... Essas nos enganam.
É comum você não gostar de uma pessoa simplesmente porque ela tem um tom de voz excessivamente grave, ou agudo, ou baixo, ou alto. Como você tem registros internos de não tolerar oscilações de voz em qualquer pessoa, então quando conhece e se relaciona com alguém assim, nitidamente irá se irritar também.
Esse é apenas um exemplo.
Você pode ter uma crença interna que pessoas com sotaque do sul são antipáticas. Uma vez que você conhece alguém assim, imediatamente já se fecha porque não gosta daquele tipo de sotaque.
Tudo que buscamos externamente traduz o que sentimos internamente. Estamos o tempo todo buscando conforto, buscando "acomodar" as nossas emoções da melhor maneira dentro de nós mesmos. Procuramos o conforto em todos os sentidos, é natural pois queremos nos sentir bem. É aí que um grande erro começa, pois sem querer, ou sem perceber, e pior ainda, sem ter o mínimo direito, começamos a modelar pessoas!
Modelamos as pessoas controlando os relacionamentos em todos os níveis, fazendo de tudo para que elas se comportem da forma como mais nos conforta!
Quanta arrogância!
Não se assuste, apenas reflita pois, eu faço, você faz e todos nós fazemos! Aceite essa verdade atual, o amor incondicional ainda não está impregnado em nossas veias! O nosso amor é totalmente condicional.
Duvida de mim? Acha que eu estou exagerando? Acha mesmo?
Então vamos refletir um pouco...
Por que gostamos de determinada pessoa, seja em qualquer nível de relacionamento?
Porque necessariamente essa pessoa é alguém que também que nos retribui afetos, que faz coisas que nos agradam, que faz com que sintamos emoções positivas, certo?
E se essa pessoa parar de se comportar assim? E se as atitudes dela não necessariamente agradarem mais? Nós continuaremos amando essa pessoa?
Provavelmente manteremos um resquício de amor, mas muita coisa vai mudar nessa relação. Salvo os casos de mães e filhos, em que podemos encontrar uma grande intensidade do verdadeiro amor incondicional, nas outras relações, dificilmente o magnetismo que une essa união irá continuar existindo. Isso porque não gostamos exatamente de uma outra pessoa, mas do que ela faz por nós, ou melhor, da emoção que ela desperta, como por exemplo: carinho, alegria, conforto, acolhimento, aceitação, etc.
E se a pessoa por meio de outras atitudes não mais estimular essas emoções em nós? Nós continuaremos a gostar dela da mesma forma?
Provavelmente não, exceto no caso de mães, como já comentado!
Quando as pessoas próximas a nós começam a ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos - porque todo mundo muda - e essa mudança não necessariamente agradar, nesse momento o nosso relacionamento com elas começa a se complicar. Complicar porque começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser!
Nesse caminho, vamos ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!
Esse não é um bom caminho! Definitivamente não é!
E qual a solução para isso? Como contornar tais situações tão comuns?
Aprendendo a aceitar as pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é responsável pela sua felicidade. Da mesma forma, jamais aceite o peso da responsabilidade de fazer alguém feliz.
Quando o comportamento de alguém lhe fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido, mais tortuoso, mais custoso, mais escuro. Nessas situações de divergências olhe para dentro de você e perceba quais são as emoções que surgem com a situação. É o ciúmes, o medo de perder, a necessidade de aprovação, a ansiedade, o pessimismo, seja qual for a emoção negativa, preste atenção nela e não dê tanto foco naquelas atitudes alheias que você julga equivocada.
Dando atenção ao seu Eu interior você perceberá que sempre busca relações que lhe tragam conforto emocional de acordo com suas crenças, e que sempre que esse seu (e unicamente seu) código emocional interno for quebrado por atitudes alheias julgadas por você como destoantes, então as mágoas, os conflitos e as confusões começarão. Uma vez que você parar de procurar relações com o objetivo de confortar as suas emoções internas, mas principalmente com a ideia de conviver bem com o mundo, encontrando plenitude e bem viver, você perceberá uma mudança drástica na qualidade de seus relacionamentos.
Não seja um modelador de pessoas, seja um modelador de emoções negativas em positivas, porque esse é o segredo para estabelecer relações pautadas no amor e consequentemente na verdade, ou melhor dizendo: a verdade que liberta!
www.luzdaserra.
PURO ESPIRITO
Realidade Espiritual
"Quando você vai para o espírito você não tem o temor porque não tem nada para temer, no meu espírito eu sou pura benção, eu sou pura luz, eu sou benção. Eu sou a benção. E não adianta a mente querer trazer as velhas leituras do que você já viu no mundo, do que você já passou no mundo, das coisas que aconteceram, a tragédia que está acontecendo por aí. Eu sei que as pessoas estão criando as suas realidades, eu sei que essas realidades são dolorosas e são tristes, eu sei que cada um está viajando dentro das suas possibilidades, no seu caminho, criando um mundo que para elas é o mundo que elas podem criar, e que, muitas vezes eles são horríveis e feios. Eu sei que eles são outras individualidades, e que, eles têm esse poder e essa liberdade, e eles vivem a realidade deles. Em espírito eles amadurecerão e compreenderão a lei, e compreenderão como estar, como ficar. E descobrirão como eu descobri e portanto, chegarão lá porque o espírito deles está cuidando dessa maturidade minuciosamente em cada segundo da vida deles. Eles para mim são só pessoas em exercício de evolução mas é deles não é meu." Luiz Antônio Gasparetto 26/01/2011
As pessoas realmente acreditam na realidade que criaram para elas, acreditam na realidade que o mundo impõe a elas, acreditam e tomam para si como verdade e criam a realidade deles em cima disso. E é tudo muito doloroso, muito difícil. Vivem grandes dramas. Mas o espírito deles cuida deles, trabalha a cada segundo para o seu despertar, que se dá aos poucos e sempre. Nada na vida é repentino, o amadurecimento espiritual é lento, aos poucos. E quando eles chegarem ao ponto que eu cheguei vão poder finalmente olhar para trás e ver que, apesar de todas as dores e sofrimentos, valeu a pena. Verão que houve muita teimosia e resistência do nosso consciente. E quando isso ocorre o nosso espírito nos leva a situações limite para que possamos despertar.
Hoje em dia tenho ótima convivência comigo mesma, adoro estar comigo, adoro estar na companhia constante de meus amigos espirituais, do meu povo. Quando convivemos de igual para igual com eles, como amigos, como companheiros de jornada, trabalhando extrafisicamente durante o sono, passamos a ter uma percepção mais correta, mais real do mundo espiritual. Com isso vemos, quantos enganos, quantos erros existem por aí. Quantos enganos e imprecisões existem, e são divulgadas como grandes verdades. E as pessoas acreditam. Acreditam sim, porque não tem uma base do que seja a realidade. Não tem a experiência para poder comparar com o que é a realidade do lado de lá. Não vêem com seus próprios olhos, não viveram, por isso são tão ingênuas. Por isso acreditam em qualquer espírito que chegue a elas com uma vibração mais amorosa e lhes passam alguma comunicação, lhes dizem algo que já tomam por verdade encantadas. Esses acabam presos em teias bem perigosas. Já existem outros que não acreditam em nada, que pões empecilhos em tudo com medo de serem enganados. Esses normalmente não evoluem.
A realidade espiritual é tão diferente do que se divulga por aí. O Comando Ashtar, seus membros e seu funcionamento é tão mais diferente do que divulgam por aí. Tão menos glorioso. As coisas não são tão fáceis quando se luta contra as trevas. As pessoas acham que basta levantar a mão e os trevosos caem por terra petrificados com nossa luz. Isso é ilusão. A luta é árdua, difícil, é palmo a palmo. Atuam-se em diversas dimensões (andares) ao mesmo tempo, muitas vezes visitamos diversas delas numa só noite. E como cada uma delas é uma dimensão diferente, um andar diferente, costumes diferentes, densidade diferente e corpos diferentes. A adaptação precisa ser rápida. Quando em missão, quando vamos atuar de modo rápido em determinada dimensão usamos corpos daquela dimensão como quem troca de roupa. Os especialistas em seus laboratórios nos disponibilizam o corpo necessário para atuar na dimensão específica. Sempre um corpo diferente, com aparência diferente, necessidades iguais aos daqui, fome, sono, dor, morre, engravida, enfim com todas as limitações que os habitantes daquela dimensão tem. Portanto todo cuidado é pouco. Reconhecemos os membros do nosso povo, do Comando Ashtar, pela vibração pois as aparências e os nomes mudam toda hora.
Ashtar Sheran, por exemplo, é um cargo, não uma pessoa. Ashtar é um cargo até que comum no Comando Ashtar, é como se fosse comandante. Já Sheran é um nome cargo também. Existem vários Ashtar Sheran, cada um responsável por determinado setor específico do universo, são ao todo uns dez mais ou menos. E periodicamente (milhares de anos) é trocado de pessoa. Outra pessoa toma o lugar, e aquele que estava no comando vai para casa descansar, com sua família. E quem fica no cargo usa sempre o nome Ashtar Sheran. As pessoas que não trabalham mais perto deles nem percebem. Aliás, nem sei se sabem disso. Assim como, também em muitas comunicações assinadas por Ashtar Sheran são na realidade de membros do Comando Ashtar que ele envia e não dele mesmo (quando não são mistificações). As vibrações deles são muito parecidas e dificilmente pessoas não treinadas perceberão. Quando a luz é intensa cega a gente. É o que eles vivem me dizendo quando digo que devemos parar com as mistificações que se divulgam por aí.
Os membros do Comando Ashtar são pessoas de carne e osso na dimensão em que atuam. Sentem fome, sono, dor, se apaixonam, sentem raiva, ciúmes, tudo na devida proporção da dimensão em que atuam. Ser um membro deles não é glorioso, não tem vantagens. Muito pelo contrário a quem muito foi dado muito será pedido. As pessoas do Comando Ashtar e a população das dimensões em que atuamos exigem muito mesmo, não há facilidades, a responsabilidade e a exigência são muito grandes, assim como a disciplina necessária. Não pense que a evolução espiritual lhe trará isenção de sofrimentos e facilidades; ingênuo que pensa isso. Basta verificar a vida dos grandes espíritos que passaram pela Terra como Jesus, Buda, Chico Xavier e muitos outros. E pode ver que, pelo contrário, eles tiveram com isso aumento de responsabilidades, passaram a ser tratados como espíritos adultos e não como espíritos crianças que choram a cada tropeço na vida. Você passa a pensar mais nos outros e agir menos egoisticamente, passa a ter menos pena e mais compaixão e descobre que a vida continua como sempre... cheia de desafios.
www.somostodosum.com.br-aurora de lu
A PAZ PELA PAZ
Instrumento de Paz
O chamado deste momento é um chamado de paz. Em minhas meditações da manhã, posso ouvir o clamor por paz, num mundo sem paz - não apenas pelo fim do conflito, mas por uma tranqüilidade e calma interior profunda que todas as almas lembram como nosso estado original.
Se quisermos encontrar a paz, devemos primeiramente ensinar a nós mesmos como nos tornarmos silenciosos e, então, podemos nos tornar pacíficos. Tornar-se pacífico significa controlar as rédeas da mente descontrolada e fazer com que os pensamentos fugidios parem. Quando tivermos a atenção da mente, poderemos começar a persuadi-la a nos levar para o silêncio, um silêncio verdadeiro; não o lugar sem som, mas o lugar no qual temos um profundo sentimento de paz e uma consciência total do nosso bem-estar.
Não é uma mente vazia que nos mostra esse estado de paz. Para entrarmos nesse estado de silêncio profundo, devemos treinar o intelecto para criar pensamentos puros e bons. Devemos treiná-lo a se concentrar. Nossos pensamentos inúteis são uma carga sobre nós. Nossos hábitos de criar pensamentos demais e palavras demais cansam o intelecto. Devemos nos perguntar: "Como posso cultivar o hábito do pensamento puro?".
Quem é que deseja entrar no silêncio? Sou eu, o ser interior, a alma. Quando me desapego do meu corpo e das coisas físicas e me afasto das distrações do mundo, posso me voltar para dentro, para o ser interior. Como um lago perfeitamente calmo quando todos os sopros de vento param, o ser interior brilha, refletindo silenciosamente as qualidades intrínsecas da alma. Sentimentos de paz e de bem-estar atravessam minha mente e, com eles, pensamentos de benevolência.
Eu abandono todos os pensamentos de descontentamento e sou lembrado de meu estado mais antigo, mais intrínseco. Lembro-me dessa calma interior. Embora não tenha estado aqui recentemente, lembro-me disso como minha consciência mais fundamental, e um sentimento de felicidade e contentamento transbordam dentro de mim. Nesse estado sei que cada alma é minha amiga. Sou meu próprio amigo. Estou profundamente tranqüilo. Estou silencioso e completamente em paz.
Esse poço profundo de paz é o estado original da alma. Quando estou nesse estado, sinto a corrente de amor pela humanidade e sinto um estado mais elevado do que aquele que eu chamaria normalmente de felicidade, um estado de bênção. É quando atinjo esse estado que algo verdadeiramente miraculoso pode acontecer. Quando estou nesse estado de consciência de alma completa, torno-me consciente de que outra energia está começando a fluir dentro de mim. Sinto uma força e um poder tão expansivo que, nesse momento, sei que não há nada que não possa fazer, nenhum lugar que não possa alcançar.
Quando isso acontece, estou sentindo a conexão com a energia divina e a corrente do poder de Deus em meu ser interior. Se eu permanecer concentrado internamente, conectado com essa corrente de poder divino, até o modo de utilizar os sentidos físicos será diferente. Quando eu olhar para o mundo, verei através de minha natureza original de benevolência e sentirei compaixão pelo mundo.
É nessa experiência que eu sei o que é o poder do silêncio. É esse poder que me transforma internamente, tornando-me puro e poderoso. Quando a alma e Deus estão juntos, há um poder que me atinge e então atinge os outros invisivelmente, realizando a transformação neles, na natureza, e no mundo.
O segredo desse poder do silêncio é que não tenho de fazer o trabalho da transformação. O poder divino transforma automaticamente. Deixe que eu faça o trabalho interno. Deixe que eu entre profundamente nessa experiência do estado original do eu, e que haja silêncio de modo que Deus possa fazer o Seu trabalho através de mim, Seu instrumento.
Por Dadi Janki- Brahma Kumaris
MUTANTES
Mutantes...por Deepak Chopra
DEEPAK CHOPRA
É indiano radicado nos EUA desde a década de 70,
médico formado na Índia,
com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos.
Filósofo de reputação internacional,
já escreveu mais de 35 livros,
um dos mais respeitados
pensadores da atualidade.
Filósofo de reputação internacional,
já escreveu mais de 35 livros,
um dos mais respeitados
pensadores da atualidade.
"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.
Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico;
apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante,
não passa de um fio de pensamento,
libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem está deprimido
por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no
corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o
nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores
neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se
distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais
propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos
diferentes das lagrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição.
Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando,
A ansiedade por causa de um exame acaba passando,
assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:
“ Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”
Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração,
ou algum cardiologista o fará por você!
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração,
ou algum cardiologista o fará por você!
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Imagens / Texto
Angélica Grecco
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Agradeço a Cila que me enviou esta mensagem...
Agradeço a Cila que me enviou esta mensagem...
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RECOMENDO A LEITURA DOS LIVROS DE DEEPAK CHOPRA
TODOS SÃO EXCELENTES!
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