quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
o ser finito
Ser finito: a limitação e a libertação do homem
Por Anna Paula Rodrigues Mariano, Psicóloga e Psicoterapeuta Existencial
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De que modo nos relacionamos com as pessoas e com o mundo? Como lidamos com nossos sonhos, nossos sentimentos? Qual é o sentido da nossa vida? Como nos apropriamos daquilo que nos é dado enquanto oportunidades que, ao serem acolhidas, constroem a nossa história?
Vivemos nosso cotidiano de modo concreto, factual, ou seja, os acontecimentos do dia-a-dia nos envolvem, nos afetam, e é a partir daí que experimentamos a riqueza de estarmos vivos em uma trama de relacionamentos interpessoais que constituem nosso mundo significativo. Segundo Heidegger, somos ser-no-mundo, e isso não significa dizer que o homem está dentro do mundo, mas sim que mundo e homem co-existem, necessariamente. Não existe mundo sem homem e vice-versa. Essa forma de pensar difere radicalmente do pensamento metafísico, proposto desde Platão e que sustenta uma leitura de mundo dividido – mundo dentro da caverna & mundo fora da caverna (fazendo referência ao Mito da Caverna de Platão), mundo sensível & mundo supra-sensível, realidade interna & realidade externa.
Ser-no-mundo é um traço fundamental do humano. Nessa trama existencial, o homem se manifesta, fala, faz escolhas, renuncia, foge, encontra, se angustia. A identidade do homem é a sua própria história que está em constante construção, e só podemos atribuir um fim a essa construção no dia em que esse homem morre.
Mas nos enganamos ao supor que cada um pode viver com clareza e autenticidade todos os momentos dessa história que somos nós! Faz parte do movimento da vida ligarmos o piloto automático e nos acomodar a um roteiro social previamente escrito. Assim, buscamos a proteção do impessoal, pois ao fazermos coisas que todos fazem nos sentimos pertencendo a um grupo, a uma comunidade, e isso é extremamente confortante.
A isso, Heidegger chamou de existência imprópria ou inautêntica. O interessante é perceber que não há um tom de recriminação nessa forma de viver. Segundo o pensador, essa é simplesmente a maneira como a existência nos é dada. Esse é o modo constitutivo de ser da nossa condição humana. E podemos arriscar a dizer que a maioria das pessoas não conhecerá outra forma de viver, que não essa da inautenticidade. Elas seguirão os padrões impostos socialmente, farão escolhas pautadas nessas referências, farão um esforço para não destoarem do grupo, e ainda assim não podemos menosprezar essa forma de viver, afinal é uma existência possível – sem muitas surpresas, numa linearidade previsível.
Porém, há outras possibilidades de existência, como por exemplo, a existência própria ou autêntica, na qual o homem impunha sua escolha de forma pessoal, enraizada em seu modo de ser, na sua compreensão e na acolhida do sentido daquilo que se mostra em sua existência.
É preciso dizer que uma existência autêntica não é conquistada de forma definitiva, ou seja, uma vez que o homem experimenta a autenticidade terá a garantia de que esse momento o acompanhará para sempre. Capítulos de autenticidade dentro de uma história de inautenticidade. Vivemos momentos de clareza, de maior familiaridade consigo mesmo, de descobertas importantes que nos levam a escolhas significativas, repletas de sentido. Momentos de plenitude, de compreensão, de acolhimento.
E o que promove ou impulsiona essa passagem – da inautenticidade para a autenticidade?
Heidegger vai dizer que essa transformação pode acontecer quando o homem começa a ceder aos apelos daquilo que é constitutivo em seu modo de ser. Quando, diante de uma desilusão, de um esvaziamento de sentido, o homem se angustia, quando se depara com uma limitação imposta por uma situação vivida de forma inesperada – a perda de um emprego, a frustração de um sonho, a morte de um ente querido. Diante de situações como essas, o homem sente que nenhuma resposta prévia pode dar conta da dor que está sentindo, que nada pode aplacar a sua angustia de ter que continuar sendo, apesar de. E é justamente isso que ele precisa fazer – se apropriar da tarefa de “ter que ser”. E ele só consegue realizar essa tarefa, a de ser ele mesmo em cada caso, quando cuida de sua existência e se apropria de suas escolhas.
Essas situações que desabrigam o homem do conforto do impessoal nos falam de sua condição finita: somos lançados em um mundo que não escolhemos, porém somos convocados a fazer escolhas e assumirmos a responsabilidade por elas, mesmo sem ter a garantia de que a escolha feita é a que nos levará ao lugar desejado, esperado.
E qual é a situação que melhor representa essa condição de finitude na vida do homem?
É o nosso próprio morrer. Talvez seja essa condição a fonte de toda angústia que leva o homem a buscar o refúgio na superficialidade do cotidiano, no anonimato, como forma de fugir da única certeza dessa vida: a possibilidade do próprio morrer.
Percebemos que o homem lida com a morte de maneira cada vez mais impessoal, reduzindo a angústia diante da finitude em um medo da extinção biológica. A maneira de vivenciarmos a morte, o luto, também se dá de forma distanciada, para que seus efeitos não sejam sentidos de modo tão avassalador por cada um de nós. Para exemplificarmos isso basta compararmos como as gerações anteriores lidavam com o morrer e como isso acontece nos dias atuais. Antes, a morte era vivida no seio da família, o morto era velado em casa. Hoje, temos a tecnologia intermediando esse processo, e favorecendo esse distanciamento cada vez maior de uma realidade que inevitavelmente será vivida por cada homem.
É na possibilidade de enfrentar essa angústia primordial, a da finitude, que o homem pode entender o morrer como um fenômeno da vida, que ensina “o lado autêntico e positivo da finitude de nossa existência, com a qual aprendemos o sentido de nossa singularidade, a tomar sobre nós mesmos a proximidade de nosso nada e o potencial sempre presente, porém dissimulado, do nosso não-ser. Mas, em última instância, aprendemos que, paradoxalmente, o nosso morrer é a expressão máxima de nossa liberdade, isto porque quando se superou a angústia da morte, se assumiu, em seu grau máximo, a finitude da vida e sob este aparente pessimismo, há algo de extremamente positivo e libertador capaz de mostrar a nossa vida sob um novo ângulo e brilho.” (J. C. Michelazzo, 2002)
Para finalizar essa reflexão, indico um filme e um texto que ilustram muito bem algumas dessas ideias, para ampliar o nosso olhar.
O filme chama-se “A Partida”. É um filme japonês, roteirizado por Kundo Koyama e dirigido por Yôjirô Takita. Daigo (Masahiro Motoki) é um violoncelista que perde o emprego numa orquestra de Tóquio e decide voltar para o interior, ao lado da esposa, para a cidade onde cresceu. Lá, arruma um emprego que atrai o preconceito de muita gente: Daigo é encarregado de preparar os mortos para seus funerais.
Envergonhado, Daigo esconde sua nova profissão dos amigos e da mulher, que o abandonaram. No entanto, o trabalho de lavar, vestir e preparar os corpos para os parentes enlutados é algo nobre – tão nobre, que o filme explicita isso rapidamente, para que não haja tensão alguma ao longo da projeção.
A história mostra como acontecimentos mudam a vida das pessoas de forma radical. E o mais interessante: como não temos o poder de escolher todas essas mudanças. Podemos escolher algumas coisas sim, e precisamos nos responsabilizar por elas, mas em certos momentos somos atropelados por revelações e acontecimentos que transformam o colorido de todo um cenário conhecido, e nesse novo cenário, já não podemos ser os mesmos. A trama mostra a passagem de uma vida inautêntica para uma experiência de autenticidade. Mostra que essa passagem se dá em torno do contato do personagem com a morte e o morrer. Aos poucos, Daigo consegue fazer escolhas e construir uma nova compreensão de sua própria história. Ressignifica alguns acontecimentos passados, podendo viver de forma mais plena o seu presente, projetando novas possibilidades futuras.
Vale a pena assistir, um filme que aborda questões existenciais de forma singela e delicada.
Outra indicação que complementa a nossa reflexão é a leitura do texto escrito por Rubem Alves, chamado “A Morte como conselheira”. Este texto está no livro “Da morte”, organizado por Cassorla, R. M. S., publicado pela editora Papirus, em 1991. O texto também está postado neste site, no link ARTIGOS.
Para aqueles que assistiram A Partida e leram A morte como conselheira, gostaria de saber um pouco sobre as impressões que tiveram ao caminhar por essas obras. E para os que não tiveram, ainda, o prazer de assistir e ler essas duas indicações, ficam as sugestões.
• Publicado em: 14 de julho de 2010
• Categoria: Artigos, Blog da Anna Paula, Twitter
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Por Anna Paula Rodrigues Mariano, Psicóloga e Psicoterapeuta Existencial
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Vivemos nosso cotidiano de modo concreto, factual, ou seja, os acontecimentos do dia-a-dia nos envolvem, nos afetam, e é a partir daí que experimentamos a riqueza de estarmos vivos em uma trama de relacionamentos interpessoais que constituem nosso mundo significativo. Segundo Heidegger, somos ser-no-mundo, e isso não significa dizer que o homem está dentro do mundo, mas sim que mundo e homem co-existem, necessariamente. Não existe mundo sem homem e vice-versa. Essa forma de pensar difere radicalmente do pensamento metafísico, proposto desde Platão e que sustenta uma leitura de mundo dividido – mundo dentro da caverna & mundo fora da caverna (fazendo referência ao Mito da Caverna de Platão), mundo sensível & mundo supra-sensível, realidade interna & realidade externa.
Ser-no-mundo é um traço fundamental do humano. Nessa trama existencial, o homem se manifesta, fala, faz escolhas, renuncia, foge, encontra, se angustia. A identidade do homem é a sua própria história que está em constante construção, e só podemos atribuir um fim a essa construção no dia em que esse homem morre.
Mas nos enganamos ao supor que cada um pode viver com clareza e autenticidade todos os momentos dessa história que somos nós! Faz parte do movimento da vida ligarmos o piloto automático e nos acomodar a um roteiro social previamente escrito. Assim, buscamos a proteção do impessoal, pois ao fazermos coisas que todos fazem nos sentimos pertencendo a um grupo, a uma comunidade, e isso é extremamente confortante.
A isso, Heidegger chamou de existência imprópria ou inautêntica. O interessante é perceber que não há um tom de recriminação nessa forma de viver. Segundo o pensador, essa é simplesmente a maneira como a existência nos é dada. Esse é o modo constitutivo de ser da nossa condição humana. E podemos arriscar a dizer que a maioria das pessoas não conhecerá outra forma de viver, que não essa da inautenticidade. Elas seguirão os padrões impostos socialmente, farão escolhas pautadas nessas referências, farão um esforço para não destoarem do grupo, e ainda assim não podemos menosprezar essa forma de viver, afinal é uma existência possível – sem muitas surpresas, numa linearidade previsível.
Porém, há outras possibilidades de existência, como por exemplo, a existência própria ou autêntica, na qual o homem impunha sua escolha de forma pessoal, enraizada em seu modo de ser, na sua compreensão e na acolhida do sentido daquilo que se mostra em sua existência.
É preciso dizer que uma existência autêntica não é conquistada de forma definitiva, ou seja, uma vez que o homem experimenta a autenticidade terá a garantia de que esse momento o acompanhará para sempre. Capítulos de autenticidade dentro de uma história de inautenticidade. Vivemos momentos de clareza, de maior familiaridade consigo mesmo, de descobertas importantes que nos levam a escolhas significativas, repletas de sentido. Momentos de plenitude, de compreensão, de acolhimento.
E o que promove ou impulsiona essa passagem – da inautenticidade para a autenticidade?
Heidegger vai dizer que essa transformação pode acontecer quando o homem começa a ceder aos apelos daquilo que é constitutivo em seu modo de ser. Quando, diante de uma desilusão, de um esvaziamento de sentido, o homem se angustia, quando se depara com uma limitação imposta por uma situação vivida de forma inesperada – a perda de um emprego, a frustração de um sonho, a morte de um ente querido. Diante de situações como essas, o homem sente que nenhuma resposta prévia pode dar conta da dor que está sentindo, que nada pode aplacar a sua angustia de ter que continuar sendo, apesar de. E é justamente isso que ele precisa fazer – se apropriar da tarefa de “ter que ser”. E ele só consegue realizar essa tarefa, a de ser ele mesmo em cada caso, quando cuida de sua existência e se apropria de suas escolhas.
Essas situações que desabrigam o homem do conforto do impessoal nos falam de sua condição finita: somos lançados em um mundo que não escolhemos, porém somos convocados a fazer escolhas e assumirmos a responsabilidade por elas, mesmo sem ter a garantia de que a escolha feita é a que nos levará ao lugar desejado, esperado.
E qual é a situação que melhor representa essa condição de finitude na vida do homem?
É o nosso próprio morrer. Talvez seja essa condição a fonte de toda angústia que leva o homem a buscar o refúgio na superficialidade do cotidiano, no anonimato, como forma de fugir da única certeza dessa vida: a possibilidade do próprio morrer.
Percebemos que o homem lida com a morte de maneira cada vez mais impessoal, reduzindo a angústia diante da finitude em um medo da extinção biológica. A maneira de vivenciarmos a morte, o luto, também se dá de forma distanciada, para que seus efeitos não sejam sentidos de modo tão avassalador por cada um de nós. Para exemplificarmos isso basta compararmos como as gerações anteriores lidavam com o morrer e como isso acontece nos dias atuais. Antes, a morte era vivida no seio da família, o morto era velado em casa. Hoje, temos a tecnologia intermediando esse processo, e favorecendo esse distanciamento cada vez maior de uma realidade que inevitavelmente será vivida por cada homem.
É na possibilidade de enfrentar essa angústia primordial, a da finitude, que o homem pode entender o morrer como um fenômeno da vida, que ensina “o lado autêntico e positivo da finitude de nossa existência, com a qual aprendemos o sentido de nossa singularidade, a tomar sobre nós mesmos a proximidade de nosso nada e o potencial sempre presente, porém dissimulado, do nosso não-ser. Mas, em última instância, aprendemos que, paradoxalmente, o nosso morrer é a expressão máxima de nossa liberdade, isto porque quando se superou a angústia da morte, se assumiu, em seu grau máximo, a finitude da vida e sob este aparente pessimismo, há algo de extremamente positivo e libertador capaz de mostrar a nossa vida sob um novo ângulo e brilho.” (J. C. Michelazzo, 2002)
Para finalizar essa reflexão, indico um filme e um texto que ilustram muito bem algumas dessas ideias, para ampliar o nosso olhar.
O filme chama-se “A Partida”. É um filme japonês, roteirizado por Kundo Koyama e dirigido por Yôjirô Takita. Daigo (Masahiro Motoki) é um violoncelista que perde o emprego numa orquestra de Tóquio e decide voltar para o interior, ao lado da esposa, para a cidade onde cresceu. Lá, arruma um emprego que atrai o preconceito de muita gente: Daigo é encarregado de preparar os mortos para seus funerais.
Envergonhado, Daigo esconde sua nova profissão dos amigos e da mulher, que o abandonaram. No entanto, o trabalho de lavar, vestir e preparar os corpos para os parentes enlutados é algo nobre – tão nobre, que o filme explicita isso rapidamente, para que não haja tensão alguma ao longo da projeção.
A história mostra como acontecimentos mudam a vida das pessoas de forma radical. E o mais interessante: como não temos o poder de escolher todas essas mudanças. Podemos escolher algumas coisas sim, e precisamos nos responsabilizar por elas, mas em certos momentos somos atropelados por revelações e acontecimentos que transformam o colorido de todo um cenário conhecido, e nesse novo cenário, já não podemos ser os mesmos. A trama mostra a passagem de uma vida inautêntica para uma experiência de autenticidade. Mostra que essa passagem se dá em torno do contato do personagem com a morte e o morrer. Aos poucos, Daigo consegue fazer escolhas e construir uma nova compreensão de sua própria história. Ressignifica alguns acontecimentos passados, podendo viver de forma mais plena o seu presente, projetando novas possibilidades futuras.
Vale a pena assistir, um filme que aborda questões existenciais de forma singela e delicada.
Outra indicação que complementa a nossa reflexão é a leitura do texto escrito por Rubem Alves, chamado “A Morte como conselheira”. Este texto está no livro “Da morte”, organizado por Cassorla, R. M. S., publicado pela editora Papirus, em 1991. O texto também está postado neste site, no link ARTIGOS.
Para aqueles que assistiram A Partida e leram A morte como conselheira, gostaria de saber um pouco sobre as impressões que tiveram ao caminhar por essas obras. E para os que não tiveram, ainda, o prazer de assistir e ler essas duas indicações, ficam as sugestões.
• Publicado em: 14 de julho de 2010
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TDAH E O TRATAMENTO
Foi numa aula de psicologia cognitivo-comportamental que comecei a desconfiar que o TDAH me acompanhava desde a infância. Ao falar sobre o transtorno, a professora parecia estar descrevendo minha vida. Ao mesmo tempo que tal suspeita me provocou uma certa apreensão, saber que todas as minhas peripécias tinham um nome me deu um certo alívio.
Sempre soube que havia algo errado comigo, mas jamais atribuí o problema a um determinado transtorno, vivia acreditando que meus comportamentos se davam por pura falta de comprometimento com as tarefas que realizava, relaxo, preguiça e coisas do tipo. Na família ganhava apelidos como “pancada” o qual perdura até os dias de hoje, na escola, as professoras diziam que eu era muito inteligente, porém muito desatenta, e dessa maneira, tinha um desempenho satisfatório porém aquém do esperado, o que, de certa forma, contribuiu para que ninguém levantasse a suspeita da ocorrência de um transtorno, pois nunca tive dificuldades para alcançar a média. E acredito que essa possa ser a biografia de muitas pessoas que identificam em si múltiplas capacidades, porém parecem sempre estar se auto sabotando.
Desde então, venho frequentando cursos, palestras e lendo várias publicações científicas a respeito.
Porém, uma coisa começou a me intrigar: falam do sujeito portador do TDAH como sendo um sujeito que deve ser tratado etc e tal. Porém parecem ignorar a capacidade criativa dessas pessoas. Já conheci muitas pessoas que se diziam portadoras de tdah com uma capacidade criativa inacreditável, grandes artistas, pessoas diferenciadas e se buscarmos na literatura algo que corrobore esta afirmação podemos recorrer a constatação do lobo frontal ser o responsável pelo processamento das informações e que este atua de modo deficitário no indivíduo com tdah, assim fica fácil imaginar a avalanche de pensamentos sem modulação que invade o cerebro do portador do descrito transtorno. E se ainda imaginarmos que o artista precisa de uma total liberdade para criar algo, temos no portador de tdah um campo fértil para o desenvolvimento de tais criações já que este apresenta dificuldades em inibir pensamentos ou comportamentos diferenciando-se assim do sujeito cujo o cérebro mantém uma atividade “normal” e portanto com um mecanismo regulador de idéias preservado.
E então uma dúvida invadiu meu pensamento: será mesmo que todo portador de TDAH deve ser medicado ou submetido a algum tratamento interventivo? Acredito que a resposta seja negativa, pois algumas pessoas dependem dessa capacidade criativa para viver e o que para todos pode parecer um transtorno, para elas é a ferramenta de trabalho ou até mesmo uma simples característica. É claro que as pessoas que se sentem prejudicadas em suas atividades acadêmicas e/ou profissionais devem recorrer aos profissionais de saúde, porém antes de qualquer intervenção medicamentosa ou mesmo comportamental se faz necessário avaliar em como o tratamento irá impactar na vida particular daquele sujeito, cada caso deve ser avaliado como sendo único. Daí a sugestão da suspensão das teorias do comportamento para a compreensão desse modo de existir sob um olhar fenomenológico existencial.
Acredito não ser essa uma tarefa simples uma vez que estamos acostumados a explicar o mundo Segundo o modo metafísico, porém acredito que estudando cada fenômeno como sendo único poderemos ser mais fiéis a interpretação do modo de existir de cada ser proporcionado assim um olhar mais cuidadoso para essa questão.
Sobre vicornachini Feed do Autor
O artigo propõe uma discussão sobre as características negativas e positivas do TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade)e sugere o olhar fenomenológico existencial como sendo o modo mais cuidadoso de abordar a questão.
Sempre soube que havia algo errado comigo, mas jamais atribuí o problema a um determinado transtorno, vivia acreditando que meus comportamentos se davam por pura falta de comprometimento com as tarefas que realizava, relaxo, preguiça e coisas do tipo. Na família ganhava apelidos como “pancada” o qual perdura até os dias de hoje, na escola, as professoras diziam que eu era muito inteligente, porém muito desatenta, e dessa maneira, tinha um desempenho satisfatório porém aquém do esperado, o que, de certa forma, contribuiu para que ninguém levantasse a suspeita da ocorrência de um transtorno, pois nunca tive dificuldades para alcançar a média. E acredito que essa possa ser a biografia de muitas pessoas que identificam em si múltiplas capacidades, porém parecem sempre estar se auto sabotando.
Desde então, venho frequentando cursos, palestras e lendo várias publicações científicas a respeito.
Porém, uma coisa começou a me intrigar: falam do sujeito portador do TDAH como sendo um sujeito que deve ser tratado etc e tal. Porém parecem ignorar a capacidade criativa dessas pessoas. Já conheci muitas pessoas que se diziam portadoras de tdah com uma capacidade criativa inacreditável, grandes artistas, pessoas diferenciadas e se buscarmos na literatura algo que corrobore esta afirmação podemos recorrer a constatação do lobo frontal ser o responsável pelo processamento das informações e que este atua de modo deficitário no indivíduo com tdah, assim fica fácil imaginar a avalanche de pensamentos sem modulação que invade o cerebro do portador do descrito transtorno. E se ainda imaginarmos que o artista precisa de uma total liberdade para criar algo, temos no portador de tdah um campo fértil para o desenvolvimento de tais criações já que este apresenta dificuldades em inibir pensamentos ou comportamentos diferenciando-se assim do sujeito cujo o cérebro mantém uma atividade “normal” e portanto com um mecanismo regulador de idéias preservado.
E então uma dúvida invadiu meu pensamento: será mesmo que todo portador de TDAH deve ser medicado ou submetido a algum tratamento interventivo? Acredito que a resposta seja negativa, pois algumas pessoas dependem dessa capacidade criativa para viver e o que para todos pode parecer um transtorno, para elas é a ferramenta de trabalho ou até mesmo uma simples característica. É claro que as pessoas que se sentem prejudicadas em suas atividades acadêmicas e/ou profissionais devem recorrer aos profissionais de saúde, porém antes de qualquer intervenção medicamentosa ou mesmo comportamental se faz necessário avaliar em como o tratamento irá impactar na vida particular daquele sujeito, cada caso deve ser avaliado como sendo único. Daí a sugestão da suspensão das teorias do comportamento para a compreensão desse modo de existir sob um olhar fenomenológico existencial.
Acredito não ser essa uma tarefa simples uma vez que estamos acostumados a explicar o mundo Segundo o modo metafísico, porém acredito que estudando cada fenômeno como sendo único poderemos ser mais fiéis a interpretação do modo de existir de cada ser proporcionado assim um olhar mais cuidadoso para essa questão.
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O artigo propõe uma discussão sobre as características negativas e positivas do TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade)e sugere o olhar fenomenológico existencial como sendo o modo mais cuidadoso de abordar a questão.
TRANSCENDENDO
Transcendência (filosofia)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A transcendência é um termo que na Filosofia pode conduzir a três diferentes, porém relacionados, significados, todos eles originaram-se da raiz latina "ascender" ou indo além, sendo, um significado originado na filosofia antiga, outra na filosofia medieval, e a última na filosofia moderna.Índice |
Definição original
O primeiro significado, como parte do seu conceito irmão transcendência/imanência, foi usado primeiramente para se referir a relação de Deus com o mundo e de particular importância na teologia. Neste caso transcendente significa que Deus está completamente além dos limites do mundo.Enfoque medieval
O Segundo significado, que se vêm da filosofia Medieval, defende como transcendental estar tão próximo que cai dentro das categorias de Aristóteles que foram usados para organizar conceitualmente o conceito de realidade. Os exemplos básicos de transcendental estão presentes (insígnia) nas características, designadas transcendentais, de unidade, verdade, e bondade."Transcendência" na filosofia moderna
- Ver artigo principal: Idealismo transcendental
Na fenomenologia, o "transcendente" é aquilo que transcende a nossa própria consciência - qual é objetos mais que apenas fenômeno da consciência.
Ver também
- Imanência, que é o reverso da transcendência.
- Metafísica
- Ontologia
- Idealismo transcendental
- Transcendentalismo
- Gerotranscendencia
- Para o conhecimento tradicional do Judaísmo (Cabala), veja o artigo sobre Tzimtzum.
Ligações externas
sábado, 16 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
IMPULSO DA ENERGIA KUNDALINI
Canalização espiritual:
Os Nove Senhores do Tempo,
Mestres da Freqüência para a Transição,
através de Mary Fran Koppa.
A ENERGIA KUNDALINI
Mary Fran Hoppa -
Mayan Calendar Art, 1008
Maple Park Drive, Paradise,
CA 95969 - Fone (530) 876-9817 begin_of_the_skype_highlighting end_of_the_skype_highlighting
Segundo o ensinamento tradicional sobre a energia kundalini, ela percorre a coluna central do corpo, do períneo até a coroa, sobe fluindo a partir da coroa, transbordando, derramando-se para baixo, reunindo-se nos pés e entrando novamente no corpo pelo períneo, criando um fluxo contínuo. Essa é uma compreensão básica de um processo passando agora por profundas mudanças, o que exige uma atualização.
Outro ensinamento tradicional sobre a coluna central de energia também precisa de ser atualizado — aquele segundo o qual "fazemos uma coluna de energia atravessar o corpo, para baixo até o núcleo da Terra, e para cima, saindo da coroa e chegando ao cosmo." Ensinaram-nos que essa é nossa ligação com o planeta e com a nossa Fonte. Se isso fosse verdade, o que acontece com nossa ligação com a Terra quando estamos deitados? Essa coluna de energia que transpassa nossos chakras sai da Terra e corre tangente ao planeta? Certamente não. Nossa ligação energética com o planeta nunca é, nem pode ser, quebrada enquanto estivermos vivos. Que distância a coluna de energia que sai de nossa coroa tem de percorrer para encontrar a Fonte?
Há uma explicação mais complicada para nossa ligação com o núcleo da Terra e com a Fonte. Estamos ligados internamente à nossa Fonte e externamente ao planeta por meio de nossa centelha de luz divina que está agora desenvolvendo rapidamente o novo chakra do coração. Essa centelha de luz sempre existiu, e o novo chakra do coração está se formando ao redor dela. Nosso novo chakra do coração se localizará no centro da área do diafragma, na maioria das pessoas. Este portal de energia pode ser visualizado como um cristal esférico com 144 mil facetas. Está repleto de luz diamantina, que é nossa força vital e nossa ligação interior com nosso Criador. Ela, nossa centelha pessoal de luz divina, também é parte integrante do próprio ser de nosso criador.
Raios de luz diamantina são emitidos das facetas desse portal dimensional em todas as direções concebíveis, de modo que, independentemente da posição assumida pelo corpo, é mantida nossa ligação energética com o núcleo da Terra. Quando nos mexemos, nosso vínculo com o núcleo do planeta se muda para diferentes raios de luz, que estão sendo simultaneamente emitidos a partir do âmago de nosso ser. Esses raios de luz são pulsações ou ondas de energia. A palavra "luz" é um tanto enganosa, pois neste contexto nada tem a ver com o conhecemos como luz. Tem relação com freqüência. A pura luz divina é a qualidade mais alta da freqüência. Há vários níveis de intensidade (vibração) de freqüência existentes em toda a criação. Há muitas oitavas nos acordes sagrados do teclado da freqüência. Nossa realidade é uma composição musical de freqüência ressoando a certa vibração, por nós chamada terceira dimensão. Abaixo de nosso mundo tridimensional encontramos uma cadeia de freqüência fundamental que vibra a uma taxa mais elevada. Enxergar isso está além de nossa capacidade de visualizar fisicamente, todavia existe em nós e à nossa volta.
Nossa luz divina exclusivamente pessoal que emana desse centro diamantino cristalino presente no chakra do coração faz parte da freqüência fundamental de nosso mundo tridimensional. Sobrepomos continuamente nosso corpo físico sobre esta assinatura vibratória pessoal, originada naquela minúscula centelha de luz divina da área do diafragma. Nossos corpos físicos encontram-se num processo ininterrupto de se criar a partir da freqüência. Se nossa luz divina deixasse de criar nossa forma física durante um segundo que fosse, nós desapareceríamos.
A freqüência diamantina expressa por milhares de raios pulsando a partir de nosso centro é a verdadeira "coluna de energia" a nos ligar ao núcleo do planeta e à nossa Fonte. Nossos muitos raios de luz diamantina revezam-se em visitas ao núcleo do planeta, à medida que nos movimentamos de um lado para o outro durante os dias e noites de nossas vidas. Eles estão em movimento e fluxo ininterruptos.
O fato de que essa luz pulsa em todas as direções simultaneamente a partir do âmago de nosso ser também nos mostra como criamos o trabalho de malha de energia que liga todas as coisas e dele participamos. Tudo na criação está emitindo raios em todas as direções, entrelaçando-se energeticamente com tudo o mais. Os antigos maias tinham uma saudação que pode ser traduzida para: "Sou outro você." Essa frase reconhece nossa inevitável ligação e nossa unicidade. De outra perspectiva, nossos corpos de luz são agrupados, criando uma realidade maior que existe na forma de consciência num nível diferente de consciência.
Quando um raio de luz atravessa o caminho de outro, temos uma interseção no sistema de malha. Há interseções incontáveis. Essa interligação é uma prova contundente de que sempre estamos ligados à Terra e a todas as coisas e de que somos todos unos. E o um que somos é a Fonte. Essa malha interligadora mantém e apóia o holograma por nós chamado realidade. É nosso vínculo entre a terceira dimensão e o "não-tempo, não-espaço." Vocês gostariam de surfar nesta cadeia expansiva? Isso é possível.
Então, o que é a energia kundalini na realidade de hoje? Ela realmente sobe por uma coluna? Bem, ela pode fazer isso e já a sentiram subindo por uma coluna central do corpo. Mas pensem nela agora mais como uma onda e uma pulsação do que um fluxo — uma impregnação de freqüência mais alta num dos raios de luz emitidos do núcleo cristalino do novo chakra do coração. Subseqüentemente será sentida no corpo físico como uma onda de energia.
A kundalini já não se limitará a correr paralela à coluna espinal. Estamos passando a uma nova e expandida estrutura de tempo/espaço, em termos energéticos. Se estivermos preparados para esperar a kundalini tomar novos caminhos, será mais fácil integrarmos a nova energia que está inundando o planeta, e nos sentiremos mais à vontade à medida que nosso aparato de energia pessoal for aumentado.
A energia diamantina esférica central que é vocês (podem chamá-la de seu Eu Superior) está agora iniciando novas experiências de kundalini. A kundalini evoluiu, tornando-se bidimensional. É uma ponte que podemos atravessar para atingir com segurança níveis mais elevados de freqüência que acabarão nos tirando da terceira dimensão, levando-nos a um novo nível espiritual e existência física.
A kundalini está se tornando uma pulsação de energia intensificada e ampliada caminhando por uma das várias facetas do cristal de diamante esférico que é vocês no âmago de seu ser. A kundalini agora se originará do centro do novo chakra do coração, no âmago de seu ser. Essa experiência será sustentada, fortalecida e orientada pela nova freqüência que está chegando ao planeta em 1998. A energia nova que agora circunda o planeta tem consciência e apoiará a intensificação da freqüência que precisa se integrar com seu corpo para transformá-lo. Essa nova freqüência está entrando pelo portal diamantino existente no âmago de seu ser. A nova torrente de kundalini, originando-se em seu Eu Superior no chakra do coração, se tornará uma experiência comum neste planeta, pois é necessária à nossa evolução.
Pode-se considerar que sua natureza divina presente no âmago de seu ser exibe milhares de raios invisíveis de luz diamantina pulsando para fora, a partir de seu centro em todas as direções concebíveis. Nossa natureza divina, expressa em termos energéticos na forma de raios de luz, está sendo fortalecida e ampliada à medida que passamos a estados superiores de consciência no planeta Terra. De grande ajuda é o fato de que a Barreira de Freqüência, que circunda o planeta, neutralizando nossa evolução espiritual, foi debilitada, tendo praticamente desaparecido. A kundalini, a critério de seu Eu Superior, pode agora utilizar todas as radiações vindas do seu chakra do coração para elevar a freqüência de seu corpo. A questão agora é, com que rapidez posso integrar essa nova freqüência? Com que rapidez posso transformar o corpo físico? Como devo manejar toda essa energia?
PREPAREM-SE PARA NOVOS
CAMINHOS DA KUNDALINI
Ao se preparar para o que esperar dos novos caminhos da kundalini, vocês podem visualizar um ser amoroso de uma dimensão diferente desejando expressar amor por vocês. Esse ser, que não se encontra em forma física, poderia expressar amor por vocês atravessando seu corpo, animando e estimulando toda e cada uma de suas células. Ele poderia ser experimentado por vocês como uma corrente de êxtase. A nova e expandida energia kundalini entrará em nós de modo semelhante, então podem contar que ela, vinda de todas as direções concebíveis, arrebatará vocês. Não ficará limitada à coluna espinal. Até mesmo nosso conceito de direção já não se aplicará, pois será um arrebatamento simultâneo, criando êxtase físico sem a sensação de nos deslocarmos daqui para lá. Simplesmente será. Lembram-se da frase: "Eu os enaltecerei?" Na verdade, ela se refere à elevação de nossa taxa vibratória que estamos desenvolvendo ao integrar essas novas freqüências.
Cada raio de freqüência que emana de sua respectiva faceta de nossa esfera cristalina central é importante. Cada raio tem seu próprio acorde específico de freqüência e seu próprio propósito. Somos, na realidade, um instrumento musical altamente organizado a tocar a música de Deus, e acabamos de receber uma canção nova para tocar. A kundalini tocará a música de Deus num raio específico, com um propósito específico para o corpo. Será um êxtase ouvido por todas as células do corpo na forma de música celestial. Essa canção os elevará.
O que está acontecendo é que os sete chakras estão se fundindo, tornando-se um único no âmago de nosso ser, formando o novo chakra do coração. Esse novo chakra consolidado se localizará ligeiramente abaixo de nosso atual chakra do coração. Quando essa mudança ocorrer, nosso formato tradicional de chakra já não proporcionará o caminho para a energia kundalini, não existirá mais. Estamos evoluindo em termos energéticos. Essa importante alteração do sistema de chakras por sua vez ativará mutações e modificará o corpo físico. À medida que mudarem os acordes musicais do sistema de chakras, o corpo terá de mudar porque ele é criado a partir do sistema de chakras, é um resultado desse sistema.
Nosso corpo elétrico, chamado nosso corpo de luz ou sistema de chakras, está se modificando porque tem de se alinhar ao sistema de chakras maior de nosso Criador, do qual constitui apenas uma pequena parte. As necessidades evolutivas de nosso Criador estão passando por grandes mudanças, e nosso sistema de chakras começou a mudar e se reorganizar para se alinhar com a totalidade de sua identidade maior. Foi decretada uma grande mudança na consciência, um movimento rumo a um nível superior de consciência e capacidades espirituais.
As modificações que afetam a humanidade e o planeta em geral serão graduais. Acontecerão primeiro em nosso corpo elétrico ou de luz. Os corpos físico, mental e emocional não conseguiriam acompanhar uma mudança repentina demais em nosso sistema de chakras. Um processo gradual de mudança já começou e continuará ao longo dos próximos anos.
Esta nova energia da qual vocês participarão poderá afetar seu corpo físico de várias formas até que o novo corpo de luz, o recém-consolidado sistema de chakras, seja totalmente integrado ao físico. Vocês poderão se sentir tontos, ouvir um zumbido na cabeça, ter febre baixa ou náusea ou várias indisposições sem importância. Usem os métodos que vocês já conhecem para ajudar a devolver o equilíbrio ao corpo o mais rapidamente possível. Essa energia não vai embora, então vocês podem muito bem ser um dos que sabem integrá-la.
COMO LIDAR COM AS
NOVAS FREQÜÊNCIAS
Aqui vão algumas sugestões de como lidar com essas novas freqüências.
Alimentos: Ingiram em porções pequenas figos, tâmaras, nozes, abacaxi, chá de folha de framboesa, chá de hissopo, muita água pura, aipo, beterraba, uvas de casca escura. Uma pitada de bicarbonato de sódio dissolvido em água ajudará na indigestão causada pela entrada de excesso de freqüência na área do diafragma/estômago por meio do novo chakra do coração. Evitem drogas recreativas.
Som: Fitas de som-onda-energia podem ajudar a equilibrar as freqüências. Ouçam com moderação.
1.Exercícios aeróbicos, que fazem a pessoa mexer o corpo todo em movimentos amplos (como dançar ao ritmo de uma música alegre) serão necessários. Os que levam vida sedentária, recusando-se a mexer o corpo não vão se sentir muito bem.
2.Cantar ajudará bastante a equilibrar as freqüências de seu corpo em particular. Deve ser sua voz, pois ela encerra seu padrão pessoal de energia. É como suas impressões digitais. Sua canção será aquela sua parte mais intimamente relacionada com a freqüência! Vocês podem cantar até equilibrar a nova freqüência em seu corpo. Quanto mais cantarem, mais bonita ficará sua voz. Conseguem cantar e dançar ao mesmo tempo? Isso será muito eficaz.
3.Tentem um banho quente, colocando na água um pequeno cristal de quartzo e um pequeno cristal de quartzo rosa. Coloquem algumas gotas de óleo de amendoim na água para ajudar a equilibrar a nova energia.
4.Se vocês estiverem muito nervosos para dormir à noite, um chuveiro quente removerá o excesso de energia de seu campo energético.
5.Curtos períodos de repouso durante o dia, quando necessário, serão importantes.
Integridade: Agora, mais do que nunca, é importante ser impecável. Qualquer distorção de freqüência em seu campo em conseqüência de um lapso em sua integridade provocará um acidente sem importância, como esbarrar em alguma coisa, ou fará se sentirem mal. Portanto, por favor, comportem-se.
É por isto que temos esperado. As novas freqüências estão aqui. Estão afetando todos no planeta, e os que não entendem o que está acontecendo poderão achar que estão doentes ou a caminho de um colapso nervoso. Não podemos compartilhar as informações com todos porque a maior parte da humanidade não está disposta a ouvi-las. Mas podemos partilhar nosso amor e generosidade.
Um sorriso faz maravilhas, especialmente se for dado por uma pessoa que estiver integrando com êxito as novas freqüências. Encerra muito potencial curativo e não é preciso dizer uma palavra sequer. Então, sejam generosos com seus sorrisos. Bebam muita água pura e se preparem para um passeio maravilhoso até o próximo nível de consciência!
FONTE DO TEXTO
(http://www.amaluz.com.br). Publicado originariamente na revista Amaluz, que não mais tem sido editada, embora fosse uma ótima publicação. Fazemos votos de que possa renascer, com a mesma qualidade de antes.
http://www.eurooscar.com/amz/amaluz8.htm
Os Nove Senhores do Tempo,
Mestres da Freqüência para a Transição,
através de Mary Fran Koppa.
A ENERGIA KUNDALINI
Mary Fran Hoppa -
Mayan Calendar Art, 1008
Maple Park Drive, Paradise,
CA 95969 - Fone (530) 876-9817 begin_of_the_skype_highlighting end_of_the_skype_highlighting
Segundo o ensinamento tradicional sobre a energia kundalini, ela percorre a coluna central do corpo, do períneo até a coroa, sobe fluindo a partir da coroa, transbordando, derramando-se para baixo, reunindo-se nos pés e entrando novamente no corpo pelo períneo, criando um fluxo contínuo. Essa é uma compreensão básica de um processo passando agora por profundas mudanças, o que exige uma atualização.
Outro ensinamento tradicional sobre a coluna central de energia também precisa de ser atualizado — aquele segundo o qual "fazemos uma coluna de energia atravessar o corpo, para baixo até o núcleo da Terra, e para cima, saindo da coroa e chegando ao cosmo." Ensinaram-nos que essa é nossa ligação com o planeta e com a nossa Fonte. Se isso fosse verdade, o que acontece com nossa ligação com a Terra quando estamos deitados? Essa coluna de energia que transpassa nossos chakras sai da Terra e corre tangente ao planeta? Certamente não. Nossa ligação energética com o planeta nunca é, nem pode ser, quebrada enquanto estivermos vivos. Que distância a coluna de energia que sai de nossa coroa tem de percorrer para encontrar a Fonte?
Há uma explicação mais complicada para nossa ligação com o núcleo da Terra e com a Fonte. Estamos ligados internamente à nossa Fonte e externamente ao planeta por meio de nossa centelha de luz divina que está agora desenvolvendo rapidamente o novo chakra do coração. Essa centelha de luz sempre existiu, e o novo chakra do coração está se formando ao redor dela. Nosso novo chakra do coração se localizará no centro da área do diafragma, na maioria das pessoas. Este portal de energia pode ser visualizado como um cristal esférico com 144 mil facetas. Está repleto de luz diamantina, que é nossa força vital e nossa ligação interior com nosso Criador. Ela, nossa centelha pessoal de luz divina, também é parte integrante do próprio ser de nosso criador.
Raios de luz diamantina são emitidos das facetas desse portal dimensional em todas as direções concebíveis, de modo que, independentemente da posição assumida pelo corpo, é mantida nossa ligação energética com o núcleo da Terra. Quando nos mexemos, nosso vínculo com o núcleo do planeta se muda para diferentes raios de luz, que estão sendo simultaneamente emitidos a partir do âmago de nosso ser. Esses raios de luz são pulsações ou ondas de energia. A palavra "luz" é um tanto enganosa, pois neste contexto nada tem a ver com o conhecemos como luz. Tem relação com freqüência. A pura luz divina é a qualidade mais alta da freqüência. Há vários níveis de intensidade (vibração) de freqüência existentes em toda a criação. Há muitas oitavas nos acordes sagrados do teclado da freqüência. Nossa realidade é uma composição musical de freqüência ressoando a certa vibração, por nós chamada terceira dimensão. Abaixo de nosso mundo tridimensional encontramos uma cadeia de freqüência fundamental que vibra a uma taxa mais elevada. Enxergar isso está além de nossa capacidade de visualizar fisicamente, todavia existe em nós e à nossa volta.
Nossa luz divina exclusivamente pessoal que emana desse centro diamantino cristalino presente no chakra do coração faz parte da freqüência fundamental de nosso mundo tridimensional. Sobrepomos continuamente nosso corpo físico sobre esta assinatura vibratória pessoal, originada naquela minúscula centelha de luz divina da área do diafragma. Nossos corpos físicos encontram-se num processo ininterrupto de se criar a partir da freqüência. Se nossa luz divina deixasse de criar nossa forma física durante um segundo que fosse, nós desapareceríamos.
A freqüência diamantina expressa por milhares de raios pulsando a partir de nosso centro é a verdadeira "coluna de energia" a nos ligar ao núcleo do planeta e à nossa Fonte. Nossos muitos raios de luz diamantina revezam-se em visitas ao núcleo do planeta, à medida que nos movimentamos de um lado para o outro durante os dias e noites de nossas vidas. Eles estão em movimento e fluxo ininterruptos.
O fato de que essa luz pulsa em todas as direções simultaneamente a partir do âmago de nosso ser também nos mostra como criamos o trabalho de malha de energia que liga todas as coisas e dele participamos. Tudo na criação está emitindo raios em todas as direções, entrelaçando-se energeticamente com tudo o mais. Os antigos maias tinham uma saudação que pode ser traduzida para: "Sou outro você." Essa frase reconhece nossa inevitável ligação e nossa unicidade. De outra perspectiva, nossos corpos de luz são agrupados, criando uma realidade maior que existe na forma de consciência num nível diferente de consciência.
Quando um raio de luz atravessa o caminho de outro, temos uma interseção no sistema de malha. Há interseções incontáveis. Essa interligação é uma prova contundente de que sempre estamos ligados à Terra e a todas as coisas e de que somos todos unos. E o um que somos é a Fonte. Essa malha interligadora mantém e apóia o holograma por nós chamado realidade. É nosso vínculo entre a terceira dimensão e o "não-tempo, não-espaço." Vocês gostariam de surfar nesta cadeia expansiva? Isso é possível.
Então, o que é a energia kundalini na realidade de hoje? Ela realmente sobe por uma coluna? Bem, ela pode fazer isso e já a sentiram subindo por uma coluna central do corpo. Mas pensem nela agora mais como uma onda e uma pulsação do que um fluxo — uma impregnação de freqüência mais alta num dos raios de luz emitidos do núcleo cristalino do novo chakra do coração. Subseqüentemente será sentida no corpo físico como uma onda de energia.
A kundalini já não se limitará a correr paralela à coluna espinal. Estamos passando a uma nova e expandida estrutura de tempo/espaço, em termos energéticos. Se estivermos preparados para esperar a kundalini tomar novos caminhos, será mais fácil integrarmos a nova energia que está inundando o planeta, e nos sentiremos mais à vontade à medida que nosso aparato de energia pessoal for aumentado.
A energia diamantina esférica central que é vocês (podem chamá-la de seu Eu Superior) está agora iniciando novas experiências de kundalini. A kundalini evoluiu, tornando-se bidimensional. É uma ponte que podemos atravessar para atingir com segurança níveis mais elevados de freqüência que acabarão nos tirando da terceira dimensão, levando-nos a um novo nível espiritual e existência física.
A kundalini está se tornando uma pulsação de energia intensificada e ampliada caminhando por uma das várias facetas do cristal de diamante esférico que é vocês no âmago de seu ser. A kundalini agora se originará do centro do novo chakra do coração, no âmago de seu ser. Essa experiência será sustentada, fortalecida e orientada pela nova freqüência que está chegando ao planeta em 1998. A energia nova que agora circunda o planeta tem consciência e apoiará a intensificação da freqüência que precisa se integrar com seu corpo para transformá-lo. Essa nova freqüência está entrando pelo portal diamantino existente no âmago de seu ser. A nova torrente de kundalini, originando-se em seu Eu Superior no chakra do coração, se tornará uma experiência comum neste planeta, pois é necessária à nossa evolução.
Pode-se considerar que sua natureza divina presente no âmago de seu ser exibe milhares de raios invisíveis de luz diamantina pulsando para fora, a partir de seu centro em todas as direções concebíveis. Nossa natureza divina, expressa em termos energéticos na forma de raios de luz, está sendo fortalecida e ampliada à medida que passamos a estados superiores de consciência no planeta Terra. De grande ajuda é o fato de que a Barreira de Freqüência, que circunda o planeta, neutralizando nossa evolução espiritual, foi debilitada, tendo praticamente desaparecido. A kundalini, a critério de seu Eu Superior, pode agora utilizar todas as radiações vindas do seu chakra do coração para elevar a freqüência de seu corpo. A questão agora é, com que rapidez posso integrar essa nova freqüência? Com que rapidez posso transformar o corpo físico? Como devo manejar toda essa energia?
PREPAREM-SE PARA NOVOS
CAMINHOS DA KUNDALINI
Ao se preparar para o que esperar dos novos caminhos da kundalini, vocês podem visualizar um ser amoroso de uma dimensão diferente desejando expressar amor por vocês. Esse ser, que não se encontra em forma física, poderia expressar amor por vocês atravessando seu corpo, animando e estimulando toda e cada uma de suas células. Ele poderia ser experimentado por vocês como uma corrente de êxtase. A nova e expandida energia kundalini entrará em nós de modo semelhante, então podem contar que ela, vinda de todas as direções concebíveis, arrebatará vocês. Não ficará limitada à coluna espinal. Até mesmo nosso conceito de direção já não se aplicará, pois será um arrebatamento simultâneo, criando êxtase físico sem a sensação de nos deslocarmos daqui para lá. Simplesmente será. Lembram-se da frase: "Eu os enaltecerei?" Na verdade, ela se refere à elevação de nossa taxa vibratória que estamos desenvolvendo ao integrar essas novas freqüências.
Cada raio de freqüência que emana de sua respectiva faceta de nossa esfera cristalina central é importante. Cada raio tem seu próprio acorde específico de freqüência e seu próprio propósito. Somos, na realidade, um instrumento musical altamente organizado a tocar a música de Deus, e acabamos de receber uma canção nova para tocar. A kundalini tocará a música de Deus num raio específico, com um propósito específico para o corpo. Será um êxtase ouvido por todas as células do corpo na forma de música celestial. Essa canção os elevará.
O que está acontecendo é que os sete chakras estão se fundindo, tornando-se um único no âmago de nosso ser, formando o novo chakra do coração. Esse novo chakra consolidado se localizará ligeiramente abaixo de nosso atual chakra do coração. Quando essa mudança ocorrer, nosso formato tradicional de chakra já não proporcionará o caminho para a energia kundalini, não existirá mais. Estamos evoluindo em termos energéticos. Essa importante alteração do sistema de chakras por sua vez ativará mutações e modificará o corpo físico. À medida que mudarem os acordes musicais do sistema de chakras, o corpo terá de mudar porque ele é criado a partir do sistema de chakras, é um resultado desse sistema.
Nosso corpo elétrico, chamado nosso corpo de luz ou sistema de chakras, está se modificando porque tem de se alinhar ao sistema de chakras maior de nosso Criador, do qual constitui apenas uma pequena parte. As necessidades evolutivas de nosso Criador estão passando por grandes mudanças, e nosso sistema de chakras começou a mudar e se reorganizar para se alinhar com a totalidade de sua identidade maior. Foi decretada uma grande mudança na consciência, um movimento rumo a um nível superior de consciência e capacidades espirituais.
As modificações que afetam a humanidade e o planeta em geral serão graduais. Acontecerão primeiro em nosso corpo elétrico ou de luz. Os corpos físico, mental e emocional não conseguiriam acompanhar uma mudança repentina demais em nosso sistema de chakras. Um processo gradual de mudança já começou e continuará ao longo dos próximos anos.
Esta nova energia da qual vocês participarão poderá afetar seu corpo físico de várias formas até que o novo corpo de luz, o recém-consolidado sistema de chakras, seja totalmente integrado ao físico. Vocês poderão se sentir tontos, ouvir um zumbido na cabeça, ter febre baixa ou náusea ou várias indisposições sem importância. Usem os métodos que vocês já conhecem para ajudar a devolver o equilíbrio ao corpo o mais rapidamente possível. Essa energia não vai embora, então vocês podem muito bem ser um dos que sabem integrá-la.
COMO LIDAR COM AS
NOVAS FREQÜÊNCIAS
Aqui vão algumas sugestões de como lidar com essas novas freqüências.
Alimentos: Ingiram em porções pequenas figos, tâmaras, nozes, abacaxi, chá de folha de framboesa, chá de hissopo, muita água pura, aipo, beterraba, uvas de casca escura. Uma pitada de bicarbonato de sódio dissolvido em água ajudará na indigestão causada pela entrada de excesso de freqüência na área do diafragma/estômago por meio do novo chakra do coração. Evitem drogas recreativas.
Som: Fitas de som-onda-energia podem ajudar a equilibrar as freqüências. Ouçam com moderação.
1.Exercícios aeróbicos, que fazem a pessoa mexer o corpo todo em movimentos amplos (como dançar ao ritmo de uma música alegre) serão necessários. Os que levam vida sedentária, recusando-se a mexer o corpo não vão se sentir muito bem.
2.Cantar ajudará bastante a equilibrar as freqüências de seu corpo em particular. Deve ser sua voz, pois ela encerra seu padrão pessoal de energia. É como suas impressões digitais. Sua canção será aquela sua parte mais intimamente relacionada com a freqüência! Vocês podem cantar até equilibrar a nova freqüência em seu corpo. Quanto mais cantarem, mais bonita ficará sua voz. Conseguem cantar e dançar ao mesmo tempo? Isso será muito eficaz.
3.Tentem um banho quente, colocando na água um pequeno cristal de quartzo e um pequeno cristal de quartzo rosa. Coloquem algumas gotas de óleo de amendoim na água para ajudar a equilibrar a nova energia.
4.Se vocês estiverem muito nervosos para dormir à noite, um chuveiro quente removerá o excesso de energia de seu campo energético.
5.Curtos períodos de repouso durante o dia, quando necessário, serão importantes.
Integridade: Agora, mais do que nunca, é importante ser impecável. Qualquer distorção de freqüência em seu campo em conseqüência de um lapso em sua integridade provocará um acidente sem importância, como esbarrar em alguma coisa, ou fará se sentirem mal. Portanto, por favor, comportem-se.
É por isto que temos esperado. As novas freqüências estão aqui. Estão afetando todos no planeta, e os que não entendem o que está acontecendo poderão achar que estão doentes ou a caminho de um colapso nervoso. Não podemos compartilhar as informações com todos porque a maior parte da humanidade não está disposta a ouvi-las. Mas podemos partilhar nosso amor e generosidade.
Um sorriso faz maravilhas, especialmente se for dado por uma pessoa que estiver integrando com êxito as novas freqüências. Encerra muito potencial curativo e não é preciso dizer uma palavra sequer. Então, sejam generosos com seus sorrisos. Bebam muita água pura e se preparem para um passeio maravilhoso até o próximo nível de consciência!
FONTE DO TEXTO
(http://www.amaluz.com.br). Publicado originariamente na revista Amaluz, que não mais tem sido editada, embora fosse uma ótima publicação. Fazemos votos de que possa renascer, com a mesma qualidade de antes.
http://www.eurooscar.com/amz/amaluz8.htm
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Mensagem do Mestre SANANDA -
através de Ramaathis-
Meu mais profundo afeto e amor a todos os seres de luz que estão buscando a conexão e expansão do vosso Ser Espiritual.
Hoje vamos explicar quais são as chaves da ascensão espiritual, porque existe certa confusão e ambigüidade a este respeito. É necessário compreender o significado real e a finalidade da ascensão espiritual, para saber para onde seguir, estabelecer uma metodologia adequada e desenvolver a perseverança e inspiração para obter êxito no processo.
A ascensão espiritual é um estado de transformação interior mediante a qual somos conscientes da diferença que existe entre o nosso Ser Divino e as expressões físicas densas ou sutis da energia cósmica. No momento atual estão existindo em dois planos que estão coexistindo ao mesmo tempo: o plano físico ou material e o plano espiritual. A ascensão espiritual não está relacionada com a transubstanciação da matéria, no entanto, é um efeito de semelhante processo. Há muitas pessoas, dentro do âmbito da nova era que pensam que a ascensão espiritual está relacionada com a translação do corpo físico para uma dimensão superior. Apesar disto se poder produzir, eu fui um exemplo vivo disso, não é a essência nem a finalidade do processo. Há também outro setor de operadores da luz que pensam que a ascensão espiritual é transitar para as dimensões superiores, para experimentar e desfrutar a forma de vida que há nesses planos. Isto também é uma conseqüência da expansão e depuração da consciência.
A ascensão espiritual está associada à transformação e expansão da vossa consciência e conexão com vossa Presença Divina ou Ser Superior e com Deus. Isto implica uma forma de vida específica na conduta, nos valores e atitudes que fazem parte da dinâmica quotidiana do indivíduo e não de algumas circunstâncias ou momentos específicos. Para os seres de evolução superior não existe diferença entre os momentos de introspecção ou conexão com o plano do Ser e a Fonte Divina e suas atividades diárias, porque vivem em um estado de conexão plena e constante. Essa dicotomia existencial acontece em pessoas como vós que habitualmente estais flutuando no plano das polaridades, devido a vossa forma de vida e não encontrais alinhados com a Fonte Divina.
Os seres que vivem nas dimensões superiores a vossa conquistaram os níveis de evolução superior em virtude do seu esforço pessoal, integridade e conhecimento da dinâmica da evolução cósmica. Muitos de vós associais ascensão espiritual com melhores condições e prestações existenciais que permitem desfrutar mais das múltiplas manifestações da matéria. Isto, amados irmãos do cosmo, é um nível de compreensão distorcido que não tem nada a ver com a realidade. Evidentemente, quando se está vibrando em sinergia e sintonia com o plano cósmico da evolução com o Criador Infinito, as condições existenciais são otimizadas e existe uma sensação de harmonia, paz e bem-aventurança interior inexplicáveis. Neste momento da vossa evolução é importante que compreendas que a finalidade da ascensão espiritual consiste em instalar os paradigmas aquarianos no qual predomina um espírito fraternal e solidário para vossos congêneres e demais formas de vida, e onde os interesses pessoais não existem. O serviço fraternal e desinteressado sem expectativas de nenhum tipo é a tônica dominante que direciona e fundamenta a vida das pessoas que vibram a este nível.
Todavia não haveis compreendido que tudo que pensais e sentis afeta a vossa sensibilidade e consciência espiritual. Vossas ações não correspondem aos paradigmas que a Hierarquia Cósmica já vos transmitiu. Existe uma incongruência entre o que decidis, fazeis e pensais, além disso, seguem alimentando a ilusão, como ferramenta que o vosso ego utiliza com freqüência. Mas as esferas de luz desejam ajudá-los, não deveis pensar que sem reunir os pré-requisitos necessários vais conseguir ascender. A magnanimidade está presente em nós e também as dispensas especiais, mas se não cumpris os pré-requisitos, a própria dinâmica evolutiva os impedirá de ascender. Se os falo nesses termos é para que sejam conscientes da importância do tema, e que sejais honestos e sinceros com vós mesmos e não caiais na ilusão e nem deixeis iludir-se por propostas espirituais que são mais inspiradoras, mas que não tem nada haver com a realidade. Uma vez mais vos digo que “A Obscuridade se Disfarça de Luz” para provar a vossa integridade espiritual, e os meios que a utilizam são diversos. Assim, estais alerta e perseverantes nos vossos desejos de melhorar e renovar plenamente aquelas estruturas de vossa evolução que são dissonantes e que lesionam e bloqueiam vossa sensibilidade espiritual.
Em continuação vou enumerar as chaves da ascensão espiritual, para os que realmente estejais interessados em formar parte do novo coletivo aquariano e colaborar com a implantação dos paradigmas de Aquário.
1º Chave: aprender a discernir a informação real da fraudulenta, mesmo que essa pareça linda, isso se detecta quando não estimula a transformação, a consciência e o assumir da responsabilidade.
2º Chave: compreender que deveis modificar vossos maus hábitos que afetam vosso corpo físico, emocional e psique. A dieta é um fator extremamente importante, porque o que ingeris tem uma freqüência vibratória energética que influenciará o vosso corpo energético e corpos inferiores. O consumo de carnes, pescados e outras substâncias tóxicas (álcool, tabaco, café, drogas, etc.) são muito nocivos para a vossa saúde e estimulam a agressividade. Quando consomes estes alimentos e substâncias estais envolvidos na transgressão da lei cósmica da evolução por não respeitar a vida dos outros seres vivos que estão no vosso planeta a evoluir, que são seus irmãos menores que deveis amar e proteger. Se não compreendeis este conceito dificilmente podereis entender e integrar conceitos de índole superior. Há um amplo setor de operadores da luz que não são conscientes da importância de uma dieta livre de violência e de comer o mais puro e simples possível.
3º Chave: utilizar a metodologia adequada e diária para desenvolver a renovação interior e a expansão da consciência e sensibilidade espiritual. Não deveis ser preguiçosos e conformados com o mínimo de tempo possível. Em função do tempo que investes em vosso trabalho interior assim serão os resultados. Aqueles que mais compromisso pessoal e tempo dedicam são os que manifestam maiores níveis de crescimento pessoal. É importante que, com o tempo, incorporeis o “Fator Qualidade”, porque a inércia é o mais habitual quando se chega as praticas diária. Para isto é necessário que compreendais que o compromisso é com vós mesmos. Nem a hierarquia espiritual nem o Criador Infinito beneficiam-se, porque eles já estão vibrando na tessitura da luz infinita e primordial que emana de Deus e que o impregna e sustenta de amor, beleza e harmonia.
4º Chave: estar disposto a despojar daquilo que seja um lastre e obstáculo na vossa evolução e aceitar o que contribua para estimulá-la, sem que isso seja um incomodo e desagradável, porque faz parte da depuração e crescimento interior. As crises, os desafios, adoção e integração de suportes e paradigmas que estimulam vossa conexão com vós mesmos, e com Deus deve ser uma finalidade do vosso trabalho interior.
5º Chave: não se iludir. O alerta constante deve estar presente em vossa vida, porque o ego utiliza múltiplas estratégias para convencê-lo de que estais fazendo bem. Um dos sintomas da ilusão é quando não se produzem crises e convulsões internas, pensais que os padrões discordantes que mais desagradam e lesionam já estão resolvidos. Não se iludir é sinônimo de ser íntegros e sinceros e saber discernir se estais progredindo na direção adequada, e não compactuar com as zonas obscuras do vosso ego nem com aqueles ou aquilo que a estimula.
6º Chave: aprender a selecionar as pessoas com as quais relacionais. Nem todos os operadores de luz estão vibrando na luz, na afinação adequada, nem sua conduta, nem caráter são harmônicos. Se realmente desejais progredir espiritualmente deveis buscar aqueles que estão num nível de evolução superior, cuja conduta e caráter são virtuosos e um exemplo para os demais. Sempre estão se auto-evoluindo e renovando, sem pactuar com o ego, nem com as dinâmicas fraudulentas, por muitas sugestivas e agradáveis que possam ser. Não existe neles dicotomia entre o que dizem, pensam ou fazem, porque estão alinhados e vibram em sintonia e sinergia com os paradigmas aquarianos. Não fazem concessões evolutivas de nenhum tipo e sempre estão dispostos a honrar e amar a verdade.
7º Chave: compreender que nem tudo o que é luminoso tem origem no divino, e que as forças da obscuridade vigiam, e que os imprudentes e desonestos são presas de seus estratagemas disfarçados de luz, harmonia e amor. Vossa perspectiva e integridade deve ser tal que saibais discernir entre a ficção e a realidade, a luz da obscuridade, apesar das aparências. Na atualidade, a polaridade negativa desenhou uma grande variedade de formatos para captar a atenção daqueles que carecem de visão e integridade espiritual. Assim, pois, permanecei alerta e sede muito sinceros e honestos, ferramentas vitais para que singreis com êxito a senda da ascensão espiritual.
8º Chave: desenvolver a humildade e simplicidade de propósito. Em vosso nível de evolução não sois imunes a vaidade, marca evolutiva que afeta a maioria dos operadores da luz. Deveis ser implacáveis e perseverantes para expulsar qualquer vestígio de soberba, porque é um vírus cancerígeno que produz disfunções dolorosas e destrutivas em vosso desenvolvimento espiritual. Só os tranqüilos e humildes podem captar a atenção do Criador Infinito ao compreender que são meros instrumentos e manifestações do seu poder criativo, desenhados para colaborar em sinergia e sintonia com o plano cósmico da evolução.
9º Chave: desvincular-se de tudo aquilo que promove exploração, especulação, manipulação humana e dos recursos energéticos do planeta. Quanto mais alinhados estais com os paradigmas aquarianos e com a vossa Presença Divina, mais simplificarás vossa vida e menos necessidades tereis. O consumismo infringe contra as leis da vida e da evolução, pois estão fundamentadas na exploração dos semelhantes, de outras formas de vida e de recursos energéticos do planeta. O consumismo conduz à especulação, da especulação à fraude e da fraude à violência e frustração que afetam vossos corpos inferiores e paralisam vossa sensibilidade espiritual. Por tanto é imperativo que abandones estas dinâmicas discordantes com a vida.
10º Chave: promover os respeito para com os processos dos demais e desenvolver uma atitude conciliadora, onde a colaboração fraternal e solidária sejam as bases da vossa interação com os seus semelhantes. Todos estais onde deveis estar, mas se instalais os códigos e os paradigmas da ascensão aquarianas produzir-se-á uma convergência e diálogo entre vós. As diferenças devem afastar-se quando a finalidade é comum, por isso, é imperativo que instaleis e ativeis os arquétipos da evolução aquariana para que o consenso, o respeito, o amor, a harmonia e a paz imperem na vossa vida no planeta Terra. Só assim podereis honrar a insígnia designada “Operadores da Luz” que transmite amor, paz e harmonia a todos aqueles que se relacionam com vós, e a luz divina resplandecerá e nutrirá vosso coração e Presença Divina.
domingo, 10 de outubro de 2010
logosofia
Liberdade: fruto de uma conquista
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)Em seu constante ir-e-vir por este mundo, o homem conquista muitos bens espirituais, morais e materiais, que depois perde se não sabe fazer deles o devido uso, ou abusa das perspectivas que tais bens lhe abrem no terreno de suas possibilidades. Entre esses bens, existe um que, indubitavelmente, é o que dá conteúdo à vida e permite a ela alcançar seu mais alto expoente no homem como ser racional e espiritual: a liberdade.
É este um bem que, justamente por dar à vida seu conteúdo essencial, pode qualificar-se como supremo, pois enquanto é desfrutado existe paz e alegria em todos os corações.
Deve ser cercada de garantias e mútuo respeito entre os homens |
O que expõe ao perigo de perder essa liberdade, temporária ou definitivamente, é, repetimos, o abuso ou mau uso que dela se faz, o que ocorre por não se considerar, ou por se esquecer ou ignorar, que a liberdade deve ser cercada pelo máximo de garantias e pelo mútuo respeito entre os homens e os povos.
A liberdade, que é o fruto de uma conquista que o homem fez ao cultivar sua inteligência, elevar sua moral e estender a cultura por todos os pontos da Terra, contribui para manter o equilíbrio entre seus deveres e seus direitos. Por exemplo, se tomamos o caso de um homem que, no aspecto econômico, vive folgada e livremente graças a ganhos que cobrem seu orçamento e lhe permitem desfrutar um saldo positivo, temos que, a não ser por motivos de força maior, ele sempre estará em condições, nesse particular, de se desenvolver com liberdade. Mas se, em determinada circunstância, começa a exceder-se nos gastos – não porque se vê obrigado a isso, mas porque, desviado de sua realidade, confia em novos proventos ou numa capacidade que não tem para livrar-se de dificuldades –, chegará um momento em que seu superávit se terá esfumado, e se verá em sérios apertos para cobrir suas despesas.
As consequências estão neste caso bem à vista, porquanto à medida que se foi criando e ampliando o problema econômico, que antes não existia, a liberdade desfrutada até então foi-se limitando, ao estreitar-se cada vez mais dentro de um círculo em que a existência se tornou cada dia mais precária.
Pois bem; para reconquistar essa liberdade perdida, será necessário voltar aos caminhos da anterior conduta administrativa, empenhando-se com redobrados esforços, e até com sacrifícios, para alcançar a situação que foi perdida por culpa da imprevisão.
O que acabamos de expor pode ser aplicado a todos os aspectos da vida do homem e dos povos, e merece ser tido em conta, porquanto se sabe quanto custa voltar a desfrutar a liberdade quando ela foi perdida, por dela se ter abusado ou feito um uso indevido.
Os homens e os povos nasceram para ser livres, e, quando forças estranhas ou alheias a suas vontades ameaçam extinguir essa liberdade, a alma humana sobrepõe-se a todas as contingências e a todos os sacrifícios, para que ela seja como deve ser; como é: um bem supremo, que ninguém poderia renegar sem prejudicar seriamente sua natureza humana e seu destino.
OSHO
Alcance as estrelas
Assim como a miséria pode ser contagiosa, a saúde também pode. Uma pessoa iluminada está destinada a criar nos outros um desejo urgente, imediato, de possuírem a mesma luz.Uma pessoa dançando e cantando com abandono vai certamente afetar outras pessoas porque elas também estão carregando a mesma canção oculta, a mesma dança — elas também foram aleijadas pela sociedade.
Elas também têm os mesmos olhos para a beleza, mas foram cegas pela sociedade. Elas também têm energia para celebrar, mas esta sociedade não acredita em celebração.
Esta sociedade é absolutamente insana. Ela acredita em dinheiro, acredita em poder, acredita em violência, estupros, homicídios. Ela acredita em toda espécie de crimes, acredita em toda espécie de ficções, mas não entende nem um pouco sobre si mesma.
No momento em que uma pequena janela se abre em você, você é um ser transformado. O novo homem nasceu em você.
Divirta-se — esta existência é para o seu divertimento, é a sua existência, é a sua casa. Ninguém é pecador, exceto aqueles que não celebram. Para mim, celebração é a única virtude.
Um homem estava visitando seu amigo George, que estava morrendo no hospital.
Ele disse: "Bem, de qualquer forma, George, você viveu uma vida boa. Certamente você irá para o céu."
George respondeu: "Sim, eu tive uma vida boa, mas existe algo que nunca lhe contei."
"O que é?", perguntou seu amigo.
"Lembra-se daquela vez que eu fui a Chicago a negócios no ano passado? Bem, lá eu fiz amor com uma linda mulher".
Chocado, seu amigo respondeu: "Eu não posso acreditar nisso. Sua esposa, seus filhos — você não pensou neles?"
"Sim, pensei", respondeu George, "e então pensei: desde que já conheço como é o inferno, devo também conhecer como é o céu."
Você conheceu o inferno, agora você está entrando no céu. Todo mundo tem sofrido por muitas vidas no inferno. O inferno não está situado em nenhum ponto geográfico do mundo ou do Universo; ele está em sua mente distorcida.
E o céu é outro nome para a mente que transcendeu a si mesma e alcançou o estado de não-mente. Por isso a minha insistência contínua no silêncio.
Abençoados são aqueles que permitem a si mesmos serem contagiados com a festividade, com o amor, com a paz, com o silêncio e a celebração.
Osho, em "Após a Meia-Idade: Um Céu Sem Limites"
Imagem por jek in the box
Leia também:
sábado, 9 de outubro de 2010
TODAS AS VIDAS
Todas as Vidas
Vive dentro de mim
uma cabocla velha
de mau-olhado,
acocorada ao pé
do borralho,
olhando para o fogo.
Benze quebranto.
Bota feitiço...
Ogum. Orixá.
Macumba, terreiro.
Ogã, pai-de-santo...
Vive dentro de mim
a lavadeira
do Rio Vermelho.
Seu cheiro gostoso
d'água e sabão.
Rodilha de pano.
Trouxa de roupa,
pedra de anil.
Sua coroa verde
de São-caetano.
Vive dentro de mim
a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute bem feito.
Panela de barro.
Taipa de lenha.
Cozinha antiga
toda pretinha.
Bem cacheada de picumã.
Pedra pontuda.
Cumbuco de coco.
Pisando alho-sal.
Vive dentro de mim
a mulher do povo.
Bem proletária.
Bem linguaruda,
desabusada,
sem preconceitos,
de casca-grossa,
de chinelinha,
e filharada.
Vive dentro de mim
a mulher roceira.
-Enxerto de terra,
Trabalhadeira.
Madrugadeira.
Analfabeta.
De pé no chão.
Bem parideira.
Bem criadeira.
Seus doze filhos,
Seus vinte netos.
Vive dentro de mim
a mulher da vida.
Minha irmãzinha...
tão desprezada,
tão murmurada...
Fingindo ser alegre
seu triste fado.
Todas as vidas
dentro de mim:
Na minha vida -
a vida mera
das obscuras!
Cora Coralinauma cabocla velha
de mau-olhado,
acocorada ao pé
do borralho,
olhando para o fogo.
Benze quebranto.
Bota feitiço...
Ogum. Orixá.
Macumba, terreiro.
Ogã, pai-de-santo...
Vive dentro de mim
a lavadeira
do Rio Vermelho.
Seu cheiro gostoso
d'água e sabão.
Rodilha de pano.
Trouxa de roupa,
pedra de anil.
Sua coroa verde
de São-caetano.
Vive dentro de mim
a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute bem feito.
Panela de barro.
Taipa de lenha.
Cozinha antiga
toda pretinha.
Bem cacheada de picumã.
Pedra pontuda.
Cumbuco de coco.
Pisando alho-sal.
Vive dentro de mim
a mulher do povo.
Bem proletária.
Bem linguaruda,
desabusada,
sem preconceitos,
de casca-grossa,
de chinelinha,
e filharada.
Vive dentro de mim
a mulher roceira.
-Enxerto de terra,
Trabalhadeira.
Madrugadeira.
Analfabeta.
De pé no chão.
Bem parideira.
Bem criadeira.
Seus doze filhos,
Seus vinte netos.
Vive dentro de mim
a mulher da vida.
Minha irmãzinha...
tão desprezada,
tão murmurada...
Fingindo ser alegre
seu triste fado.
Todas as vidas
dentro de mim:
Na minha vida -
a vida mera
das obscuras!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Sabedoria
Não coloque seus sonhos em lugares altos demais onde suas mãos não poderão alcançá-los.
Mesmo se a vida parece ilimitada, nós possuímos nossos limites e esperar por algo que está muito além pode nos impedir de olhar à nossa volta.
Buscamos longe flores que poderíamos encontrar em nosso jardim, porque o que está distante sempre parece encoberto por uma neblina que elimina toda imperfeição.
Não nos prepararam para aceitar as coisas ou as pessoas como elas chegam, com muita ou pouca bagagem, com força ou sem muita vontade. Então desenhamos na nossa mente e fotografamos no nosso coração algo que só pode existir atrás da linha da realidade. E nos pomos a esperar!
Nos tornamos assim culpados de uma solidão da qual culpamos a vida ou os demais. Nos negamos a aceitar, pedindo ainda que aceitem a nós, e continuamos esperando pelo que amanhã vai nos trazer.
Envelhecemos sem sair do lugar, sonhando ainda e além, mas sem provar da vida nesses mínimos detalhes, nem sempre coloridos e perfeitos tais raios de arco-íris, mas reais o bastante para nos fazer sentir vivos.
Aprenda a ser flexível e menos exigente. Ria de bom coração quanto tiver que rir e não permita que as mágoas te impeçam de viver o minuto seguinte.
Preciosa é a vida e preciosos são os que amamos. Preciosos ainda são aqueles que nos amam, os que cativamos.
Precioso é o hoje, é o que temos, é o que tocamos. É essa realidade, nem todo o tempo bonita, mas ainda assim a nossa contribuição para a história do mundo.
Texto: Letícia Thompson
AS SETE VERDADES DO BAMBU
Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô, corre aqui! Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé ?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas.
Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eus). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é que ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
Vovô, corre aqui! Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé ?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas.
Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eus). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é que ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ESSA TAL FELICIDADE
A chave mestra
Posted: 03 Oct 2010 08:39 PM PDT
É só por meio da meditação que você se torna um rei, que você se torna um mestre, senhor de si. Mas essa é a única maestria, não há outra no mundo.
Se você não é mestre de si, pode possuir o mundo inteiro, mas é um escravo, não um rei.
Acorde de seus sonhos e faça todo o esforço possível para se aprofundar na meditação, na percepção, no testemunho. Torne-se cada vez mais consciente, e você será rei.
É necessário ter um esforço persistente, perseverança e paciência. A vitória com certeza acontecerá, mas somente quando você estiver realmente pronto. Essa prontidão vem com intenso esforço.
Faça todo esforço para ser meditativo — essa é a chave, a chave mestra para as portas do reino de Deus.
Se você não é mestre de si, pode possuir o mundo inteiro, mas é um escravo, não um rei.
Acorde de seus sonhos e faça todo o esforço possível para se aprofundar na meditação, na percepção, no testemunho. Torne-se cada vez mais consciente, e você será rei.
É necessário ter um esforço persistente, perseverança e paciência. A vitória com certeza acontecerá, mas somente quando você estiver realmente pronto. Essa prontidão vem com intenso esforço.
Faça todo esforço para ser meditativo — essa é a chave, a chave mestra para as portas do reino de Deus.
Osho, em "Meditações Para o Dia"
Imagem por aussiegall
Imagem por aussiegall
LEI DA ATRAÇÃO
Postado por Karina em 14, May, 2009 em Lei da Atração, Livros & Literatura
Indique este Site! “Quando a sorte sorri para uma pessoa de grande fortuna, ela geralmente escolhe aquela que a fez através de algum serviço útil – não os que herdaram ou conseguiram-na à custa do prejuízo alheio. A sorte, definitivamente, dá as costas a riquezas conseguidas por meios ilícitos, e freqüentemente faz com que se evapore misteriosamente.”
Napoleon Hill“Apenas aqueles que ousam ter grandes fracassos conseguem alcançar grandes sucessos.”Robert F. Kennedy“Qualquer homem, literalmente, vale o que pensa.”James Allen“Bom senso é o conjunto de todos os preconceitos que adquirimos em nossos primeiros dezoito anos de vida.”Albert Einstein“Se você acha que a instrução é cara, experimente a ignorância.”Benjamim Franklin“Pessoas ricas possuem grandes bibliotecas. Pessoas pobres, grande televisões.”(percepção aguda do óbvio ululante)
O post de hoje é sobre dinheiro. Por que dinheiro não é só importante para pagar contas. O dinheiro financia a sua evolução pessoal e espiritual. Se pensa que não, como que você faz para adquirir conhecimento? Livros, cursos, aulas, palestras? Como você faz para abrir a sua mente, conhecer outros povos e outras culturas? Enfim. Acho que deu para sacar do que estou falando, certo?
Pois bem! Como o dinheiro também é muito importante, na vida (o quanto é você quem decide), resolvi transcrever alguns trechos de um dos melhores livros que já li sobre “saúde financeira” aplicando a lei da atração: “Os Segredos da Mente Milionária“, de T. Harv Eker. Este livro traz uma das melhores explicações que eu já li sobre o funcionamento da lei da atração. Apesar de simples, vejo que muita gente não compreendeu o que é realmente essa lei, e como ela de fato funciona. E essa falta de compreensão tem gerado desânimo e um ceticismo nem um pouco saudável (pra não dizer injusto) em muitas pessoas.
Mas, antes de seguir em frente com os ensinamentos de Harv, gostaria de deixar alguns pontos bem esclarecidos:
1- Quando se fala em “pessoa rica” ou em “enriquecer”, queremos dizer: aquele(a) que enriqueceu por méritos próprios e justos. Não que herdou, ganhou, roubou etc. Esse tipo de pessoa pode até ter conseguido dinheiro fácil. Mas tudo aquilo que vêm fácil, vai embora fácil. Lembre-se disso.
2- O dinheiro é uma força, uma energia neutra. Não pense que se você está se sentindo infeliz sendo pobre, você vai se sentir feliz quando estiver rico ou com mais dinheiro. ISSO NÃO ACONTECE. O dinheiro apenas reforça o padrão, as emoções que você já possui. No início pode ser bom. Mas eventualmente você voltará ao seu estado emocional antigo. Se você está feliz mesmo não tendo todo o dinheiro que gostaria, então quando tiver, o dinheiro apenas irá reforçar esse sentimento ainda mais. É a mais pura ilusão pensar que dinheiro traz felicidade. O dinheiro pode apenas financiar aquilo que te faz feliz. Mas uma pessoa vazia, pode ter todo o dinheiro do mundo que continuará vazia. Dinheiro não faz milagres, somente quem pode fazer é a pessoa com o dinheiro. Por isso, torne-se primeiro uma pessoa melhor, e então o dinheiro será mais uma das alegrias da sua vida. Veja bem: mais uma.
3 – Cuidado com a maneira com que você investe seu dinheiro. Quando você financia coisas negativas, que possuem uma energia inerentemente baixa, você atrai mais situações/pessoas negativas para a sua vida. Alguns exemplos de dinheiro desperdiçado de forma mórbida: compra e tráfico de drogas, pornografia, prostituição, falsificação, pirataria etc. Você sabe quando está gastando seu tempo ou dinheiro em algo que não te engrandece como ser humano. No fundo, todos sabemos. Para entender melhor, veja também o post “As 54 leis do Fracasso“.
Tendo esses pontos bem compreendidos e claros em mente, acho que podemos passar ao Harv!
+++
Você já ouviu falar de pessoas que “desabrocham” financeiramente? Já notou que alguns indivíduos ganham rios de dinheiro e depois perdem tudo, ou começam aproveitando uma excelente oportunidade e, em seguida, deixam o bolo desandar? Agora você sabe qual é a verdadeira causa desse problema. Por fora, parece má sorte, uma oscilação na economia, um sócio desonesto, seja lá o que for. Por dentro, porém, a questão é outra. É por esse motivo que, se uma pessoa ganha muito dinheiro sem estar interiormente preparada para isso, o mais provável é que a sua riqueza tenha vida curta e ela acabe sem nada.
A maioria das pessoas simplesmente não tem capacidade interna para conquistar e conservar grandes quantidades de dinheiro e para enfrentar os crescentes desafios que a fortuna e o sucesso trazem. É sobretudo por causa disso que elas não enriquecem.
Um bom exemplo são os que ganham em loterias. As pesquisas mostram continuamente que, seja qual for o tamanho do prêmio, a maior parte desses felizardos acaba voltando ao seu estado financeiro original, isto é, a ter a quantidade de dinheiro com a qual conseguem lidar com mais facilidade.
No caso de quem enriquece com o seu próprio esforço ocorre exatamente o contrário. Repare que, quando um milionário desse tipo perde a fortuna, geralmente ele a refaz em pouco tempo. Nesse aspecto, Donald Trump é um ótimo exemplo. Ele tinha bilhões de dólares e perdeu cada centavo. Dois anos depois, recuperou tudo e até conseguiu mais.
Como se explica esse fenômeno? É simples. Pessoas assim podem perder todo o dinheiro que possuem, mas jamais perdem o ingrediente mais importante do seu sucesso: a mente milionária. No caso de Trump, a sua mente bilionária, é claro.
Isso acontece porque o “termostato” financeiro desse empresário está regulado para produzir bilhões, e não milhões. Algumas pessoas têm um termostato financeiro programado para gerar milhares, e não milhões; outras têm um termostato ajustado para criar algumas centenas. Finalmente, existem aquelas cujo termostato financeiro está condicionado a funcionar abaixo de zero – elas estão congelando e nem sabem por quê.
O motivo é simples. As pessoas, na sua maioria, agem de forma inconsciente. Quase dormem no ponto – trabalham e pensam num plano superficial da vida, baseadas somente no que vêem. Elas vivem estritamente no mundo visível.
As raízes geram os frutos
Imagine uma árvore. Suponha que seja a árvore da sua vida. Nela há frutos. Na vida, os nossos frutos são os nossos resultados. Nós olhamos para eles e não gostamos do que vemos – achamos que os frutos que produzimos são poucos, muito pequenos ou que o seu sabor deixa a desejar.
O que tendemos a fazer, então? A maioria de nós dedica ainda mais atenção aos resultados. Mas de onde eles vêm? São as sementes e as raízes que os geram.
É o que está embaixo da terra que cria o que está em cima dela. É o invisível que produz o visível. E o que significa isso? Isso quer dizer que, se você quer mudar os seus frutos, primeiro tem que trocar as raízes – quando deseja alterar o que está visível, antes deve modificar o que está invisível.
Algumas pessoas dizem que é necessário ver para crer. A pergunta que tenho para elas é: “Por que você paga a conta de luz?” Mesmo não vendo a eletricidade, você com certeza percebe e utiliza o poder que ela tem. Se não estiver muito certo acerca da sua existência, experimente colocar o dedo na tomada. Garanto que a sua dúvida desaparecerá imediatamente.
Aprendi com a experiência que as coisas que não vemos são muito mais poderosas do que as que vemos. Talvez você não concorde com essa afirmação, mas tenho certeza de que você sofrerá se não aplicar esse princípio na sua vida. Por quê? Porque estará indo contra as leis da natureza que dizem que o que está embaixo do solo gera o que está acima dele, o que é invisível cria o que é visível.
Você já ouviu alguém dizendo que a falta de dinheiro é um enorme problema? Na verdade, ela nunca é um problema, e sim um sintoma do que está acontecendo embaixo da terra.
A falta de dinheiro é o efeito. Mas onde está a causa? Ela se resume ao seguinte: a única maneira de mudar o seu mundo “exterior” é modificar o seu mundo “interior”.
Quaisquer que sejam os seus resultados – abundantes ou escassos, bons ou maus, positivos ou negativos -, lembre-se sempre de que o seu mundo exterior é apenas um reflexo do seu mundo interior. Se as coisas não vão bem na sua vida exterior, é porque não estão indo bem na sua vida interior. Simples assim.
Pare de se queixar!
Queixar-se é a pior coisa que alguém pode fazer por sua saúde e riqueza. A pior mesmo. Por quê?Acredito piamente na lei universal que diz: “Aquilo que focalizamos se expande.” Quando você se queixa, no que está se concentrando: naquilo que está certo ou no que está errado na sua vida? Obviamente, está dando destaque ao que está errado. E, uma vez que aquilo que é focalizado se expande, você só receberá mais do que está indo mal.
Você já reparou como costuma ser difícil a vida das pessoas que vivem se lamentando? Parece que tudo o que pode dar errado lhes acontece. Elas dizem: “É claro que eu reclamo – olha só como minha vida é uma droga.” Agora que você já sabe mais sobre esse assunto, poderá explicar: “Não: é exatamente porque você se queixa que a sua vida é uma droga.”
Isso remete a outro ponto. Você tem que fazer questão absoluta de não ficar na companhia de pessoas que vivem reclamando. Se tiver uma grande necessidade de estar perto de uma delas, não se esqueça de se proteger com um guarda-chuva de aço, do contrário, a coisa ruim que era destinada a ela vair cair em cima de você também.
Eu procuro ficar tão distante quanto possível de quem reclama porque a energia negativa é contagiosa. Muitas pessoas, porém, adoram se aproximar dos resmungões e ouvi-los. Por quê? Por um motivo simples: elas estão esperando a sua vez de se queixar. “E você acha que isso é horrível? Espere só até ouvir o que aconteceu comigo.”
Vou lhe passar um dever de casa e prometo que ele lhe dará uma grande oportunidade de mudar a sua vida. Eu o desafio a não reclamar de nada durante os próximos sete dias. E não apenas em voz alta, na sua cabeça também. Porém você terá que fazer isso nos próximos sete dias inteirinhos. Por quê? Porque durante os primeiros dias talvez você ainda receba alguma coisa ruim “residual” do passado. Por isso, pode demorar um pouco para ela se dissipar.
Desafiei milhares de pessoas a fazer esse pequeno exercício e fiquei admirado com a quantidade de gente que me disse depois que ele transformou as suas vidas. Garanto que a sua vida também se tornará supreendente quando você parar de se concentrar nas coisas negativas – e de atraí-las, portanto. Se você costuma se lamentar, esqueça por enquanto a ideia de atrair o sucesso – para a maioria das pessoas, atingir o “ponto morto” já é um grande começo.
A atitude de culpar os outros, justificar-se e queixar-se tem o mesmo efeito das pílulas. Só serve para reduzir o estresse. Alivia a tensão do fracasso. Pense nisso. Se a pessoa não estivesse sendo malsucedida de algum modo, ela precisaria responsabilizar alguém, arranjar uma justificativa para isso ou reclamar? A resposta óbvia é: não.
De hoje em diante, quando você se vir culpando os outros, se justificando ou se queixando, pare imediatamente. Lembre-se de que você está criando a sua vida e atraindo para ela, a todo momento, o sucesso ou algo negativo. É fundamental que escolha cuidadosamente os seus pensamentos e as suas palavras.
Agora você está pronto para escutar um dos maiores segredos do mundo: não existem vítimas verdadeiramente ricas. Entendeu bem? Afinal, quem ouviria as suas queixas? “Ai, ai, o meu iate está arranhado.” Diante disso, qualquer um responderia: “E daí?”
Por outro lado, ser vítima tem as suas recompensas. O que as pessoas ganham se colocando nesse papel? A resposta é: atenção. Isso é importante? Com toda a certeza. De uma forma ou de outra, atenção é tudo o que a maioria das pessoas almeja. E o que faz com que elas vivam em busca de atenção é o fato de cometerem um grande erro – o mesmo que quase todos nós já cometemos: confundir atenção com amor.
Acredite: é praticamente impossível ser feliz e bem-sucedido quando se está o tempo todo precisando de atenção. Por causa dessa necessidade, quem está sempre querendo agradar para conseguir aprovação costuma ficar à mercê dos outros. A busca por atenção causa mais um problema: a pessoa tende a fazer coisas idiotas para consegui-la. É essencial dissociar a atenção do amor por vários motivos.
Primeiro, a pessoa fará mais sucesso: segundo, será mais feliz; terceiro, poderá encontrar amor verdadeiro na sua vida. Na maior parte dos casos, aqueles que confundem amor com atenção não se amam no sentido genuinamente espiritual da palavra, e sim, em larga medida, a partir do próprio ego, como na frase “eu amo tudo o que você faz por mim.” Conseqüentemente, o relacionamento diz respeito apenas ao próprio indivíduo, não à outra pessoa, ou, pelo menos, às duas.
Dissociando a atenção do amor, a pessoa se liberta para amar o outro pelo que ele é, e não pelo que ele faz para ela.
Como já disse, uma vítima verdadeiramente rica não existe. Assim, para poder continuar nesse papel, quem está em busca de atenção faz questão absoluta de nunca enriquecer de verdade.
É hora de decidir. Você pode ser uma vítima ou alguém rico, jamais as duas coisas ao mesmo tempo. Preste atenção: toda vez que você culpar alguém, se justificar ou se queixar, está se degolando em termos financeiros.
É hora de resgatar o seu poder e reconhecer que você cria tudo o que existe e o que não existe na sua vida. Observe que você produz a sua riqueza, a sua falta de riqueza e todas as possibilidades que estão no meio do caminho.
SONHOS
Postado por Karina em 2, February, 2010 em Notícias, Psicologia
Indique este Site! Será mesmo? Eu acho que na prática (na observação de crianças no dia-a-dia ou baseando-se na própria experiência pessoal) não é bem assim…
Há controvérsias…
Mas fica o estudo registrado aqui como uma curiosidade.
+++
Até enquanto se sonha, se aprende. As tramas cheias de ação e emoção não são exercício das crianças, nós as construimos crescendo. Apesar do que se imagina observando as caretas e movimento do corpo durante a noite, as crianças dormem calmas e tranquilas. Para os pais que acordam com choros ou gritos, os neurocientistas explicam que eles não são resultados de pesadelos, mas sim do estado de vigília incompleto onde os pequenos se encontram confusos e desorientados. As informações são do site La Repubblica.
Giulio Tononi e Yuval Nir, do departamento de psiquiatria da universidade de Wisconsin-Madison, dedicam um capítulo de um estudo sobre a natureza dos sonhos publicado na revista Trends ao avanço da atividade onirica nas crianças. Segundo os pesquisadores, antes de elaborar cenas ricas em movimento, cores e interação de emoções, uma criança deve ter desenvolvido a própria capacidade cognitiva e enriquecer a imaginação. Isso seria em torno de 7 anos de idade.
O pioneiro dos estudos sobre o sonho na infância foi o psicólogo americano David Foulkes, que com uma paciência infinita passou os anos 80 e 90 acordando crianças em plena noite de sono em seu laboratório para falar o que eles estavam sonhando. Foi ele o primeiro a se dar conta do seguinte fato: enquanto os adultos tem quase sempre uma cena bizarra para lembrar se acordados durante a fase Rem (aquela em que se concentra a atividade onírica), somente 20% dos pequenos relataram ter um sonho em curso, até um instante antes.
“A natureza estática dos sonhos antes da idade escolar – que escreveram Tononi e Nir – é coerente com a dificuldade de pensar nos objetos durante a rotação ou as transformações em geral” e com “o avanço incompleto da faculdade da imaginação, em particular a visual e espacial”. A falta de um vocabulário adaptado para descrever as estranhezas dos sonhos ou a falta de vontade de trabalhar com o senhor vestido de branco que o acordou não são suficientes para explicar, segundo os pesquisadores de Madison, o motivo pelo qual as crianças quase nunca tem sonhos para contar.
Os sonhos crescem com as crianças. Até os 5 anos de idade as cenas são fixas e os protagonistas imóveis. Nos sonhos aparecem as vezes um animal ou o desejo de comer. É a partir dos 5 anos que os sonhos começam a ter uma trama, ainda muito trivial. Os atores se movimentam e trocam qualquer palavra. Mas a frequência dos episódios oníricos é ainda baixa, longe daqueles 80-90% registrada nos adultos acordados durante o sono.
Pequenos sonhadores começam a ter histórias interessantes para contar a partir dos 7 anos. Nos sonhos eles experimentam alegrias e medos, revivem episódios vividos durante o dia ou reset da memória autobiográfica. Assim se transformam finalmente em protagonistas das tramas mais coloridas e complicadas, tendo sonhos cada vez mais estranhos e divertidos para lembrar e relatar.
Fonte: Terra
Há controvérsias…
Mas fica o estudo registrado aqui como uma curiosidade.
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Até enquanto se sonha, se aprende. As tramas cheias de ação e emoção não são exercício das crianças, nós as construimos crescendo. Apesar do que se imagina observando as caretas e movimento do corpo durante a noite, as crianças dormem calmas e tranquilas. Para os pais que acordam com choros ou gritos, os neurocientistas explicam que eles não são resultados de pesadelos, mas sim do estado de vigília incompleto onde os pequenos se encontram confusos e desorientados. As informações são do site La Repubblica.
Giulio Tononi e Yuval Nir, do departamento de psiquiatria da universidade de Wisconsin-Madison, dedicam um capítulo de um estudo sobre a natureza dos sonhos publicado na revista Trends ao avanço da atividade onirica nas crianças. Segundo os pesquisadores, antes de elaborar cenas ricas em movimento, cores e interação de emoções, uma criança deve ter desenvolvido a própria capacidade cognitiva e enriquecer a imaginação. Isso seria em torno de 7 anos de idade.
O pioneiro dos estudos sobre o sonho na infância foi o psicólogo americano David Foulkes, que com uma paciência infinita passou os anos 80 e 90 acordando crianças em plena noite de sono em seu laboratório para falar o que eles estavam sonhando. Foi ele o primeiro a se dar conta do seguinte fato: enquanto os adultos tem quase sempre uma cena bizarra para lembrar se acordados durante a fase Rem (aquela em que se concentra a atividade onírica), somente 20% dos pequenos relataram ter um sonho em curso, até um instante antes.
“A natureza estática dos sonhos antes da idade escolar – que escreveram Tononi e Nir – é coerente com a dificuldade de pensar nos objetos durante a rotação ou as transformações em geral” e com “o avanço incompleto da faculdade da imaginação, em particular a visual e espacial”. A falta de um vocabulário adaptado para descrever as estranhezas dos sonhos ou a falta de vontade de trabalhar com o senhor vestido de branco que o acordou não são suficientes para explicar, segundo os pesquisadores de Madison, o motivo pelo qual as crianças quase nunca tem sonhos para contar.
Os sonhos crescem com as crianças. Até os 5 anos de idade as cenas são fixas e os protagonistas imóveis. Nos sonhos aparecem as vezes um animal ou o desejo de comer. É a partir dos 5 anos que os sonhos começam a ter uma trama, ainda muito trivial. Os atores se movimentam e trocam qualquer palavra. Mas a frequência dos episódios oníricos é ainda baixa, longe daqueles 80-90% registrada nos adultos acordados durante o sono.
Pequenos sonhadores começam a ter histórias interessantes para contar a partir dos 7 anos. Nos sonhos eles experimentam alegrias e medos, revivem episódios vividos durante o dia ou reset da memória autobiográfica. Assim se transformam finalmente em protagonistas das tramas mais coloridas e complicadas, tendo sonhos cada vez mais estranhos e divertidos para lembrar e relatar.
Fonte: Terra
OS EFEITOS DA BOA IMAGEM
Postado por Karina em 2, October, 2010 em Notícias, Psicologia
Indique este Site! Pesquisa mostra que paisagens tranquilas fazem diferentes áreas “conversarem”
A sensação de bem-estar dada ao ver paisagens tranquilas não é apenas algo prazeroso. Há motivos neurológicos para que imagens de natureza provoquem satisfação plena nas pessoas. A natureza também ajuda diferentes áreas do cérebro a se conectar, segundo pesquisa liderado por Michael Hunter, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra.
“Nossa pesquisa é interessante porque sugere que um estado particular da mente, a tranquilidade, está associado à emergência de um padrão de conexão entre diferentes regiões do cérebro”, afirmou Hunter ao iG. O mesmo não aconteceu em ambientes construídos pelos homens. Ou seja: situações percebidas pelo cérebro como tranquilas, neste caso na natureza, diferentes regiões do cérebro trabalham em sincronia. Caso contrário, não.
Publicado na revista Neuroimage, o estudo foi feito com ressonância magnética. Os pesquisadores mostraram cenas de ondas quebrando na praia e de carros passando por uma estrada com o mesmo som ao fundo – os dois barulhos são semelhantes, um constante ruído. O comportamento do cérebro dos voluntários foi analisado nas duas situações.
A experiência de tranquilidade é bastante complexa, segundo Hunter, pois traz intrinsecamente processos de percepção e de cognição do cérebro, como auto-reflexão. “O que nosso estudo sugere que esta complexidade se reflete no funcionamento do cérebro. As cenas tranquilas estão associadas com uma conectividade maior entre as áreas do cérebro envolvidas na percepção e regiões ligadas à auto-reflexão”, explica o pesquisador.
O trabalho, embora esteja ainda nas primeiras etapas, pode produzir, no futuro, uma forma de medir como o ambiente afeta a ativação do cérebro. “Esta pode ser uma maneira de ajudar a fazer modificações no ambiente que levem a uma experiência de maior de tranquilidade”, afirma Hunter.
Fonte: Último Segundo
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