Fenômeno é derivado da interação de duas galáxias e tem formato espiral.
Telescópio espacial da Nasa foi lançado em abril de 1990.
Esta fotografia foi divulgada nesta quarta-feira (20) para comemorar os 21 anos do Hubble. O telescópio espacial foi lançado pela agência norte-americana em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. A imagem mostra a interação entre um par de galáxias conhecido como Arp 273. Ela foi obtida em dezembro do ano passado e divulgada agora por ser especialmente bonita. Os astrônomos se referem à imagem como uma 'rosa' de galáxias, em alusão ao formato da espiral, que lembra a flor. (Foto: Nasa, ESA, A. Riess (STScI/JHU), L. Macri (Texas A&M University), e Hubble Heritage Team (STScI/AURA) / Divulgação)
Galáxias
Uma grande poeira. A Via-Láctea não passa
de mais um desses bilhões de grãos de areia
que gravitam com seus bilhões de estrelas
nebulosamente num espaço negro formando
as maiores formas de arte do universo com suas
cores quimicamente diversificadas, densas e
inexplicaveis. Lá onde só um Deus forte poderia
ser autor da vida e das formas sem vida. E la,
onde meu grito não chega, há de ter poesia.
Uma branca poesia que se casará com um totem.
Um negro Deus. Sim, essa deve ser a cor dele.
Deus que pouco sabe da minha cor, mas sei
Que sua cor é negra. E sei que isso nada importa.
Esse Deus, que só pode ser negro. Mais preto que
um velho pai Africano, um Deus criador de um
homem a sua imagem antropofágica. Diamante
negro. Adão dos quilombos. Escurecedor do apagar
dos olhos na morte. Rei das Galáxias que ousam
a se colorir por conta própria. Portanto é por isso que.
creio que se existe Deus, ele só pode ser Negro.
Ele observa os habitantes de um certo planeta da
Via-láctea e pensa como Andrômedra tem paz.
Sabe que o mal é o próprio homem. Onde não
há homem, há paz. Onde há paz, há o silencio de
um Deus negro. Um Deus que olha com desprezo
para a maldade humana. A escuridão da noite é a
paz dos homens ainda que muitos não a mereçam.
E Deus lhe dá de presente sua poesia. Tão negra
quanto as negras letras que preenchem esse espaço
branco como o fundo dos olhos de qualquer humano.
Onde todos são iguais na cor. Onde todos olham o mundo.
Mas poucos observam as cores do mundo com atenção.
de mais um desses bilhões de grãos de areia
que gravitam com seus bilhões de estrelas
nebulosamente num espaço negro formando
as maiores formas de arte do universo com suas
cores quimicamente diversificadas, densas e
inexplicaveis. Lá onde só um Deus forte poderia
ser autor da vida e das formas sem vida. E la,
onde meu grito não chega, há de ter poesia.
Uma branca poesia que se casará com um totem.
Um negro Deus. Sim, essa deve ser a cor dele.
Deus que pouco sabe da minha cor, mas sei
Que sua cor é negra. E sei que isso nada importa.
Esse Deus, que só pode ser negro. Mais preto que
um velho pai Africano, um Deus criador de um
homem a sua imagem antropofágica. Diamante
negro. Adão dos quilombos. Escurecedor do apagar
dos olhos na morte. Rei das Galáxias que ousam
a se colorir por conta própria. Portanto é por isso que.
creio que se existe Deus, ele só pode ser Negro.
Ele observa os habitantes de um certo planeta da
Via-láctea e pensa como Andrômedra tem paz.
Sabe que o mal é o próprio homem. Onde não
há homem, há paz. Onde há paz, há o silencio de
um Deus negro. Um Deus que olha com desprezo
para a maldade humana. A escuridão da noite é a
paz dos homens ainda que muitos não a mereçam.
E Deus lhe dá de presente sua poesia. Tão negra
quanto as negras letras que preenchem esse espaço
branco como o fundo dos olhos de qualquer humano.
Onde todos são iguais na cor. Onde todos olham o mundo.
Mas poucos observam as cores do mundo com atenção.
Marco Lima
Publicado no Recanto das Letras em 26/04/2009
Código do texto: T1561518
Olá, Veja este Texto e outras Postagens Atualizadas no meu Novo Site. Clique Aqui!! Abraços do Benito Pepe
Quando falamos em Universo e Vida vem à nossa mente de forma inevitável a pergunta: Estamos sozinhos no Universo ou há vida em outros lugares além do Planeta Terra?
Vou colocar para reflexão inicial uma frase de Carl Sagan: - "Às vezes acredito que há vida em outros planetas às vezes eu acredito que não. Em qualquer dos casos, a conclusão é assombrosa." Em outras palavras: Da mesma maneira é fascinante, pensarmos que estamos sozinhos neste universo ou pensar que haja outras vidas em outros planetas ou “corpos” celestes no cosmos...
Código do texto: T1561518
A origem do Universo e da Vida (há vida só aqui na Terra?)
Olá, Veja este Texto e outras Postagens Atualizadas no meu Novo Site. Clique Aqui!! Abraços do Benito Pepe
Quando falamos em Universo e Vida vem à nossa mente de forma inevitável a pergunta: Estamos sozinhos no Universo ou há vida em outros lugares além do Planeta Terra?
Vou colocar para reflexão inicial uma frase de Carl Sagan: - "Às vezes acredito que há vida em outros planetas às vezes eu acredito que não. Em qualquer dos casos, a conclusão é assombrosa." Em outras palavras: Da mesma maneira é fascinante, pensarmos que estamos sozinhos neste universo ou pensar que haja outras vidas em outros planetas ou “corpos” celestes no cosmos...
Amigo leitor só há essas duas possibilidades estamos sozinhos no cosmos e isso seria um “desperdício de espaço” incrível, ou estamos acompanhados. Não é realmente fascinante qualquer que seja a situação?
Bem, vamos começar. Primeiramente temos que entender o que é Universo e o que é Vida.
O que você acha que é o Universo? O que você pensa que é Vida?
Universo é tudo o que existe (ponto). É isso mesmo, para que não haja dúvida e falem em Universos paralelos, outras dimensões etc. Portanto tudo o que houver é o Universo.
Para se falar em o que é “Vida” já é mais complicado, no entanto podemos dar algumas características pelo que a ciência conhece nos dias de hoje sobre o que seja vida: em princípio “toda vida tem que ter células”, aliás a célula bacteriana foi provavelmente a primeira forma de vida no Planeta, daí teríamos tido uma evolução e diversas outras formas de vida foram surgindo saindo inicialmente do Mar. Esse é um fato aceito pela maioria dos estudiosos da origem da Vida.
É fato também que a vida é uma soma de outras vidas, como sabemos nosso organismo é composto por células. Interessante também é lembrarmos que muitos dos seres vivos animais devoram outros seres vivos para Viver, e é o nosso caso: nos alimentamos de outros animais.
Entretanto, filosoficamente falando, com relação ao homem abrimos um outro ponto: o homem é um ser diferente, pois é um ser que pensa o Ser. É um ser que pensa a existência, pensa a vida, pensa a morte, pensa o cosmos. Essa é sem dúvida uma experiência que poucos seres no universo têm, ou seremos só nós? Ao menos no Planeta terra, somos só nós.
Desenvolvemos: “Conhecimento Vulgar”, Cultura, Religião, Filosofia, Ciência. E com o desenvolvimento de nossa capacidade de emitir sons, falar, através de um canal de nosso aparelho digestivo: a boca; pudemos desde tempos remotos transmitir “conhecimentos”; depois desenvolvemos a Escrita Cuneiforme (4000 a.C) o alfabeto (+ ou – 1000 a.C) e assim passamos a disponibilizar de maneira “eterna” nossos “conhecimentos” para todas as gerações; desenvolvemos a imprensa com Gutenberg (séc XV) e assim multiplicamos os leitores; e por fim agora com a Internet distribuímos o “conhecimento” de uma maneira inimaginável até então.
Voltemos ao tema: Vida! Não podemos determinar claramente o que é vida. Há grupos místicos ou religiosos que afirmam que a vida está em tudo.... não podemos esquecer o transcendente ainda que filosoficamente. Devemos ter grande respeito ao que nos transcende: o Universo nossa origem cósmica (somos poeiras das estrelas). A terra, muito menos ela, pode ser desprezada. Somos parte da natureza quanto a isso não há dúvida, temos em nosso organismo vários dos componentes contidos no planeta Terra: Oxigênio (65%), Carbono (18,5 %), Hidrogênio (9,5%), Nitrogênio (3,2%), e tantos outros metais encontrados na natureza.
Por que somos poeira das estrelas? Bem, o fato é que sabemos que nebulosas formam estrelas e as “poeiras” que darão origem àquela estrela podem ter sido já o resíduo (a poeira) de outras estrelas. Cada estrela que “morre” deixa elementos mais pesados que a anterior, cada nova geração tem portanto as condições e quantidades maiores de elementos químicos que podem possibilitar a Vida. O nosso Sol por exemplo é de terceira geração ou seja morreram antes dele surgir duas gerações de estrelas que deixaram elementos químicos mais pesados uma para as outras e que possibilitaram a vida nesse resíduo de “poeira” que desenvolveu a nossa Estrela, o Sol e o Planeta Terra.
Como diz Andreeta:
Sabemos que tudo o que existe no nosso universo (e também nós mesmos) é constituído de minúsculas partículas de matéria e de energia, e que forças naturais atuam sobre essas partículas, aglomerando-as para formar tudo o que existe. Porém, hoje não existe mais distinção entre matéria e energia. Segundo Einstein, matéria e energia são dois estados diferentes de uma mesma “substancia quântica universal”. Os conhecimentos científicos atuais parecem, portanto, convergir com os da filosofia antiga, que afirmam que tudo o que existe deve provir de uma única fonte. (2004, p.9).
Há um ponto que precisamos refletir quanto a nossa origem e quanto à natureza e o nosso esquecimento de imanência (pertencimento) a ela. Para corroborar com esse pensamento cito um trecho que menciono no tópico: A Astronomia e o Esquecimento do Céu, também postado por mim. Brockelman diz:
O que perdemos, portanto, foi a habilidade de ver nossa vida como parte de uma ordem e uma realidade mais amplas, para além de nossos transitórios desejos e sonhos diários. Ao ver a natureza e todo o universo como uma “matéria” posta aqui para nossa transformação e uso infinitamente produtivos, reduzimos a realidade a um mero valor extrínseco para nós; ela não é mais vivenciada como intrinsecamente valiosa em si. Por conseqüência, perdemos todo senso de pertencer a um drama e a uma realidade mais vastos e significativos. (2001, p.23)
Quanto a essa questão da origem do universo e/ou da vida, há diversos “grupos” espalhados pelo planeta que em épocas distintas da história da humanidade tiveram e têm seus próprios “mitos” de criação (quando falo em mito refiro-me a palavra grega mythos, que tem um sentido muito mais amplo). Vide o nosso exemplo do mundo ocidental com origem Judaico-Greco-Romana-Cristã. Não vamos entrar nesse ponto, até porque este não é um artigo religioso, mas quero lembrar que são inúmeros estes relatos da origem do Universo e da Vida. Mas, no mínimo, devemos respeitar os nossos antepassados e as idéias quanto ao Criacionismo.
Falando “cientificamente” temos em uma Linha do Tempo da Criação:
No “inicio” era a Singularidade infinita (um ponto - há 13,7 bilhões de anos atrás);
Nos primeiros micro-segundos as forças gravitacionais e nucleares se separam;
Entre 1 e 3 minutos a Matéria surge em partículas, juntamente com o hélio e o hidrogênio;
300.000 anos depois: hidrogênio e hélio formam nuvens encaroçadas;
Entre e 1 e 5 bilhões de anos: forma-se cerca de 50 bilhões de galáxias;
8 bilhões de anos depois surge o Sol e os planetas do sistema solar;
Alguns bilhões de anos depois surge a Vida na Terra, no inicio apenas formas microscópicas;
Entre 3 e 4 bilhões de anos atrás: DNA, fotossíntese, e regeneração sexual;
Há 700 milhões de anos surgem as criaturas multicelulares no oceano;
Há 550 milhões de anos os primeiros moluscos de concha aparecem, também novas formas de vida marinha como peixes e animais mamíferos surgirão daí;
400 milhões de anos, a vida emerge do oceano;
Há 235 milhões de anos, aparecem os dinossauros; [há 65 milhões de anos são extintos os dinossauros que viveram aqui durante 170 milhões de anos – nós só estamos aqui há 2 milhões.].
Há 216 milhões de anos, aparecem os primeiros mamíferos;
210 milhões de anos atrás, ocorre a ruptura da pangéia e formação de continentes;
2,8 milhões de anos surgem os primeiros humanos: Homo habilis.
1 milhão de anos – o Homo erectus.
Entre 200 e 300.000 anos atrás – Arcaico Homo sapiens.
Hoje “a ciência vê o Todo na nova cosmologia”.
Em se falando em “ver o Todo”, não poderíamos deixar de mencionar a física quântica e quanto a isso cito o que diz Andreeta:
Vistos no plano atômico, todos os corpos que constituem o universo do ser humano possuem um comportamento dinâmico de troca de partículas. Os átomos que estão agregados aos corpos não são permanentes. Eles fluem constantemente através dos corpos sólidos: a pedra e o corpo físico humano compartilham os mesmos átomos. (...) Como os átomos fluem constantemente de um corpo para outro, a separação entre os corpos é, portanto, ilusória. Mesmo que o ser humano queira, não pode se isolar dela e de nada. (2004, p.20).
Bem amigo leitor, uma coisa é certa: o milagre de ser é impressionante. Apesar de nem sempre termos sido o que somos hoje, nós Somos! E no amanha... o que Seremos?
Abraços do Benito Pepe, visite meu site Novo, clique Aqui!
Bem, vamos começar. Primeiramente temos que entender o que é Universo e o que é Vida.
O que você acha que é o Universo? O que você pensa que é Vida?
Universo é tudo o que existe (ponto). É isso mesmo, para que não haja dúvida e falem em Universos paralelos, outras dimensões etc. Portanto tudo o que houver é o Universo.
Para se falar em o que é “Vida” já é mais complicado, no entanto podemos dar algumas características pelo que a ciência conhece nos dias de hoje sobre o que seja vida: em princípio “toda vida tem que ter células”, aliás a célula bacteriana foi provavelmente a primeira forma de vida no Planeta, daí teríamos tido uma evolução e diversas outras formas de vida foram surgindo saindo inicialmente do Mar. Esse é um fato aceito pela maioria dos estudiosos da origem da Vida.
É fato também que a vida é uma soma de outras vidas, como sabemos nosso organismo é composto por células. Interessante também é lembrarmos que muitos dos seres vivos animais devoram outros seres vivos para Viver, e é o nosso caso: nos alimentamos de outros animais.
Entretanto, filosoficamente falando, com relação ao homem abrimos um outro ponto: o homem é um ser diferente, pois é um ser que pensa o Ser. É um ser que pensa a existência, pensa a vida, pensa a morte, pensa o cosmos. Essa é sem dúvida uma experiência que poucos seres no universo têm, ou seremos só nós? Ao menos no Planeta terra, somos só nós.
Desenvolvemos: “Conhecimento Vulgar”, Cultura, Religião, Filosofia, Ciência. E com o desenvolvimento de nossa capacidade de emitir sons, falar, através de um canal de nosso aparelho digestivo: a boca; pudemos desde tempos remotos transmitir “conhecimentos”; depois desenvolvemos a Escrita Cuneiforme (4000 a.C) o alfabeto (+ ou – 1000 a.C) e assim passamos a disponibilizar de maneira “eterna” nossos “conhecimentos” para todas as gerações; desenvolvemos a imprensa com Gutenberg (séc XV) e assim multiplicamos os leitores; e por fim agora com a Internet distribuímos o “conhecimento” de uma maneira inimaginável até então.
Voltemos ao tema: Vida! Não podemos determinar claramente o que é vida. Há grupos místicos ou religiosos que afirmam que a vida está em tudo.... não podemos esquecer o transcendente ainda que filosoficamente. Devemos ter grande respeito ao que nos transcende: o Universo nossa origem cósmica (somos poeiras das estrelas). A terra, muito menos ela, pode ser desprezada. Somos parte da natureza quanto a isso não há dúvida, temos em nosso organismo vários dos componentes contidos no planeta Terra: Oxigênio (65%), Carbono (18,5 %), Hidrogênio (9,5%), Nitrogênio (3,2%), e tantos outros metais encontrados na natureza.
Por que somos poeira das estrelas? Bem, o fato é que sabemos que nebulosas formam estrelas e as “poeiras” que darão origem àquela estrela podem ter sido já o resíduo (a poeira) de outras estrelas. Cada estrela que “morre” deixa elementos mais pesados que a anterior, cada nova geração tem portanto as condições e quantidades maiores de elementos químicos que podem possibilitar a Vida. O nosso Sol por exemplo é de terceira geração ou seja morreram antes dele surgir duas gerações de estrelas que deixaram elementos químicos mais pesados uma para as outras e que possibilitaram a vida nesse resíduo de “poeira” que desenvolveu a nossa Estrela, o Sol e o Planeta Terra.
Como diz Andreeta:
Sabemos que tudo o que existe no nosso universo (e também nós mesmos) é constituído de minúsculas partículas de matéria e de energia, e que forças naturais atuam sobre essas partículas, aglomerando-as para formar tudo o que existe. Porém, hoje não existe mais distinção entre matéria e energia. Segundo Einstein, matéria e energia são dois estados diferentes de uma mesma “substancia quântica universal”. Os conhecimentos científicos atuais parecem, portanto, convergir com os da filosofia antiga, que afirmam que tudo o que existe deve provir de uma única fonte. (2004, p.9).
Há um ponto que precisamos refletir quanto a nossa origem e quanto à natureza e o nosso esquecimento de imanência (pertencimento) a ela. Para corroborar com esse pensamento cito um trecho que menciono no tópico: A Astronomia e o Esquecimento do Céu, também postado por mim. Brockelman diz:
O que perdemos, portanto, foi a habilidade de ver nossa vida como parte de uma ordem e uma realidade mais amplas, para além de nossos transitórios desejos e sonhos diários. Ao ver a natureza e todo o universo como uma “matéria” posta aqui para nossa transformação e uso infinitamente produtivos, reduzimos a realidade a um mero valor extrínseco para nós; ela não é mais vivenciada como intrinsecamente valiosa em si. Por conseqüência, perdemos todo senso de pertencer a um drama e a uma realidade mais vastos e significativos. (2001, p.23)
Quanto a essa questão da origem do universo e/ou da vida, há diversos “grupos” espalhados pelo planeta que em épocas distintas da história da humanidade tiveram e têm seus próprios “mitos” de criação (quando falo em mito refiro-me a palavra grega mythos, que tem um sentido muito mais amplo). Vide o nosso exemplo do mundo ocidental com origem Judaico-Greco-Romana-Cristã. Não vamos entrar nesse ponto, até porque este não é um artigo religioso, mas quero lembrar que são inúmeros estes relatos da origem do Universo e da Vida. Mas, no mínimo, devemos respeitar os nossos antepassados e as idéias quanto ao Criacionismo.
Falando “cientificamente” temos em uma Linha do Tempo da Criação:
No “inicio” era a Singularidade infinita (um ponto - há 13,7 bilhões de anos atrás);
Nos primeiros micro-segundos as forças gravitacionais e nucleares se separam;
Entre 1 e 3 minutos a Matéria surge em partículas, juntamente com o hélio e o hidrogênio;
300.000 anos depois: hidrogênio e hélio formam nuvens encaroçadas;
Entre e 1 e 5 bilhões de anos: forma-se cerca de 50 bilhões de galáxias;
8 bilhões de anos depois surge o Sol e os planetas do sistema solar;
Alguns bilhões de anos depois surge a Vida na Terra, no inicio apenas formas microscópicas;
Entre 3 e 4 bilhões de anos atrás: DNA, fotossíntese, e regeneração sexual;
Há 700 milhões de anos surgem as criaturas multicelulares no oceano;
Há 550 milhões de anos os primeiros moluscos de concha aparecem, também novas formas de vida marinha como peixes e animais mamíferos surgirão daí;
400 milhões de anos, a vida emerge do oceano;
Há 235 milhões de anos, aparecem os dinossauros; [há 65 milhões de anos são extintos os dinossauros que viveram aqui durante 170 milhões de anos – nós só estamos aqui há 2 milhões.].
Há 216 milhões de anos, aparecem os primeiros mamíferos;
210 milhões de anos atrás, ocorre a ruptura da pangéia e formação de continentes;
2,8 milhões de anos surgem os primeiros humanos: Homo habilis.
1 milhão de anos – o Homo erectus.
Entre 200 e 300.000 anos atrás – Arcaico Homo sapiens.
Hoje “a ciência vê o Todo na nova cosmologia”.
Em se falando em “ver o Todo”, não poderíamos deixar de mencionar a física quântica e quanto a isso cito o que diz Andreeta:
Vistos no plano atômico, todos os corpos que constituem o universo do ser humano possuem um comportamento dinâmico de troca de partículas. Os átomos que estão agregados aos corpos não são permanentes. Eles fluem constantemente através dos corpos sólidos: a pedra e o corpo físico humano compartilham os mesmos átomos. (...) Como os átomos fluem constantemente de um corpo para outro, a separação entre os corpos é, portanto, ilusória. Mesmo que o ser humano queira, não pode se isolar dela e de nada. (2004, p.20).
Bem amigo leitor, uma coisa é certa: o milagre de ser é impressionante. Apesar de nem sempre termos sido o que somos hoje, nós Somos! E no amanha... o que Seremos?
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