A sociopatia de John Lennon
Se estivesse vivo, no dia de hoje John Lennon completaria 70 anos.
Ao redor do mundo vários fãs se emocionam em sua lembrança.
É claro que os humanistas seculares e neo ateus não podem deixar de citá-lo sempre, pois a música “Imagine” é lema de suas campanhas anti-religiosas.
O detalhe é que essa música revela uma personalidade sociopata de Lennon, pois não passa de um descarado discurso humanista radical.
A dissimulação de Lennon era tanta que ele escolheu passar uma mensagem totalmente criminosa sob uma melodia piegas e provavelmente por isso escolheu tocá-la usando um pianinho dramático de fundo.
Isso talvez faça com que pessoas aparentemente normais achem a música “bela”.
Se ela for bela, o “Mein Kampf”, de Hitler, também o é. (E não estou dizendo que o “Mein Kampf” é válido ou “belo”)
Vamos às letras de Imagine, e depois comentarei:
Imagine que não exista nenhum paraíso,
É fácil se você tentar.
Nenhum inferno abaixo de nós,
Sobre nós apenas o firmamento.
Imagine todas as pessoas
Vivendo pelo hoje…
Imagine que não exista nenhum país,
Não é difícil de fazer.
Nada porque matar ou porque morrer,
Nenhuma religião também.
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz…
Imagine nenhuma propriedade,
Eu me pergunto se você consegue.
Nenhuma necessidade de ganância ou fome,
Uma fraternidade de homens.
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo.
Você talvez diga que sou um sonhador,
Mas eu não o único.
Eu espero que algum dia você junte-se a nós,
E o mundo viverá como um único
Enfim, vejamos a proposta de Lennon na música.
A princípio, ele diz que é melhor pensar na inexistência de um paraíso. Mensagem explícita a favor da noção de que o homem é sempre bom e julgamentos sobre o certo e o errado, em aspecto divino, não deveriam existir.
Claramente, é uma proposta do Iluminismo Radical, que se baseia em vender a idéia da “bondade inerente” do homem, pois é o alicerce do humanismo, o qual é baseado na noção de que o homem poderá criar um paraíso na Terra com sua ação. Neste suposto paraíso não existiriam mais sofrimentos.
Mas Lennon cuida de todos os detalhes, como qualquer arquiteto do projeto Iluminista faria: esse paraíso SÓ VEM com uma condição: “eliminem as religiões”.
E por que a eliminação das religiões?
Simples: a maioria das religiões principais, principalmente o cristianismo, defendem a crença em Deus, NEGANDO a crença no homem.
Nós, por exemplo, acreditamos que é possível obter um paraíso fora da Terra. Mas sabemos que ele é inviável em Terra, pela própria natureza periculosa do homem.
A mensagem é claríssima e Lennon tem plena noção disso. Não dá para implementar um projeto humanista (que depende da crença ingênua no homem) com a influência das religiões.
É por isso que ele diz para imaginar o “mundo todo em paz”, mas sem “nenhuma religião”.
Até o momento já temos informação para afirmar com certeza absoluta. Ingênuo ele não era. Isso pode ser dito de alguns leitores iniciantes de Dawkins, mas não quanto à pessoa John Lennon. O fato dele pensar em todos os detalhes que os piores arquitetos humanistas pensaram já mostra que de ingênuo ele não tinha nada.
O curioso é que quando a música foi editada o mundo todo já sabia da picaretagem marxista, mas mesmo assim ele promete “nenhuma propriedade também”, assumindo o pior da doutrina vermelha.
Só que ele é mais “amplo”, pois o foco dele é em toda doutrinação humanista, não importa se a faceta é a marxista, social democrática ou liberal.
Já que quando ele sugere uma “fraternidade de homens… compartilhando o mundo todo”, e conclui a utopia dizendo “o mundo viverá como um único”, podemos aproximá-lo mais da propaganda dos adeptos do governo global.
Basicamente, Lennon busca aquilo que Sam Harris e Richard Dawkins sempre buscam, assim como aquilo que Bertrand Russell, Auguste Comte, Karl Marx e Adolf Hitler sempre buscaram.
Algo como: “Acredite em nossas utopias, acredite no homem, nós remodelaremos o mundo, e tiraremos os oponentes de nossa frente nesse ideal. Junte-se a nós”.
Mas e a viabilidade da proposta?
É claro que nenhum arquiteto do governo global ou de qualquer proposta humanista jamais pensou em viabilidade, pois o que importa para os que obtém poder com esse discurso é simplesmente colher os frutos após TER UTILIZADO esse discurso.
Para Richard Dawkins, o fruto é vender livros, para John Lennon era vender discos.
Para Adolf Hitler e Josef Stalin, o fruto era obter o poder de forma totalitária.
E tudo com a cumplicidade moral do sr. John Lennon.
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