skip to main | skip to sidebar

transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

domingo, 20 de abril de 2014

Rubem Alves - Frases



"Enganam-se aqueles que dizem que o ódio separa. A verdade é que o ódio junta as
 pessoas. Como disse um jagunço do Guimarães Rosa, quem odeia o outro, leva o outro para
 a cama. Diferente do fogo da vela, o fogo do ódio é como um vulcão. Não se apaga nunca
. Por fora pode parecer adormecido. No fundo, as chamas crepitam. A diferença entre os
 dois? O amor, por causa da liberdade, abre a mão e deixa o outro ir. No amor existe a 
permanente possibilidade de separação. Mas o ódio segura. Não tenha dúvidas. Os 
casamentos mais sólidos são baseados no ódio. E sabe por que o ódio não deixa ir? Porque 
ele não suporta a fantasia do outro, voando livre, feliz. O ódio constrói gaiolas, e ali dentro 
ficam os dois, moendo-se mutuamente numa máquina de moer carne que gira sem parar
, cada um se nutrindo da infelicidade que pode causar no outro. As pessoas ficam juntas para 
se torturarem. Não menospreze o poder do sadismo. Ah! A suprema felicidade de fazer o 
outro infeliz!"

 do texto Martelar as certezas.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 08:50 0 comentários

segunda-feira, 7 de abril de 2014

sonhar um sonho impossivel, mas o que sonhar se nào for um sonho, quase impossivel, essa é uma grande questào filosofica , ser ou nào ser , se eu sou nem sei se sou se deixo de ser  quase nem sou , pobre poeta marginal , sobre as angurias do dia , e é quase noite no seu nascer .

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:33 0 comentários

terça-feira, 19 de março de 2013






Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.
(A Hora da Estrela)
Clarice Lispector
essa frase e essa foto marcam meu retorno na alimentação do meu amado Blog .
Voces sambem  o que é amar ...... pois eu nào sei  , sei apenas que fui amada e pude receber esse amor  com todo meu ser , mas amar ainda nào sei , sentir as cordas fantasmas de seu coraçao vibrar ao som  energético  da presença  sim wu aei , mas nào sei amar, sentir o cheiro do corpo amado  e suar só de pensar, sim isso eu sei  mas ainda nào sei o que é amar. 


Postado por Liliam Padilha Ferreira às 20:42 0 comentários

terça-feira, 17 de julho de 2012




O Louco

Como me tornei um louco
perguntas-me como me tornei louco. Aconteceu assim: Um dia,muito antes de muitos deuses terem nascido, acordei de umprofundo sono e descobri que todas as minhas máscaras tinhamsido roubadas - as sete máscaras que moldei usei em sete vidas -corri sem máscara pelas ruas apinhadas de gente gritando “Ladrões,ladrões, malditos ladrões.”

Homens e mulheres riram-se de mim e alguns correram para suascasas com medo de mim.E quando cheguei ao mercado, um jovem que estava num telhadogritou, “É um louco.” Olhei para cima para o ver; o sol beijou o meurosto despido pela primeira vez. Pela primeira vez o sol beijou o meurosto despido e a minha alma ficou inflamada de amor pelo sol, e nãoquis mais as minhas máscaras. E como se num transe gritei,“Benditos, benditos são os ladrões que roubaram as minhas máscaras.

.”Assim me tornei um louco.E na minha loucura encontrei tanto liberdade como segurança; a libertação da solidão e a segurança de não ser compreendido, porqueaqueles que nos compreendem escravizam algo em nós.Mas deixa-me não ficar demasiado orgulhoso da minha segurança.Até um Ladrão numa prisão está a salvo de outro ladrão GIBRAN
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:34 0 comentários




O Poeta


Sou um estrangeiro neste mundo.

Sou um estrangeiro, e há na vida do estrangeiro uma solidão pesada e um isolamento doloroso. Sou assim levado a pensar sempre numa pátria encantada que não conheço, e a sonhar com os sortilégios de uma terra longínqua que nunca visitei.

Sou um estrangeiro para minha alma. Quando minha língua fala, meu ouvido estranha-lhe a voz. Quando meu Eu interior ri ou chora, ou se entusiasma, ou treme, meu outro Eu estranha o que ouve e vê, e minha alma interroga minha alma. Mas permaneço desconhecido e oculto, velado pelo nevoeiro, envolto no silêncio.

Sou um estrangeiro para o meu corpo. Todas as vezes que me olho num espelho, vejo no meu rosto algo que minha alma não sente, e percebo nos meus olhos algo que minhas profundezas não reconhecem.

Quando caminho nas ruas da cidade, os meninos me seguem gritando: “Eis o cego, demos-lhe um cajado que o ajude.” Fujo deles. Mas encontro outro grupo de moças que me seguram pelas abas da roupa, dizendo: “É surdo como a pedra. Enchamos seus ouvidos com canções de amor e desejo.” Deixo-as correndo. Depois, encontro um grupo de homens que me cercam, dizendo: “É mudo como um túmulo, vamos endireitar-lhe a língua.” Fujo deles com medo. E encontro um grupo de anciãos que apontam para mim com dedos trêmulos, dizendo: “É um louco que perdeu a razão ao freqüentar as fadas e os feiticeiros.”

Sou um estrangeiro neste mundo.

Sou um estrangeiro e já percorri o mundo do Oriente ao Ocidente sem encontrar minha terra natal, nem quem me conheça ou se lembre de mim.

Acordo pela manhã, e acho-me prisioneiro num antro escuro, freqüentado por cobras e insetos. Se sair à luz, a sombra de meu corpo me segue, e as sombras de minha alma me precedem, levando-me aonde não sei, oferecendo-me coisas de que não preciso, procurando algo que não entendo. E quando chega a noite, volto para a casa e deito-me numa cama feita de plumas de avestruz e de espinhos dos campos.

Idéias estranhas atormentam minha mente, e inclinações diversas, perturbadoras, alegres, dolorosas, agradáveis. À meia-noite, assaltam-me fantasmas de tempos idos. E almas de nações esquecidas me fitam. Interrogo-as, recebendo por toda resposta um sorriso. Quando procuro segura-las, fogem de mim e desvanecem-se como fumaça.

Sou um estrangeiro neste mundo.

Sou um estrangeiro e não há no mundo quem conheça uma única palavra do idioma de minha alma...

Caminho na selva inabitada e vejo os rios correrem e subirem do fundo dos vales ao cume das montanhas. E vejo as árvores desnudas se cobrirem de folhas num só minuto. Depois, suas ramas caem no chão e se transformam em cobras pintalgadas.

E as aves do céu voam, pousam, cantam, gorgeiam e depois param, abrem as asas e viram mulheres nuas, de cabelos soltos e pescoços esticados. E olham para mim com paixão e sorriem com sensualidade. E estendem suas mãos brancas e perfumadas. Mas, de repente, estremecem e somem como nuvens, deixando o eco de risos irônicos.

Sou um estrangeiro neste mundo.

Sou um poeta que põe em prosa o que a vida põe em versos, e em versos o que a vida põe em prosa. Por isto, permanecerei um estrangeiro até que a morte me rapte e me leve para minha pátria.
Gibran Khalil Gibran
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:13 0 comentários

segunda-feira, 16 de julho de 2012





LINDO ! TRANSCENDENTE ........
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:58 0 comentários
Da natureza da maldade humana 

O suíço Jean-Jacques Rousseau considerado um dos maiores pensadores europeus no século XVIII, foi o autor de inúmeras obras que inspiraram as grandes reformas políticas e educacionais. Formou, com Montesquieu e outros iluministas, um grupo de brilhantes pensadores que são distinguidos como os patronos da ciência política moderna. Há algum tempo interessei-me por um texto deste pensador, cujo título é "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens". Talvez, por puro atrevimento, ousamos desenvolver ou alinhavar modestas reflexões sobre este valioso trabalho. De forma resumida, Rousseau defendeu a tese da bondade natural dos homens, depois pervertidos pelas civilizações. 

Passados mais de duzentos anos, o crepúsculo do século XX nos presenteou com um dos maiores conhecimentos desenvolvidos pelo homem. Certamente muito mais importante do que a chegada do homem à Lua. Cientistas produziram um esboço do genoma humano, ou seja, completaram a cadeia de instruções bioquímicas que descrevem como o corpo humano é feito e como funciona. Para decifrar o código genético humano, os cientistas tiveram que ler três bilhões de informações químicas contidas no DNA das células humanas. Com estas informações temos conhecimento que todas as células vivas são controladas pelas suas características genéticas, que são transmitidas de uma geração a outra. Essas instruções gênicas são dadas por um sistema de códigos baseados numa substância chamada DNA (ácido desoxirribonucléico) que contém mensagens intrínsecas a sua estrutura química. 

Foi esta maravilhosa descoberta que levou-nos a levantar uma discussão sobre a tese de Rousseau. A maldade humana é nata ou adquirida? Hoje tenho plena convicção de que todo homem nasce geneticamente com uma carga variável de maldade. E mais, que a correção e/ou a redução desta maldade acontece nos diversos instrumentos criados pela própria sociedade. E quais são estes instrumentos? 1º) A própria família, com exemplos de valores, disciplina, caráter,costumes, atitudes, amor... 2º) A escola, que contribui com ensinamentos de cultura, arte, civilizações, ciências. 3º) A igreja (religião), com ensinamentos sobre bondade/céu/maldade/inferno. 4º) O Estado, com todo o arcabouço jurídico para exercer o poder de polícia, punição, castigo, correção, e compensações financeiras por erros (maldades). A verdade é que, mesmo com todo este conjunto de instrumentos, nossas penitenciárias estão superlotadas de delinqüentes primários e reincidentes, nossos tribunais estão abarrotados de processos tendo como origem de causa o desvio de comportamento ético/moral, nossas igrejas vivem com longas filas nos confissionários e uma grande quantidade de pessoas deitadas em divãs recebendo terapias de psicanálises. 

É necessário ressaltar, que não podemos desprezar os diferentes conceitos de padrões de moralidade e convenções em distintos períodos da história da humanidade, ditados por imperadores, déspotas, pensadores e até mesmo por religiosos. Como exemplos, podemos trazer à lembrança algumas personalidades cruéis, alguns crimes coletivos e outros fatos que marcaram negativamente a natureza humana nos últimos séculos. Entre outros lembramos dos feitos de Ivan, de Stalin, de Hitler, de Pol Pot, das invasões bárbaras, das Cruzadas, da Santa Inquisição, da escravidão dos negros, do extermínio dos Astecas e dos Incas, das bombas atômicas no Japão, a recente guerra nos Bálcãs e a atual guerra entre árabes e judeus. 

Portanto, independentemente de decidirmos se a infinita maldade humana nasce com o homem ou é adquirida por um processo de corrupção junto à sociedade, não podemos negar o fato de que a mesma tem acompanhado a humanidade durante milênios. Ao nosso entendimento, só existe uma solução para extirpar a maldade do homem. A resposta estaria na possibilidade de alterarmos as “falhas” genéticas de um indivíduo, através de um processo de manipulação dos genes. Justamente as “falhas” que nos trazem os desvios de ética e de moralidade. Para finalizar, apostamos que num futuro breve a maldade humana será diagnosticada como uma doença de comportamento, que poderá ser tratada através de uma simples "cirurgia" genética. 
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:55 0 comentários

quinta-feira, 5 de julho de 2012



DECÁLOGO DOS VAMPIROS
Postado por JORGE LUIZ DE OLIVEIRA BARBOSA em 4 julho 2012 às 23:52
Enviar mensagem Exibir blog


DECÁLOGO DOS VAMPIROS



Vampiros não precisam se chamar Drácula, ter caninos em ponta nem vagar pelas madrugadas, vestindo capa preta, à caça de vítimas de sangue quente. É também vampiro aquele que suga a energia vital alheia. O que todos os vampiros tem em comum é o egocentrismo. O bom vampiro domina técnicas para desestabilizar as defesas psíquicas das suas vítimas, fazendo com que elas abram as portas do seu reservatório de energia.

Cuidado: qualquer um de nós pode ser sugado por um vampiro. E, num momento de descuido neurótico, pode agir como vampiro. Nossa sociedade moderna é construída, em boa parte, de vampiros. Não são, claro, vampiros literais, os clássicos dráculas que vão por aí, pelas noites, em busca de incautos pescoços tenros onde fincar seus dentes pontiagudos para sugar o sangue. Refiro-me aos vampiros de energia vital. Gente incapaz de se nutrir em fontes de energia natural e que vive sugando a força de vida das outras pessoas equilibradas, sadias - tanto no aspecto físico quanto, principalmente, no psíquico - nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia. Mas outro tipo de pessoas, desequilibradas, que por terem perdido o contato com a sua própria natureza interna mais profunda perderam também a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural precisa, para sobreviver, entregar-se a um expediente horrível: sugar a energia vital de outras pessoas. São eles os assim chamados "vampiros de energia". Seu número, hoje em dia, é infelizmente muito grande. Sua proliferação é justamente uma das características negativas mais marcantes da nossa sociedade da produtividade e do consumo. Consequência direta da perda de contato com o mundo natural.



TIPOS DE VAMPIROS



Vampiro cobrador

Cobra sempre, principalmente aquilo que não lhe é devido. Esse vampiro costuma apresentar-se como credor do mundo; acha a ter direito a tudo sem nada dar em troca. Exemplo: se você cruzar na rua com um vampiro conhecido, ele não irá lhe perguntar afetuosamente: "Olá, como vai? Que bom rever você. Está tudo bem?" Nada disso. Mais provavelmente, ele vai de imediato cobrar-lhe alguma coisa: "Puxa, até que enfim te vejo. Há meses espero um telefonema teu. Você esqueceu que eu existo?" Se você engolir a pílula, quero dizer, a cobrança, e vestir a carapuça de culpado de desatenção pessoal que o vampiro que enfiar na sua cabeça, já estará enfraquecendo-se e abrindo uma porta para que ele sugue sua energia.

Não fraqueje. Use imediatamente o melhor antídoto contra vampiro cobrador: cobrar de volta. Responda simplesmente: "Decidi que nunca mais iria lhe telefonar antes de você me ligar para saber se ainda estou vivo." Mas não subestime nunca a força de um vampiro. Trata-se da mesma força de alguém que tem fome e quer comer. É melhor, depois de devolver-lhe a cobrança, dar a ele um adeuzinho rápido e cair fora.





Vampiro crítico

Critica negativamente a tudo e a todos. Seu lema é: maldizer sempre, elogiar sinceramente nunca. Transmitir para a vítima uma visão feia e negativa das coisas, das pessoas e do mundo é outra técnica de desestabilização utilizada por vampiros. A crítica impiedosa e a maledicência tendem a criar no ouvinte um estado de alma escuro e pesado, e isso é outro jeito fácil de abrir uma jugular energética e se banquetear com os fluidos da vítima.



ANTÍDOTO: dizer claramente ao vampiro que ele está exagerando, que você não concorda com essas colocações e que ele deve estar muito infeliz para se concentrar tanto apenas nos aspectos negativos das pessoas, das coisas e do mundo. Adeuzinho rápido, e cair fora.



Vampiro adulador

Adula o ego da vítima, cobrindo-o de lisonjas e elogios falsos. Exatamente a técnica que o genial La Fontaine retrata na fábula O Corvo e a Raposa. O corvo, no alto de uma árvore, carrega no bico um pedaço de queijo. A esperta raposa diz ao corvo que sua voz é magnífica e pede a ele que cante. Seduzido pela adulação, o corvo abre o bico, emite um triste grasnido e deixa cair o queixo. A raposa o abocanha e, antes de comê-lo, ainda passa uma lição ao estúpido corvo: "Aprenda que todo adulador vive à custa de quem o escuta." Cuidado, portanto, com os puxa-sacos. Dentro de cada um deles está um vampiro à espreita, pronto para sugar.



ANTÍDOTO: simplesmente não de ouvidos ao adulador. Se ele insistir, conte-lhe a fábula de La Fontaine. E caia fora.



Vampiro reclamador

Cada fala ou gesto desse vampiro contém uma reclamação explícita ou implícita. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. Mas, como suas reclamações tem pouco ou nenhum fundamento, esse vampiro raramente dispõe de argumentos sólidos e válidos para defender e justificar seus protestos.



ANTÍDOTO: mande esse vampiro parar de encher o saco. E caia fora.



Vampiro inquiridor

Dispara perguntas sobre tudo como quem atira com metralhadora. Se você tentar responder, ele cortará sua resposta antes do fim fazendo outra pergunta, talvez de um assunto completamente diverso. Esse vampiro não tem nenhum interesse em obter respostas. Sua técnica visa apenas desestabilizar o equilíbrio da mente da vítima, perturbando o fluxo normal de pensamentos desta.



ANTÍDOTO: não ocupe sua mente à procura de respostas para as perguntas do vampiro. Para cortar sua investida, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente. Por exemplo: "Meu amigo, quando foi a última vez que você fez sexo bem feito com alguém?" E não espere a resposta. Caia fora.





Vampiro lamentoso

Para sugar a energia vital da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Faz tudo para despertar comiseração. Apresenta sua vida como um mar de lágrimas, gemidos e prantos. Cheio de mágoas, coloca-se sempre na posição de vítima sofredora diante do mundo carrasco.



ANTÍDOTO: diga claramente a esse vampiro que você detesta lamentos porque queixumes não resolvem nenhum problema. Se ele insistir, faça menção a alguma solução radical como a eutanásia ou o suicídio (vampiro morre de medo de morrer). E caia fora.



Vampiro pegajoso

Investe contra as portas da sensualidade e da sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a presa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma duas possibilidade: seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando em você repulsa e náusea. Em ambos os casos você estará desestabilizado e ele beberá à vontade no seu reservatório de energia vital.



ANTÍDOTO: sem hesitação, corte logo a dele dizendo que você está com uma tremenda dor de barriga. Corra para o banheiro e fique lá trancado até o vampiro desaparecer.



Vampiro grilo falante

A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Obriga suas vítimas a ouvi-lo horas seguidas. Dessa forma, mantém a atenção da vítima ocupada, enquanto suga sua energia vital. Em seu livro O Destino Criativo do Homem, a médica e clarividente turca Shafika Karagulla descreve uma cena horripilante dessa modalidade de vampirismo que teve chance de testemunhar, numa reunião social em Londres. Cheio de charme e inteligência, o vampiro, sentado diante de sua vítima, falava sem parar. A vítima o escutava embevecida, numa atitude completamente passiva diante daquela torrente de palavras sedutoras que chegavam a seus ouvidos. Abrindo sua clarividência, a doutora Karagulla pode ver o que realmente ocorria: como um tentáculo, um canal energético saíra da região do plexo solar do vampiro e se instalara diretamente no centro do plexo solar da vítima. Por esse canal, o vampiro sugava com avidez. Pouco a pouco, segundo a clarividente, o corpo sutil da vítima perdeu brilho e intensidade, ao mesmo tempo em que ela começou a empalidecer e a bocejar. Portanto, cuidado com os grilos falantes. Debaixo da aparente inocência de um falador aparentemente descontrolado pode se esconder um vampiro voraz.



ANTÍDOTO: diga que você está com uma tremenda dor de cabeça, levante-se e vá embora. Deixe o vampiro falando sozinho.







Vampiro hipocondríaco

Cada dia aparece com uma doença nova. É o seu jeito de chamar a atenção dos outros, despertando neles preocupação e cuidados. Se tem êxito em seu intento, deleita-se em descrever nos mínimos detalhes os sintomas dos seus males e todo o penar que está sofrendo. Quando termina o relatório, em geral está ótimo. E quem lhe deu ouvidos está péssimo.



ANTÍDOTO: Dê a ele o telefone do seu médico e vá embora.



Vampiro encrenqueiro

Para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base da tapa. Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, este vampiro não pretende intimidar sua vítima e abrir suas defesas instalando nela os sentimentos do medo e da insegurança. Ele quer provocar nela um estado raivoso, irado e agressivo. Provoca para que a vítima compre a briga, para que ela reaja. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e sugar dela toda a sua energia vital.



ANTÍDOTO: faça-se de doido e conte para o vampiro uma piada de papagaio. Se insistir na provocação, diga-lhe para deixar de ser tonto. Se insistir ainda, diga-lhe para ir socar a parede. Se não parar de insistir, ponha um Lexotan na bebida dele. E caia fora.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:30 0 comentários

quinta-feira, 21 de junho de 2012



A Mente 
A Mente
:: Elisabeth Cavalcante ::

Todos aqueles que se iniciam no caminho do autoconhecimento e chegam à prática da meditação sabem que a mente é o principal obstáculo nesta jornada.

Rapidamente descobrem que quanto mais lutam para silenciá-la, mais forte a torrente de pensamentos se apresenta. Alguns mestres do Oriente costumam dizer que a mente é um cavalo selvagem, impossível de ser domado, pois, quanto mais tentamos ter domínio sobre ele, mais ele se rebela e foge de nosso controle. Como fazer, então, para conseguir que o fluxo de pensamentos silencie? A mente é especialista em truques, por essa razão precisamos recorrer ao mesmo método para fazer com que ela deixe de estar no comando.

O segredo é parar de dar energia à mente, e isto só é possível quando mudamos o foco de nossa atenção. Ao invés de nos identificarmos com os pensamentos, emitindo julgamentos sobre eles, devemos assumir a postura do observador sentado à beira de uma estrada, olhando os automóveis que passam. Ele está ali, simplesmente, sem qualquer identificação com o que vê.

Este exercício, quando praticado continuamente, fará com que os pensamentos se tornem cada vez mais escassos, até que desapareçam e fique em seu lugar apenas o silêncio, o vazio. É neste momento que uma nova dimensão de nosso ser começa a ser tocada, sem que seja necessário qualquer esforço ou luta. O relaxamento total e a ausência de expectativas e desejos é o segredo para que adentremos na dimensão da consciência.

Aos poucos, este estado de paz se tornará cada vez mais constante e os insights intuitivos passarão a fazer parte de nosso cotidiano, algo natural, como sempre deveria ter sido. A única maneira de se libertar do sofrimento, é entender que a mente e o ego são aspectos de nossa natureza sobre os quais precisamos ter total domínio, e não o contrário. Mas isto só será possível se nos dispusermos a assumir a posição de mestres de nós mesmos, sem depender de mais ninguém.

"...Seus pensamentos têm de compreender uma única coisa: que você não está interessado neles. No momento em que você tiver firmado isso, você terá alcançado uma grande vitória.
Simplesmente observe. Não diga nada aos pensamentos. Não julgue. Não condene. Não os mande embora. Deixe-os fazer o que quer que estejam fazendo, qualquer ginástica - deixe-os fazerem; você simplesmente observa e desfruta. Trata-se de um belo filme. E você se surpreenderá: simplesmente observando, chega um momento em que os pensamentos não mais estarão presentes, não haverá nada para observar.
Essa é a porta que tenho chamado de nada, de vazio. Por essa porta entra o seu ser verdadeiro, o mestre. E esse mestre é absolutamente positivo; em suas mãos, tudo se transforma em ouro.

...Assim, você não pode fazer nada diretamente com a mente. Você terá que dar umas voltinhas; primeiro você tem de trazer o mestre para dentro. Está faltando o mestre e, durante séculos, o serviçal pensou que ele era o mestre. Simplesmente, deixe o mestre entrar e o serviçal, imediatamente, compreenderá. Basta a presença do mestre e o serviçal cai aos pés do mestre e espera por alguma ordem, qualquer coisa que o mestre queira que seja feito - ele está pronto. A mente é um instrumento tremendamente poderoso. Nenhum computador é tão poderoso quanto a mente do homem - não pode ser, porque ele é feito pela mente do homem. Nada pode ser, porque tudo é feito pela mente humana. Uma única mente humana tem tão imensa capacidade: num pequeno crânio, um cérebro tão pequeno, pode conter todas as informações contidas em todas as bibliotecas da Terra - e essa informação não é tão pequena assim.

...Mas o resultado desse imenso presente ao homem não tem sido benéfico - porque o mestre está ausente e o serviçal está comandando o espetáculo. O resultado é guerras, violência, assassinatos, estupros. O homem está vivendo num pesadelo, e o único meio de sair disso é trazer o mestre para dentro.
Ele está aí, você tem apenas de puxá-lo para si. E a observação é a chave: simplesmente observe a mente. No momento em que não houver nenhum pensamento, imediatamente, você será capaz de se ver - não enquanto mente, mas como algo além, algo transcendental à mente. E uma vez que você esteja sintonizado com o transcendental, então, a mente está em suas mãos. Ela pode ser imensamente criativa. Ela pode fazer, desta própria Terra, o Paraíso. Não há nenhuma necessidade de qualquer Paraíso a ser procurado lá em cima nas nuvens, assim como não há necessidade de se procurar por qualquer inferno - porque o inferno nós já o criamos. Estamos vivendo nele.

...As pessoas ainda continuam pensando que o inferno está em algum outro lugar, debaixo da Terra - e você está vivendo nele... Você pode transformar este inferno em céu se a sua mente puder estar sob a direção do mestre, de sua própria natureza. E trata-se de um processo simples...
Mas não tente diretamente com a mente, caso contrário, você estará entrando numa encrenca. A pessoa pode até entrar na insanidade... Não toque na mente. Primeiramente, apenas descubra onde está o mestre... Deixe o mestre estar presente e a mente funciona como um serviçal, muito perfeitamente.

No Oriente, nós fizemos isso. Gautama, O Buda, poderia ter-se tornado Albert Einstein sem nenhuma dificuldade; ele era um gênio muito maior. Mas toda a sua vida foi devotada à transformação das pessoas, para dentro da consciência, para dentro da compaixão, para dentro do amor, para dentro da bem-aventurança". 

OSHO - The Osho Upanishad.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:13 0 comentários
« Postagens mais antigas
Assinar: Postagens (Atom)

Atalho do Facebook

Liliam Padilha

Criar seu atalho

FUI INDICADO

FUI INDICADO

quem sou eu

Minha foto
Liliam Padilha Ferreira
Recife, PE, Brazil
alguem em constante metamorfose
Ver meu perfil completo

o verdadeiro eu

o verdadeiro eu
transcendendo o ego

BRASÃO DA FAMIÍLIA PADILHA

BRASÃO DA FAMIÍLIA PADILHA
ESPANHA-PORTUGAL

BRASÃO DA FAMILIA FERREIRA

BRASÃO DA FAMILIA FERREIRA
PORTUGAL

TRANSCENDENDO

TRANSCENDENDO
EU PREFIRO SER UMA METAMORFOSE AMBULANTE, DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO.........
Powered By Blogger

ordem das postagens

  • ▼  2014 (2)
    • ▼  abril (2)
      • Rubem Alves - Frases "Enganam-se aquel...
      • sonhar um sonho impossivel, mas o que sonhar se nà...
  • ►  2013 (1)
    • ►  março (1)
  • ►  2012 (47)
    • ►  julho (5)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (4)
    • ►  abril (11)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (11)
  • ►  2011 (249)
    • ►  dezembro (7)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (13)
    • ►  setembro (21)
    • ►  agosto (33)
    • ►  julho (19)
    • ►  junho (19)
    • ►  maio (24)
    • ►  abril (24)
    • ►  março (23)
    • ►  fevereiro (34)
    • ►  janeiro (28)
  • ►  2010 (299)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (23)
    • ►  setembro (27)
    • ►  agosto (21)
    • ►  julho (50)
    • ►  junho (66)
    • ►  maio (21)
    • ►  abril (32)
    • ►  março (32)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (8)
  • ►  2009 (42)
    • ►  dezembro (12)
    • ►  outubro (11)
    • ►  setembro (15)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (3)

postagens

  • OUTONO (7)

Seguidores

experiencias holisticas

Inscrever-se

Postagens
Atom
Postagens
Comentários
Atom
Comentários
 
Copyright © transcendendo........ All rights reserved.
Blogger templates created by Templates Block
Wordpress theme by Uno Design Studio