REFLEXÕES DE UM ESTUDANTE
EU RECONHEÇO MINHAS CARÊNCIAS E AS CURO POR AMAR CONSCIENTEMENTE AQUILO QUE EU SOU
O que nos leva a buscar a aceitação do outro, por que necessitamos convencer ao outro?
Estas talvez sejam algumas das dores que cultivamos silenciosamente dentro de nossos eus, de maneira velada, inconsciente.
A solidão leva o humano a buscar no outro o abrigo, a acolhida e faz desta busca uma procura desmedida, transcendendo limites, ultrajando seus próprios conceitos. Em nome desta solidão muitos passam a sentirem-se em melhor companhia junto ao outro do que consigo mesmo, aceitam ao outro em detrimento de sua própria personalidade.
Mas onde habita esta carência? Ou seria ausência, um vazio que assola o eu interno, terras áridas da consciência irrigadas por escassos oásis que vagamente inundam de paz e serenidade a insegura manifestação de nosso eu.
Depositamos sobre o outro nossas mais profundas expectativas, e estas, são encontradas em todos os tipos de relacionamentos. Quantos casais, amigos, parceiros nas mais distintas circunstãncias da vida procuram na companhia do outro a necessária aceitação de si mesmo, depositam toda a sua natureza em um clamor silencioso “me ame, me aceite” e entregam-se a este objetivo inconseqüente.
Da mesma forma, expomos nossos pontos de vista diante da apreciação de outrem e fazemos fervorosa defesa dos mesmos levando-nos a desenfreada necessidade de demonstrarmos que detemos a razão, temos que convencer aos outros para convencermos a nós mesmos.
Pare, reflita quantas vezes já nos pegamos nesta situação?
A necessidade de aceitação e a expressa urgência em convencer ao outro provém da difícil relação que o individuo mantém consigo mesmo. Não encontrando em si estas condições ele busca no outro como forma de suprir estes vazios internos, mas em desenvolvendo esta forma de condução ele simplesmente aprofunda ainda mais essas carências que sinalizam claramente o desamor e a não aceitação de si mesmo.
Devemos procurar mudar esta forma de percepção de nós mesmos, há de se desenvolver a aceitação daquilo que somos independentemente de que sejamos aceitos pelo outro. A convivência em nós deve ser desenvolvida com aceitação de todos os aspectos que manifestamos em nossa personalidade. Nossas virtudes e defeitos são oportunidades de descobrirmos o amor dentro de nós, de aprendermos a aceitar o que somos através do reconhecimento das variáveis das quais somos compostos e procurar diante das mesmas criar condições que gerem o aprendizado necessário a nossa melhor lapidação como consciência.
Não podemos em hipótese alguma negar o que somos, como somos e como pensamos. Se não estivermos contentes com algum aspecto de nossa manifestação devemos agir com naturalidade e processar a compreensão necessária para alterarmos aquilo que identificamos como indevido em nossa maneira de ser.
Mas este processo deve acontecer necessariamente dotado de amor e compreensão, aceitação e coragem de levar adiante as discussões que viabilizem a identificação daquilo que precisa ser modificado e a seguir implementar as mudanças diagnosticadas nesta análise.
Quando reconhecemos o amor dentro de nós tudo fica mais fácil, não necessitamos mais da incondicional presença do outro ao nosso lado, esta presença se ocorrer vem modificada e sustentada pelo desejo de compartilhar e crescer e não mais expressa pela carência e dependência antes manifestadas.
Errar, observar e corrigir são etapas seguidas de perto pela necessária avaliação que permitira a confiabilidade do processo e nos concede o incentivo para continuarmos a aprender a nos aceitarmos e nos amarmos como somos.
Exercite o Amor Próprio e reconheça todas as suas carências e as cure, manifeste ao longo do dia...
EU RECONHEÇO MINHAS CARÊNCIAS E AS CURO POR AMAR CONSCIENTEMENTE AQUILO QUE EU SOU
EU RECONHEÇO MINHAS CARÊNCIAS E AS CURO POR AMAR CONSCIENTEMENTE AQUILO QUE EU SOU
Nenhum comentário:
Postar um comentário