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transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012



A DOUTRINA SECRETA

Em seus fundamentos a Doutrina Secreta, fonte dos mais profundos mistérios do Universo, é tão simples que pode ser compreendida por um menino. Por ter esta simplicidade, dela desdenham os que suspiram pela complexidade e pelas ilusões. “Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, o conhecimento prático desta verdade é tudo que se requer para entrar no templo onde se adquire a sabedoria divina.

Não poderemos conhecer a causa de todo bem se não nos aproximarmos dela; e não poderemos aproximar-nos dela se a não amarmos e se não formos, por amor, atraídos para ela. Não podemos amá-la sem que a sintamos e não podemos senti-la sem que exista em nós.

Para amar o bem precisamos ser bons. Para, sobre todas as coisas, amar o bem, deve o sentimento da verdade, da justiça, da harmonia, sobrepujar e absorver os outros sentimentos. Devemos deixar de viver no âmbito do eu pessoal, que é o mal, e começar a viver no divino da humanidade como num todo. Devemos amar o que é divino, tanto na humanidade como dentro de nós mesmos. Se alcançarmos este estado supremo, de esquecimento do nosso ego intelectual e animal e de união com deus, não haverá na terra ou nos céus, nenhum segredo inacessível.

Conhecer Deus, o que é? É o conhecimento do bem e do mal. Deus é a causa de todo bem e o bem é a origem do mal.O mal é a reação do bem, no mesmo sentido em que as trevas são a reação da luz. O fogo divino de que procede a luz não é causa da obscuridade, mas a luz que irradia do centro flamígero não pode chegar a manifestar-se sem a presença das trevas.Sem a presença da luz as trevas seriam desconhecidas.

Por conseguinte, há dois princípios: o do bem e o do mal, partindo ambos da mesma raiz, destituída de mal. Nesta raiz só existe o inconcebível bem absoluto. O homem é um produto da manifestação do princípio do bem e unicamente no bem pode encontrar a felicidade, visto que a condição necessária de felicidade para cada ser é viver no âmbito a que a sua natureza pertença.

Os que nascem no bem são felizes no bem, os que nascem para o mal nada mais desejam que o mal. Os que nascem na luz buscarão a luz, os que pertencem às trevas buscam as trevas. Sendo o homem .um filho da luz, não será feliz enquanto em sua natureza existir um resquício de trevas. 0 homem não encontrará a paz enquanto albergar no íntimo uma pequena mancha do mal.

A alma do homem é como um jardim onde se lançou um número infinito de sementes. Destas sementes podem surgir belas plantas e plantas disformes. O calor necessário para o seu crescimento vem do fogo que se chama vontade. Se a vontade é boa, desenvolverá plantas belas, se é má, plantas disformes. Logo, a finalidade principal da existência do homem na terra é a purificação da vontade, cultivando-a para que se converta numa potência espiritual. O único meio para purificar a vontade é a ação. Para consegui-lo, as ações têm de ser boas até que o agir bem seja mera questão de hábito. E o hábito se estabelece quando na vontade não haja mais desejo de agir mal.

Que proveito terias em conhecer intelectualmente os mistérios da Trindade e o poder falar brilhantemente sobre os atributos do Logos, se no altar do teu coração não ardesse o fogo do amor divino e, nesse templo. não brilhasse a luz do Cristo? Se tua inteligência for abandonada pelo espírito, o dador da vida, desvanecer-se-á, perecerá, a não ser que a chama do amor espiritual arda em teu co-ração com a.luz da consciência eterna.

Se não estás na posse do amor do bem, mais te vale permanecer sumido na ignorância; assim, pecarás ignorantemente e não serás responsável por teus atos.Mas aqueles que conhecem a verdade e a desprezam por má vontade, sofrerão; cometeram pecado contra a verdade santa e espiritual. O Rosacruz, em cujo coração arde o fogo do amor divino, está iluminado e inspirado por esse fogo e, por causa do mesmo amor, pratica ações nobres. Não necessita de mestre mortal algum que lhe ensine a verdade porque, penetrado do espírito de sabedoria, este é o seu Mestre verdadeiro.

Todas as ciências e artes mundanas são mínimas e pueris ante a excelência desta sabedoria divina. A posse do saber do mundo não confere valor permanente, mas a da sabedoria divina é um valor eterno. Não pode existir sabedoria divina sem o amor divino. A sabedoria divina é a união do saber espiritual com o amor espiritual, de que resulta o poder espiritual. Aquele que não conhece o amor divino não conhece a Deus. Deus é amor fonte e o centro flamígero do amor. Por isso, foi dito que, ainda que penetrássemos todos os mistérios, fizéssemos boas obras mas não possuíssemos o amor divino, nada disso nos aproveitaria. Pelo amor é que se pode conquistar a imortalidade.

Que é o amor? O amor é um poder universal que procede do Centro donde surgiu e se expandiu o Universo. No reino elementar, o amor age à maneira de força cega, chamada força de atração. No reino vegetal, obtém os rudimentos dos instintos que, no reino animal, tem completo desenvolvimento. Finalmente, no reino hominal, converte-se em paixão; esta, ou o impelirá para a fonte divina donde brotou ou, se for pervertida, conduzi-lo-á à destruição. No reino espiritual, o do homem regenerado, o amor se transforma em poder espiritual, consciente e vivo. Para a maior parte dos homens o amor não é mais do que um sentimento. O amor verdadeiramente divino e poderoso é quase desconhecido da humanidade. O sentimento superficial a que chamam amor é um elemento semi-animal, fraco, impotente, e todavia suficiente para guiar ou extraviar os homens. Podemos amar ou deixar de amar uma coisa, mas o amor superficial não penetra senão os extratos superficiais do objeto amado. A posse do amor divino não depende de escolha é um dom do espírito que reside no interior, é um produto da evolução espiritual e só os que a esta chegam podem possuí-lo. Não é possível alguém conhecer este amor se não alcança a consciência divina, mas o que a atinge sabe que é um poder que penetra tudo, brota do centro do coração e, tocando o coração do ente amado, atrai os germes do amor ali contidos. A este amor espiritual chama, se te parece melhor, luz espiritual, pois é tudo isso e muito mais. Todos os poderes espirituais brotam de um centro eterno e ascendem à maneira do vértice duma pirâmide de muitos lados. A este ponto, a este poder, a este centro, a esta luz, a esta vida, a este Todo, chamamos deus, a causa de todo o bem. Esta palavra é um mero vocábulo sem significação para aqueles que o nãoentendem; aliás, nem sequer podem conceber seu significado porque não sentem nemconhecem a Deus em seus corações.

Como poderemos obter este poder espiritual de amor, de boa vontade, de luz e de vida eterna? Não podemos amar uma coisa sem que saibamos que é boa; não podemos conhecer se uma coisa é boa ou má sem senti-la; não podemos senti-la sem que nos aproximemos dela e não podemos aproximar-nos se a não amamos. Assim, giraríamos, eternamente em círculo vicioso, sem nos acercarmos jamais da eterna verdade que, do centro do coração humano lança seus raios e, instintiva e inconscientemente transforma o movimento circular em movimento espiral, se a Luz da Graça não conduzisse os homens para aquele centro, mau grado as próprias inclinações.

Tem sido dito que a inclinação do homem para o mal é mais forte do que para o bem. Indubitavelmente, isto é certo; no estado presente de sua evolução as atividades e tendências animais são muito fortes. Os princípios espirituais mais elevados não se desenvolveram suficientemente para dar-lhe consciência de si. Contudo, se as inclinações animais são mais fortes que seus poderes espirituais, a luz eterna e divina que o atrai para o centro é muito poderosa. Se resiste ao poder do amor divino e prefere dirigir-se ao mal, não deixará, contudo, de ser atraído, contínua e inconscientemente, para o centro do amor. Portanto, ainda que, em certo grau, seja vítima indefesa de poderes invisíveis, na medida em que faz uso de sua razão é, de certa maneira, um agente livre, livre relativamente, visto que só poderá ser completamente livre quando sua razão for perfeita. A razão tornar-se-á perfeita quando vibrar uníssona e harmoniosamente com a razão divina e universal. Portanto, o homem só pode ser livre se obedecer à lei.

Só pode existir uma Razão Suprema, uma Lei Suprema, uma Sabedoria Suprema, noutros termos, UM DEUS. A palavra Deus significa o ponto culminante de tudo que é físico e espiritual. Significa o Centro único donde procedem todas as coisas, todas as atividades, todos os atributos, faculdades, funções e princípios que, por fim, ao mesmo Centro voltarão. O homem pode esperar a concretização de sua aspiração quando agir em harmonia com a lei universal. A teoria universalmente aceita da sobrevivência dos mais aptos e a verdade absoluta de que o forte suplantará o fraco, são tão certas no reino animal como no reino espiritual.Uma gota de água não pode, por si, correr em sentido contrário ao da corrente de que participa. É o homem, em toda a sua vaidade e pretensão de sabedoria, mais do que uma gota de água no oceano da vida universal?

Para obedecer à lei precisamos aprender a conhecê-la. Mas, como pode alguém conhecer a lei pura e distingui-la da adulterada, a não ser no estudo da natureza espiritual, em seus aspectos internos e externos? Só um Livro existe que o aspirante ocultista precisa conhecer, livro em que se acha contida toda a Doutrina Secreta, com todos os mistérios conhecidos unicamente pelos iniciados. Tal livro nunca foi modificado ou erroneamente traduzido, nunca foi objeto de fraudes piedosas nem de interpretações absurdas. Está ao alcance de todos, tanto dos mais favorecidos de riquezas como dos mais pobres. Todos podem compreender sua linguagem, sem distinção de idioma ou de nacionalidade. Seu título é M, que significa “O Macrocosmos e o Microcosmos reunidos em um volume”. Para bem compreende-lo, importa lê-lo com os olhos da inteligência e com os do espírito. Se penetrarmos nas suas páginas só com a luz do cérebro, fria como a luz da lua, as páginas parecerão mortas e ensinarão somente o que está impresso numa superfície. Mas, se a luz divina do amor irradia do coração, iluminará as páginas o os sete selos que fecham os capítulos romper-se-ão, um após outro, serão erguidos os véus que os cobrem e conheceremos os mistérios divinos que jazem no santuário da Natureza.

Sem esta luz divina do amor ó inútil tentar penetrar no desconhecido, onde permanecem os mais profundos mistérios. o que estudam a natureza com a mera luz dos sentidos nada mais conhecerão do que u’a máscara exterior. Em vão podem esperar que lhe ensinem os mistérios. Unicamente com a luz do espírito poderão ser compreendidos, razão de se dizer que a luz brilhou nas trevas e as trevas não a compreenderam.

A luz do espírito somente se encontra no íntimo. O homem só pode conhecer o que existe dentro de si; não pode ver nem ouvir nem perceber nenhuma coisa externa; só contempla as imagens e experimenta as sensações que, em sua consciência, produzem os objetos exteriores. O que ao homem pertence é um resumo, uma imagem do universo. Ele é o Microcosmos da Natureza, nele se acha em germe, mais ou menos desenvolvido, tudo quanto a natureza contém. Nele residem Deus, Cristo e o Espírito Santo. Nele vivem a Trindade, os elementos dos reinos vegetal, animal e espiritual; ele contém o Inferno e o Céu e o Purgatório: — tudo está nele porque é a imagem de Deus e Deus é a causa de tudo que existe. Nada existe que não seja manifestação de Deus e de que se não possa dizer, em certo sentido, que seja Deus ou a substância de Deus.

O Universo é a manifestarão daquela Causa ou Poder interno a que os homens chamam Deus. Para estudar as manifestações desse poder, temos que estudar as impressões que produz em nosso íntimo. Nada se pode conhecer fora do que existe em nós. O estudo da natureza não é, nem pode ser, nada mais do que o estudo do eu, ou, por outras palavras, o estudo das impressões internas a que as causas externas deram lugar. Positivamente, o homem não pode, de maneira nenhuma, conhecer nada, a não ser o que vê, sente ou percebe na intimidade do seu ser; todos os conhecimentos sobre as coisas são meras es­peculações e suposições; podemos chamar-lhes verdades relativas.

Conseqüentemente, se não lhe é possível conhecer algo sobre as coisas fenomênicas senão quando as veja, sinta ou perceba em si, como é possível saber das coisas internas que não sejam manifestadas em seu íntimo? Todos os que buscam um Deus no mundo externo, em vez de procura-lo em seus corações, em vão o procuram. Todos os que adoram um rei desconhecido na criação, enquanto fazem por abafar um rei recém-nas­cido em seus corações, adoram uma ilusão. Se aspiramos conhecer a Deus e obter a Sabedoria divina, devemos estudar a atividade do Divino Princípio em nossos corações. Devemos escutar-lhe a voz com o ouvido da inteligência e ler as suas palavras com a luz do divino amor, porque o único Deus que o homem pode conhecer é o seu próprio Deus pessoal, uno com o Deus do Universo. Por outro modo dizendo, Deus universal entra cm relação com o homem e alcança personalidade por meio do organismo a que chamamos homem. É assim que Deus se faz homem e o homem se transforma em Deus. Mas tal transformação efetua-se apenas quando obtém o conhecimento perfeito do divino Ego ou, em termos diferentes, quando Deus se faz consciente de si mesmo e alcança no homem ciência de si mesmo.

Portanto, não pode haver sabedoria divina nem conhecimento do próprio Eu Divino senão depois que, encontrando o Eu Divino, o homem se faz sábio. Não sejam os especuladores da ciência e da teologia tão presumidos para dizer que encontraram o próprio Divino Ego. Se o tives­sem encontrado estariam na posse de poderes divinos, desses que possuem os homens “sobrenaturais”, quase desconhecidos entre a humanidade. Se os homens encontrassem seus Divinos Egos, não precisariam de pregadores, nem de doutores, nem de mais livros, nem de outras instruções que as mutuadas do seu Deus interno. Porém, a sabedoria dos nossos sá­bios não é sabedoria de Deus, procede de li­vros, de fontes externas e falíveis. Convém saber que o sentimento do Ego ao qual os homens chamam seu próprio “eu”, não é o do Ego Divino mas o do Ego animal ou intelectual em que sua consciência se concentra. Cada homem tem um grande e variado número destes egos ou eus. Deverão perecer e desaparecer todos, antes que o Eu Divino, universal e onipresente, possa vivificar a existência do homem. Ai dos homens se conhecessem seus pró­prios eus animais e semi-animais! A aparição enchê-lo-ia de horror. As qualidades predominantes na maioria dos homens são a inveja, a cobiça, o sibaritismo, a ambição, etc.. Estes os poderes ou deuses que gover­nam os homens. A eles se aferram com amor e carinho como se fossem seus próprios eus. Tais egos, em cada alma de homem, assumem a forma que corresponde ao seu caráter (cada caráter corresponde a uma forma, produz uma forma). Estes eus ilusórios carecem de vida própria, alimentam-se do princípio da vida em cada homem, vivem graças à sua vontade e dissolvem-se com a vida do corpo ou pouco depois. Imortal, que existiu c existirá para sempre, é unicamente o Espírito Divino. No homem, os elementos perfeitos e puros, unidos ao espírito divino, continuarão vivendo.

Este Ego Divino não experimenta o sentimento de separação que tanto domina nossos eus inferiores; como o espaço, não estabelece distinção entre si e os demais seres humanos; vê-se e a si mesmo se reconhece em todos os outros seres. Porém, vivendo e sentindo com os outros seres, não morre com eles porque, sendo já perfeito, não requer transformações. Este é o Deus ou Brahma, so­mente reconhecível pelo que se tornou divino. É o Cristo, jamais compreendido pelo que leva em sua fronte o sinal da Besta, o AntiCristo, símbolo do intelectualismo sem espiritualidade ou da ciência sem amor divino. Só pode ser conhecido pelo poder da fé verdadeira, essa espiritual sabedoria que penetra até ao centro ardente do amor existente no coração do Uno. Este centro do Amor, da Vida e da Luz é a origem de todos os poderes. Nele se contêm todos os germes e mistérios, fonte da revelação divina. Se encontrares a luz que irradia daquele centro, não necessitarás de mais ensinos, achaste a vida eterna e a verdade absoluta.

O grande erro da nossa época intelectual é crerem os homens que podem chegar ao conhecimento da verdade por meras especula­ções intelectuais, científicas, filosóficas ou teológicas, isto é, tão só pelo raciocínio. A teoria oculta deve ser conhecida, mas seria um mero conhecimento teórico, que não prestaria para nada, se não fosse confirmada, experimentada c realizada por meio da prática. Que aproveita ao homem falar muito so­bre o amor e, como papagaio, repetir o que ouviu ou leu, se não sente em seu coração o poder divino do amor? De que lhe servirá falar sabiamente da sabedoria, se não é um sábio? Ninguém chega a ser um bom músico, soldado ou estadista só pela leitura dos livros. O poder não se obtém por simples especulação, mas pela prática. Para conhecer o bem há que pensar e praticar o bem; para experimentar a sabedoria é preciso ser sábio. Amor que não encontre expressão em ações não obtém nenhuma força. Caridade que só exista na imaginação, será sempre imaginária se não for expressa em atos. A toda a ação corresponde uma reação. Por isso, a prática das boas ações robustece o amor ao bem que, por sua vez, se manifes­tará em forma de novas boas ações.

Quem, não sabendo agir bem, age mal, é digno de compaixão; porém, quem sabe como agir bem e age mal, sabe intelectualmente que é digno de condenação. Esta a razão por que é peri­goso para os homens” receber instruções sobre a vida superior se a sua vontade é má. Depois de aprendermos a distinguir entre o bem e o mal, optar pelo caminho do mal torna-nos mais responsáveis que antes. Estas cartas não teriam sido escritas se não houvesse esperança de encontrar, entre os seus leitores, alguns que, além de compreen­derem intelectualmente seu conteúdo, entrem resolutamente no caminho prático. A porta deste caminho é o conhecimento do Eu. Ela conduz à união com deus e sua primeira conseqüência é o reconhecimento do princípio da Fraternidade Universal.

(Cartas Rosacruzes
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 01:26 0 comentários

domingo, 29 de janeiro de 2012

O MESTRE OSHO


Maria Afonso

Início...OSHO

 
Onde você estiver, é sempre o início.
É por isso que a vida é tão bela, tão jovem, tão virgem.
Quando você começar a pensar que algo está completo, começará a ficar morto.
A perfeição é morta; assim, os perfeccionistas são suicidas.
Desejar ser perfeito é uma maneira indireta de cometer suicídio.
Nada jamais é perfeito, não pode ser, porque a vida é eterna.
Nada jamais se conclui; não existe conclusão na vida — apenas pontos cada vez mais elevados.
Quando você atinge um ponto culminante, um outro está desafiando-o, chamando-o, convidando-o.
Assim, lembre-se sempre de que onde você estiver é sempre um início.
Então você sempre permanece uma criança, você permanece virgem.
E essa é toda a arte da vida: permanecer virgem, permanecer novo e jovem, não corrompido pela vida, não corrompido pelo passado, não corrompido pela poeira que normalmente se junta nas estradas da jornada.
Lembre-se: cada momento abre uma nova porta.
Isso é muito ilógico, porque sempre pensamos que, se houver um começo, deverá haver um fim.
Mas nada pode ser feito.
A vida é ilógica: ela tem um começo, mas não tem um fim.
Nada que está realmente vivo jamais termina, mas segue continuamente em frente.
 
Por: Osho
 
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:12 0 comentários

O passageiro ao seu lado... É VOCÊ

Sabe aquela história de “não julgue para não ser julgado”? É facilmente comprovável. Vejamos:
Observe algo em alguém, as roupas, o peso, o corte de cabelo, a comunicação, o poder aquisitivo, as companhias, enfim, qualquer coisa. Observou? Critique! Faça um julgamento sobre aquilo que foi observado, e repita o mesmo comportamento com outras pessoas.
Facilmente você começará a reparar em você a mesma característica que você repara nos outros(é possível, até, que você tenha essa preocupação antes mesmo de reparar nas pessoas).
Por exemplo, se você julga o tipo de roupas que vestem, se preocupará com as roupas que você veste e como as pessoas estão te vendo.
Ninguém te julga mais do que você.
O incômodo fica, é obvio, afinal, se você não gosta de alguém, você afasta. Mas o que fazer quando você não gosta de si próprio? Onde quer que você esteja você estará lá!!!
Quer uma demonstração? Imagine uma pessoa que tem medo que reparem em sua aparência. Facilmente você encontrará uma pessoa que, além de reparar na aparência das pessoas, repara em sua própria aparência, de modo bem crítico.
O fator “aparência” precisa receber muita atenção para virar uma preocupação, compreende?
Relaxe... Aceite as pessoas, estime-as por quem elas são e se estime por quem você é... Julgar é um hábito e pode ser substituído por outro, o de não julgar.
Seja a sua melhor companhia e se curta, e aceite com carinho e benevolência o que te rodeia, e quem te rodeia, afinal, como você se vê é o modo como você vê o mundo, da mesma forma que o modo como você percebe o mundo é o modo como você se percebe.
A vida é uma viagem maravilhosa, e quem se senta mais próximo a você no trem da vida, bem do ladinho, é você!
Boa viagem e até breve!
Abraço do amigo, Lucius Augustus IN. Zerando o Carma
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:11 0 comentários

REFLEXÕES DE UM ESTUDANTE

EU RECONHEÇO MINHAS CARÊNCIAS E AS CURO POR AMAR CONSCIENTEMENTE AQUILO QUE EU SOU




O que nos leva a buscar a aceitação do outro, por que necessitamos convencer ao outro?
Estas talvez sejam algumas das dores que cultivamos silenciosamente dentro de nossos eus, de maneira velada, inconsciente.
A solidão leva o humano a buscar no outro o abrigo, a acolhida e faz desta busca uma procura desmedida, transcendendo limites, ultrajando seus próprios conceitos. Em nome desta solidão muitos passam a sentirem-se em melhor companhia junto ao outro do que consigo mesmo, aceitam ao outro em detrimento de sua própria personalidade.
Mas onde habita esta carência? Ou seria ausência, um vazio que assola o eu interno, terras áridas da consciência irrigadas por escassos oásis que vagamente inundam de paz e serenidade a insegura manifestação de nosso eu.

Depositamos sobre o outro nossas mais profundas expectativas, e estas, são encontradas em todos os tipos de relacionamentos. Quantos casais, amigos, parceiros nas mais distintas circunstãncias da vida procuram na companhia do outro a necessária aceitação de si mesmo, depositam toda a sua natureza em um clamor silencioso “me ame, me aceite” e entregam-se a este objetivo inconseqüente.

Da mesma forma,  expomos nossos pontos de vista diante da apreciação de outrem e fazemos fervorosa defesa dos mesmos levando-nos a desenfreada necessidade de demonstrarmos que detemos a razão, temos que convencer aos outros para convencermos a nós mesmos.
 Pare, reflita quantas vezes já nos pegamos nesta situação?


A necessidade de aceitação e a expressa urgência em convencer ao outro provém da difícil relação que o individuo mantém consigo mesmo. Não encontrando em si estas condições ele busca no outro como forma de   suprir estes vazios internos, mas em desenvolvendo esta forma de condução ele simplesmente aprofunda ainda mais essas carências que sinalizam claramente o desamor e a não aceitação de si mesmo.

Devemos procurar mudar esta forma de percepção de nós mesmos, há de se desenvolver a aceitação daquilo que somos independentemente de que sejamos aceitos pelo outro. A convivência em nós deve ser desenvolvida com aceitação de todos os aspectos que manifestamos em nossa personalidade. Nossas virtudes e defeitos são oportunidades de descobrirmos o amor dentro de nós, de aprendermos a aceitar o que somos através do reconhecimento das variáveis  das quais somos compostos e procurar diante das mesmas criar condições que gerem o aprendizado necessário a nossa melhor lapidação como consciência.

Não podemos em hipótese alguma negar o que somos, como somos e como pensamos. Se não estivermos contentes com algum aspecto de nossa manifestação devemos agir com naturalidade e processar a compreensão necessária para alterarmos aquilo que identificamos como indevido em nossa maneira de ser.

Mas este processo deve  acontecer necessariamente dotado de amor e compreensão, aceitação e coragem de levar adiante as discussões que viabilizem a identificação daquilo que precisa ser modificado e a seguir implementar as mudanças diagnosticadas nesta análise.
Quando reconhecemos o amor dentro de nós tudo fica mais fácil, não necessitamos mais da incondicional presença do outro ao nosso lado, esta presença se ocorrer vem modificada e sustentada pelo desejo de compartilhar e crescer e não mais expressa pela carência e dependência antes manifestadas.
Errar, observar e corrigir são etapas seguidas de perto pela necessária avaliação que permitira a confiabilidade do processo e nos concede o incentivo para continuarmos a aprender a nos aceitarmos e nos amarmos como somos.
Exercite o Amor Próprio e reconheça todas as suas carências e as cure, manifeste ao longo do dia...


EU RECONHEÇO MINHAS CARÊNCIAS E AS CURO POR AMAR CONSCIENTEMENTE AQUILO QUE EU SOU

Roberto Velasco
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:05 0 comentários

nosso corpo vivo deve ser amado

Omraam Mikhaël Aïvanhov: Pensamento Sábado 28 de Janeiro de 2012.



"Quem não conhece o mandamento dado por Jesus:
«Amarás o teu próximo como a ti mesmo»?
Embora se considere que ele é difícil de pôr em prática, em geral crê-se que é fácil de compreender. Mas eu pergunto-vos:

como é que as pessoas se amam a si mesmas?

Elas cometem excessos de todo o tipo, maltratam o seu estômago, os seus pulmões, o seu coração, o seu cérebro… Se se perguntasse a todos esses órgãos o que eles pensam do amor dos humanos, eles falar-vos-iam dos seus sofrimentos e do seu descontentamento.

O ser humano esquece muitas vezes que o seu corpo físico representa toda uma população, milhões de células com funções bem definidas: existem soldados, médicos, ministros, arquitetos, bispos, farmacêuticos… exatamente como na sociedade.
 E o homem, que é o rei desse povo, não se preocupa muito com ele; por isso as suas células queixam-se continuamente desse rei injusto, ignorante, preguiçoso, que as alimenta mal e as deixa sem luz, sem calor, sem ar puro. Então, que amor pode ele ter pelos outros se se ama tão mal a si próprio?"

Omraam Mikhaël Aïvanhov:  www.prosveta.com.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:48 0 comentários

O MESTRE OSHO


Maria Afonso

Verdade e Subjetividade...Osho em Além da PSICOLOGIA


 
 "Amado Osho, conheço este sentimento delicioso que se apodera de mim quando fecho os olhos e permaneço em silencio por dentro, mas o que tem a ver este sentimento com a verda

 
Esta é a Verdade!
A Verdade não é um objeto que se encontrará em algum lugar quando se está em silencio.
A Verdade é sua subjetividade.

Simplesmente tente entender isso: Você está presente, e todo o mundo está presente. Qualquer coisa que veja, será um objeto, mas quem vê é o sujeito.
No silencio todos os objetos desaparecem; lembre-se que a palavra "objeto" é a mesma palavra que "objeção". Objeto significa aquele que te impede.
Portanto, todos os impedimentos, todos os objetos, todas as objeções desaparecem, tens toda a infinitude e só resta o silencio. Está pleno de consciência, está pleno de presença, do teu Ser.
Mas não encontrará nada que seja a verdade, porque se fosse assim, ela seria um objeto. E a Verdade nunca é um objeto.
Verdade é subjetividade.
Descobrir a sua subjetividade, sem impedimento nem objeção de nenhum tipo, em sua infinitude e eternidade totais, é a Verdade.
A "verdade" só é uma forma de falar; não há algo que tenha essa etiqueta de "verdade", que um dia encontrarás, abrirá a caixa e verá o conteúdo e dirá: " Genial! Encontrei a verdade!". Não existe isso.
Tua existência é a Verdade, e quando estás em silencio estás na Verdade.
E se o silencio é absoluto, então estás na Verdade última.
Mas não pense na Verdade como um objeto, não é um objeto.
Não está lá, está aqui!"
 
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:40 0 comentários



"Por certo já notastes que, quando estais tristes ou desanimados, pensar numa pessoa que amais ou admirais reconforta-vos. Porquê?
Porque as imagens que temos na cabeça ou no coração não ficam inativas; elas têm uma vida, têm poderes, são como transformadores, fontes de energia.
Uma imagem pode perder-vos e uma imagem pode salvar-vos. Uma imagem pode envenenar-vos e uma imagem pode agir como um contraveneno. Qualquer imagem está ligada a uma ideia e, quando vos concentrais numa imagem, ela age sobre vós, põe o seu selo sobre vós. Nunca descureis este trabalho interior tão benéfico que podeis fazer com as imagens."

 Omraam Mikhaël Aïvanhov: www.prosveta.com.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:14 0 comentários

AINDA TEM GENTE QUE DUVIDA DAS NOSSA ORIGENS

As Paisagens mais Alienígenas da Terra

  • Postado por Maria Afonso em 29 janeiro 2012 às 16:25

 

Você não precisa sair do Planetinha para sentir que está em algum outro mundo remoto. Confira uma lista de 10 lugares, aqui na Terra, em que a sensação de estar noutro planeta é garantida.

10. As Cavernas de Gelo de Eisriesenwelt, Áustria


Estas Cavernas de gelo são muito diferentes de cavernas normais. Quando estamos dentro dela, parece que não estamos na Terra e sim nas entranhas de algum planeta remoto. Há muitas cavernas de gelo ao redor do mundo e as Eisriesenwelt são as maiores conhecidas. Elas se estendem por 40km. Apenas uma porção desse labirinto é aberta a turistas, mas é suficiente para sentir o clima e o mistério que circulam o local.

9.Vales Secos (Dry Valleys), Antártica


A região Vales Secos da Antártica, de acordo com os cientistas, é a área na Terra mais parecida com o que seria uma paisagem de Marte. A região quase nunca tem neve e, exceto por algumas planícies rochosas, é a única parte continental da Antártica que não é formada de gelo. O chão dos vales apresenta alguns lagos permanentemente congelados, com vários metros de grossura e, sob esse gelo, vivem alguns organismos extremamente simples, que são objetos de estudo.

8. Ilha Socotra, Oceano Índico


Essa ilha simplesmente dispensa qualquer noção do que é considerado “normal” para uma paisagem terrestre. Se você acordasse lá, provavelmente pensaria que está em outro planeta ou, pelo menos, em alguma era remota. Socotra é parte de um arquipélago que ficou geograficamente isolado da África há 6 ou 7 milhões de anos. Como ns ilhas Galápagos, possui cerca de 700 espécies raras e muito diferentes. O clima é árido, e mesmo assim lá estão exemplares incríveis de plantas, algumas espécies não apresentaram variações nos últimos 20 milhões de anos.

7. Rio Tinto, Espanha


As minas gigantes, a céu aberto, do Rio Tinto, criam um ambiente surreal, transformando a paisagem em algo similar ao que veríamos na Lua, por exemplo. O crescimento do rio não consumiu apenas montanhas e vales, mas adentrou terras de vilas. O rio teve seu nome tirado da cor de suas águas, praticamente vermelhas e extremamente ácidas (com pH variando entre 1.7 e 2.5), ricas em metais.

6. Kliluk, o Lago Manchado, Canadá

No quente sol de verão, a água do Lago Manchado evapora e os minerais contidos nela são cristalizados. Isso causa a formação de vários círculos com bordas brancas: piscinas rasas, que refletem o conteúdo mineral da água em tons de verde e azul. Essa água contém uma das maiores concentrações de minerais do mundo: sulfato de magnésio, cálcio e sulfato de sódio, mais traços de outros minerais, como titânio e prata. Os índios canadenses se banhavam nessas águas e na lama do lago para curar feridas.

5. Saleira de Uyuni, Bolívia


A Saleira de Uyuni é, talvez, uma das mais espetaculares paisagens do mundo. Uma área magnífica com um impressionante deserto de sal (o maior do mundo), vulcões ativos e gêiseres – como uma miragem alienígena, completamente fora da realidade.

4. Vale da Lua, Brasil

O representante nacional das paisagens “alienígenas” é o Vale da Lua, no Brasil. É uma formação rochosa, esculpida pela erosão da água, cheia de piscinas naturais. Está localizado a 38 km de Alto Paraíso, em Goiás. Suas formações rochosas são uma das mais antigas do planeta, feita de quartzo e de outros cristais.

3. Córrego do Sangue Quente, Japão


O Córrego do Sangue Quente é um dos “infernos” (jigoku) de Beppu, no Japão. Nove espetaculares termas que são mais “para ver” do que para tomar banho. A paisagem inclui um lago de água vermelha e quente, colorida pelo ferro presente no líquido. O Sangue Quente foi eleito o mais fotogênico dos “infernos”.

2. A Floresta de Pedras, China


A Shilin (em mandarim, Floresta de Pedras) é formada de pedras lisas, circundadas por água que cobre o chão. A água causa erosão em tudo, menos nos pilares. A Floresta de Pedras é conhecida desde a Dinastia Ming como a Primeira Maravilha do Mundo.

1. A Estrutura Richat, Mauritânia


Essa espetacular formação na Mauritânia fica na parte sudoeste do deserto do Saara. É tão grande que é visível do espaço, com um diâmetro de 30 milhas. Anteriormente, achava-se que a formação foi causada pelo impacto de um meteorito que caíra na região, mas agora concluiu-se que é resultado de erosão. A causa exata de seu formato circular ainda é um mistério.
 
Postada por Luisa afonso
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Postado por Liliam Padilha Ferreira às 20:22 0 comentários

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Liliam Padilha
BOM DIA - NAMASTE- ESTOU em uma fase mais sentimental, mais humana, estranho é que a medida que me aprofundo na minha caverna platônica, e vejo ou contemplo as imagens projetadas na parede , o setimento que me cerca é de estranhamento ao n...inho dinamico da vida, a sensacão é que quanto mais me sinto humana, mais me torno alien capaxiano , a onda hedonista lá fora é quase sumamicatastrofica , tudo são imagens televisivas, o tempo acelerado da maquina do sec das paixòes desconceitua a obra prima do criador.......
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:47 0 comentários

LEMBRANÇAS - CLARICE

Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
...
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei! De quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram...
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que... não sei onde... para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês... mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontâneamente quando estamos desesperados... para contar dinheiro... fazer amor... declarar sentimentos fortes... seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples "I miss you" ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha. Talvez não exprima corretamente
a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades... Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis! De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...

Clarice Lispector.
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Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:43 0 comentários

O MEDO TÁ NA MENTE

TRANSCENDENDO O MEDO

O mundo e o ser humano estão vivendo momentos de medo. Medo de ser, medo de viver, medo de morrer, medo da solidão, medo da violência, medo de si e medo dos outros. Muitos estão sofrendo e quase paralisados pelo medo do passado, o medo do presente e, principalmente, o medo do futuro.



Sabemos que de fato existem somente dois tipos de emoções principais na vida de um ser humano: amor e medo. Todos os adjetivos que descrevem as emoções, como ansiedade, raiva, alegria, paz, alívio, frustração, angústia etc., são outras maneiras de descrever o amor e o medo.



Buda diz que “todos os medos e todos os sofrimentos infinitos vêm da mente”, e eu sempre acredito que “o nosso melhor amigo e pior inimigo é a nossa própria mente”. Viver com medo é como viver com o seu pior inimigo, e da mesma forma, viver em amor, é como viver com o seu melhor amigo. A vida pode ser melhor ou pior dependendo da forma que estamos percebendo os eventos em nossa vida. Muitos estão sofrendo com o medo do passado, do presente e do futuro, sendo que uma mudança real da percepção e da compreensão dos eventos da vida pode ajudar a transcender os seus medos.



Vamos primeiramente entender o origem do medo. O ser humano é essencialmente emoção. Tente explicar ou definir a essência da vida de um ser humano, e você estará definindo a essência da palavra emoção. Nós somos cem por cento emoção. Podemos dizer então que tudo que fazemos na vida fazemos pelo motivo principal de sentir certas emoções ou mudar certos sentimentos.



O sentimento de medo já está registrado na memória celular de todos os seres humanos, vindo geneticamente dos nossos antepassados. A partir do nosso nascimento, começamos a vivenciar eventos que desencadeiam o sentimento do medo já enraizado em nós como memória celular. Depois começamos a somar os medos dos nossos pais, dos parentes, da sociedade, amigos e parceiros e também o medo coletivo do mundo, criando assim uma massa crítica do medo em nós. Ou seja, compartilhamos com todos os medos do mundo.



Então vamos desmistificar o medo para começar a entendê-lo e a transcendê-lo. Precisamos saber que sentimos o medo do passado e do futuro apenas no presente. Sendo assim, devemos focar em transcender os medos sempre no momento presente. Para começar a dissipar os medos do passado e transcender os medos do futuro, precisamos entender que o medo que sentimos do passado é a lembrança da dor emocional e física de eventos passados. O medo que sentimos no presente é a reação fisiológica e emocional para evitar dores emocionais e físicas, baseado nas lembranças dos eventos no passado e possíveis eventos no futuro, como por exemplo: dor de perda, morte, fracasso, doença etc.



Como todos os medos acontecem apenas no momento presente, a nossa ação para transcender o medo também deve ser no momento presente. Precisamos substituir o sentido do medo e da dor pelo sentido do respeito. Respeito é um ato de amor e amor é a única energia que pode dissipar a energia do medo. Não fuja das coisas ou das pessoas que você teme. Procure chegar com respeito e amor, olhe bem de perto com a intenção de compreender aquilo que você teme, e você poderá se surpreender com a descoberta de que realmente não há nada a temer, que aquilo que você sempre temeu de fato não representa nenhum tipo de perigo para você. Pense nisso: “você não tem medo do fantasma, você tem medo do que o fantasma supostamente pode fazer com você”. É possível que você descubra que aquilo que você teme eram os medos dos outros que foram transferidos para você, e que não é algo que representa perigo para você. O mundo está cheio de medo compartilhado, e na maioria dos casos, quase ninguém sabe de onde vem e porque apareceram tantos medos, como se ele fosse um vírus que infestou o mundo. A meu ver, o aparecimento de tantos medos em nosso mundo indica a falta de amor.



Muitas pessoas têm um relacionamento péssimo com o divino porque desde criança foram ensinadas a temer a Deus ao invés de amá-lo, e consequentemente passaram a vida toda vibrando sempre na energia do medo ao invés do amor. É simplesmente impossível temer algo e amá-lo ao mesmo tempo.



Desde a infância, a frase que eu mais escuto em minha volta, de parentes, amigos, na rua, TV, no rádio, enfim, em todo lugar, é “eu estou com medo”. Raramente escuto pessoas expressando a frase “eu estou amando” ou “eu amo”. Parece que sempre estamos com medo de tudo e de todos.

É possível medir o medo? Eu diria que sim, já que o medo é emoção oposta a do amor, como o dia e a noite. Sabemos que é impossível estar na escuridão quando o sol começa a brilhar, assim como é impossível sentir medo de alguém ou algo e amá-lo ao mesmo tempo. Portanto, as pessoas que sentem muito medo precisam começar a buscar a única energia emocional que dissipa e equilibra o medo: a energia emocional do amor. Principalmente de amor próprio!

Muitos já me perguntaram: “qual é o propósito do medo?”. A resposta é que o medo existe para nos guiar e ensinar. O medo está a serviço do amor. O medo é o mecanismo cósmico que nos alerta quando estamos nos distanciando do amor. Tudo na vida começa a ficar mais escuro e mais confuso quando você se distancia da luz. Quando você começa a se distanciar do amor, você se aproxima do medo. O medo gera sofrimento e o sofrimento é a voz da sabedoria, te chamando de volta para a luz.

A razão para tanto medo no mundo é que muitos esqueceram quem são e o que são. A experiência de ser humano está sendo difícil para todos, porque de fato, não somos seres humanos. Somos seres essencialmente espirituais, e a experiência de ser temporariamente humano é estranho e confuso, como se fosse um imenso drama cósmico, cujas regras são desconhecidas. E sempre temos medo do desconhecido.

Como escrito anteriormente (na primeira parte desta matéria), sempre achamos que temos medo de fantasma, mas na verdade nosso real medo é do que o fantasma pode fazer conosco. O instinto de auto preservação nos coloca sempre na defensiva. Estamos sempre tentando nos proteger da dor física e emocional. Sempre antecipando que seremos magoados, prejudicados ou machucados, e reativamente fazendo o mesmo. Isto é o medo.

O medo, como todas as emoções em sua vida, tem exatamente o valor emocional que você atribui a ele. Então, comece a dar mais valor emocional ao amor e menos valor emocional ao medo! Uma vez entendendo que somos seres essencialmente espirituais, ou seja, que somos eternos, imortais e indestrutíveis, podemos transcender o medo, não nos permitindo mais sermos magoados, prejudicados ou machucados, já que na nossa essência somos amor. Isto não significa que nunca iremos sentir as dores emocionais e físicas dos eventos da vida, mas a diferença é que ao invés de reagir com medo, podemos escolher agir com amor. A pergunta que devemos nos fazer em momentos de medo é: “O que amor faria nesta situação?”. A partir daí a sua resposta interna deve ser a sua ação externa! Lembre-se de que a sua vida não se trata do que está acontecendo ou o que você está sentindo, mas a sua vida se trata de o que você está fazendo com o que você está sentindo em qualquer situação!

Muitas pessoas estão viciadas na emoção do medo e do sofrimento. Elas já leram, estudaram e fizeram muitos cursos, terapias e vivências, mas parece que nada resolve. Existem motivos para isto e um dos principais é o apego emocional e falta de compreensão do verdadeiro sentido da vida. O meu conselho é que devemos sempre ser, viver e agir como um guardião, ao invés de ser, viver e agir como dono de qualquer coisa nesta vida.

Convido você para respirar fundo, ler com atenção, pensar, sentir e digerir estas próximas palavras: comece hoje a tratar tudo que você tem como presentes para serem agradecidos. Não se orgulhe dos seus bens materiais e posição social, por que eles na verdade não lhe pertence. Veja, tudo que é físico é temporário, e tudo que é espiritual é permanente! Seu único pertence verdadeiro e permanente é o seu espírito, vidas após vidas, para sempre seu. A sua existência neste plano é temporária e imensamente significativa, e uma das inúmeras maneiras para tornar a sua existência física mais feliz é se ver, não como um dono dos seus bens materiais, mas como um guardião!

A atitude de um guardião é de serviço, humildade, simplicidade e cuidado, já a atitude de um dono é de possessividade, MEDO e orgulho.

O guardião está sempre pronto para desapegar-se dos pertences em amor e gratidão pela oportunidade de servir. Um dono se agarra aos seus pertences por orgulho e medo de perder a ilusão de segurança. Todos nós viemos para este plano sem bens materiais, portanto, se desapegue dos valores antigos e crie espaço para o novo.

Quando você começar a pensar e agir como um guardião, você começará a vivenciar e compartilhar compaixão, generosidade e um estado de liberdade física, espiritual e mental, necessário para focar na sua única, verdadeira e permanente possessão: o seu espírito, vidas após vidas, para sempre seu.

Então, lembre-se sempre de se perguntar nos momentos de medo: “o que amor faria nesta situação?”. A partir daí a sua resposta interna deverá ser sempre a sua ação externa! Muitos buscam paz na vida, e no caminho para a paz existe um desafio chamado medo, mas em nossos corações e também em nossa mão existe a maior ferramenta para transcender todos os medos: o amor, que é a verdadeira essência divina!



O mundo quer paz. O ser humano busca a paz, mas enquanto existem medos, e enquanto a massa crítica de energia emocional em nosso planeta é predominantemente o medo, dificilmente teremos paz. Medo é o maior obstáculo na vida do ser humano, e cada um de nós temos a obrigação de transcender os medos em nossa vida para abrir o caminho para a verdadeira existência de amor, alegria e paz em nossas vidas e no mundo. Se você está lendo este matéria saiba que é possível transcender seus medos e consequentemente o medo coletivo. Vamos começar agora a transcender os seus medos e vamos dar as mãos para os outros transcenderem seus medos também, e assim criar uma nova massa crítica de amor!

Para você que tem medo de viver, saiba que você não está aqui na Terra para viver para sempre. Você é um ser eterno, imortal e indestrutível, um viajante cósmico de “férias” e de passagem no planeta. Então, ao invés de viver com medo, como se esta fosse a única vida que você tem, liberte-se e viva com amor e leveza, porque a grande verdade é que você é um ser divino tendo uma breve experiência de ser humano, com a missão de viver, amar, experimentar e co-criar junto com o divino. O medo de viver é simplesmente ignorância da sua verdadeira essência!

Para você que tem medo de morrer, saiba que você não morre nunca. Mesmo se quisesse parar de existir, seria impossível, porque a sua existência é eterna. Liberte-se da ilusão e do medo de que a sua vida começa e termina aqui na Terra. A sua existência aqui é temporária e muito breve em comparação com a sua existência eterna. Aquilo que chamamos de morte é de fato o fim de um círculo de existência e início de uma nova jornada maravilhosa. Somos viajantes e aventureiros cósmicos é já está na hora de entender isso e aprender a viver pra valer: sem medo e sempre com amor!

Para você que tem medo de perder alguém amado, saiba que é impossível perder aquilo que nunca lhe pertenceu. Nem os seus filhos, marido, esposa, parentes, amigos lhe pertencem. As pessoas que passam pela sua vida são como você, viajantes e aventureiros cósmicos que estão temporariamente compartilhando um breve trecho da jornada com você. Ao invés sentir medo e desperdiçar os momentos que lhe foram dados para conviver com estas pessoas, celebre com eles cada momento com muito amor, respeito, compreensão, tolerância e gratidão, sabendo que cada momento, cada trecho do caminho, cada passo e cada pessoa em sua vida é sagrada e eterna.

Para você que tem medo de perder o emprego e a posição social, pergunto: “se você não tivesse permitido as mudanças de empregos e de posições sociais em sua vida, você estaria hoje aonde você está?”. A resposta é: certamente não! Então saiba que absolutamente nada na existência do ser humano é permanente ,exceto o seu estado espiritual. Tudo muda! E quando chegar a hora da mudança permita tudo fluir sem medo e sem apego, e saiba que você não está perdendo nada, pelo contrário, você estará iniciando um novo ciclo e cada ciclo na vida é uma oportunidade de vivenciar o novo. Empregos e posições sociais vêm e vão, mas a sua vida sempre continuar, e é você quem irá decidir como continua: Lamentando o passado? Temendo o futuro? Ou vivendo o presente?

Para você que tem medo da solidão, saiba que a solidão é justamente a ilusão de separação com a verdade da sua existência, a verdade desta é que ninguém está sozinho e tudo está conectado. O medo é justamente a negação desta verdade e amor e afirmação da mesma verdade. Pergunto: “Quem passa a maior parte do tempo da sua vida com você?”. A resposta é :você mesmo! Então comece a cultivar o hábito de curtir a sua própria companhia, conversar amorosamente com você mesmo, declarar aceitação por você mesmo, rir de você mesmo, levar a vida mais leve e mais solta, e eu garanto que rapidamente outros irão perceber que você está bem consigo e com a vida. Daí todos irão começar a disputar a sua companhia e atenção. Saiba que ninguém quer estar na companhia do alguém que vibra e vive com medo. O medo repugna e o amor atrai!

Para você que tem medo da violência saiba que o próprio medo da violência atrai a violência. A energia da massa crítica no mundo é de medo e o medo torna as pessoas e as nações defensivas e ofensivas. Não se preocupe em se defender de nada nesta vida. Quem anda sempre defensivo, anda sempre com medo. Saiba que ainda não existe nada e nem ninguém que pode destruir a sua verdadeira essência, exceto você mesmo!

Para você que tem medo de sofrer e medo de tudo, saiba que todos os mestres que sofreram e transcenderam medo, como Jesus, Buda, Mahatma Ghandi, sabiam que a dor e o sofrimento ainda fazem parte da existência humana e todos conseguiram transcender o medo porque sempre agiram com amor nos momentos de medo.

Agora chegou o momento definitivo para transcender os medos em sua vida. Levante-se, procure um espelho e olhe para você bem nos olhos e se pergunte “o que amor faria agora?”. Depois feche os olhos e respire fundo, ouça a resposta dentro de si e a partir dai permita que a sua resposta interna seja sempre a sua ação externa!



Com amor,

Rex Thomas
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:41 0 comentários
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