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transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

sábado, 29 de janeiro de 2011

UMA PARTE DE MIM...........

Entenda as raízes do ciúme - blog palavras de Osho


Entenda as raízes do ciúme
Posted: 27 Jan 2011 07:02 PM PST
O que faz você ter ciúme? A possessividade. O ciúme propriamente dito não é a raiz. Você ama uma mulher, você ama um homem, e quer possuir essa pessoa só por medo de que amanhã ela talvez possa abandoná-lo por outro. O medo do amanhã destrói o seu hoje, e trata-se de um círculo vicioso.

Se o dia-a-dia é destruído por causa do medo do amanhã, mais cedo ou mais tarde a pessoa vai procurar outro parceiro, porque você é simplesmente um chato de galocha.

E, quando o homem começa a procurar outra mulher, ou a mulher começa a se voltar para outro homem, você acha que tinha razão de ter ciúme. Na verdade, foi o seu ciúme que provocou a coisa toda.

Portanto, a primeira coisa a lembrar é: não se preocupe com o dia de amanhã. O hoje é suficiente! Alguém ama você — deixe que hoje seja um dia de alegria, um dia de celebração. Viva esse amor tão totalmente hoje que a sua totalidade e o seu amor seja suficientes para evitar que a outra pessoa se afaste de você.

O seu ciúme só vai distanciá-la; só o seu amor pode mantê-a ao seu lado. O ciúme da outra pessoa vai afastar você; o amor vai mantê-lo ao lado dela.

Não pense no amanhã. No momento em que pensa no amanhã, você passa a viver o hoje sem entusiasmo. Viva simplesmente o hoje e esqueça o amanhã, ele seguirá o seu próprio curso. E lembre-se de uma coisa: o amanhã é fruto do hoje. Se o hoje for uma experiência de grande beleza, for uma bênção, por que se preocupar com ele?

Algum dia o homem que você amou, a mulher que você amou pode encontrar outra pessoa. Ser feliz é simplesmente humano — mas a sua mulher é feliz com outro homem. Não faz diferença se ela é feliz com você ou com outra pessoa — ela é feliz. E, se você a ama tanto, como pode destruir a felicidade dela?

Um amor de verdade ficará feliz mesmo se o parceiro sentir prazer na companhia de outra pessoa. Nessa situação — quando uma mulher está com outra pessoa e você ainda está feliz e cheio de gratidão por ela e lhe diz, "Você tem liberdade absoluta; seja simplesmente feliz e essa será a minha felicidade. Não importa com quem você se sente feliz, o que importa é a sua felicidade" — tenho o palpite de que ela não conseguirá ficar longe de você por muito tempo, ela voltará. Quem consegue deixar um homem assim?

Osho, em "Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa"
Imagem por rent-a-moose
www.palavrasdeosho.com

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:16 0 comentários

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

não é não ...e não


 
A prisão de não saber dizer não
A dificuldade em dizer não é um padrão emocional muito comum, facilmente detectável em boa parte das pessoas. A maioria de nós, em maior ou menor grau, sente essa dificuldade. Vamos analisar um pouco como esse padrão se manifesta, o que pode estar por trás dele, bem como sugestões de como seria possível melhorar.
Em alguns casos é muito fácil detectar o padrão de não conseguir impor limites. Conseguimos percebe-lo em nós mesmos muitas vezes quando alguém nos pede algo (ou as vezes nos impõe), e, para não causar brigas, constrangimentos ou para evitar sermos rejeitados, fazemos algo que vai contra o nosso desejo interior.
Outras vezes a dificuldade de dizer não aparece disfarçadamente. Vou citar um exemplo. Algumas explosões de raiva são na verdade, uma manifestação das consequências desse padrão. Conheço uma pessoa que costuma aceitar tudo, vai engolindo,  aceitando, permitindo. O outro pede e ela faz e não reclama (pelo menos não reclama para a pessoa diretamente, comenta apenas com os outros). Todos a vêem como uma ótima pessoa, muito solícita. No entanto vai se acumulando uma insatisfação interior até que um belo dia surge uma grande reação de raiva. Nesse dia, ela consegue dizer não para a pessoa e aproveita a oportunidade para falar tudo que ficou engasgado de tudo que ela fez contra a sua vontade. O resultado disso é a perda das amizades, dificuldades nos relacionamentos de trabalho e em todas as áreas.
As pessoas que tem esse padrão costumam comentar coisas do tipo “fulano é muito cara de pau, teve a capacidade de pedir isso e aquilo, e não é a primeira vez”; “eu jamais teria coragem de pedir tal coisa pra alguém”. E no final perguntamos: e você atendeu ao pedido? E a reposta é sempre “ah sim, acabei fazendo, mas foi contra a minha vontade”. E o discurso segue  relatando o quanto esse pedido inapropriado lhe trouxe prejuízo material e quanto  tempo foi perdido.
É como se a pessoa dissesse interiormente “vou fazer o que estão me pedindo, mas de forma muito contrariada, vou reclamar bastante e ficar com muita raiva,  comentarei com todo mundo o quanto essa pessoa é cara de pau, quem sabe ela toma consicência e para de me pedir essas coisas, não é possível que isso continue, ela deveria saber o limite, deveria ter bom senso assim como eu tenho”. Obviamente, o comportamento do outro não vai muda por isso e a história irá se repetir.
Esse tipo de discurso  coloca a pessoa no lugar vítima: “os outros não me respeitam, a culpa não é minha, o mundo é que deveria mudar”. Um ganho secundário desse comportamento é o de ser visto como uma pessoa boa pelos outros: a explorada, a coitada, a vítima das maldades do mundo. Muita gente usa do vitimismo para obter aceitação e reconhecimento. No entanto isso funciona muito pouco, ou funciona apenas no começo. A tendência é que as pessoas comecem a perceber esse padrão e se afastem com o tempo, deixando a vítima cada vez mais isolada, o que a fará sentir ainda mais como uma vítima. Ela então precisará encontrar novos círculos para realizar o mesmo processo.
Muitas pessoas que agem dessa forma, inconscientemente começam a se isolar como forma de evitar relacionamentos e ter que fazer coisas contra a sua vontade. Viver a vida sem colocar limites acaba levando a tristeza, ansiedade e depressão.
Conforme citei no inicio do texto, a dificuldade de dizer não pode estar em vários níveis, variando de pessoa para pessoa. Tem esse tipo de caso que relatei onde a pessoa acumula raiva até explodir. Tem outros casos também de pessoas que dizem não na hora em que recebem um pedido que acham injusto, mas o fazem de forma raivosa ou agressiva. É a sua defesa para esconder a insegurança que carregam. O “não” poderia ser dito de forma firme e ao mesmo tempo educada, sem qualquer tipo de desconforto por alguém que fosse mais seguro.  Existe ainda aquele tipo que  parece que nunca  fica com raiva, nem mesmo com o acúmulo de situações. Prejudicam muito a sua própria vida.  É nessas pessoas que a  insatisfação provocada irá causar mais intensamente quadros de depressão e ansiedade.
Comecei a refletir sobre o seguinte. De vez em quando me pego  irritado quando alguém me solicita algo que não considero razoável, ou testemunho amigos comentando coisas que indicam sentimentos parecidos. Comecei então a desenvolver o seguinte pensamento: Qualquer um tem o direito de pedir o quiser, quando quiser, e eu tenho que estar preparado para isso aprendendo a negar e colocar os limites de forma firme e sem me alterar. Se eu fico com raiva ou irritado, sei que faz parte da minha insegurança e não adianta culpar a outra pessoa pois isso seria vitimismo.
Não saber colocar limites e dizer não é uma grande prisão porque ficamos dependendo do  comportamento do outro para ficar em paz. É uma insanidade ficar reclamando e dependendo do comportamentos dos outros.  E quantas pessoas vivem falando sobre o quanto o mundo é injusto e sem noção? O que causa o sofrimento não é o pedido absurdo da outra pessoa. Sofremos quando nós acatamos  contra a nossa vontade ou quando reagimos de forma irritada. Deixe o outro ser como quiser, e aprenda a dizer não quando achar que deve. Isso sim o deixará em paz.
Outra coisa comum é que a pessoa começa a prejudicar seus relacionamentos mais íntimos pois está sempre a disposição dos pedidos de outros mais distantes. Programas são desmarcados, mudanças de planos ocorrem de ultima hora... Logicamente isso causa desentendimentos familiares.
O  mais interessante é que essas pessoas  querem contar com compreensão da sua família; querem apoio para manter o seu comportamento subserviente com relação a terceiros. É como se dissessem “eu quero que você compreenda que  eu não consigo dizer não para outras pessoas, e já que temos mais intimidade e sei que você me ama, você entenderá melhor se eu cancelar ou alterar o nosso programa pra que eu possa atender a outra solicitação. Por favor, compreenda isso e não brigue comigo, pois eu não posso contar com essa compreensão do outro lado e você sabe que tenho medo da rejeição, de não ser aceito, de perder minha imagem de bonzinho...”. Os familiares ficam magoados, sentem como se todo mundo fosse mais importante e que a relação mais próxima não está sendo valorizada, por que é exatamente isso que está ocorrendo. Se aceitamos esse tipo de comportamento, estaremos formando uma aliança que dá suporte ao subserviente.
Por trás da dificuldade em dizer não podemos citar vários sentimentos negativos relativos a autoestima: medo da rejeição, medo de não ser aceito, necessidade em ser reconhecido e valorizado. Existe uma ilusão de que isso será benéfico e que a pessoa será bem vista.  Mas ocorre justamente o contrário. Quanto menos damos limites, mais as pessoas nos desvalorizam. Parafraseando Gaspareto, “o mundo lhe trata como você se trata”. É uma grande verdade. Quem vive nesse padrão dificilmente percebe isso e com o passar do tempo desenvolverá o discurso de que o mundo é um lugar cruel.  
Quem sabe impor limites se liberta de muita ansiedade, acumula menos trabalho, melhora as relações em todos os níveis, se relaciona melhor e é mais respeitado.
Assim como qualquer outro padrão emocional negativo, podemos tratar esse tema com a EFT. O caminho mais profundo para tratar essa questão é fazer a limpeza emocional de eventos que contribuíram para autoestima baixa: rejeições, perdas, culpas, mágoas e etc... Vou também sugerir uma essência floral que trabalha esse padrão: Centaury. Nesse link você poderá obter a descrição desse floral e o que ele trata:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/florais-de-bach/centaury.php
 
Abraços,
André Lima 
************************************************* 
Worksshops presenciais de EFT e prosperidade em diversas capitais:
http://www.eftbr.com.br/cursos-presenciais.asp
Mais artigos sobre a EFT,:
 http://www.eftbr.com.br/artigos.asp
 

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:07 0 comentários

domingo, 16 de janeiro de 2011

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/brian_greene_on_string_theory.html

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/brian_greene_on_string_theory.html

O físico Brian Greene explica a teoria das supercordas, a idéia que minísculas vias de energia vibrando em 11 dimensões criam todas as partículas e forças no universo.

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 15:10 0 comentários

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/brian_greene_on_string_theory.html

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/brian_greene_on_string_theory.html
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 15:07 0 comentários

sábado, 15 de janeiro de 2011

há mestre OSHO.... leu minhas concepções ...lindo duro mas lindo

Rebeldia e a fragrância da liberdade

Um rebelde é uma pessoa que não vive como um robô, condicionado pelo passado. A religião, a sociedade, a cultura... nada que pertença ao passado interfere de forma alguma em seu modo de vida, em seu estilo de vida.

Ele vive individualmente — não como uma engrenagem no sistema, mas sim como uma unidade orgânica. Sua vida não é decidida por mais ninguém, somente por sua própria inteligência.

A fragrância da sua vida é a da liberdade — não só por viver em liberdade, mas por permitir que todas as pessoas sejam livres. Não permite que ninguém interfira em sua vida; assim como não interfere na vida de ninguém.

Para ele, a vida é tão sagrada — e a liberdade é o valor máximo — que ele é capaz de sacrificar tudo em nome dela: a respeitabilidade, o status, até mesmo a vida em si.

Liberdade, para ele, é o que Deus costumava ser para as pessoas religiosas no passado.

A liberdade é o Deus dele.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 18:55 0 comentários

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

corpo e corpo



Esse corpo mesmo, o Buda: sim, você
Posted: 11 Jan 2011 03:42 PM PST
Se tudo está Ok [com o seu corpo], você permanece completamente inconsciente disso, e realmente, esse é o momento ideal para o contato ser feito – quando tudo está ok – porque quando algo dá errado, então esse contato é feito com doença, com alguma coisa que deu errado e o bem-estar não está mais presente.

Você tem uma cabeça agora mesmo; então a dor de cabeça chega e você faz contato. Porém, quase perdemos essa capacidade. Tente fazer contato com seu corpo quando tudo está bem.

Deite-se sobre a grama, feche seus olhos e sinta a sensação que está acontecendo no íntimo, o bem estar que está borbulhando dentro. Deite-se no rio. A água está tocando o corpo e cada célula está sendo resfriada.

Sinta por dentro como a frieza penetra, célula a célula, e vai se aprofundando no corpo. O corpo é um grande fenômeno, um dos milagres da natureza.

Sente-se sob o sol. Deixe que os raios do sol penetrem no corpo. Sinta o calor quando ele se move dentro, como ele vai se aprofundando, como ele toca nas células sanguíneas e alcança os próprios ossos.

Sol é vida, sua própria fonte. Assim, com os olhos fechados, apenas sinta o que está acontecendo. Permaneça alerta, observe e desfrute.

Pouco a pouco, você ficará cônscio de uma harmonia muito sutil, uma bela música, acontecendo continuamente por dentro. Assim você tem o contato com o corpo; do contrário, você carrega um corpo morto.

Seu corpo pode ser usado como um mecanismo; então você não precisa ser muito sensível para isso. O corpo continua dizendo muitas coisas que você nunca escuta porque você não tem qualquer contato.

Assim tente ser cada vez mais sensível com o seu corpo. Escute-o, ele continua dizendo muitas coisas, e você está tão orientado pela cabeça que você nunca o escuta.

Toda vez que há um conflito entre sua mente e corpo, seu corpo está quase sempre mais certo do que sua mente, porque o corpo é natural, sua mente é social. O corpo pertence a essa vasta natureza e sua mente pertence a sua sociedade, sua sociedade particular, idade e tempo.

O corpo tem profundas raízes na existência e a mente está somente acenando na superfície. Todavia, você sempre escuta a mente, você nunca escuta o corpo. Devido a esse hábito antigo, o contato está perdido.

O corpo inteiro vibra ao redor do centro do coração assim como todo o sistema solar gira em torno do sol. Você se tornou vivo quando o coração começou a bater, você irá morrer quando o coração parar de bater.

O coração permanece o centro solar de seu corpo. Fique alerta quanto a isso. Mas você só pode ficar alerta, pouco a pouco, somente se você ficar alerta do corpo todo.

Osho, em "Vedanta: Seven Steps to Samadhi"
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 01:32 0 comentários

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PSICOLOGIA TRANSPESSOAL

    1. É uma ciência holística que busca transcender os aspectos pessoais do ser, elevando-o a uma condição totalmente espiritual. Está baseada na física moderna subatômica, cujo modelo quantum-relativístico busca apresentar um ponto de vista integrado da teoria de quantum e relatividade, onde o Universo todo (matéria/energia) é uma entidade dinâmica em constante mudança num todo indivisível.
    2. Fritjof Capra em seu livro o "Tao da Física" nos diz que: "Na física moderna, o universo é então experimentado como um todo dinâmico e inseparável que sempre inclui o observado de uma maneira essencial. Nessa experiência, os conceitos tradicionais de espaço e tempo, de objetos isolados e causa e efeito, perdem o seu sentido". 

    3. A PSICOLOGIA TRANSPESSOAL como o estudo e aplicação dos diferentes níveis de consciência em direção à unidade fundamental do ser. A visão de mundo, na transpessoal, é a de um todo integrado, em harmonia, onde tudo é energia, formando uma rede de inter-relações de todos os sistemas existentes no universo.
    4. A Psicologia Transpessoal é uma ciência holística que estuda o ser humano em sua totalidade, abrangendo outros enfoques científicos, tais como: Medicina, Antropologia, Sociologia, Física, Química, Biologia, Astronomia e Metafísica. Tem como objeto de estudo os estados de consciência que transcendem a pessoa e o conceito de ego.
    5. A Psicologia Transpessoal estuda especialmente os estados de consciência e se interessa especialmente pelo estudo do estado de consciência transpessoal. É a Escola de Psicologia que pesquisa num nível científico a espiritualidade. Entretanto, é importante frisar que a Psicologia Transpessoal não é religião, nem parapsicologia, apesar de se interessar e investigar, quando necessário estes aspectos e contextos da mente humana.

    6. Baseado na física quântica Pierre Weil elaborou uma síntese, onde afirma:
  1. Existem sistemas energéticos inacessíveis aos nossos cinco sentidos, mas registráveis por outros sentidos.
  2. Tudo na natureza se transforma e a energia que a compõe é eterna.
  3. A vida começa antes do nascimento e continua depois da morte física.
  4. A vida mental e espiritual formam um sistema suscetível de se desligar do corpo físico.
  5. A vida individual é inteiramente integrada e forma um todo com a vida cósmica.
  6. A evolução obtida durante a existência individual continua depois da morte física.
  7. A consciência é energia, que é vida, no sentido mais amplo: não apenas a vida biológica, física, mas também a da natureza, do Espírito, a vida-energia, infinita na suas mais diferentes expressões.
  1. Fonte: As Fronteiras da Evolução e da Morte - Pierre Weil - 4ª Ed. Editora vozes - Petrópolis - 199


  1. Livros sobre o tema:
  1. Bertolucci, Eliana - Psicologia do Sagrado - Editora Ágora
  2. Capra, Fritioj - O Tao da Física - Editora Cultrix
  3. Grof, Stanislav - Além do Cérebro - Editora McGraw-hill
  4. Matos, Léo - Psicologia Transpessoal - Cadernos de debates plural - coletânea Psicologia Transpessoal - Faculdade de Ciência Humanas
  5. Saldanha, Vera - A Psicoterapia Transpessoal - Ed. Komedi - 1ª ed. - Campinas- 1997
  6. Walsh, Roger & Vaughan, Frances - Além do Ego -- Ed. Cultrix/Pensamento-
  7. Weil, Pierre - As Fronteiras da Evolução e da Morte - Ed. Vozes A morte da morte - Ed. Gente.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:08 0 comentários
Marcadores: OUTONO

domingo, 9 de janeiro de 2011

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:33 0 comentários

UMA PARTE DE MIM...........

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:07 0 comentários
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:04 0 comentários
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:02 0 comentários

sábado, 8 de janeiro de 2011

MESTRE JUNG E O OCUTISMO

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:56 0 comentários

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2008/04/o_real_e_os_sonhos.html

O REAL E OS SONHO




Imagem do Instituto de Astrofísica das ilhas Canárias exibe restos de antigas galáxias que desapareceram há mais de 5 bilhões de anos
Estranho como uma coisa tão "real" pra nós, aqui na Terra, já não exista mais. Você aponta o telescópio e vê aquilo lá, e continuará vendo até o fim da sua vida, mas o que vê é apenas a luz de algo que já se apagou há 5 bilhões de anos. O que é real? A luz que chega às nossas retinas, ou a informação científica? Para um índio, as estrelas que vemos no céu são reais, tão reais quanto a crença de que são os espíritos dos seus ancestrais. Mas essa "realidade" é despedaçada quando nos esclarecemos, através de preceitos científicos e comprováveis, como a velocidade da luz. Aí então abandonamos nossas crenças de outrora, herdadas de nossa cultura imediata, para abranger uma cultura global, impessoal, e com isso passamos a ser mais racionais e críticos, com o risco de nos tornarmos a ser bidimensionais, padronizados, pausterizados pelo novo saber-comum que não dominamos inteiramente, mas aceitamos por ser o "certo".
Isso me lembra o conceito de inconsciente coletivo, brilhantemente intuído por Carl Jung. Um "compartimento" comum a todos os seres humanos, onde o espaço/tempo é relativo, e que era chamado na antiguidade de "simpatia de todas as coisas". Do inconsciente coletivo pegamos "emprestados" nossas máscaras (personas), que compõem nossa personalidade. De lá também vêm os arquétipos, instintos que parecem "dirigir" a história da raça humana em maior ou menor intensidade, através dos mitos.

"A alma primitiva do homem confina com a vida da alma animal, da mesma forma que as grutas dos tempos primitivos foram freqüentemente habitadas por animais antes que os homens se apoderassem delas."
(Carl Jung)
O perigo é quando tais imagens se apoderam do consciente:


"No fundo, não descobrimos no doente mental nada de novo ou desconhecido: encontramos nele as bases de nossa própria natureza"
(Carl Jung)
O mais fantástico disso tudo é que, por ter caráter coletivo, ao olhar para o inconsciente dos "outros", estamos também lidando com a matéria-prima do nosso próprio inconsciente:


"A alma é muito mais complexa e inacessível do que o corpo. Poder-se-ia dizer que é essa metade do mundo não existente senão na medida em que dela se toma consciência. Assim, pois, a alma não é só um problema pessoal, mas um problema do mundo inteiro, e é a esse mundo inteiro que a psiquiatria deve se referir."
(Carl Jung)
Conhece a ti mesmo
"O psicoterapeuta não deve contentar-se em compreender o doente; é importante que ele também se compreenda a si mesmo"
(Carl Jung)

EROS X INSTINTO DE PODER
No livro Memórias, sonhos e reflexões, Jung nos fala um pouco de duas forças em oposição que, ao meu ver, são centrais em nossas vidas:
Surgiu-me a idéia de que Eros e o instinto de poder eram como que irmãos inimigos, filhos de um só pai, filhos de uma força psíquica que os motivava e - como a carga elétrica positiva e negativa - se manifestava na experiência sob a forma de oposição; o Eros, como patiens, e o instinto de poder como um agens, e vice-versa. O Eros recorre tantas vezes ao instinto de poder como o instinto de poder ao Eros. O que seria um destes instintos sem o outro? O homem, por um lado, sucumbe ao instinto e, por outro, procura dominá-lo. Freud mostra como o objeto sucumbe ao instinto. Alfred Adler, como o homem utiliza o instinto para violentar o objeto. Nietzsche, entregue a seu destino e sucumbindo a ele, precisou criar um "super-homem". Freud - tal era minha conclusão - deve ter sido de tal forma subjugado pelo poder do Eros, que procurou levá-lo, como um numen religioso, ao nível de dogma aere perennius (eterno). Isto não é um segredo para ninguém: Zaratustra é o anunciador de um evangelho e Freud chega a competir com a Igreja através de sua intenção de canonizar doutrinas e preceitos. Se Freud tivesse apreciado melhor a verdade psicológica que faz da sexualidade algo de numinoso - ela é um Deus e um Diabo - não teria ficado prisioneiro de uma noção biológica mesquinha. E Nietzsche, com sua exuberância, talvez não tivesse caído fora do mundo se tivesse permanecido nos fundamentos da existência humana.
Cada vez que um acontecimento numinoso faz vibrar fortemente a alma, há perigo que se rompa o fio em que estamos suspensos. Então o ser humano pode cair num "sim" absoluto ou num "não" que também o é! Nirdvandva, diz o Oriente. O pêndulo do espírito oscila entre sentido e não-sentido, e não entre verdadeiro e falso. O perigo do numinoso é que ele impele aos extremos e então uma verdade modesta é tomada pela Verdade e um erro mínimo por uma aberração fatal. Tudo passa: o que ontem era verdade, hoje é erro, e o que antes de ontem era considerado um erro será talvez uma revelação amanhã... e isto é ainda mais válido na dimensão psicológica, acerca da qual, na realidade, sabemos pouquíssimo. Muitas vezes negligenciamos isto e estamos longe de levá-lo em conta: que nada, absolutamente nada existe, enquanto uma consciência, por restrita que seja - luz efêmera -, não o advirta.
Luz efêmera... E assim retornamos ao começo do post: luz. Folheando um antigo carderno de desenhos meus, de quando eu tinha 5 anos, achei uma frase minha desta época, que meu pai achou por bem copiar: "Quando a gente abre os olhos, o sonho se fecha". Deve ter sido meu primeiro insight quanto a realidade das coisas. Décadas depois retomo a linha de raciocínio amparado por Jung, que nos legou uma visão de sonho muito diversa da (corajosa e pioneira, diga-se de passagem) idéia de Freud: Enquanto para este o sonho é uma fachada atrás do qual seu significado se dissimula, se ocultando maliciosamente à consciência, para Jung os sonhos são natureza, e dizem o que podem dizer tão bem quanto os nosso olhos ou ouvidos, sem procurar nos enganar, e que talvez sejamos nós (consciência) que nos enganamos, por sermos míopes ou um pouco surdos pra captar a informação da forma adequada.
Será que o que por vezes conseguimos enxergar ("trazer à luz" da nossa consciência) não é apenas a luz débil de algo que brilhou intensamente e que já não existe mais?
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:46 0 comentários

morrer lentamente

Pablo Neruda - Morre Lentamente

Quem morre?

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.


Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:42 0 comentários

eu por clarice......clarice e eu

Clarice por Clarice 2

“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
Clarice Lispec
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:27 0 comentários

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


O Poder do Mito

por

Joseph Campbell


Seleção, resumo e adaptação de Carlos Guimarães

 

 


Por que mitos? Por que nos importarmos com eles? O que eles têm a ver com nossas vidas?


Um de nossos problemas, hoje em dia, é que não estamos familiarizados com a literatura do espírito. Estamos interessados nas notícias do dia e nos problemas práticos do momento. Antigamente, o campus de uma universidade era uma espécie de área hermeticamente fechada, onde as notícias do dia não se chocavam com a atenção que você era estimulado a ter em se dedicar à vida interior, no aprender, e onde não se misturava com a magnífica herança humana que recebemos de Platão, o Buda, Goethe e outros, que falam de valores eternos e que dão o real sentido à vida.

As literaturas grega e latina e a Bíblia costumavam fazer parte da educação de toda gente. Tendo sido surprimidas, em prol de uma educação concorde com uma sociedade industrial, onde o máximo que se exige é a disciplina para um mercado de trabalho mecanicista, toda uma tradição de informação mitológica do ocidente se perdeu. Muitas histórias se conservavam na mente das pessoas, dando uma certa perspectiva naquilo que aconteciam em suas vidas. Com a perda disso, por causa dos valores pragmáticos de nossa sociedade industrial, perdemos efetivamente algo, porque não posuímos nada para por no lugar. Essas informações, proveninetes de tempos antigos, têm a ver com os temas que sempre deram sustentação à vida humana, construíram civilizações e formaram religiões através dos séculos, e têm a ver com os profundos problemas interiores, com os profundos mistérios, com os profundos limiares de nossa travessia pela vida, e se você não souber o que dizem os sinais deixados por outros ao longo do caminho, terá de produzi-los por conta própria.

Quer dizer que contamos histórias para tentar entrar em contato com o mundo, para nos adaptarmos à realidade?

Sim. Por exemplo, grandes romances podem ser excepcionalmente instrutivos, porque a única maneira de você descrever verdadeiramente o ser humano é através de suas imperfeições. O ser humano perfeito é desinteressante. As imperfeições da vida, por serem nossas, é que são apreciáveis. E, quando lança o dardo de sua palavra verdadeira, o escritor fere. Mas o faz com amor. É o que Thomas Mann chamava "ironia erótica", o amor por aquilo que você está matando com a sua palavra cruel. Aquilo que é humano é que é adorável. É por essa razão que algumas pessoas têm dificuldade de amar a Deus; nele não há imperfeição alguma. Você pode sentir reverência, respeito e temor, mas isso não é amor. É o Cristo na cruz, pedindo ao Pai que afaste seu cálice de sofrimento, e que chora por Lázaro morto, que desperta nosso amor.

Aquilo que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos. Eles são histórias de nossa vida, de nossa busca da verdade, da busca do sentido de estarmos vivos. Mitos são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana, daquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente. O mito é o relato da experiência de vida.
A mente racional, analítica, o lado esquerdo do cérebro se ocupa do sentido, da razão das coisas. Qual é o sentido de uma flor? Dizem que um dia perguntaram isso ao Buda, e ele simplesmente colheu uma flor e a deu ao seu interlocutor. Apenas um homem compreendera o que Buda queria demonstrar. Racionalmente, não fazia sentido esse gesto. Ora, mas podemos fazer a mesma pergunta para algo maior: qual é o sentido do universo? Ou qual o sentido de uma pulga? A única resposta realmente válida está exatamente alí, no existir. Qualquer formulação racional nos dá uma idéia linear da coisa, mas mata a beleza da coisa em si. Estamos tão empenhados em realizar determinados feitos, com o propósito de atingir objetivos de um outro valor, linear e longe da vibração da vida, que nos esquecemos de que o valor genuíno, o prodígio de estar vivo, é o que de fato conta. É por isso que as grandes questões filosóficas, embora sejam de fundamental importância para todos, acabam sendo a preocupação de apenas uma ínfima minoria da população. Eles esqueceram de que o valor genuíno, o prodígio de estar vivo, é o que de fato conta, e preferem se acomodar aos papeis de uma vida burguesa e adaptada ao sistema capitalista, deixando que outros, atualmente os políticos e os cientístas, tomem as decisões mais complexas por eles. Mas todos já foram crianças curiosas, não foram? A curiosidade infantil é a mesma curiosidade do filósofo. Cristo está certo quando fala que só "quem se faz como um destes pequeninos, entrará no Reino dos céus". Bom, e como podemos resgatar um pouco de nosso grande potencial humano? Lendo mitos. Eles ensinam que você pode se voltar para dentro. Busque-os e você começa a entender as suas mensagens. Leia mitos de outros povos, pois lendo mitos alheios você começara a perceber que alguns enredos são universais. Por exemplo, a lenda do Graal. A busca dos caveliros do Rei Arthur pelo Graal representa o caminho espiritual que devemos fazer e que se estende entre pares de opostos, entre o perigo e a bem-aventurança, entre o bem e o mal, pois não há nada de importante na vida que não exija sacrifícios e algum perigo.

O tema da história do Graal diz que a terra está devastada, e só quando o Graal for reencontrado poderá haver a cura da terra. E o que caracteriza a terra devastada? É a terra em que todos vivem uma vida inautêntica, fazendo o que os outros fazem, fazendo o que são mandados fazer, desprovidos de coragem para uma vida própria. Esquecem-se que são seres únicos, cada indivídiuo sendo uma pessoa diferente das demais. A beleza de uma terra rica está exatamente na convivência dos diferentes, não na mistura deles. Se temos um lugar ou uma era em que todos se alienam e fazem a mesma coisa, temos a terra devastada: "Em toda a minha vida nunca fiz o que queria, sempre fiz o que me mandaram fazer".

O Graal se torna aquilo que é logrado e conscientizado por pessoas que viveram suas próprias vidas. O Graal representa (simboliza) o receptáculo das realizações das mais altas potencialidades da consciência humana.

O rei que incialmente cuidava do Graal, por exemplo, era um jovem adorável, mas que, por ainda ser muito jovem e cheio de anseios de vida, acabou por tomar atitudes que não se coadunavam com a posição de rei do Graal. Ele partiu do castelo com o grito de guerra "Amor!", o que é próprio da juventude, mas que não se coaduna com a condição de ser rei do Graal. Ele parte do castelo e, quando cavalgava, um muçulmano, um não cristão, surgiu da floresta (a floresta representando o nível desconhecido do nosso psiquismo). Ambos erguem as lanças e se atiram um contra o outro. A lança do rei Graal mata o pagão, mas a lança do pagão castra o rei Graal.

O que isto quer dizer é que a separação que os padres da igreja fizeram entre matéria e espírito (já que Jesus sempre se referia ao Reino como um campo em que um semeador saiu a semear, ou uma rede atirada ao mar, ou a uma festa de núpcias, ou sobre as aves do céu e os lírios do campo, está claro que esta divisão pré-cartesiana foi fruto da mentalidade patriarcal dos pais da igreja, não do Cristo), entre dinamismo da vida e o reino do espírito, entre a graça natural e a graça sobrenatural, na verdade castrou a natureza. E a mente européia, a vida européia, tem sido emasculada por essa separação. A verdadeira espiritualidade, que resultaria da união entre matéria e espírito, tal como era praticada pelos Druidas, foi morta. O que representava, então, o pagão? Era alguém dos subúrbios do Éden. Era um homem que veio da floresta, ou seja, da natureza mais densa, e na ponta de sua lança estava escrita a palavra "Graal". Isso quer dizer que a natureza aspira ao Graal. A vida espiritual é o buquê, o perfume, o florescimento e a plenitude da vida humana, e não uma virtude sobrenatural imposta a ela. Desse modo, os impulsos da natureza são sagrados e dão autenticidade à vida. Esse é o sentido do Graal: Natureza e espírito anseiam por se encontrar uma ou outro, numa atitude holística. E o Graal, procurado nestas lendas românticas, é a reunião do que tinha sido divido, o seu encontro simboliza a paz que advém da união.

O Graal que é encontrado se tornou o símbolo de uma vida autêntica, vivida de acordo com sua própria volição, de acordo com o seu próprio sistema de impulsos, vida que se move entre os pares de opostos, o bem e o mal, a luz e as trevas. Uma das versões da lenda do Graal começa citando um breve poema: "Todo ato traz bons e maus resultados". Todo ato na vida desencadeia pares de opostos em seus resultados. O melhor que temos há fazer é pender em direção da luz, na direção da harmonia entre estes pares, e que resulta da compaixão pelo sofrimento, que resulta de compreender o outro. É disso que trata o Graal. É isso o que Buda quis dizer por tomar o caminho do meio. É isso o que significa estar cruxificado entre o bom e o mal ladrão e ainda orar ao Pai...

Histórias ou contos de fadas são histórias com motivos mitológicos desenhadas especialmente para as crianças. Elas frequentemente falam de uma menininha no limiar da passagem da infância para a descoberta da sexualidade. É por isso que chapeuzinho vermelho veste uma capa vermelha. Algo nela exige, sem que ela queira, que ela faça o percurso pelo meio da floresta (nosso lar de origem, onde se esconde nossos instintos), até chegar à casa da vovó (a cultura tradicional que devemos respeitar). Chapeuzinho está em fase de transição. A capa vermelha lembra o sangue da menstruação. A jovem é algo muito atraente para o Lobo. Ainda hoje dizemos que um homem apaixonado e desejoso por uma mulher é um lobo. E ela não pode evitar de conversar com o Lobo no meio da caminho. O Lobo a atrai também. Na história original, chapeuzinho se transforma numa loba, ela sabe que a velha cultura repressora deve ser morta para que ela possa sentir o que deseja. Ela entende o sofrimento do lobo.
Uma outra históra semelhante é a da Bela Adormecida. Ao completar dezesseis anos, a princesa parece hesitar diante da crise da passagem da infância à idade adulta e se sente atraída a furar o dedo na roca que a fará adormecer. Enquanto dorme, o príncipe ultrapassa todas as barreiras que ela, sem querer, levantou contra a sua maturação e vem oferecer a ela uma boa razão para aceitar crescer. O beijo mostra que crescer, ao final de contas, tem seu lado agradável. Todas aquelas histórias coletadas pelos irmãoes Grimm representam a menininha paralisada. Todas aquelas matanças de dragões e travessias de limiares têm a ver com a ultrapassagem da paralização, com a superação dos demônios internos.

Os rituais das "primitivas" cerimônias de iniciação têm sempre uma base mitológica e se relacionam ou à eliminação do ego infantil quando vem à tona o adulto, ou visa à por a prova o iniciado aos próprios medos e demônios internos. No primeiro caso, a coisa é mais dura para o menino, já que para a menina a passagem se dá naturalmente. Ela se torna mulher quer queira ou não, mas o menino, primeiro, tem de se separar da própria mãe, encontrar energia em si mesmo, e depois seguir em frente. É disso que trata o mito do "Jovem, vá em busca de seu pai". Na Odisséia, Telêmaco vive com a mãe. Quando completa vinte anos, Atena vem a ele e diz: "Vá em busca de seu pai". Este é o tema em todas as histórias. Às vezes é um pai místico, mas às vezes, como na Odisséia, é o pai físico.

O tema fundamental nos mitos é e sempre será a da busca espiritual. Vemos que nas vidas dos grandes Mestres espirituais da Humanidade sempre nascem lendas e mitos ligados a eles, figuras históricas reais. A história real de Jesus, por exemplo, parece representar uma proeza heróica universal. Primeiro, ele atinge o limite da consciência do seu tempo, quando vai à João Batista para ser batizado. Depois, ultrapassa o limiar e se isola no deserto, por quarenta dias. Na tradição judáica, o número 40 é mitologicamente significativo. Os filhos de Israel passaram quarenta anos no cativeiro, Jesus passou quarenta dias no deserto. No deserto, Jesus sofreu três tentações. Primeiro, a tentação econômica, quando o Diabo diz: "Você parece faminto, meu jovem! Por que não transformar estas pedras em pão?" Depois vem a tentação política. Jesus é levado ao topo da montanha, de onde avista as nações do mundo, e o Diabo diz: "Tudo isto te darei, se me adorares", que vem a ser uma lição, ainda não compreendida hoje, sobre o quanto custa ser um político bem-sucedido. Jesus recusa. Finalmente o Diabo diz: "Pois bem, já que você é tão espiritual, vamos ao topo do templo de Herodes e atira-te lá embaixo. Deus o acudirá e você não ficará sequer machucado". Isto é conhecido como enfatuação espiritual. Eu sou tão espiritual que estou acima das preocupações da carne e acima deste mundo. Mas Jesus é encarnado, não é? Então ele diz: "Você não tentará o senhor, teu Deus". Essas são as três tentações de Cristo, tão relevantes hoje quanto no ano 30 de nossa era.

O Buda, também, se dirige à floresta e lá entretem conversações com os gurus da época. Então ultrapassa-os e, após um período de provações e de busca, chega à árvore boddhi, a árvore da iluminação, onde igualmente enfrenta três tentações (isso quinhentos anos antes de Cristo). A primeira tentação é a da luxúria, a segunda, a do medo e a terceira, a da submissão à opinião alheia.

Na primeira tentação, o Senhor da Luxúria exibe suas três belíssimas filhas diante de Sidarta. Seus nomes são Desejo, Satisfação e Arrependimento - passado, presente e futuro. Mas o Buda, que já se havia libertado do apego a toda a sensualidade, não se comoveu.

Então o Senhor da Luxúria se transformou no senhor da Morte e lançou contra Sidarta, o Buda, todas as armas de um exército de monstros. Se Sidarta se apavorar, todas as armas se materializariam. Mas o Buda tinha encontrado em si mesmo aquele ponto imóvel, interior, o self, como diria Jung, que pertence à eternidade, intocado pelo tempo. Uma vez mais não se comoveu e as armas atiradas se transformaram em flores de reverência.

Finalmente, o Senhor da Luxúria e da Morte se transformou no temível Senhor dos Deveres Sociais, e perguntou: "Meu jovem, você não leu os jornais da manhã de hoje? Não sabe o que há para ser feito?" A resposta do Buda foi simplesmente tocar o chão com as pontas dos dedos da sua mão direita. Então a voz da deusa-mãe/deus-pai do universo se fez ouvir no horizonte, dizendo: "Este aqui é meu filho amado, e já se doou de tal forma ao mundo que não há mais ninguém aqui a quem dar ordens. Desista dessa insensatez." Enquanto isso, o elefante, no qual estava o Senhor dos Deveres Sociais, curva-se em reverência ao Buda e toda a côrte do Antagonista se dissolveu, como num sonho. Naquela noite, o Buda atigiu a iluminação e permaneceu no mundo, pelos cinqüenta anos seguintes, ensinando o caminho da extinção dos grilhões do egoísmo.

Pois bem, as duas primeiras tentações - a do desejo e a do medo - são as mesmas que Adão e Eva parecem ter experimentado, de acordo com o extraordinário quadro de Ticiano, concebido quando o pintor estava com noventa e quatro anos de idade. A árvore é o mitológico aix mundi, aquele ponto em que tempo e eternidade, movimento e repouso, são um só, e ao redor do qual revolvem todas as coisas. Ela aparece alí, representada apenas em seu aspecto temporal, como a árvore do conhecimento do bem e do mal, ganho e perda, desejo e medo. À direita está Eva, que vê o Tentador sob a forma de uma criança, oferecendo-lhe a maçã, e ela é movida pelo desejo. Adão, do lado oposto, vê os pés monstruosos do tentador ambicioso, e é movido pelo medo. Desejo e medo: eis as duas emoções pelas quais é governada toda a vida na terrra. O desejo é a isca, a morte é o arpão.

Adão e Eva se deixaram tocar; o Buda, não. Adão e Eva deram origem à vida e foram estigmatizados por Deus; o Buda ensionou a libertar-se do medo de viver.

No filme de Geoge Lucas, Guerra nas Estrelas o vilão Darth Vader representa uma figura arquetípica. Ele é um monstro porque não desenvolveu a própria humanidade. Quando ele retira a sua máscara, o que vemos é um rosto informe, de alguém que não se desenvolveu como indivíduo humano. Ele é um robô. É um burocrata, vive não nos seus próprios termos, mas nos termos de um sistema imposto. Este é o pergio que hoje enfrentamos, como ameaça às nossas vidas. O sistema vai conseguir achatá-lo e negar a sua própria humanidade, ou você conseguirá utilizar-se dele para atingir seus propósitos humanos? Como se relacionar com o sistema de modo a não o ficar servindo compulsivamente? O que é preciso é aprender a viver no tempo que nos coube viver, como verdadeiros seres humanos. E isso pode ser feito mantendo-se fiel aos próprios ideais, como Luke Skywalker no filme, rejeitando as exigências impessoais com que o sistema pressiona. Ainda que você seja bem sucedido na vida, pense um pouco: Que espécie de vida é essa? Que tipo de sucesso é esse que o obrigou a nunca mais fazer nada do que quis, em toda a sua vida? Vá aonde seu corpo e a sua alma desejam ir. Não deixem que escolham por você. Quando você sentir que encontrou um caminho, que é por alí, então mantenha-se firme no caminho que você escolheu, e não deixe ninguém desvia-lo dele.

Você poderá dizer: "isso é ótimo para a imaginação de um George Lucas ou para as teorias de um Joseph Campbell, mas não é o que acontece em minha vida".

Errdo! Você pode apostar que acontece, sim - e se a pessoa não for capaz de reconhece-lo, isso poderá transforma-lo num Darth Vader. Se o indivíduo insiste num determinado programa e não dá ouvidos ao próprio coração, corre o risco de um colapso esquizofrênico. Tal pessoa colocou-se a si mesma fora do centro, alistou-se num programa de vida que não é, em absoluto, aquilo em que o corpo está interessado. O mundo está cheio de pessoas que deixaram de ouvir a si mesmos, ou ouviram apenas os outros, sobre o que deviam fazer, como deviam se comportar e quais os valores segundo os quais deveriam viver. Mas qualquer um tem potencialidade para correr e salvar uma criança. Está no interior de cada um a capacidade de reconhecer os valores da vida, para além da preservação do corpo e das ocupações do dia-a-dia.

Os mitos estimulam a tomada de consciência da sua perfeição possível, a plenitude da sua força, a introdução da luz solar no mundo. Destruir monstros é destruir coisas sombrias. Os mitos o apanham, lá no fundo de você mesmo. Quando menino, você os encara de um modo. Mais tarde, os mitos lhe dizem mais e mais e muito mais. Quem quer que tenha trabalhado seriamente com idéias religiosas ou míticas sabe que, quando crianças, nós as aprendemos num certo nível, mas depois outros níves se revelam. Os mitos estão muito perto do inconsciente coletivo, e por isso são infinitos na sua revelação.

Joseph Campbell


Bibliografia Sugerida


Recomendo enfáticamente a leitura do livro:

O Poder do Mito, de Joseph Campbell, Editora Palas Athena, São Paulo, 1990.

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:33 0 comentários

NOVAMENTE DR ALIRIO

Algumas Previssas de Sonhos e Espiritualidade

Alírio de Cerqueira Filho

O sonho costuma ser apresentado simbolicamente e/ou na linguagem da metáfora. A metáfora é a linguagem dominante da espiritualidade. Os sonhos proporcionam dados holísticos em forma metafórica para as escolhas e as decisões que o Ser desperto - a parte da nossa personalidade encarregada de fazer escolhas - será chamado a fazer e a tomar.
Entre outras coisas, o sonho é um evento espiritual. Muitos chamaram o sonho de "a voz da alma". Nossos sonhos apresentam simbolicamente as opções ao nosso alcance e ao alcance de outros - no nível do espírito humano.
O sonho pode proporcionar cura e totalidade. Em parte, o propósito do sonho consiste em pôr-nos em contacto com os nossos valores fundamentais. Ele pode envolver-nos em nosso próprio desenvolvimento e crescimento.
O sonho libera energia ou introvisão. Podemos trazer as introvisões do sonho para a nossa vida em estado de vigília e integrá-las nas escolhas que fazemos no nível consciente. Às vezes, a situação dos valores fundamentais do ego desperto é disfuncional ou conflitual. Quando isso acontece, é provável que o eu mais profundo (Ser Essencial) revele o problema em sonhos.
O sonho permite à nossa essência estabelecer uma relação com o eu consciente. O trabalho com os sonhos oferece um modo de construir e de utilizar uma linha de comunicação entre o ego e o eu interior mais profundo. Para Carl Jung, esse eu é o centro e o integrador de todas as experiências da vida, conscientes e inconscientes. Estabelecer uma relação entre o ego desperto e o eu interior talvez seja a nossa tarefa espiritual mais importante na busca da maturidade espiritual.
À luz do crescimento espiritual, o sonho é mais poderoso visto como pergunta do que visto como resposta. Em toda relação, uma pergunta convida muito mais eficazmente ao crescimento do que uma ordem, sobretudo na relação ego-eu. As perguntas evocam a consciência.
O sonho é incompleto sem o trabalho com o sonho. Na espiritualidade, o sonho é a dádiva; o trabalho com o sonho é o que fazemos com ela. Como dádiva, o sonho destina-se a ser aberto, utilizado e tratado com carinho. Uma vez que o sonho fala com freqüência uma linguagem universal e dispara introvisões em outros além do sonhador, acreditamos que a riqueza das suas dádivas pode, às vezes, ser mais plenamente reconhecida quando o trabalho com o sonho se faz com um parceiro ou num grupo que se propõe a esse trabalho. Não obstante, continua sendo tarefa do sonhador compreender a introvisão curativa do sonho.
Na busca do crescimento espiritual, o propósito dos sonhos e o trabalho com eles consiste em levar-nos a níveis mais altos de consciência - ou seja, à percepção mais ação apropriada.
O trabalho com os sonhos proporciona um modo de canalizar a energia e as percepções do sonho para a vida diária.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:26 0 comentários

INSTITUTO BRASILEIRO DE PLENITUDE HUMANA

Culpa e Responsabilidade

Alírio de Cerqueira Filho
A culpa que sentimos é resultado de séculos de condicionamento dentro do pensamento judaico-cristão, aliás uma distorção do pensamento cristão, que intrinsecamente, não estabelecia a culpa e a punição como posteriormente acabou acontecendo. Por esse pensamento tudo o que fazemos e que não está dentro dos padrões rígidos dessa pseudomoral instituída é um pecado e deve ser punido violentamente. Durante séculos esse pensamento oriundo do judaísmo; do olho por olho, dente por dente, manipulado e distorcido pelas doutrinas "cristãs" por interesse próprio vem imperando dentro da cultura ocidental. Eu digo distorcido, pois se observarmos os Evangelhos, o Cristo jamais se referiu ao erro dessa forma como as várias religiões cristãs durante séculos pregaram, a do pecado e da punição por ele. Basta analisar as passagens na qual ele se refere a mulher adúltera, quando ele disse que atirasse a primeira pedra aquele que não tinha pecados, o momento de encontro com a mulher hemorroísa, a sua postura com Maria de Magdala e perceberemos que ele via o erro de uma maneira natural, fazendo parte das experiências de evolução do ser humano..
Mas infelizmente as suas palavras foram distorcidas e durante séculos este pensamento deturpado tem imperado, como ainda hoje, na cultura ocidental a ponto do mesmo ainda estar imerso no inconsciente coletivo da nossa cultura. Isso faz com que a culpa esteja impregnada em nós mesmos.
Analisemos as razões para isso, à luz da psicologia transpessoal. Esta ciência tem estudado inúmeras questões que tem atormentado o ser humano durante séculos as quais não se encontram explicações dentro da ciência materialista/reducionista. A explicação mais plausível para a culpa que muitas pessoas trazem e que são inexplicáveis no momento atual, pois estas não fizeram nada que justifique ou explique estas culpas é que elas cometeram estas ações pelas quais sentem culpa em seu passado espiritual. Pelos estudos que tem sido feito pelos pesquisadores no mundo inteiro a reencarnação é um fato. Isso explicaria estas culpas imensas que muitas vezes as pessoas sentem, sem razão aparente. Isso acontece devido a séculos passando por experiências, nas quais vivenciamos muito intensamente, este paradigma judáico-cristão distorcido. Por isso a culpa ainda persegue muita gente, mesmo quando temos tudo, teoricamente, para nos libertar dela.
O que fazer para se libertar da culpa? Só existe um caminho para libertar a nossa consciência; assumindo a responsabilidade pela nossa vida. É necessário refletir que o erro faz parte da evolução natural de todas as pessoas. Quando cometemos um erro, analisando-se aqui o erro, como sendo algo que contraria a lei de amor, isto é, uma atitude de desamor ou pseudo-amor, por nós mesmos ou a outras pessoas, a natureza, o cosmos. Muitas vezes dentro do paradigma judáico-cristão distorcido, muitas coisas que são tidas como erros ou pecados, não o são, dentro da lei de amor. Então quando cometemos um erro, estamos assumindo uma postura egóica. Esta atitude errada pode acontecer por ignorância ou por desprezo ao que é correto, que está dentro dos princípios da lei de amor. Toda atitude equivocada tem a sua conseqüência.
Torna-se fundamental para a libertação da culpa, que é uma atitude inconseqüente, pois não corrigimos com ela o erro cometido, assumir a responsabilidade pelo erro e buscar reparar as suas conseqüências. Com isso estaremos aprendendo com o erro e isso faz com que evoluamos, diferentemente da culpa e da punição que lhe é conseqüente, na qual a pessoa simplesmente se pune pelo erro e se acha uma vítima por tê-lo cometido, sem assumir o aprendizado dele decorrente.
Resumindo, todas as vezes que sentirmos culpa por algo que tenhamos feito ou que simplesmente nos achemos culpados mesmo que não haja uma razão aparente, é necessário refletir fazendo a nós mesmos estas perguntas: o que posso tirar de aprendizado desta experiência? como posso agir para reparar as conseqüências dos meus atos? Com isso estaremos assumindo a responsabilidade pela nossa vida e conquistando a nossa felicidade.
Outro efeito importante da meditação é a paz interior, um refúgio onde você pode escapar da turbulência do seu dia-a-dia. O hábito de meditar diariamente vai lhe ajudar a desligar-se do estresse e trará calma e energia para você enfrentar melhor os desafios que têm em sua vida.is
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:21 0 comentários

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PURA PSICOLOGIA TRANSPESSOAL

Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick


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A Caminho de Uma Psicologia
Matefísica






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Por Elisa Cóppola
O homem atual encontra-se perdido. É paradóxico, mas é assim.
Perdido para si mesmo como ser essencial e ontológico, sente se como asfixiado ao comprovar que muitas aspirações nobres do espírito são deixadas de lado por necessidades mais imperiosas. Isto o enche de mágoa e inconformismo, e é tão grande a insatisfação, que se torna preciso investigar suas causas com a intenção de superá la.
Se avalizarmos o transcorrer de sua vida no mundo atual, verificaremos que ela se dirige totalmente para o aspecto exterior. O enorme avanço da ciência aplicada e da tecnologia impulsionou, preponderantemente, a atividade criativa humana para conquistas materiais. A nossa era apresenta um crescimento vertiginoso quanto à cibernética e outros campos científicos. O resultado é um incontrolado desejo de poder e domínio sobre a natureza, o qual libertou a humanidade do determinismo imposto pela mesma, pois que, ao criar objetos de cultura, conseguiu vencer a maior parte dos obstáculos que o meio vital opunha ao seu desenvolvimento. Podemos afirmar que, na última metade de nosso século, o homem conquistou seu meio, seu ambiente, mas é nessa conquista que está também a causa de encontrar se perdido.
Qual a razão desse processo? Qual a causa da situação presente?
Isto aconteceu por haver ele dirigido sua ação para o exterior a partir de um falso conceito de si mesmo, do universo e da vida. Concebeu se separado do mundo e de Deus, um ente limitado e finito que, portanto, necessitava exercer domínio sobre a natureza para afirmar se, demonstrar se que era poderoso e assim, superar fraquezas e impotências. Partindo, pois, de uma concepção dualista é que começou essa luta pelo poder, na qual, inexoravelmente, está sempre em inferioridade. Ao julgar que a natureza é sua inimiga, tem duas opções: deixar se vencer e, conseqüentemente, sentir se frustrado; vencer, e, ao dominá la está perdendo, pois se aparta do meio natural ao qual pertence, sua vida torna se artificial, reprime seu instinto gregário e é privado de sua liberdade e de si próprio...
Urge, então, uma modificação profunda e radical da idéia homem/mundo/vida, que o conduza novamente ao seu SER. É imprescindível, para superar esse estado de angústia e descontentamento, deixar de sentir a natureza de maneira dual.









Desaparecendo a dualidade, cessa a tensão, pois passa se a compreender que tudo é UNO e que tudo se interpenetra. É mister uma mudança de concepção e, também, uma ciência que sirva de agente, ou seja, que proporcione os meios adequados; esta missão deve ser empreendida pela psicologia, não como uma corrente a mais, porém como uma área que englobe todas essas linhas de pensamentos psicológicos e que as ultrapasse: uma psicologia metafísica. Como deve estar constituída esta ciência e como deve operar praticamente o processo de liberação do homem? Partirá do conceito da unidade de todo, devendo, com técnicas apropriadas, levar à concientização da dita UNIDADE, despertando a consciência do SER. Gradualmente orientará o homem a fazer a diferenciação, no seu interior, daqueles aspectos falsos que provém do seu eu ilusório, num processo que irá do inconsciente ao consciente. Através da luz esclarecedora do Conhecimento, todos os temores, tensões e egoísmos desaparecerão, pois o Conhecimento é uma via de acesso ao Ser, isto é, ao próprio Ser, a captação de que "eu sou" e que "o Ser é em mim" .
O indivíduo que está unificado, que se conhece e se possui, pode empreender a segunda etapa deste processo: tomar consciência do Ser Universal e, por meio do amor, unir se com Ele. Por amor se desvanece a diferença; o amor une.
Eis aqui a verdadeira tarefa que uma psicologia metafísica deve pôr em execução, ajudando o homem a compreender sua unidade e a unidade de tudo. A fragmentação do eu é uma realidade de nosso presente; por isso, torna se uma necessidade imperiosa que psicólogos, pedagogos, filósofos, teóricos da educação e todos aqueles que sintam verdadeiro amor pela humanidade juntem seus esforços e desejos para que o caminho de reencontro ao Ser seja trilhado.


 
 
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:18 0 comentários
Marcadores: OUTONO

SENTIMENTOS

     Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick
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Os Temperamentos
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                                                                                                 por: Pedro Sette Câmara
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Uma das mais importantes noções da astrologia tradicional é o temperamento. Hoje ele está esquecido, e, se é mencionado, aparece apenas como uma curiosidade ou como uma espécie de “tempero” da personalidade; mas, como diz o astrólogo inglês John Frawley, “conhecer o temperamento é como conhecer o tecido de que uma roupa é feita”, e um casaco de lã pode ser bem diferente de um casaco de couro, ainda que ambos sejam casacos. Muitas descrições contemporâneas dos signos solares “não batem” com as pessoas descritas justamente por desdenhar o temperamento. Por um lado, é perfeitamente possível descrever precisamente o que é ter o Sol em Gêmeos ou em Touro, mas é um pouco difícil fazer com que um leigo absoluto apreenda o simbolismo do Sol e como este planeta é “qualificado” por estar neste ou naquele signo. Por outro, uma coisa é falar de signos e outra coisa é falar de pessoas: o geminiano de um temperamento é bem diferente do geminiano de outro. Isto acontece porque o temperamento atua no nível mais básico de todos, que é o nível corpóreo. Não somos puras almas vagando em um mundo etéreo, como a leitura demasiada de livros de astrologia moderna pode levar a crer. Isto não quer dizer, também, que somos “apenas um corpo”, no sentido de que o corpo nos determina absolutamente. Como todos sabemos, o corpo nos condiciona e nos limita, e também nos abre possibilidades. Podemos ficar doentes; podemos encontrar no nosso corpo a compatibilidade com certas atividades. O estudo do temperamento nos mostra exatamente isto: desde as doenças às quais somos mais suscetíveis até o nosso modo básico de agir.
Neste artigo vamos olhar duas questões ligadas ao temperamento que têm sido muito relacionadas aos signos solares: a escolha de profissões compatíveis consigo, e as razões da compatibilidade ou da incompatibilidade entre as pessoas em relacionamentos amorosos. Muitas coisas ainda poderiam ser acrescentadas, mas por enquanto vamos apenas dar uma idéia geral, apenas como uma breve introdução ao tema.
Exatamente, cara leitora: sei que em cada revista feminina que você lê e em cada site que visita seus olhos correm logo para aquela seção de “compatibilidade astrológica”, onde estará respondida a pergunta das perguntas: “Será que meu signo combina com o dele?” Sei que sua expectativa é de que as estrelas lhe concedam um viagem com tudo pago à terra da felicidade; mas, seja a resposta positiva ou negativa, não se iluda: signos são signos e pessoas são pessoas - o signo frio e úmido de Escorpião, por exemplo, pode não ser grande apreciador do calor e da secura de Sagitário, mas isso não quer dizer que um escorpiano e uma sagitariana não possam viver felizes para sempre.
 


Enfim: se a relação entre seu signo solar e o dele tem um papel secundário na relação, o que é importante? É só pensarmos no seguinte: de que é feita uma relação? Antes de pensar em “amor”, “carinho” ou “amizade”, vamos a um ponto menos etéreo: a relação que você quer é feita de convivência. Por isso, a questão mais importante é saber se os dois são capazes de passar muito tempo juntos sem querer arrancar os cabelos um do outro nem um belo dia acordar com a impressão de que “você não é mais aquela pessoa por quem eu me apaixonei”, quando na verdade ninguém mudou.
Então, em vez de se perguntar “será que meu signo combina com o dele?”, você deveria se perguntar: “Será que meu temperamento combina com o dele?”, e a resposta irá muito além do entretenimento editorial, dizendo algo de concreto sobre a vida do casal. Como conhecer o próprio temperamento? Existem duas maneiras, uma enormemente precisa e outra nem tanto. A maneira precisa é pedir ao astrólogo que calcule seu temperamento a partir do seu mapa natal; este processo envolve muitas contas e pode levar um tempinho. A outra maneira é a seguinte: vamos examinar juntos descrições de cada um dos temperamentos e você pode ver qual deles é você. Depois falaremos um pouco sobre questões de compatibilidade.
Existem quatro temperamentos, derivados dos quatro elementos. Cada elemento é composto por duas qualidades, uma das quais predomina:
Temperamento - Elemento - Qualidade predominante
Colérico - Fogo - (quente e seco) - Calor
Melancólico - Terra - (fria e seca) - Secura
Sangüíneo - Ar - (quente e úmido) - Umidade
Fleumático - Água - (fria e úmida) - Frieza
É preciso dizer, antes de descrever os temperamentos, que todas as pessoas têm uma combinação destas qualidades, que pode estar próxima do equilíbrio ou pender sensivelmente para um temperamento específico. O mais comum, porém, é que as pessoas tenham um temperamento “predominante” e outro nem tanto, podendo ser classificadas como, por exemplo, “sangüíneo para colérico”, se tiver a umidade em primeiro lugar, depois o calor, e depois a secura. Também não se pode descartar a possibilidade de uma qualidade estar muito mais destacada do que as outras: assim, por exemplo, uma pessoa que tenha muita secura e pouco calor será colérica, mas o elemento seco irá de certo modo predominar - a pessoa teria, por exemplo, muita energia para concentrar-se em uma coisa só, o que pode ser facilitado ou dificultado por outros testemunhos do mapa natal.


Pedro Sette Câmara é astrólogo
matéria encontrada em http://portodoceu.terra.com.br
 
 
 


 
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:13 0 comentários

o carisma

BOLETIM IMAGICK   O Poder Carismático
 
                                                                           Foto: Arsenio Hypollito Junior
O que é carisma?
São tantas as coisas ditas sobre esse tal de carisma que muitas vezes nos perdemos numa confusão de definições herméticas, afirmações contraditórias e crenças preconceituosas.
Uns dizem que são dons naturais de liderança, outros acham que é uma condição especial de fazer milagres que certas pessoas tem, tem aquele que pensa que é um poder maligno enviado pelo próprio diabo, alguns acham que é um certo brilho que envolve uns poucos privilegiados por Deus...
Não querendo alongar esta lista, mas já alongando, vamos colocar aqui alguns dados esclarecedores:
Carisma consiste na habilidade de influir positivamente outras pessoas, conectando-se com elas de forma física, emocional e intelectual. Isto cria uma forma de cumplicidade explicita, uma relação gratificante para ambas partes, uma “conexão inspiradora” que  impulsiona e motiva.
Trata-se de um conjunto de “habilidades sociais”, que certos individuos possuem, que funcionam como ferramentas “facilitadoras” nas relações humanas e que tornam poderoso todo aquele bem-aventurado que o possuir. Coisas como sedução, liderança, fascínio...
É um magnetismo muito especial que emana do interior de seu possuidor, independente de sua posição social, do seu título profissional ou mesmo do dinheiro que tem guardado no banco, envolvendo os que estão ao seu lado de forma verdadeiramente contundente..
Uma pessoa carismática tem um forte domínio emocional sobre os demais.
São múltiplas as vantagens de se possuir uma personalidade carismática, entre elas:
Uma forte capacidade para influir e motivar as pessoas, projetando confiança e energia, despertando nelas um interesse sincero em aderir e colaborar com as metas que lhes são propostas.
Permite estabelecer fortes laços de empatía com os outros. Isto permite saber como pensam e qual a melhor maneira de dialogar com eles.
Carisma dá ao seu possuidor uma larga visão, permitindo que faça as melhores escolhas e fazendo com que os demais terminem por seguir sempre os seus passos.
A maioria das pessoas pensa que a única maneira de ser carismático é nascendo com o dom.
Pois bem... elas estão completamente erradas.
Com um pouco de intenção, com o treinamento o certo e com um trabalho bem direcionado é possível transformar qualquer sujeito medianamente inteligente num ser carismático.
Você gostaria de trilhar este apaixonante caminho? Você gostaria de ser um ser carismático?
Pois, aqui vai nossa primeira “dica”: Vá até um espelho, olhe-se profundamente. Então, perdoe-se de suas culpas, aprove-se, diga coisas bonitas para você mesmo (palavras de entusiasmo, elogio, amor e aceitação) e finalmente, olhando dentro de seus próprios olhos, sorria...
Sendo um ser carismático você poderá atrair para o seu ambiente pessoas otimistas, vencedoras e amorosas. Pessoas que tenham muito amor para trocar com você. Pessoas que se transformarão em grandes aliados em suas metas...
 Sendo um ser carismático sua auto-estima estará em alta e suas possibilidades de sucesso serão muito maiores.
É importante se ter em conta que a confiança pessoal e o compromisso com a própria superação formam a base primordial de qualquer propósito de vitória.
 

 
ATENÇÃO!

 
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v
Magnetismo Pessoal do Imagick

Liderança, carisma, poder de sedução...

Sua oportunidade de transformar-se
na pessoa que sempre sonhou ser...

 

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Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:02 0 comentários
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