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transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

REAÇÃO EM CADEIA

Todas as coisas acontecem juntas.

Quando você se sentir menos culpado, imediatamente começará a se sentir mais feliz. Quando você se sentir mais feliz, passará a se sentir menos em conflito, mais harmonioso — integrado. Quando você se sentir integrado e mais harmonioso, subitamente sentirá uma certa graça circundando-o.

Essas coisas funcionam como uma reação em cadeia: uma começa a outra, esta começa uma outra, e elas seguem se espalhando.

Sentir-se menos culpado é muito importante. A humanidade toda foi induzida a se sentir culpada — séculos de condicionamento, sendo orientada a fazer isso e a não fazer aquilo.

E não somente isso, mas as pessoas foram coagidas ao lhes dizerem que, se elas fizessem algo não permitido pela sociedade ou pela igreja, seriam pecadoras. Se elas fizessem algo que fosse apreciado pela sociedade e pela igreja, então elas seriam santas.

Dessa maneira, todos são enganados para fazerem coisas que a sociedade deseja que eles façam e para não fazerem o que a sociedade não deseja que eles façam. Ninguém se importa se o que você faz ou deixa de fazer tem ou não a ver com você, ninguém se importa com o indivíduo.

Penetre em uma nova luz, em uma nova consciência, na qual você possa se livrar da culpa. E, então, muito mais coisas seguirão.


Osho, em "Osho Todos os Dias"
Imagem por tobym
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 13:09 0 comentários

terça-feira, 28 de setembro de 2010

AS PRISÕES

QUANDO NOS SENTIMOS ‘PRESOS’
Uma mensagem dos Registros Akashicos, canalizada por Michelle Coutant
19 de Setembro de 2010



Que sabedoria você poderia nos oferecer para nos auxiliar, quando nos sentirmos “presos” em todas as áreas de nossas vidas, e incapazes de avançarmos?

Abençoados, devido aos desafios que estão chegando até vocês muito rapidamente, é bem compreensível que muitos de vocês estejam desencorajados, e muitos estejam se sentindo incapazes de avançar. Nós lhes pedimos que “parem e cheirem as rosas”, parem e retornem ao seu Sagrado Coração. Deixem o que vocês estão fazendo que os esteja angustiando e, simplesmente, reservem um tempo para permitir o perdão. Permitam o perdão para si mesmos. Não podemos enfatizar isto o suficiente. Quando vocês são muito severos em relação a si mesmos, e indispostos a se perdoarem, estão apenas perpetuando mais o que os está levando a se sentirem “presos” em primeiro lugar. Ao se perdoarem, estarão liberando muitas vibrações distorcidas que os estão impedindo de avançar. Quando se perdoam, são incapazes de retornar novamente à vibração do amor. Amor próprio, queridos.

Vocês devem continuar retornando ao amor próprio e constatarão que todas as soluções serão encontradas ao que os está impedindo de avançar. A vibração do julgamento e a falta de perdão para si mesmos, são vibrações que os mantêm em seu ego. Vocês elevam as suas vibrações quando retornam à vibração do amor próprio. A vibração do amor é a vibração que mais os auxiliará a encontrar soluções. Foi-lhes dito freqüentemente, que a solução é sempre encontrada em uma vibração mais elevada do que o problema que vocês estão buscando resolver. Esta é uma grande sabedoria para vocês se lembrarem e os auxiliará novamente a avançar. Apliquem isto em todas as áreas de sua vida, queridos, e a sua jornada será segura e iluminada e o seu caminho estará desimpedido para avançar novamente.

Quando lhes pedimos que “parem e cheirem as rosas”, perceberão que serão capazes de fazer isto, quando retornarem à vibração do amor. Busquem a alegria, queridos, busquem a alegria e o amor e lembrem-se de que esta existência estará completa em um breve momento da eternidade. Vocês querem viver esta vida na dor e no sofrimento, ou querem vivê-la com amor e alegria? É uma escolha que cada um deve fazer e nós lhes damos esta informação para orientá-los no acesso do amor e da alegria.

Aproveitem o tempo para estar na natureza, pois a influência da ancoragem de sua mãe Terra e dos espíritos da natureza os auxiliará a retornarem ao amor em seu Sagrado Coração. Deitem-se em sua mãe Terra e se sintam imersos em seu amoroso abraço, enquanto ela lhes permite deixar ir tudo o que não mais lhes serve, e absorvendo isto em seu amoroso abraço. Sintam-se afundar em seu solo e liberem tudo o que trouxe os seus sentimentos de estarem “presos”. Liberem-no, e repousem no abraço da mãe Terra e se conscientizem dos devas e dos espíritos da natureza ao redor de todos vocês, auxiliando-os, abraçando-os, se lhes permitirem. Momentos em silêncio na natureza serão muito importantes para renová-los em suas vidas diárias.

Aproveitem este tempo, queridos, tomem um banho de sal, acendam uma vela, façam uma longa caminhada, façam o que lhes agrada, quando se encontrarem incapazes de avançar. Para aqueles que sintam que não têm o tempo para fazer isto, nós lhes perguntamos, quanto tempo vocês estão desperdiçando em sua falta de avanço? Nós lhes garantimos: vocês têm o tempo. Vocês se renovarão e se rejuvenescerão. E, finalmente, reservem um tempo para meditar no amor do seu Sagrado Coração. Sintam este amor, sejam este amor. Vocês completaram o círculo quando se afastaram do amor do seu Sagrado coração, e agora serão capazes de se moverem novamente para o amor do seu Sagrado Coração.

Como vocês podem nos auxiliar a clarificar padrões repetitivos de comportamento que vemos em nós mesmos, mas que fomos incapazes de mudarmos ou de transmutarmos?

Queridos, esta mensagem tem uma analogia que lhes foi dado, para auxiliá-los a reconhecerem os padrões de comportamento que não lhes servem. É uma analogia que também lhes permitiu ver o humor nestas situações. Quando vocês se perceberem repetindo um padrão de pensamento que não lhes sirva, vejam a visualização de uma vitrola automática, e poderão atribuir um número para o comportamento em particular. Quando se perceberem trazendo o comportamento que não lhes serve, vejam a vitrola automática em sua mente, vejam o botão associado a este comportamento sendo empurrado, e poderão ver a vitrola automática pulando para cima e para baixo e para os lados, enquanto os seus “botões” são empurrados. Esperamos que este pouco de humor os auxilie a ver os comportamentos que gostariam de mudar, quando eles surgirem em sua vida. E o humor poderá auxiliá-los neste momento, a esclarecer e mudar o comportamento.

Queridos, vocês se levam muito a sério. Se pudessem se perceber como os vemos, vocês não seriam tão sérios. Vocês são seres de luz divinos, gloriosos, de uma magnificência que são incapazes de ver ou de compreender. Nós lhes pedimos que saibam que é assim, e vocês têm todos os dons, talentos e habilidades para transcender tudo o que não mais lhes serve.

Que outra sabedoria você gostaria de oferecer a respeito de clarificar os padrões de comportamentos repetitivos?

Nós lhes pedimos que intensifiquem o seu uso da Chama Violeta. Identificar os padrões que vocês escolhem liberar é um grande passo para o avanço. Quando são honestos para si mesmos e fazem o trabalho de auto-indagação necessário para ajudá-los a avançar, vocês estão vivendo na verdade e na integridade que os auxiliará em relação ao avanço. A auto-indagação é de grande importância no avanço. Identifiquem os padrões de comportamento que os estão impedindo de uma verdade maior. Invoquem a Chama Violeta, invoquem S. Germain, Lady Portia, Arcanjo Zadkiel, Lady Ametista, e todos os anjos da Chama Violeta, que estão aqui para auxiliá-los a trabalharem com a Chama Violeta. Invoquem a sua Presença Eu Sou para que ative a Chama Violeta.

A Chama Violeta virá dos reinos mais elevados, e virá até vocês do interior da Terra. A Chama Violeta resplandecerá através do seu Sagrado Coração. É como se vocês estivessem cercados em um turbilhão desta chama transformadora. Não lhes será dado mais do que sejam capazes de usar, e quando vocês intensificarem o seu uso da Chama Violeta, ser-lhes-á dado mais. Usem diariamente a Chama Violeta. Cada vez que se perceberem em um dos padrões de comportamentos repetitivos, gostarão de mudá-los, de transmutá-los com a Chama Violeta. Ao longo do seu dia, respirem a Chama Violeta, enviem-na para a Terra abaixo, como um dom, e a tragam novamente para cima e para fora, através do centro do seu Sagrado Coração, na frente e atrás, na forma do símbolo do infinito, enquanto vocês exalam. Expirem-na para a Terra, para a humanidade e todas as formas de vida.

Preencham-se com a Chama Violeta e pretendam manter a Chama Violeta em seu campo em todos os momentos, e enquanto a inspiram e a expiram, enviem-na para a Terra e para todas as formas de vida. Ser-lhes-á dado mais quando usarem a Chama Violeta para se transformarem e auxiliarem todos os outros a sua volta.

Há um fluxo e refluxo, enquanto vocês integram o que aprenderam e aquilo que está sendo lhes apresentado para que aprendam. Permitam-se mover no fluxo e refluxo. Seu fluxo e refluxo são também afetados pelos corpos planetários e eventos astrológicos. Quando se conscientizarem disto, isto os auxiliará, pois compreenderão que há forças maiores operando no plano Divino, e que o projeto divino tem muitas operações intrincadas que afetarão todos e a cada um de vocês. Saibam que nem sempre vocês podem estar conscientes das nuances do que está ocorrendo no processo da ascensão. Retornem ao amor em seus corações, sempre, Queridos, e serão capazes de fluir no tempo divino, e no fluxo e refluxo do Universo.

Nós somos os Mestres Ascensionados. Estamos aqui com vocês para auxiliá-los. Peçam-nos para irradiarmos o amor para vocês, peçam-nos para que estejamos com vocês, e que os ajudemos a trazer o equilíbrio e a harmonia em suas vidas.

Vocês podem copiar e compartilhar. Por favor, copiem a mensagem na íntegra e dêem os créditos aos Mestres Ascensionados, através de Ver. Michelle Coutant, e forneçam um link para: www.transformingradiance.com

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:50 0 comentários

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SILENCIO

LIGHT and SILENCE......



Encontrar silêncio no centro do som - blog palavras de Osho


Encontrar silêncio no centro do som
Posted: 11 Sep 2010 07:01 PM PDT
Feche seus olhos e sinta todo o universo cheio de som. Sinta como se todo som estivesse se movendo em sua direção e que você é o centro. Esse sentimento de que você é o centro lhe dará uma paz bem profunda. Todo o universo se torna a circunferência e você está no centro e tudo está se movendo na sua direção, caindo sobre você.

O centro é sem som, eis porque você pode ouvir os sons; um som não pode ouvir outro som. O centro é silêncio absoluto. Eis porque você pode ouvir sons entrando em você, chegando até você, lhe penetrando, lhe circundando.

Se você puder descobrir onde fica o centro, onde fica o campo dentro de você para onde cada som está chegando, subitamente os sons desaparecerão e você entrará para o sem sonoridade. Se você puder sentir um centro onde cada som está sendo ouvido, acontece uma repentina transferência de consciência. Num momento você estará ouvindo o mundo todo repleto de sons e noutro momento sua consciência irá repentinamente voltar-se para dentro e você ouvirá o sem sonoridade, o centro da vida.

Não comece a pensar sobre sons; que esse é bom e aquele é ruim, e esse está perturbando e aquele é muito bonito e harmonioso. Simplesmente pense no centro. Basta lembrar-se de que você é o centro e que todos os sons estão vindo em sua direção; todo som, de todo tipo.

Sons não são escutados nos ouvidos, o ouvido não pode ouvi-los. Os ouvidos apenas fazem o trabalho de transmissão, e na transmissão eles cortam muito do que é inútil para você. Eles selecionam, eles escolhem e então os sons penetram em você. Agora você os descobre dentro, onde fica seu centro. Os ouvidos não são o centro, você está ouvindo de algum lugar bem profundo. Os ouvidos estão simplesmente lhe enviando os sons selecionados. Onde você está? Onde está seu centro?

Osho, em "The Book of Secrets"
Fonte: Osho.com
Imagem por Héctor Guerra
www.palavrasdeosho.com
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 21:59 0 comentários

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TEMORES DA MUDANÇA



Cada dia que vivemos é único.
Cada momento é mágico.
Até quando você vai fazer as mesmas coisas, do mesmo jeito para ter os mesmos resultados?

Quando você começará a viver?

Venha comigo  e encontraremos novos caminhos para seus sonhos. Ou novos sonhos para seus caminhos.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:59 0 comentários

terça-feira, 21 de setembro de 2010

OS FLUIDOS

Os Fluidos
Projeto Reler

OS FLUÍDOS

  • Postado por Claudio Velasco em 16 setembro 2010 às 19:02
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“... e quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus dá o corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra a dos animais, outra a das aves, outra a dos peixes. Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do sol, outra a glória da lua, outra a das estrelas; porque até entre as estrelas há diferenças de esplendor” - (I Coríntios, cap. 15 - 37 a 41).


CONSIDERAÇÕES


Um dos grandes mistérios que a Ciência humana procura esclarecer é o da existência de uma matéria básica universal, capaz de servir como ponto de partida para a origem dos elementos físicos conhecidos. Embora pesquisadores em todo o mundo tenham se empenhado no estudo da estrutura íntima dos átomos, ainda não se conseguiu encontrar esse elemento básico primitivo. Acredita-se que o Universo, em seu lado material, tenha uma idade calculada aproximadamente entre 9 e 16 bilhões de anos. Estudos modernos afirmam que no princípio todos os elementos materiais estavam reunidos num só “ponto”, sob uma pressão incalculável. Num dado momento, esse ponto teria explodido, dispersando matéria pelo espaço, dando origem às nebulosas, aos sistemas estelares, aos planetas e aos astros. O Universo, de acordo com a física moderna, continua a se expandir e não se sabe até quando continuará neste processo. A Ciência entende que, encontrando o elemento material primitivo, estaria frente à solução de muitos mistérios sobre a origem das coisas. No século XIX, quando começaram as manifestações dos Espíritos, eles revelaram uma teoria onde explicavam de forma racional a origem das coisas materiais e espirituais. Diziam que havia por toda a Criação um elemento primitivo etéreo, denominado “fluido universal”, e que todos os elementos materiais conhecidos seriam formas modificadas deste fluido. Alguns cientistas no passado pesquisaram a matéria básica, também denominada “éter”, mas não conseguiram convencer os meios científicos de sua existência. A Ciência não podia compreender a presença, no espaço, de uma matéria tão sutil que não fosse detectada pelos instrumentos existentes. O Espiritismo, através dos fenômenos de efeitos físicos, demonstrou a existência do fluido universal, base de todos os elementos materiais.


FLUIDO UNIVERSAL


O fluido universal é a matéria básica fundamental de todo o Universo material e espiritual, a matéria elementar primitiva. É altamente influenciável pelo pensamento (que é uma forma de energia), podendo se modificar, assumir formas e propriedades particulares. A ação do Pensamento Divino sobre o fluido universal deu origem às nebulosas, aos sistemas estelares, aos planetas e astros. É nessa matéria fluídica que o Criador executa o plano existencial. O fluido universal preenche todo o espaço existente entre os mundos. Por meio dele viajam as ondas do pensamento, do mesmo modo que as ondas sonoras se projetam na camada atmosférica.
Em torno dos planetas, o fluido universal apresenta-se modificado. A presença da vida no orbe impõe-lhe características especiais, pois que é alterado pela atividade mental dos habitantes. Assim, nos mundos mais primitivos, o fluido universal que os circunda apresenta-se escuro e pesado. Nos mundos mais civilizados, a atmosfera espiritual é mais leve e luminosa. Para melhor compreensão, pode-se dizer que esse princípio elementar tem dois estados distintos: o da imponderabilidade ou de eterização (estado normal primitivo), e o de ponderabilidade ou de materialização. Ao primeiro estado pertencem os fenômenos do mundo invisível e ao segundo os do mundo visível. Logicamente entre os dois pontos existem inúmeras formas intermediárias de transformação do fluido em matéria tangível. No estudo deste importante assunto poderemos entender a origem de muitas afeções do ser humano e os fundamentos da fluidoterapia, largamente empregada nos centros espíritas, na profilaxia e tratamento das enfermidades físicas e espirituais.
“No estado de eterizarão, o fluido universal não é uniforme; sem cessar de ser etéreo, passa por modificações tão variadas em seu gênero, e mais numerosas talvez, do que no estado de matéria tangível. Tais modificações constituem fluidos distintos que, se bem sejam procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais, e dão lugar aos fenômenos particulares do mundo invisível. Uma vez que tudo é relativo, esses fluidos têm para os Espíritos, que em si mesmo são fluídicos, uma aparência material quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados, e são para eles o que para nós são as substâncias do mundo terrestre; eles as elaboram, as combinam para produzir efeitos determinados como o fazem os homens com seus materiais, embora usando processos diferentes” - (Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 3).


FLUIDO VITAL


Os Espíritos afirmam que uma das modificações mais importantes do fluido universal é o fluido vital. Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os corpos vivos. Sem ele, a matéria é inerte. Podemos dizer que ele é responsável pela animalização da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da ação de um agente sobre a matéria. Esse agente é o fluido vital. É ele que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. A matéria sem ele não tem vida assim como ele sem a matéria não é vida. Quando os seres orgânicos perdem a vitalidade, por ocasião da morte, a matéria se decompõe formando novos corpos e o fluido vital volta à massa, ao todo universal, para novas combinações e utilizações no Universo. Cada ser tem uma quantidade de fluido vital, de acordo com suas necessidades. As variações dependem de um série de fatores. Allan Kardec nos instrui sobre o assunto em O Livro dos Espíritos, pergunta 70:
“A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos:
varia segundo as espécies e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie. Há os que estão, por assim dizer, saturados de fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente. É por isso que uns são mais ativos, mais enérgicos, e de certa maneira, de vida superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contêm.
O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos, e em certos casos fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se”.
Estudando esses fundamentos à luz do Espiritismo, chegamos à compreensão de muitas coisas simples que nos pareciam complicadas e irreais, como por exemplo a citação de Moisés na Bíblia sobre a origem do homem. Diz ele: “ Deus formou o corpo do homem do limo da terra e lhe deu uma alma vivente à sua semelhança”. Ele estava certo, pois queria dizer que o corpo material era formado dos mesmos elementos que tinham servido para formar o pó da terra. A “alma vivente à sua semelhança” é o princípio inteligente ou espiritual retirado da essência divina, fazendo grande distinção entre o material e o espiritual.
O homem pode manter o equilíbrio de sua saúde vital através da alimentação, da respiração de ar não poluído e, acima disso, mantendo uma conduta mental sadia. O Princípio vital é a lei que rege a existência do fluido vital.


ATMOSFERA FLUÍDICA


“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável” - (Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 16).
Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas. Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência. Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima. Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico.
Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.

À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes. Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível. Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios. A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.
“A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem conseqüências de importância direta e capital para os encarnados. Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos” - (Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 16).

À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é diretamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente. Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente, do ambiente em que vive. Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta atualmente.

“Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus. Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes” - (Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).


O PERISPÍRITO


Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual” - (Coríntios I, cap. 15, versículo 44). Sabe-se que a alma é revestida por um envoltório ou corpo fluídico, chamado perispírito, constituído das modificações do fluido universal. É, por assim dizer, uma condensação do fluido cósmico em redor do foco de inteligência ou alma, deduzindo-se daí que o corpo perispiritual e o corpo humano têm sua fonte no mesmo fluido, posto que sob dois estados diferentes. O perispírito, ou corpo astral, pode ser definido como um veículo intermediário entre o Espírito e a matéria. É o agente das sensações externas. Paulo de Tarso, na Bíblia, chamou-o corpo espiritual. O Espírito, quando encarnado, não age diretamente sobre os corpos materiais. Sua natureza abstrata não o permite. O perispírito é o laço que serve de elo entre ambos, pois, enquanto de um lado sofre a influência do pensamento, do outro exerce contato com a matéria. É o perispírito quem transmite as ordens conscientes e inconscientes do Espírito para a atuação do corpo físico. No sentido contrário, o corpo astral leva as sensações captadas pelo corpo físico à apreciação da alma. a) Constituição do perispírito O corpo espiritual é de natureza semimaterial, constituído de uma modificação do fluido universal do orbe onde o Espírito está encarnado. A estrutura do perispírito varia de mundo para mundo.

Quanto mais evoluído é o planeta, mais sutil é o corpo fluídico dos que nele vivem. O perispírito modifica-se de acordo com a evolução do Espírito. Isso se dá por causa da influência do pensamento da entidade, na estrutura molecular do corpo espiritual. Diz Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, pergunta 182: “À medida que o Espírito se purifica o corpo que o reveste aproxima-se igualmente da natureza espírita”.
O perispírito não é uma massa homogênea. Possui órgãos como o corpo físico e centros vitais, por onde são absorvidas as energias espirituais. Segundo as provas que certos Espíritos devem passar em suas encarnações, o corpo astral poderá exercer influência na formação do corpo carnal, dando origem a enfermidades ou anomalias orgânicas. O perispírito é altamente plasmável. Quando o Espírito está em liberdade, pode mudá-lo de forma pela ação da sua vontade. Esta propriedade explica as freqüentes referências às aparições de seres angelicais e demoníacos, narradas na história da humanidade.

As aparições de Espíritos são chamadas “materializações”. Nesses fenômenos, o que se vê é o perispírito da criatura manifesta e não o Espírito, como pensam alguns. b) Funções do perispírito Quando migra de um mundo para outro, o Espírito troca de perispírito como se trocasse de roupa, pois seu corpo espiritual é formado de uma variação do fluido universal, existente em torno do planeta onde encarna. O corpo fluídico reflete as experiências da entidade, mas não é a sede da memória. O perispírito registra as experiências vividas pela criatura e as envia ao “sensorium comune” do Espírito (que é o próprio Espírito), arquivo definitivo de todas as passagens da entidade pelo processo evolutivo. Sabe-se que os fluidos são o veículo do pensamento do Espírito e que este pode imprimir naqueles as características que lhe aprouver, com a força de sua vontade, exercendo sobre a matéria a ação resultante desta atuação. É através do perispírito que se dá essa ação na matéria. Funciona, portanto, como uma esponja que absorve do meio as emanações fluídicas boas ou más existentes nele. Deduz-se daí a origem de certos processos de enfermidades, como também compreende-se os mecanismos da cura através da fluidoterapia. O perispírito tem importante papel nos fenômenos psicológicos, fisiológicos e patológicos. Quando a Medicina humana der abertura aos conhecimentos da Ciência Espírita, ela abrirá novos horizontes para uma abordagem e um tratamento mais completos das moléstias orgânicas e psíquicas. O Espiritismo contribuirá com as técnicas de manipulação das energias para revitalizar o corpo astral e fornecerá elementos morais educativos, necessários ao equilíbrio definitivo do ser.

“O perispírito dos encarnados é de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, e por isso os assimila com facilidade, como a esponja se embebe de líquido. Esses fluidos têm sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e por sua irradiação, se confunde com eles” - (Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 18
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:00 0 comentários

AUTO ESTIMA .....AUTO RETRATO

AUTO ESTIMA E O CONCEITO DO EU

  • Postado por Claudio Velasco em 16 setembro 2010 às 19:08
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Por Antonio Azevedo


Do que depende a realização pessoal e a capacidade de manter boas relações interpessoais? Durante os últimos quarenta anos de pesquisa contínua sobre os mecanismos do sucesso, descobriu-se três principais fatores:

* Auto-Estima
* Auto-Confiança
* Auto-Realização

Estou escrevendo três artigos sobre estes temas. Neste primeiro artigo falaremos de Auto-Estima.

A Auto-Estima é uma questão candente em nosso mundo moderno, onde a profusão de informações novas a cada momento, a intensa competitividade e a ênfase no sucesso solapa a nossa crença em nossa capacidade pessoal de resolvermos as situações de vida.

A questão é que, culturalmente, baseamos a nossa Auto-Estima pelo passado, pelo que já fizemos.

Se nos avaliarmos pelo que fazemos ou deixamos de fazer, pelo que possuímos ou deixamos de possuir, isto é, pelos resultados que obtivemos da vida em vários aspectos ou áreas de atuação, é natural que nossa Auto-Estima sofra altos e baixos, de acordo com a área que seja objeto de atenção.

O Universo é mutável, é ilógico esperar que fique "congelado" permanentemente em uma situação determinada, favorável ou desfavorável a nós, em uma síndrome do "felizes para sempre", tão comum nos contos de fadas...

Isto cria, em muitas pessoas, um "medo de perder" e um "medo de não conseguir". São, em última análise, crises de Auto-Estima. A solução para isto pode ser percebermos que a sensação interna (sentimento) que chamamos de "o nosso valor pessoal", que surge quando prestamos atenção em nossa identidade, é apenas uma escolha que fazemos, por nós mesmos, ao longo da vida. E que, quando nos habituamos a "dar notas" (que se traduzem em intensidade deste sentimento) através do que observamos em nossa vida, estamos confundindo a parte com o todo, comparando coisas heterogêneas, um verdadeiro contra-senso.

O conceito de "valor" é sempre relativo, nunca absoluto em si mesmo. Algo é julgado "bom" ou "mau", tendo valor ou não, sempre decorrente de algum uso, avaliado por algum observador externo a ele. Isto é, valor é um conceito que depende do uso de algo, em determinada situação. O dinheiro, por exemplo, é extremamente valioso em uma cidade - e totalmente sem valor se estamos sozinhos em um deserto. Neste caso, um cantil d'água torna-se muito mais valioso.

O julgamento de bom ou mau, perfeito ou imperfeito, representa sempre uma consideração subjetiva de características de cada objeto, um ponto de vista apenas. O nosso valor pessoal, como identidade que somos, é sempre máximo, pelo simples fato de existirmos. Não é mensurável. Somos uma manifestação do Universo.

Tudo o que existe, sob o ponto de vista da inteireza do Universo, não pode ser avaliado pela dimensão de valor, por duas razões: primeiro, porque não podemos julgar o uso de nós próprios como um todo, em todos os contextos possíveis; não possuímos todo o conhecimento do universo, para avaliar em que estamos sendo "mais ou menos úteis".

E, também, porque fazemos parte da coisa avaliada; existir é sempre uma característica dicotômica, uma questão de "sim" ou de "não"; não se pode dar notas graduais para isso. Em suma, se um aspecto do Universo está sendo considerado como um todo, sendo levado em consideração em sua totalidade sistêmica, não pode ser julgado como tendo "mais" ou "menos" valor do que a totalidade do Universo. Seja este aspecto sistêmico uma coisa, pessoa ou fenômeno, o seu valor de Ser é sempre máximo. Em outras palavras, o conceito de valor não se aplica.

Quando efetivamente sentimos isso como uma realidade em nossa consciência, a questão da auto-estima pode ser discutida em outro nível. A cultura judaico-cristão, da qual fazemos parte, nos inculcou a idéia de valor pessoal e de pecado original. Nascemos "devedores" e tendo que "tornarmo-nos dignos" para "ganhar" o céu. E isso é decidido no "juízo final". Culturalmente, começamos já em uma situação desvantajosa - todos começam assim com baixa auto-estima e devem ganhá-la ou conquistá-la.

Aqueles que esperam conquistá-la tornam-se mais proativos no mundo, buscando aumentar a sua sensação de valor pessoal; aqueles que esperam ganhá-la costumam ser mais reativos, aguardando que outros reforcem a sua sensação de valor pessoal. Isto acarreta vários sintomas, provenientes da ilusão de que devemos "aumentar a nossa auto-estima".

Há os que buscam aparentar, para si e para outros, uma auto-estima "menor". Seu comportamento é cabisbaixo, sua ação é desleixada; seu relacionamento é de submissão. Atraem a pena e a proteção de uns e a rejeição de outros. E há os que buscam aparentar uma auto-estima "maior" do que outros. Seu comportamento é arrogante, sua ação é agressiva; seu relacionamento é de manipulação. Atraem admiração de uns e ressentimento de outros.

O enfoque no aumento da auto-estima como solução de problemas psicológicos, interpessoais e até empresariais, tão divulgado hoje em dia, decorre desta distorção de compreensão gerando, inclusive, uma busca vã. Não importa quanto mais nos esforçamos para fazer e obter coisas que nos "aumentem" a auto-estima, sempre poderemos pensar em algo mais a ser feito, gerando assim mais ansiedade e melancolia.

Se, em contrapartida, pelo simples fato de existir, temos total e integral importância e significado - não valor, que implica mensuração e sim razão para existir, dignidade e respeito próprio - a auto-estima deixa de ser considerada algo com que devemos nos preocupar e torna-se natural, não perceptível. A sensação de importância pessoal, se igual para todos, é invisível. Paramos de tentar nos tornarmos "mais importantes", já que todos são igual e perfeitamente importantes, apenas pelo fato de sermos uma manifestação pessoal do Universo.

A Auto-Estima representa a nossa relação emocional conosco mesmo, nossa auto-aceitação. A auto-estima é consistente quando sentimos que somos importantes pelo que efetivamente somos, independentemente do que fazemos ou deixamos de fazer.

Ser, Fazer e Ter

A maioria das pessoas lastreia a sua Auto-Estima em suas sensações pessoais do TER, isto é, aquilo que conseguiram amealhar na vida. O TER pode ser representado em termos de posses pessoais, mas também em termos de relações - ter muitos amigos, receber muitos telefonemas - e outras manifestações exteriores de sucesso.

Para este grupo, parece evidente notar que a sua auto-estima terá altos e baixos: como a sua sensação de amor-próprio depende de referências externas, do feedback que recebe de outras pessoas, e isso é necessariamente mutável, jamais terão uma certeza absoluta de seu valor pessoal. Freqüentemente passarão por fases de insegurança e insatisfação. Grande parte da população vive assim; na perpétua afirmação de seu status social, perante os olhos dos outros, buscando em comprar e ostentar uma oportunidade de valorizar o seu ego...

Existe também aqueles que baseiam a sua auto-estima em uma forma mais ”pró-ativa” de viver, isto é, em suas sensações pessoais de FAZER. Para essas pessoas, um grupo bem menor, não conta tanto o feedback externo, o indício de posses, e sim em estar fazendo o que gosta, trabalhando a sua ”realização pessoal” e estar envolvido em tarefas que representem a manifestação de sua individualidade.

Encontram-se aí pessoas mais auto-orientadas, que utilizam feedback interno como forma de aquecer a fornalha do amor-próprio. Tais pessoas, mesmo em épocas de crise, continuarão a trabalhar de forma intensa naquilo que acreditam ser o correto fazer. Mesmo assim, por não levarem em conta o feedback externo, por vezes parecerão obstinadas, teimosas, cabeças-duras, persistindo em realizar algo que não é mais viável, trabalhando em um produto que não tem mais compradores ou mantendo a mesma forma de atuar, mesmo que as situações mudem... Vemos neste grupo muitos empresários, empreendedores, camelôs, atores, artistas plásticos, artesãos, alguns tipos de vendedores.

O terceiro grupo, que de longe é o menos populado, baseia a sua auto-estima não no que conseguem do mundo - Ter - e também não naquilo que oferecem ao mundo - Fazer. Este grupo atua de forma equilibrada, buscando identificar o seu lugar pessoal no mundo, isto é, como a sua individualidade se ajusta à “globalidade” e como aquela serve à esta. São pessoas baseadas no SER.

Contudo, estar “baseado no SER” não é ficar absolutamente parado, estático, vivendo uma vida alheada da busca de coisas materiais, em uma busca espiritual de comunhão com a divindade. Ao contrário, é agir sim, e realizar algo. Mas realizar com a expressão de si próprio, de forma autêntica. Estas pessoas buscam uma forma de equilibrar o lado “pró-ativo” com o lado ”reativo” da personalidade.

Isto se obtém alinhando aquilo que o mundo dá com aquilo que se doa ao mundo, de tal sorte que estejamos criando algo que nos dê satisfação pessoal e ao mesmo tempo auscultando as respostas positivas que o mundo nos devolve. O objetivo final é oferecer aquilo que o mundo precisa mas apenas dando em troca aquilo que realmente desejamos oferecer ao mundo...

É difícil pertencer a este último grupo, pois a Auto-Estima é um sentimento de valor pessoal. E a busca deste equilíbrio entre “o eu e o mundo” passa por altos e baixos. O que fazem as pessoas que buscam alcançar este “estado essencial”, de foco apenas no SER, ao invés de no FAZER ou no TER? Abraçam uma postura de vida que advoga que possuímos um EU interno, especial, em comunhão com a Universalidade, não importa se existe uma crença em um Deus ou não. E passam uma grande parte de seu tempo se esforçando para desenvolver esta “individualidade com responsabilidade universal” - uma espécie de visão ética da vida, mais do que apenas uma visão religiosa.

Isto requer uma nova percepção de nossa Identidade, como realmente integrada ao Cosmos, uma perspectiva realmente sistêmica. E como se obtém uma mudança de percepção em um nível tão profundo de nossa personalidade? Os primeiros passos são simples:

Autoconsciência - observe-se e identifique os momentos, no seu dia-a-dia, em que você começa a julgar-se pelo que tem e faz, atribuindo a si mesmo pontos de valor. Compreenda que este é um hábito cultural, e como tal deve ser tratado. Não adianta recriminar-se por isso, porém. Apenas registre este momentos e aceite que esta maneira de pensar pode e deve ser corrigida.

Auto-Escolha - decida e pratique compreender que a existência é uma possibilidade de Ser, mais do que Fazer ou Ter. Medite, leia e fale à respeito. Comporte-se como se assim fosse. Exercite pensamentos e palavras neste sentido.

Auto-Superação - quando a prática da auto-escolha se tornar confortável, quase automática, busque maneiras de encontrar sensações de satisfação no que realiza, sem que eventuais flutuações nos resultados obtidos traga dúvidas sobre o verdadeiro Ser.

Nossa Missão Pessoal no Universo é principalmente aprender a Ser da melhor maneira possível, não "Fazer ou Ter o máximo possível". O que executamos ou criamos, em nossos resultados pessoais, são conseqüências do nosso SER sendo expresso em plenitude. O julgamento e avaliação de nossos resultados pode nos orientar em nosso exercício de Ser; isto é, o Fazer e o Ter são apenas formas divertidas de que dispomos, ao interagir com o Universo, para que possamos experimentar várias formas de Ser.

Neurologicamente a prática destes estados internalizados produzem mais endorfinas e outras substâncias cerebrais relaxantes, anestesiantes, euforizantes e estimuladoras do sistema imunológico, o que já é um excelente benefício. No entanto, com exceção de poucos ascetas, a maioria de nós precisa, mesmo assim, conviver em um mundo externo competitivo, que em sua maioria manifesta suas preferências pelo feedback negativo... . E avaliar a si com o mesmo e imutável valor, independente do que fazemos e do que temos é, reconheço, praticamente impossível.

Por mais que meditemos no alto das montanhas do Tibet por vinte ou mais anos, nossa consciência individual continua a criar distinções e julgamentos próprios, aprovando-nos mais ou menos, de acordo com as situações da vida - aquilo que FAZEMOS e TEMOS.

As perspectivas atuais do conhecimento da psique nos levam a crer que o EU individual não existe, pois é um substrato do processamento neurológico. Seja isto verídico ou não, isto pode ser útil à análise da Auto-Estima.

A corrente de pensamento que advoga a hipótese da mente como apenas um processo sistêmico, com uma parte cognitiva e outra comportamental, está sendo bem aceita pela ciência moderna, pois é ratificada nos experimentos de laboratório. Esta é uma certeza factual, e a experimentação científica, inegavelmente, nos auxilia em nossa compreensão da realidade.

As vertentes mais “ousadas” desta corrente advogam que, se nossa mente é apenas um processo, ela pode ser "manipulada" de forma benéfica, e assim podemos nos "reconstruir" ao nosso bel-prazer... Sendo assim, nenhum tipo de limitação do tipo "é assim que eu sou" deve ser encarada como algo permanente, a não ser que exista uma forte razão neurológica para esta resignação.

As técnicas de Controle Mental e Programação Mental, desde relaxamento, meditação até a hipnose, a PNL (programação neurolingüística), a PNO (psico-neuro-orientação), e outras com variados nomes, que caminham na corda bamba entre linhas mais espiritualistas e a visão mais pragmática da TCG (terapia cognitivo-comportamental) buscam operacionalizar este tipo de abordagem.

A grande questão é: como dirimir o conflito entre a experimentação científica, que nos diz que não há evidências de que possuímos um “Eu” interno, e sim de que somos uma colcha de retalhos, um mosaico, fornecido por padrões de pensamentos amealhados aqui e ali, em nossa história pessoal, e a visão filosófica de uma conexão profunda em nosso interior com a divindade, aquilo que nós chamamos de nosso “Eu Pessoal”? E como aplicarmos esta reflexão para melhorar o nosso próprio sentido de valoração pessoal, aquilo que é entendido como auto-estima, um dos principais problemas que afetam o indivíduo em nossa cultura moderna, e cuja falta acarretam tantos problemas de desajustes psicológicos, depressões, ansiedades e neuroses?

A resposta pode ser respondida através da metáfora, já conhecida, comparando a nossa sensação pessoal de “eu” com o centro de gravidade, que é meramente uma hipótese científica, não um fenômeno verificável. Sabemos nós que a gravidade da Terra, como uma grande massa, nos atrai para o seu centro. Contudo, não existe um “algo”, localizado especificamente no centro da Terra, que nós encontraríamos, se por acaso fosse possível que caíssemos até chegar lá. A força gravitacional é uma resultante do efeito da presença de uma grande quantidade de partículas no espaço – o ”centro de gravidade” está ali pela interação entre as partículas que estão ao redor, mas não é uma “partícula” real.

Da mesma maneira, a grande massa de pensamentos, sentimentos, conceitos e crenças em uma estrutura complexa - que chamamos a “mente pessoal” ou personalidade de um indivíduo - por si só gera uma resultante que podemos chamar de “Eu pessoal”. Este Eu NÃO é nenhum destes pensamentos em si mesmos, e nenhum conceito, idéia, sentimento ou atitude é identificado exatamente com ele. Podemos trocar nossos pensamentos, nossos sentimentos, reestruturar totalmente nossa personalidade, como preconizam os métodos de mudança comportamental – e podemos fazer isso porque nada disso é, realmente, o “EU”, pertencendo apenas à periferia de nosso “orbe mental”. Na verdade este EU é uma resultante da INTENSIDADE do mundo mental, não do CONTEÚDO do mundo mental em si mesmo.

Como exemplo, poderíamos substituir no planeta Terra quaisquer quantidades de massas, sejam planetas, cidades inteiras, por outras quaisquer, de posição, e até trocar grandes toneladas de massa da Terra por grandes toneladas de massas de outro planeta, tal como Marte, como irá acontecer algum dia, quando houver comércio interplanetário. Mesmo assim, o centro de gravidade da Terra, as “essências de Gaia”, poderiam chamar assim, continuaria sendo a mesma. Poderia haver leves mudanças de intensidade de manifestação do campo gravitacional do planeta, mas ele continuaria a existir.

Aceitando esta linha de reflexão, poderíamos aceitar a existência, de forma científica, de um ”centro de gravidade mental” intitulado o “EU Individual”. Isto tornaria mais fácil trabalharmos com técnicas meditativas de expansão da consciência do EU, pois saberíamos que estaríamos nos alinhando com o nosso verdadeiro fulcro de equilíbrio, independente de quaisquer pensamentos, sentimentos, atitudes, crenças, conceitos e pré-conceitos porventura existentes em nossas mentes. E aceitaríamos melhor, sem julgamentos, conviver com pensamentos e sentimentos inadequados, em nosso mundo mental, pois mesmo que eles não sejam os melhores possíveis, de alguma maneira eles estão contribuindo para criar um maior “peso” em nosso mundo, e devem possuir uma função específica para nós. Devem ser modificados e melhorados, nunca rejeitados.

Com esta compreensão, fica muito melhor trabalharmos os conceitos de Auto-Estima. Se nos esforçarmos para nos dar “notas” de Auto-Estima pelo que TEMOS ou pelo que FAZEMOS, estaremos em uma perpétua roda de insatisfações e ansiedades. E mesmo quando nos concentramos apenas no que SOMOS, permanecemos nos julgando pelo conteúdo de nosso mundo mental. Nem sempre é possível alinhar a contento aquilo que gostamos de fazer, de realizar, com aquilo que o mundo nos pede, ou nos exige que façamos. De qualquer modo, apesar de ser uma forma de atuação mais desejável, estar permanentemente focado no SER ainda é sujeito aos altos e baixos da vida.

A melhor forma é percebermos como o nosso Eu pessoal é apenas uma resultante de forças, independente e separado de todo o conteúdo de nosso mundo mental. Isto é, se temos preferências, vontades, desejos, impulsos artísticos, vontades de ter, fazer e ser em nosso mundo mental, estes CONTEÚDOS são válidos e devem, com justeza, serem postos em prática no ambiente físico, material. Se conseguimos manifestá-los, ótimo. Se não o conseguimos, a compreensão de que o nosso EU apenas se manifesta através deles, mas não são intrinsecamente eles, nos permite dispor da tranqüilidade necessária para reavaliar as situações, reestruturar as nossas respostas e continuar atuando da melhor forma possível, sem nos deixar solapar por uma sensação de auto-comiseração, de desvalorização pessoal.

Continuando a analogia, isto nos faz entender como a presença do EU pessoal, mesmo não sendo material em si mesmo, possui uma tão poderosa influência em todos os pensamentos, sentimentos, atitudes que orbitam em sua esfera de influência. Ele atua como um centro de gravidade, suavemente direcionando, puxando, orientando...É um melhor entendimento do que significa a palavra “estar equilibrado”. Significa alinhar-se ao nosso “centro de gravidade mental”. E, como sabemos que a palavra “espírito” significa “essência”, “âmago“, “o mais refinado e sutil”, podíamos até chamar este centro de “centro de gravidade espiritual”. Isto significa que, estar alinhado com “nosso espírito” não significa nem ficarmos parados sem fazer ou possuir nada, como muitos ascetas fazem, e nem estar diuturnamente ligados no “fazer o bem”, em atuar para o outro em detrimento a si mesmo. Significa manifestar o melhor possível aquilo que pensamos, sentimos e fazemos que entendemos ser o que nós temos de melhor, em nosso interior, em nosso âmago.

E, da mesma maneira como todos os planetas “se sustentam” uns aos outros no espaço através de seus centros de gravidade físicos, e não poderíamos retirar um só planeta de órbita sem afetar a órbita das estrelas mais distantes, que provavelmente todos os “centros de gravidades espirituais, os nossos “EUs Pessoais” também se interconectam, de alguma forma sutil, afetando uns aos outros. E não se pode chamar a isso meramente de telepatia, e sim de um tipo de “campo de gravidade espiritual” forjado pelas relações de forças de pensamento destes eus que são só conceituais, sem presença identificável, mas que se manifestam da mesma forma como os centros de gravidade se manifestam, como deformações no espaço-tempo... . E poderíamos até, supor, que além de deformações no espaço e no tempo, que a “matéria-energia” quantificada e observável apresentam, as deformações sutis deste “campo de eus pessoais” poderiam afetar possivelmente a própria INTENCIONALIDADE do Universo, as relações de significado que os pensamentos e sentimentos emprestam, como uma nova “casca” de interpretações ao universo. Talvez aí, nesta fusão de Eus, que não poderíamos, sim, encontrar a idéia de D-EUS?

Isto é, a soma de todos os pensamentos e sentimentos e intenções e significados, de todas as mentes, conscientes ou não, em todo o Universo, criam também a certeza da presença de um fulcro de “gravidade espiritual universal”, uma espécie de “centro do universo”, que poderíamos chamar de D-EUS... E assim, com a mesma certeza de que possuímos um hipotético “centro de gravidade espiritual pessoal” chamado “EU”, poderíamos aceitar o “centro de gravidade espiritual universal, chamado “DEUS”.

Partindo destas ilações, não totalmente matemáticas, mas uma cadeia de silogismos perfeitamente aceitável, poderíamos considerar uma “evidência de Deus” a própria percepção de unidade de nosso “Eu Pessoal” que identificamos em nós. Quer melhor prova científica da existência de Deus do que esta evidência perfeitamente replicável por qualquer indivíduo consciente, em qualquer lugar da terra, no próprio laboratório de suas mentes?

Basta fechar os olhos e sentir a presença deste “campo de gravidade espiritual”, puxando cada pensamento e sentimento nosso suavemente... em nosso interior.... dirigindo e sintonizando cada um deles... Não é uma presença real - nossos pensamentos comportam-se mais como um cardume de peixinhos onde cada um têm uma existência separada, mas costumam fazer evoluções em conjunto - mas é suficientemente comprovável para que a usemos como hipótese de trabalho - possuímos, ou melhor, somos um EU espiritual presente e atuante em todo o Universo, através das relações cósmicas dos nossos “campos de gravidade espiritual”, em relação ao grande “campo espiritual” que é a junção de todos os EUS.

Esta compreensão - praticamente um satori ou iluminação - nos ajudaria a compreender como alinhar o SER como manifestação da relação entre o eu e o mundo, integrando o FAZER e o TER dentro do SER. Como todos os eus estariam integrados neste enorme “campo espiritual”, logicamente cada um de nossos pensamentos, sentimentos, atitudes e crenças também sofreriam a sutil e delicada influência espiritual de todos os outros “eus espirituais” espalhados em todo o universo....
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 21:55 0 comentários

PENSAMENTO

FORMAS PENSAMENTOS

  • Postado por Claudio Velasco em 21 setembro 2010 às 15:36
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FORMAS PENSAMENTOS


Nossos pensamentos são criações vivas, e adquirem comportamentos peculiares, com características de quem os criou. Sendo criações geradas por nós mesmos, somos também os senhores destas. Isto nos possibilita
governá-las e fazê-las cumprir funções predeterminadas.

A técnica de se fazer tais criações foi desenvolvida ao longo de cinco anos de práticas diárias, com provas irrefutáveis de influenciações à distância por meios para-físicos. A fim de evitar desde já qualquer mal entendido, convém ressaltar que não se trata de nenhum ritual de magia, religioso, ou bruxaria. Consciente ou inconscientemente estamos criando pensamentos. Muitos destes adquirem vida própria, e, por não serem programados e governados adequadamente, se tornam errantes, gerando verdadeiro caos de obscessões e destruição da pessoa-emissora, pessoa-alvo e coletividade. Os detalhes de como isso acontece serão abordados mais à frente.


Históricas


Existem várias literaturas históricas que falam sobre as formas-pensamentos. Entretanto, nenhuma cita como controlá-las. Tenho a absoluta consciência de que posso estar revelando uma arma poderosíssima para aqueles que tendem para o lado ofensivo. Entretanto, revelo a possibilidade de neutralizar tais forças que estão 24 horas por dia nos bombardeando, sem nos dar a menor chance de nos defendermos ou nos conscientizarmos delas.
Ao andarmos pelas ruas, ao adentrarmos no ambiente de trabalho, ao estarmos em locais estranhos, podemos sofrer ataques de formas-pensamentos que nos são emitidas. Sentimos mal estar súbito e não sabemos porque. Atribuímos a alguma disfunção física. Mas
sabemos que isto é a consequência de um desarranjo energético. A causa provável pode ser a emissão de um ser artificial, criado mentalmente para nos atingir.


Ambiente Estranho


Num ambiente estanho, ou mesmo em lugares abertos, as pessoas estão constantemente pensando. Isto gera energia. Devido às mais variadas formas-pensamentos-energia, sofremos alterações e choques constantes, pois a energia criada, ao chocar-se com a nossa psicosfera, cria um distúrbio, devido à diferença de cargas. Exatamente como um curto-circuito. O resultante será dores de cabeça, mal-estar, insuficiência respiratória (falta de ar), nervosismo, etc. Assim a defesa é necessária. O outro ponto importante a ser abordado é que somos limitados por barreiras físicas. Mas a mente se manifesta em qualquer ponto do universo instantaneamente. Você pensa, você está. A manipulação da forma-pensamento o possibilitará absorver conhecimentos de qualquer
parte do mundo, sem a necessidade de nos deslocarmos fisicamente. A isto chamo de TÉCNICA DO OBSERVADOR. Trata-se de uma forma-pensamento criada conscientemente. Ela será comandada e executará funções várias, como por exemplo, absorver informações à distância.


O que é Forma-Pensamento?


Formas-Pensamentos: "elementais artificiais ou formas de pensamentos, assim chamadas porque são formas dadas a uma porção de essência elemental pelos pensamentos da Humanidade e podem operar sobre o homem de maneira benéfica ou maléfica, segundo a natureza de tais formas mentais".
GLOSSÁRIO TEOSÓFICO
H.P Blavatsky
Ed. Ground

Há muito tempo pesquisadores de todas as partes do mundo vêm se empenhando no estudo sobre formas-pensamentos. Esotéricos e místicos
como Anie Besant, Arthur E. Powell, C.W. Leadbeater e H.P Blavatsky afirmavam que o pensamento, ou seja, a atividade mental, focalizada e intensificada sobre um objetivo específico, era capaz de plasmar uma
forma, uma porção de essência, respectiva àquele pensamento. Muitos pesquisadores achavam tal afirmação totalmente absurda, visto o pensamento ser o produto de simples combinações bioquímicas do cérebro.


HIPPOLITE BARADUC


Ao longo do tempo, as pesquisas foram tomando conta do âmbito para-científico. Cientistas que acreditavam em tais possibilidades começaram a estudar o assunto. O primeiro para-normal a se submeter ao experimento foi o francês Hippolite Baraduc.

O objetivo do teste era concentrar seus pensamentos sobre placas de filmes virgens. As impressões ocorreram. Assemelhavam-se à imagens abstratas que
simbolizavam sentimentos e impressões mentais com amor, ódio, medo felicidade, piedade, etc.
Mesmo assim tais imagens não serviram de comprovação para a existência do fenômeno.


NAGAO


Mais tarde, o Dr. T. Furukai realizou algumas experiências com o sensitivo/médium Nagao. Nagao, após algumas tentativas, conseguiu impregnar filmes com símbolos da escrita japonesa.


TED SERIOS


Um outro candidato a se submeter aos testes foi o americano Ted Serios. Alcóolatra, psicopata e sob tratamento psiquiátrico, Ted Serios procedeu numa série considerável de experimentos controlados. Tais testes comprovaram sua capacidade de impregnar filmes. Só o que fazia era olhar fixamente para a lente de uma máquina polaróide e, então, pedia que o filme fosse descartado quando se mostrasse pronto.
Serios conseguia transportar para os filmes, imagens mentais, inclusive de locais que não mais existiam. Depois de uma série de testes cansativos com o pesquisador Eisenbud, Serios produziu uma cena de palco de teatro, onde, após o espetáculo. as cortinas desciam. Veio a falecer logo em seguida.


ALBERT EINSTEIN


Baseados nestes testes, alguns pesquisadores concluíram que os pensamentos são um tipo de matéria plasmável, originária do poder mental.
O renomado físico Albert Einstein também assim pensava:

"Do conceito de que a matéria é um fantasma eletrônico, até a idéia de que pensar é uma imagem-pensamento que se materializa, não existe um grande passo."


KASPAR E KILIAN


Os Cientistas Kaspar e Kilian chegaram à mesma conclusão no livro "Die Phantastic Wissenschaft" (A ciência Fantástica):

A) Os pensamentos são criaturas energéticas de duplo valor: são em primeiro lugar compostos de matéria superfina; em segundo lugar, interferem sob a
forma de impulsos, nos processos cibernéticos de informação do cérebro físico.

B) Os pensamentos, em seu aspecto super-físico, podem assumir certas formas e juntarem-se ao seu criador ou à pessoa para qual são dirigidos. Sua aceitação ou repulsa depende de certas leis de simpatia.

C) As leis sobre as quais se baseiam as atividades dos pensamentos devem ser as mesmas que regem os processos psi, até hoje inexplicados. Se fosse possível, com a ajuda da fotografia Kirlian ou outras técnicas, comprovar definitivamente a influência telepática dos pensamentos sobre o bioplasma, então a realidade do pensamento seria também um fato comprovado pelas leis
da física.

D) No nível super-físico, pensamento e ação são iguais. Não existem separação entre os dois e o valor do pensamento é de importância decisiva. Através dos pensamentos, o ser humano cria sua própria atmosfera super-física."

Desta forma, podemos perceber que os pensamentos se imprimem e se cristalizam após receberem energia mental. Portanto, em melhor definição, as formas-pensamentos são formações mentais modeladas pelo dinamismo da energia mental. São guiadas pela vontade e fortalecidas pela imaginação.


COMO E DE QUE SE FORMA?


Estamos constantemente pensando. Cada pensamento produz dois efeitos:
a) a vibração psico-radiante;
b) uma forma flutuante.
Sob a perspectiva de observadores extra-físicos, notamos claramente ambos os efeitos.
Como pudemos ver ao longo da esplanação deste livro, a atividade mental não é gerada no cérebro, e sim, na consciência encarnada que reside e comanda o corpo físico. apenas rememorando, esta consciência está acondicionada infusa e difusamente em vários corpos, dos quais podemos citar alguns:

- Corpo Físico
- Corpo Psicossomático (astral, perispírito, etc)
- Corpo Mental
- Corpo Causal

Não vamos nos ater nas interfaces que coligam cada um dos corpos.
Existem níveis de pensamento que farão sensibilizar um tipo de matéria específica. Por exemplo: o pensamento puramente intelectual está relacionado à matéria mental. Se o pensamento é de desejos egocêntricos este está relacionado com a matéria psi (matéria psicossomática).
A vibração consciencial (emitida por uma consciência extra-física encarnada e desencarnada = espírito) tende a reproduzir o seu próprio ritmo de movimento e entrar em contato com qualquer consciência encarnada ou não. Isto significa que o receptor poderá confundir tais ritmos vibratórios com os seus próprios
pensamentos. Deve-se notar que a vibração leva consigo não o assunto, mas o seu carater e sua forma. Assim, as ondas de pensamento que irradia de uma pessoa devotada a alguma seita religiosa, tenderá a estimular tais sentimentos em uma pessoa que esteja em sintonia.


DISTÂNCIA


A distância parece não apresentar problemas para a forma-pensamento plasmada, com exceção da eventual perda de força a medida que se afasta de
sua fonte emissora. A forma-pensamento, se desloca na velocidade do pensamento, mas retorna também rapidamente para buscar "mais vida". Esta força é novamente recuperada quando o próprio emissor é estimulado pela imaginação, por exemplo: Digamos que exista uma forma-pensamento plasmada por uma pessoa que não gosta de outra. Tal forma pensamento irá assediar a segunda. Ao longo do tempo a força deste ser artificial vai diminuindo e,
então, ele retorna ao emissor para absorver mais energia. Geralmente o emissor não tem consciência da existência da forma-pensamento. Mas ele, inconscientemente, doará sua energia, pois a atividade vibracional da forma-pensamento em seu campo psicosférico despertará "lembranças-sentimentos" da pessoa-alvo. Tais "lembranças sentimentos" alimentarão a forma-pensamento e a mesma retornará para se agregar à atividade mento-energética da pessoa-alvo. E assim sucessivamente.


MATERIAL


Conforme dito anteriormente, o nível de pensamento criará um campo energético que atrairá para si um tipo de matéria, seja psi ou mental. Desta forma, quando um pensamento de elevado nível vibratório é emitido, a
respectiva forma pensamento se revestirá da matéria mental lançada pelo próprio corpo mental, sendo assim, será de grande poder e energia. Poderá ser dirigida por uma vontade firme e forte. O mesmo processo de plasmagem ocorrerá com a matéria psi. O nível de pensamento voltado para emoções e desejos, fará com que a forma pensamento se revista de matéria liberada pelo psicossoma. Este tipo pode ser praticamente visível por olhos treinados. O psicossoma é quase material. Desta forma, é possível sentir ou ver claramente as formas-pensamento desta natureza.
Na verdade, estamos mergulhados nelas, pois a maioria das pessoas concentram seus pensamentos nos desejos, paixões ou emocionalismos.


DIREÇÃO


As formas pensamentos respondem muito facilmente à influência do pensamento humano e ao desejo. Assim, a direção à qual estes elementais artificiais foram dirigidos pode ser modificada instantaneamente, mesmo estando a longas
distâncias.


PLASMAGEM


A plasmagem das formas-pensamentos ocorre instantaneamente. Um homem, quando pensa num objeto concreto - uma caneta, um carro, uma paisagem, etc. - plasma uma minúscula imagem do objeto com sua matéria mental. Tal imagem permanece flutuando logo à frente do seu rosto, tal qual uma imagem holográfica.Ela durará todo o tempo em que o indivíduo estiver pensando no objeto. Imagens de pessoas são assim plasmadas. Em algumas sessões de materializações através da ectoplasmia foi possível materializar formas-pensamentos deste gênero.


CRIAMOS VIDA


Todos nós somos criadores de uma pseudo-vida. As formas-pensamentos, quando são criadas pelo desejo ou paixão, adquirem vida. Elas terão como força animadora (alma) a força mental liberada pelo emissor.

As formas-pensamentos que possuem "vida" , também são portadoras de semi-inteligência. Esta inteligência artificial é resultado da energia da pré-programação da mente do emissor. Este impulso mental, quando agregado à matéria que compõe a forma-pensamento fará com que a mesma se comporte como uma criatura viva, de intensa atividade, animada pela idéia que a gerou. Alguns psíquicos e videntes não treinados
chegam a considerar entidades realmente vivas.
O período de vida de uma forma-pensamento depende dos seguintes fatores:

a) intensidade do pensamento sobre o objetivo;
b) repetitividade da imaginação que lhe fornecerá mais força. Isto lhe dará um efeito cumulativo de energia, fortalecendo-se mais e mais. Existem casos de formas-pensamentos que chegaram a durar décadas. Mas sabemos que não são eternas.

OBSCESSÃO


A grande maioria das formas-pensamentos plasmadas é, basicamente, cópia ou imagem de pessoas ou objetos. A imagem constroe-se no corpo mental e desprende-se, projetando-se para fora. Quando pensamos numa pessoa de qua não gostamos, criamos um ser que se vinculará ao campo psicosférico da pessoa alvo. Seu formato poderá ser indefinido ou muito bem delineado. Para plasmadores experientes é possível moldar a forma-pensamento no formato de uma entidade atemorizante. A pessoa-alvo, dependendo de sua acuidade para-sensorial, poderá ver tal entidade artificial e, assim, aterrorizar-se. Eu, particularmente, plasmei uma entidade que permanece ativa e guarda minha residência. Vez ou outra é possível senti-la, ou mesmo vê-la nos arredores.

Um desejo suficientemente forte - seja afeição ou ódio - estimulará a entidade. A mesma se desligará do seu criador e cumprirá seu objetivo. A vítima, para qual a forma-pensamento se dirige, será o centro energético que manterá a criação agregada. A forma-pensamento ao tocar o campo psicosférico da pessoa alvo, descarregará sua energia acumulada. Encontrando um campo energético adequado, ou seja, o indivíduo- alvo se identificando com o campo vibratório da forma-pensamento, a vítima sofrerá as agressões e reações concernentes. Esta identificação ocorre de inúmeras maneiras. Se os sentimentos da pessoa alvo corresponderem à carga vibratória da forma-pensamento, haverá compatibilidade entre os dois e a obsessão terá início. Após a descarga de vibrações, a forma-pensamento retornará ao seu criador para se restabelecer. Por outro lado, se a pessoa alvo não estiver em sintonia com a carga vibracional do respectivo ser artificial, e este
último não encontrar energia alimentadora em seu criador, o mesmo se tornará errante, atraído por qualquer um que manifeste energia-sentimento que se sintonize com a dele.
Quando uma pessoa pensa negativamente sobre outra, e a forma pensamento é liberada, o simples arrependimento não a dissipará e nem a trará de volta. O poder da entidade só pode ser neutralizado com o envio de pensamentos dirigidos de polarização contrária. Como podemos perceber, estamos constantemente criando seres obscessores que nos prejudicam todos os dias. Muitas pessoas são vítimas de suas próprias criações, pois, não tendo consciência de suas existências, passam a ser obscediadas pelas próprias, as quais vampirizarão cada vez mais suas energias para manterem-se vivas.


REAÇÕES


As reações negativas provocadas por uma forma-pensamento são inúmeras.
Podemos citar algumas delas:

- Simples arrepio
- Alteração no estado emocional (tristeza súbita ou euforia)
- Sensação de não estar só
- Queda repentina ou elevação na pressão sanguínea. Isto é causado pelo vínculo da forma-pensamento com o campo psicosférico do indivíduo.
- Acidentes inesperados
- Confusão mental
- Doenças Súbtas
- Distúrbios no meio Sócio-Familiar (discussões sem fundamento)
Contudo, as formas pensamentos podem causar efeitos opostos quando criadas com bons propósitos.

COMBATE

Quando assumimos a posição de observadores extrafísicos, podemos ver as formas-pensamentos totalmente destroçadas, esfaceladas e gravitantes.

PSICOPATAS

As formas-pensamentos fazem parte de muitas alucinações de vários tipos de psicopatas.


PADRÃO


Para cada pensamento-sentimento, uma forma-pensamento padrão é criada. Segue abaixo algumas delas:

Pensamento Padrão de Formação

1 - Segurança Formato de uma flor
2 - Curiosidade construtiva Formato de uma serpente amarela
3 - Aspiração a um objetivo construtivo Formato de um cone azul
4 - Irritação Mancha vermelha e laranja
5 - Cólera refreada Formato de um estilete
6 - Ciúme Serpente marrom


QUADRIDIMENSIONAIS


Devemos lembrar que as formas-pensamentos são imagens quadridimensionais.
Portanto é muito difícil descrevê-las adequadamente, qualquer tentativa neste sentido implicará na reprodução parcial das mesmas. O que vemos em quatro dimensões é diferente do que vemos representado em papel, cujo o esboço é apenas em duas dimensões.


CONCLUSÃO


Assim, um conhecimento mais acurado sobre o que pode fazer a mente humana se faz necessário. As formas-pensamentos não são mera atividade cerebral, mas criaturas que vivem para construir ou destruir em nível mental. Cada um de nós esta gerando-as incessantemente, noite e dia. Sofremos ataques constantes, sem ao menos dar-nos conta disto.
Munidos de conhecimento, devemos nos defender destes ataques. Isto nos auxiliará a mantermos maior equilíbrio sobre nossos sentimentos, pensamentos e, consequentemente, ações. é exatamente isto que irei ensinar. Ninguém deve hesitar em fazer uso deste novo poder. Trata-se de uma função a mais, que possibilitará a cada um de nós assumir maior responsabilidade sobre o que pensamos.


TÉCNICA DA CRIAÇÃO DAS FORMAS-PENSAMENTOS


A técnica aqui descrita foi devidamente testada por mim durante aproximadamente cinco anos. As comprovações dos fatos foram claramente evidentes. Denomino este procedimento de criação mental como a "Técnica do Observador" . o motivo deste nome será exposto ao longo da explanação a seguir. Antes de partirmos para o procedimento de criação em si, é necessário esclarecer alguns pontos de interesse.


MINÚCIAS


A criação de forma-pensamento exige minúcias quanto à sua visualização, objetivo e direcionamento.


PENSAMENTO


O pensamento é a matéria-prima para a formação do ser artificial. Juntamente com a vontade e a atenção fixada, comporão a forma-pensamento "viva".


MANUTENÇÃO


A forma-pensamento é plasmada pelo esforço concentrado, visualizada pela imaginação, vitalizada pelas emoções e mantida pela vontade.


FALHAS


Nesta técnica, o pensamento espontâneo e sem vitalização da vontade, concebe esboços informes da imagem. O pensamento falho obtém criações falhas.


TRIDIMENSIONAL


Na formação da forma-pensamento, os objetos ou formas imaginadas não devem ser concebidos apenas com seus delineamentos ou contornos, mas também com certo relevo, dando-lhes o aspecto tridimensional. Após o destacamento do campo mental, será assumido o aspecto tridimensional. Ao adquirir vida própria, adquire características quadridimensionais.


REMODELAGEM


Os objetos plasmados podem se remodelados com facilidade. Através da força criativa do emissor, é possível acrescentar ou eliminar detalhes no objeto criado. Isto somente acontecerá se o pensamento remodelador tiver a mesma carga vibracional-energética da forma principal criada.
a alteração é possível, mas a neutralização é difícil.


MATURIDADE


Após algumas experiências e posteriores comprovações, a pessoa que criou a forma pensamento terá consciência do poder que possui, e passará a vigiar melhor seu pensamento. Por outro lado, o indivíduo que assim não proceder, será vítima de sua própria força no momento em que a forma pensamento retornar para buscar mais "vida" . Na Auto-obsessão somos
constantemente vitimados pela falta de conscientização.


LAZER


O domínio da criação da forma-pensamento, torna-se uma ocupação sadia para aqueles que possuem uma visão treinada. Em ambiente totalmente escuro, é possível criar uma forma para ser apreciada pelos demais, que acompanham o evento.


TÉCNICA DO OBSERVADOR


Esta técnica está intimamente ligada ao tipo de forma-pensamento plasmada pela matéria psicossomática. É preciso, como início básico, aprender como liberar este tipo de energia voluntariamente, sem a necessidade de nenhum estado alterado de consciência.
Quando crianças necessitamos de algum tampo para poder aprender a usar o corpo físico. Para andar, rolar, correr e pegar necessitamos de alguns procedimentos básicos, tudo é feito passo-a-passo.
Ao longo do tempo, quando adquirimos prática, economizamos tempo e não mais necessitamos de procedimentos básicos. Tudo é feito rápida e eficientemente.
Da mesma forma será o aprendizado desta técnica. Com o tempo e prática, certos passos poderão ser suprimidos, pois, já farão parte da função do complexo energético do indivíduo.


PROCEDIMENTOS


Como início, observe certos procedimentos básicos que o auxiliarão a disciplinar sua nova atividade:

1 - Local e Horário - Os exercícios deverão ser feitos em um local e horário convenientes, sem a intervenção de quem quer que seja. Sugerimos no próprio
quarto e a noite. Não será problema se você possuir outro local e outro horário.

2 - Prática - Enquanto aprender a "Técnica do observador" , você deverá sempre realizar os exercícios no mesmo horário e local.

3 - Calmo - Esteja certo de seu ambiente estar calmo e seguro para a realização da prática.


POSTURAS


As seguintes posturas ou posições serão utilizadas durante o aprendizado da técnica:

1 - Posição ereta: Em pé, sem enrigecer os músculos. A cabeça é mantida ereta, os ombros relaxados. Os pé paralelos e quase juntos.

2 - Posição sentado - Exatamente como as antigas estátuas egípcias. As palmas das mãos sobre os joelhos. Coluna vertebral relaxada e não muito
arquejada. Os pés mantidos paralelamente.


PASSO 1 – RESPIRAÇÃO


A respiração é de grande importância para a realização da exteriorização do "Observador" . O procedimento é bem simples, mas exige disciplina, pois estará estimulando a energia circulante no corpo físico, consequentemente, nos outros corpos energéticos.


1 - Na posição ereta:

a) Respire profundamente pelo nariz;
b) Mantenha o ar nos pulmões o máximo possível;
c) Expire vagarosamente pelo nariz;
d) mantenha os pulmões totalmente vazios por cinco segundos;
e) Inspire e repita a operação.
nota: Pratique este tipo de respiração até que se torne um hábito diário

PASSO 2 - ENERGIZAR OS CENTROS DE ATIVIDADE (CHAkRAS)

Os chakras são centros de atividade ou magnéticos vitais do ser humano.
A palavra chakra é sânscrita, e significa roda. Estes centros magnéticos são pontos de conexão através dos quais a energia flui de um corpo energético para outro, inclusive o corpo físico. A quem possuir um pouco mais de sensibilidade ou mesmo vidência, é possível ver os chakras em plena atividade. Eles estão dispostos no no ser humano da seguinte maneira.


POSIÇÃO SÂNSCRITO PORTUGUÊS


Base da Espinha Muladhara Chakra Raiz/ Básico
Baço Baço Chakra Mesentérico
Umbigo/Plexo Solar Manipura Chakra do Umbigo
Coração Anahata Chakra Cardíaco
Garganta Vishuddha Chakra Laríngeo
Entre as Sobrancelhas Ajna Chakra Frontal
Alto da Cabeça Sahasrara Chkra Coronário



ENERGIA


Conforme explanado no Capítulo 21, a energia cósmica, que está espalhada por toda parte do Universo, penetra em cada um destes centros. Os mesmos, devido aos seus movimentos magnéticos circulares, projetam a energia de maneira ondulatória. A energia é irradiada de si mesma em ângulos retos, mas em linhas retas, como se cada centro de atividade fosse uma roda de bicicleta e a energia os raios. O número de raios difere em cada centro e determina o número de ondas. Estas ondas eram interpretadas pelos orientais como pétalas e os centros, flores.


CRIAÇÃO


Para procedermos à criação das formas-pensamentos livres, e para que fiquem sob o nosso comando, é necessário o desprendimento de certa quantidade de energia. Isto significará vida para a forma-pensamento. Assim precisamos gerar uma boa quantidade de força, e para isso, todos os centros de atividade deverão estar acesos.


PASSO 3 – PRÁTICA


Não são necessários procedimentos exóticos para energizar os centros de atividade. O simples pensar sobre cada um deles dispara o mecanismo
energético para seu "acendimento" .
Isto compara-se ao ato de andar, por exemplo. Quando queremos nos locomover, basta simplesmente pensar e desejar. O resultado (andar) acontece automaticamente. Existe apenas uma sequência básica para a energização dos
chakras. O acendimento ordenado favorecerá o fechamento do circuito de força, auxiliando a emissão da matéria psicossomática para a formação da forma-pensamento.

1 - Fique na posição ereta.
2 - Inicie a respiração descrita no passo 1.
3 - Continue assim, até que seus sentidos, emoções e pensamentos se acalmem.
4 - Agora, no momento em que expirar, torne-se consciente do seu chakra
coronário. Não se apresse. Mantenha-se calmo.
Sinta a sensação provocada pelo simples pensar neste chakra.
5 - Inspire e "imagine" um eixo ou canal de luz ligando-se ao chakra
frontal. Agora expire e mantenha o ar fora dos pulmões por cinco segundos.
Sinta a energia deste chakra. As sensações são das mais variadas: arrepios,
alteração da temperatura, tontura e formigamento. Estes sintomas poderão vir
juntos ou isoladamente.
6 - Inspire e "imagine" o eixo ou canal de luz se dirigindo para o chakra
laríngeo. Expire e sinta a energia.
7 - Siga com o mesmo procedimento pelos charas do coração, umbigo e básico
(área genital).
8 - Torne-se consciente de todos os centros de atividade.
Todos ligados e funcionando com plena vitalidade. Sinta a energia fluindo.
Você está pronto para criar a "vida elemental". você deverá praticar os
passos 1 e 2 diariamente no intuito de desenvolver cada vez mais suas
percepções quanto ao fluxo energético.


OUTROS BENEFÍCIOS DESTA PRÁTICA


1 - Reforço dos centros de atividade e a comunicação entre eles.
2 - Fluxo livre de energia psíquica.
3 - Desenvolvimento de outras capacidades paranormais.


CHAkRA DO UMBIGO - PLEXO SOLAR


O plexo solar, é de grande importância para a prática da exteriorização da matéria que formará a forma-pensamento.
Esta região é também o ponto através do qual a forma-pensamento será incorporada no intuito de captarmos as informações previamente solicitadas
ao Observador. Veremos mais a frente como isso é feito.


PASSO 4 – EXTERIORIZAÇÃO


1 - O local e o horário deverão ser escolhidos para este fim.
Não use nenhuma roupa apertada. Se você comeu em demasia, espere até que a digestão seja concluída.
2 - Quando estiver pronto, permaneça na posição ereta.
3 - Proceda o passo 1. Tempo: 5 a 10 minutos.
4 - Proceda o passo 2. O tempo neste caso dependerá do seu grau de concetração.
5 - Concentre-se agora no plexo solar. Sinta-o pulsar. A energia flui e concentre-se nele sob o comando de sua própria vontade. Mantenha a concentração nesta região.
6 - Neste ponto, todos os centros de atividade estarão "acesos" , prontos para executarem o que a mente principal (você) ordenar.
7 - Agora, comande que se forme à sua frente, aproximadamente à distância de um braço, uma bola de energia. Ainda procedendo com a respiração (passo 1)
ao expirar, comande a saída da matéria psicossomática. Ordene e assim acontecerá. Você terá a sensação de vácuo na altura do estômago. Isto porque a matéria começou a se exteriorizar.
8 - A cada expiração, mais matéria se deslocará para fora. No momento em que achar conveniente, cesse a respiração.
9 - Com muita atenção, é possível sentir a forma criada. Faça o seguinte experimento: Estique os dois braços até onde a forma-pensamento está.
Espalme as duas mãos. Sinta, perceba que algo parece estar lá.
10 - A forma-pensamento necessita de vida. Com os olhos semi-cerrados comande que brilhe. Assim acontecerá.
11 - Programe as funções da forma-pensamento da seguinte forma:

a) Local-destino.
b) Pessoa a ser contatada. A imagem mental do indivíduo é suficiente.
c) Em caso de não saber o paradeiro do indivíduo, basta lembrar de sua personalidade. Desta forma, se criará um vínculo energético imediato, através
disto a forma-pensamento se guiará.
d) Transmita sua impressões, se caso alguma mensagem deva ser transmitida.
Lembre-se, a pessoa-alvo não capta informações, e sim o caráter da mensagem.
e) Estipule o tempo em que a forma-pensamento deverá ficar em contato com o indivíduo, em média 5 minutos são o suficiente.
f) Inclua na programação, a captação de informação sobre a pessoa-alvo.
Assim, ao retornar, você poderá saber a situação da mesma.
g) Dê o seguinte comando para o despredimento: "Vá" . Você sentirá algo se deslocando.

12 - Você acaba de criar o Observador. Trata-se de uma sonda mental que assumirá uma forma passiva de trabalho para-fisico.
Durante o período de ausência da forma-pensamento, você poderá realizar outras atividades referentes às suas obrigações triviais. Ao retornar, infalivelmente dentro do prazo estipulado, você sentirá a presença do
Observador. Geralmente sua presença provoca os sintomas de arrepio ou uma certa perturbação. Assim é hora de incorporá-lo para assimilação das informações.
13 - Agora sente-se confortavelmente.
14 - Inspire profundamente. Neste instante comande o Observador para juntar-se novamente a você. Na altura do plexo solar, a sensação de vácuo retornará.
15 - Após a incorporação, aguarde alguns minutos. Isto dará tempo para que a informação se processe a nível energético, e posteriormente o cérebro processe os impulsos neurônicos que despertarão sensações.
16 - Tais informações poderão emergir como sensações, emoções, imagens mentais ou intuições.
17 - volte à sua atividade normal, mas lembre-se de fazer os registros sobre o ocorrido.


IMPORTANTE:


1 - Dependendo do seu estado emocional, em particular os considerados negativos como ódio, rancor, mágoa, o Observador sairá com uma frequência específica. Ao longo do seu caminho de volta. Ele captará e acumulará
frequências de mesma natureza. No momento da incorporação, a carga da energia duplicará, podendo causar sobre carga no sistema nervoso autônomo.
Desta maneira, prováveis danos físicos ocorrerão. Assim, recomendamos o uso da técnica do Observador com muita cautela.
2 - Como tudo possui um lado positivo e negativo, esta prática também tem seu
lado construtivo e destrutivo. Caberá ao usuário verificar o seu correto uso. Para aqueles que se disponham a proceder negativamente, sugiro que
leiam novamente a explanação sobre o que é a forma-pensamento e seus efeitos quando criam vida própria.
3 - Quando o observador se vai para uma missão, não há perda de material psicossomático por parte do emissor. A própria natureza recompõe imediatamente.Ao retornar, não há excessos desta, pois a redistribuição é prontamente efetivada. O que sobrar dissipa-se.
4 - Se não desejar a incorporação, programe o Observador para transmitir a mensagem e se dissipar quando tudo estiver concluído.
5 - Não há limites de distância e tempo.
6 - Em caso de não localizar a pessoa, por qualquer falha na programação, a transmissão de informação não acontercera. Será como uma comunicação vaga e
sem conteúdo informativo.
7 - Em caso defalecimento da pessoa-alvo, o Observador poderá não fazer
distinção entre o ser encarnado ou desencarnado. Principalmente se a morte foi recente. Sabemos que muitas pessoas que falecem continuam a rondar o local onde fisicamente viviam. Neste caso, o Observador contatará e absorverá informações como se estivesse viva fisicamente. Se o desencarnado possuir um pouco mais de esclarecimento, ele poderá aproveitar esta sonda e imprimir algumas mensagens nela, pois ele saberá que ela pertence a um ente
da família ou amigo.
8 - O observador pode ser plasmado com outras características quanto à sua forma. pode ser plasmado na forma humana, ou uma réplica do emissor. O problema deste último é que alguns obsessores tentam "brincar" com esta forma mental e a seguem até ao emissor. Se o mesmo não tiver estrutura psico-emocional equilibrada, poderá sofrer consequências consideráveis.


COMPROBATÓRIO


Venho utilizandoa técnica do Observador por anos com evidentes resultados.
Apesar do caráter simplório dos experimentos, relato abaixo três casos de forte teor comprobatório.


CASO 1


Em 1989 trabalhava numa empresa, que estava enfrentando sérios problemas devido à sua situação econômica. foi decidido pela diretoria que 50 % do quadro de funcionários seria reduzido. O clima de insegurança era terrível, a situação era de tensão, desânimo, negativismo, discórdia e discussões. Decidi, portanto, realizar um experimento. A idéia era enviar uma sonda para a destruição, pelo menos temporária, da egrégora negativa existente no local. À Noite, antes de me recolher, procedi com a exteriorização do observador.

Tempo previsto para a dissipação da egrégora foi de dois minutos. Não haveria incorporação, pois o Observador estaria lidando com energias perigosas, poderia haver sobrecarga no meu sistema nervoso autônomo.
No dia seguinte (13/02/89), ao entrar no ambiente de trabalho às 7:30 da manhã, senti uma considerável diferença no ar. Pensei ser influência da minha própria mente, entretanto, ao longo do dia, notei que as pessoas agiam de maneira diferente. Sentiam-se calmas, e conversavam entre si amigavelmente. Perguntei à várias pessoas o que achavam sobre o clima mais leve do ambiente e todas concordavam que estava muito mais agradável do que nos dias anteriores.
Para confirmar o ocorrido, aguardei até o dia seguinte (14/02/89). O ambiente voltou ao caos. Á noite realizei o experimento, em 15/12/89 notei que as pessoas agiam de forma diferente como já descrito antes.


CASO 2


Na data de 02/05/89, iria chegar ao Brasil o presidente de uma companhia argentina para fechar alguns negócios de fortalecimento de matéria-prima.
Eu, na qualidade de comprador internacional, deveria recepciona-lo. Surgiu um imprevisto e isso me impossibilitaria de ir busca-lo. Sob a perspectiva de uma relação internacional, isto poderia ser considerado uma falha muito séria. Contatei um amigo no intuito de auxilar-me neste caso. A idéia era recpcionar e trazer o argentino para a companhia. Ele negou, pois já havia acertado outro compromisso inadiável. No momento ele tinha sido a única esperança. Às 16:00 h do dia 01/05/89, resolvi enviar o Observador até este meu amigo para forçar-lhe a refletir sobre a oportunidade que estaríamos
perdendo. Assim o fiz. Ao retornar, incorporei o Observador. As impressões captadas foram as de que este meu amigo sentia perfeitamente a influenciação pré-programada da sonda e em breve me ligaria. Às 22:00 hs do dia 01/05/89 ele ligou. Concordou em recepcionar o argentino. Perguntei-lhe porque havia mudado seus planos. Disse-me que não sabia explicar como, mas sentiu-se interessado em conhecer a tal pessoa que chegaria. Analisou a situação e percebeu que seu compromisso poderia ser postergado para qualquer outro dia foi como um ímpeto inexplicado. Nem sabia expor o porquê, eu tenho a resposta: O OBSERVADOR.


CASO 3


Fiquei sabendo através de terceiros que um conhecido estava passando por um problema de saúde muito sério. Naquele dia, eu estava impossibilitado de vê-lo. Resolvi, então, enviar o Observador para captar impressões do seu atual estado de saúde. Exteriorizei a sonda e programei-a para transmitir energia revitalizadora para auxiliá-lo na recuperação. O tempo de contato sonda/pessoa alvo era de 5 minutos. Depois de passado este tempo, o Observador retornou. Senti sua presença atrás de mim. Sentei para incorporá-lo. Ao fazê-lo, não captei nenhuma impressão. Era como um canal livre de rádio ou televisão. Imediatamente liguei para um parente próximo deste amigo. O mesmo informou que ele havia falecido naquela mesmo hora.
Através destes três exemplos, desejei mostrar que a técnica do Observador pode ser usada das mais variadas formas.é uma ferramenta para-física, que o auxiliará sobremaneira em variadas situações da vida.


CONCLUSÃO


A veracidade da existência e manipulação da forma-pensamento só poderá ser comprovada com o uso da técnica. O ceticismo barato, sem prática, deixa de ser razão e passa ser ignorância. Devemos vivenciar a experimentação, analisar, manter o espírito crítico e, assim, julgar.
Creio ter reunido neste experimento fatos lógicos que pelo menos farão o leitor pensar sobre o assuntos. O tema forma-pensamento não é novo, como já explanado no início deste livro, mas a manipulação da forma-pensamento para uso próprio é praticamente exclusivo e, mesmo assim, não é de meu interesse manter este assunto "fechado a sete chaves" . Creio que a humanidade necessita se conscientizar da situação de sua existência e criar maior responsabilidade sobre seus atos, principalmente sobre o que pensa. Se o leitor vai fazer bom ou mal uso deste ensinamento é um problema dele. O avião foi inventado com bons propósitos, no entanto, foi utilizado para a
guerra. Com o tempo, o homem descobrirá que a destruição não leva parte alguma. O desafio não é a conquista de territórios ou bens, e sim, a conquista de si mesmo.

Autor: Geraldo Medeiros Jr


FONTE: http://www.kiestelar.com.br/artigo1.html
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 20:46 0 comentários
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