A PONTE DO TEMPO - EDUCAÇÃO ONTÉM E HOJE
ALEXANDRE SPERCHI WAHBE
Como e por que educar hoje? Para subsidiar uma boa resposta à questão, observemos historicamente o ciclo das transformações e inovações em educação até o momento presente.
Nas sociedades primitivas se educava para a sobrevivência do indivíduo e da tribo; mais tarde, há 13.000 anos, quando já refletíamos, a invenção da escrita pressupõe um processo educativo mais formalizado, entregue a uma classe de especialistas, e dedicava-se à manutenção do sistema sócio político e dos valores vigentes.
O primeiro povo a enfrentar explicitamente o problema da natureza, os ideais, as tarefas e os objetivos do processo educativo foi o povo grego, que educava para “humanizar”; Em Roma, já em 500 a . C., o elemento fundamental no processo educativo são as tradições para a formação do cidadão; Os hebreus orientavam seu processo de educação com um foco exclusivamente religioso, o que servia para conservar a identidade do povo; A tradição feudal determinou uma educação para as classes altas, que desenvolveu-se num ambiente de desintegração sócio-política.
Os cristãos utilizavam de símiles, aforismos e metáforas para transmitir sua mensagem educacional, que deveria gerar o conhecimento e a fé. Entre 700 e 1.200, a civilização islâmica é uma força, que traz de volta ao mundo ocidental fragmentos e influencias da cultura helênica, racionalizando - o; Nas primeiras universidades (século XI), capitaneadas pelos catedráticos, o ensino funcionava para a formação dos clérigos e nobres; Em 1.400, na Itália, os estudos humanistas tornam–se norma do processo educativo, que preparava para a liberdade.
Da Alemanha do século XIV emerge, através de Lutero o ideal de educação para todos, e visa desencadear a cidadania e o entendimento das escrituras; O século XVII foi um período de progresso acelerado, com a criação de numerosas instituições que apoiavam o desenvolvimento do conhecimento científico, e o ensino tinha a função de quebrar paradigmas, desmistificar e conhecer de fato a natureza e essência das coisas.
Nos séculos XIX e XX os sistemas nacionais de escolarização se organizaram na Europa e nas novas nações independentes da América Latina, posteriormente na África e Ásia, e tinha como o objetivo promover a manutenção do poder à classe dominante e preparar trabalhadores.
E agora, com o advento do contrastante e complexo terceiro milênio; onde, para que e como educaremos?
As perspectivas de transformações significativas nas dinâmicas sociais, as quais já podemos vislumbrar, geram expectativas e questionamentos: Estaremos sendo educados para viver plenamente segundo estas modificações estruturais? Estaremos preparados para atuar, como educadores, na orientação de nossos educandos? Estaremos formando sujeitos de modo adequado para a vida na era digital?E todo escopo humanístico que paira sobre um sistema educacional instrumentalmente mortal?
Em todos os setores da sociedade fala-se em transformação e novos paradigmas, todos eles estão passando ou passarão em um futuro breve por uma modificação e incremento conceitual e estrutural. Na educação, de modo algum será diferente.
A exponenciação de novos paradigmas educacionais e caracterização de uma crise e obsolescência nos sistemas educacionais é marcante, o que nos leva a concluir sobre a eminência de transformações na filosofia e dinâmica da pedagogia, que, conforme as outras formas de saber da sociedade, estão sendo reordenadas visando a adequação aos interesses e necessidades da sociedade digital.
*Autor do livro Nova Ordem Educacional (Ed. Corifeu), palestrante e apreentador de TV.
Nas sociedades primitivas se educava para a sobrevivência do indivíduo e da tribo; mais tarde, há 13.000 anos, quando já refletíamos, a invenção da escrita pressupõe um processo educativo mais formalizado, entregue a uma classe de especialistas, e dedicava-se à manutenção do sistema sócio político e dos valores vigentes.
O primeiro povo a enfrentar explicitamente o problema da natureza, os ideais, as tarefas e os objetivos do processo educativo foi o povo grego, que educava para “humanizar”; Em Roma, já em 500 a . C., o elemento fundamental no processo educativo são as tradições para a formação do cidadão; Os hebreus orientavam seu processo de educação com um foco exclusivamente religioso, o que servia para conservar a identidade do povo; A tradição feudal determinou uma educação para as classes altas, que desenvolveu-se num ambiente de desintegração sócio-política.
Os cristãos utilizavam de símiles, aforismos e metáforas para transmitir sua mensagem educacional, que deveria gerar o conhecimento e a fé. Entre 700 e 1.200, a civilização islâmica é uma força, que traz de volta ao mundo ocidental fragmentos e influencias da cultura helênica, racionalizando - o; Nas primeiras universidades (século XI), capitaneadas pelos catedráticos, o ensino funcionava para a formação dos clérigos e nobres; Em 1.400, na Itália, os estudos humanistas tornam–se norma do processo educativo, que preparava para a liberdade.
Da Alemanha do século XIV emerge, através de Lutero o ideal de educação para todos, e visa desencadear a cidadania e o entendimento das escrituras; O século XVII foi um período de progresso acelerado, com a criação de numerosas instituições que apoiavam o desenvolvimento do conhecimento científico, e o ensino tinha a função de quebrar paradigmas, desmistificar e conhecer de fato a natureza e essência das coisas.
Nos séculos XIX e XX os sistemas nacionais de escolarização se organizaram na Europa e nas novas nações independentes da América Latina, posteriormente na África e Ásia, e tinha como o objetivo promover a manutenção do poder à classe dominante e preparar trabalhadores.
E agora, com o advento do contrastante e complexo terceiro milênio; onde, para que e como educaremos?
As perspectivas de transformações significativas nas dinâmicas sociais, as quais já podemos vislumbrar, geram expectativas e questionamentos: Estaremos sendo educados para viver plenamente segundo estas modificações estruturais? Estaremos preparados para atuar, como educadores, na orientação de nossos educandos? Estaremos formando sujeitos de modo adequado para a vida na era digital?E todo escopo humanístico que paira sobre um sistema educacional instrumentalmente mortal?
Em todos os setores da sociedade fala-se em transformação e novos paradigmas, todos eles estão passando ou passarão em um futuro breve por uma modificação e incremento conceitual e estrutural. Na educação, de modo algum será diferente.
A exponenciação de novos paradigmas educacionais e caracterização de uma crise e obsolescência nos sistemas educacionais é marcante, o que nos leva a concluir sobre a eminência de transformações na filosofia e dinâmica da pedagogia, que, conforme as outras formas de saber da sociedade, estão sendo reordenadas visando a adequação aos interesses e necessidades da sociedade digital.
*Autor do livro Nova Ordem Educacional (Ed. Corifeu), palestrante e apreentador de TV.
Membro do Conselho Mund
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