Idéias e criatividade são os grandes diferenciais
Existem milhares de pequenas empresas, comandadas por empreendedores, ganhando muito dinheiro no mundo inteiro, inclusive aqui no Brasil. Com o barateamento dos custos de computadores e a democratização dos recursos de informática, pequenos empresários têm aproveitado sua agilidade para ocupar nichos de mercado e responder rapidamente às necessidades e exigências do mercado. Essa agilidade fica muitas vezes comprometida em empresas maiores, porque existe uma burocracia a ser seguida, que inibe fortemente a criatividade de seus funcionários. É como se estivessem trabalhando com o freio de mão puxado.
Mas afinal, o que é ser criativo? Podemos encontrar mais de oitenta definições diferentes para criatividade. A que mais me agrada é a da psicóloga Eunice Soriano de Alencar, que define criatividade como: “O processo que resulta na emergência de algo novo e original, aceito como útil, satisfatório ou de valor, por um número significativo de pessoas em algum ponto do tempo”.
Resulta na emergência de algo novo e original, porque todos nós conhecemos na faculdade os “filósofos de bar”, que - reunidos geralmente em torno de uma mesa e bebendo cerveja -, diziam que iam mudar a estrutura sócio-econômica da nossa sociedade injusta e opressora. E, como só falavam e não faziam nada, a sociedade continua exatamente igual - só falar não adianta.
Útil, satisfatório ou de valor, porque resolve um problema. Não precisa ser um produto ou bem no sentido econômico da palavra. Pode ser uma idéia, um título de livro, uma chamada, ou até mesmo resolver um problema interpessoal.
Número significativo de pessoas, porque a criatividade só é ‘criativa’ dentro de um grupo social, mesmo que pequeno. Ser criativo é trilhar de maneira diferente um caminho que já foi trilhado antes. Assim como beleza e inteligência, que são padrões de comparação (se você fosse o único ser humano na face da Terra não seria bonito nem inteligente, porque não haveria outros para comparar. Você apenas seria), a criatividade depende do grupo onde ela se insere.
Em algum ponto do tempo, porque nem todo esforço criativo é aceito imediatamente, muito pelo contrário. Rembrandt, Botticelli, Bach e Van Gogh estão aí para provar isso. Pasteur foi vaiado em Paris e Freud em Viena quando apresentaram suas teorias revolucionárias, e os filhos de Darwin eram atacados na escola - chamando sua mãe de ‘macaca’.
Isso acontece porque existe uma grande resistência às mudanças. A sociedade tem sua própria inércia e rejeita a criatividade exacerbada e radical que questiona conceitos arraigados e aceitos historicamente. Isso não está necessariamente errado, mas é um freio, e deve ser levado em conta. Dentre os fatores psicológicos, de natureza individual, que tendem a promover a resistência à inovação, podemos salientar:
O conformismo às regras;
O dogmatismo;
A baixa tolerância à ambigüidade (tudo tem que ser preto ou branco);
O medo de correr riscos;
O medo do desconhecido e lógico, por último,
O comodismo. Criatividade é sinônimo de inovar, ou seja, criar algo novo. E todo mundo pode fazer isso. Vygotsky, um expert no assunto, comparou a criatividade com a eletricidade. Segundo ele: “Percebemos que a eletricidade está presente em eventos de diferentes magnitudes. Existe em grande quantidade nas grandes tempestades, com seus raios e trovões, mas ocorre também na pequena lâmpada, quando acendemos o interruptor. A eletricidade é a mesma, o fenômeno é o mesmo, só que expresso em intensidades diferentes. A criatividade se processa da mesma forma. Todos somos portadores dessa energia criativa. Alguns vão apresentá-la de forma magnânima, gigantesca; outros vão irradiar a mesma energia, só que de maneira suave e discreta. A energia é a mesma, a capacidade é a mesma; ela é apenas distribuída de forma diferenciada".
Resumindo, como disse um ganhador do Prêmio Nobel: “Criatividade consiste em ver o que todo mundo viu e pensar o que ninguém pensou”. E, é claro, agir. Notamos, porém, que muitas empresas tolhem a criatividade de seus funcionários, muitas vezes até mesmo sem querer. São pequenos comentários que matam idéias constantemente. Proíba que estas frases sejam ditas e faça a criatividade na sua empresa explodir.
Mas afinal, o que é ser criativo? Podemos encontrar mais de oitenta definições diferentes para criatividade. A que mais me agrada é a da psicóloga Eunice Soriano de Alencar, que define criatividade como: “O processo que resulta na emergência de algo novo e original, aceito como útil, satisfatório ou de valor, por um número significativo de pessoas em algum ponto do tempo”.
Resulta na emergência de algo novo e original, porque todos nós conhecemos na faculdade os “filósofos de bar”, que - reunidos geralmente em torno de uma mesa e bebendo cerveja -, diziam que iam mudar a estrutura sócio-econômica da nossa sociedade injusta e opressora. E, como só falavam e não faziam nada, a sociedade continua exatamente igual - só falar não adianta.
Útil, satisfatório ou de valor, porque resolve um problema. Não precisa ser um produto ou bem no sentido econômico da palavra. Pode ser uma idéia, um título de livro, uma chamada, ou até mesmo resolver um problema interpessoal.
Número significativo de pessoas, porque a criatividade só é ‘criativa’ dentro de um grupo social, mesmo que pequeno. Ser criativo é trilhar de maneira diferente um caminho que já foi trilhado antes. Assim como beleza e inteligência, que são padrões de comparação (se você fosse o único ser humano na face da Terra não seria bonito nem inteligente, porque não haveria outros para comparar. Você apenas seria), a criatividade depende do grupo onde ela se insere.
Em algum ponto do tempo, porque nem todo esforço criativo é aceito imediatamente, muito pelo contrário. Rembrandt, Botticelli, Bach e Van Gogh estão aí para provar isso. Pasteur foi vaiado em Paris e Freud em Viena quando apresentaram suas teorias revolucionárias, e os filhos de Darwin eram atacados na escola - chamando sua mãe de ‘macaca’.
Isso acontece porque existe uma grande resistência às mudanças. A sociedade tem sua própria inércia e rejeita a criatividade exacerbada e radical que questiona conceitos arraigados e aceitos historicamente. Isso não está necessariamente errado, mas é um freio, e deve ser levado em conta. Dentre os fatores psicológicos, de natureza individual, que tendem a promover a resistência à inovação, podemos salientar:
Resumindo, como disse um ganhador do Prêmio Nobel: “Criatividade consiste em ver o que todo mundo viu e pensar o que ninguém pensou”. E, é claro, agir. Notamos, porém, que muitas empresas tolhem a criatividade de seus funcionários, muitas vezes até mesmo sem querer. São pequenos comentários que matam idéias constantemente. Proíba que estas frases sejam ditas e faça a criatividade na sua empresa explodir.
Raúl Candeloro é palestrante, autor e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo, é responsável pelo maior portal de vendas e marketing da América Latina: www.vendamais.com.br. Contato: raul@vendamais.com.br.
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