Hoje asssiti na tv, uma mulher alimentando CARINHOSAMENTE PEIXES,e esses além de ir até ela para receber o alimento, deixava-se acarinhar em seu dorso, como pode? ANIMAIS! E DE SANGUE FRIO! responder e corresponder a atenção dada, hahah, eu sei que nada sei sobre esse universo holístico que é a vida, talvez precise de mais 50 anos; para aprender e apreender um pouco ...........
Por que gostamos de nossos cachorros?
Há tempos pesquisadores de variadas formações têm se empenhado em estudar as relações entre os seres humanos e animais de estimação. As conclusões variam, mas o denominador comum é que o vínculo proporciona ganhos para os dois lados
Entenda o seu cão
Este é o título do livro escrito por Bruce Fogle, um especialista no assunto, e também o desejo da maioria das pessoas que convivem com um cãozinho. Afinal, não basta dar abrigo, água e comida. No livro, ilustrado com mais de 350 fotos, é mostrado em detalhes o dia-a-dia canino, com informações que ajudam a interpretar e compreender como os cães agem e por quê. Mostrando inclusive que há grandes diferenças de temperamento e caráter entre as raças.
No estudo de passeio real com cães realizado pelos pesquisadores ingleses Nicholas e Collis, experimentadores passearam com e sem um cão. Mais desconhecidos se aproximaram deles quando estavam com o cão do que quando estavam sozinhos. Outro pesquisador demonstrou que donos de cães conversam mais com outras pessoas quando passeiam com seus cães no parque do que quando vão sozinhos. Como vimos, há vários estudos sobre os benefícios para a saúde proporcionados pelos cães e normalmente isso é atribuído ao conforto emocional que promovem. Porém, Nicholas e Collis argumentam que essa melhora na saúde pode ser também efeito do aumento das interações sociais proporcionadas pela presença dos animais. A sensação de integração social que possuir um animal de estimação pode causar contribuiria também para elevar o bem-estar de seus donos.
Enfim, a velha asserção "o cão é o melhor amigo do homem" em termos evolutivos pode ser invertida para "o homem é o melhor amigo do cão". No âmbito de nossas vidas, os cães têm assumido vários papéis, mas todos podem ser resumidos como o de amigo. Para unir os sentidos evolutivos e o da nossa vida na atualidade, ficaria melhor então propor: cães e homens, uma velha relação de amizade.
Isabella Bertelli Cabral dos Santos é graduanda em Psicologia pela USP e bolsista em Iniciação Científica pelo CNPq. Site pessoal de divulgação científica:
Por que gostamos de nossos cachorros?
Há tempos pesquisadores de variadas formações têm se empenhado em estudar as relações entre os seres humanos e animais de estimação. As conclusões variam, mas o denominador comum é que o vínculo proporciona ganhos para os dois lados.
A análise das relações entre seres vivos em termos de benefícios e malefícios pode nos dar dicas de como evoluiu essa relação tão peculiar. Podemos olhar para as vantagens ou desvantagens que os cães nos proporcionam hoje como uma dica sobre o que teria acontecido ao longo do nosso passado compartilhado. Para a nossa associação com os animais de estimação ter sido adaptativa, no sentido evolutivo, é preciso que tenha trazido vantagens adaptativas para nossos antepassados e que os benefícios advindos daí tenham superado os custos. Esta é uma parte da resposta, pois se refere a um nível de explicações numa escala temporal distante. Vamos agora lançar nosso olhar para mecanismos evolutivos, que levam milhares de anos para se estabelecerem.
Mutualismo, comensalismo ou parasitismo
Para saber se nossa relação com o cão se enquadra mais no mutualismo, comensalismo ou parasitismo, precisamos examinar as vantagens e desvantagens para cada um dos envolvidos. São vantagens e desvantagens analisadas pelos cientistas de um ponto de vista atual, independentemente dos referenciais dos ancestrais humanos ou caninos. O que eles puderam sentir se trata de um nível mais próximo de análise, que será discutido mais adiante.
As vantagens para os animais são óbvias: nós somos fonte de alimentação, abrigo, proteção e cuidado para eles, e ainda favorecemos sua procriação. As lojas de pet shop têm aproveitado a nossa dedicação a esses animais - compramos diversas rações, bolachas, brinquedinhos, enfim, uma miríade de produtos. Provemos muitos recursos aos nossos animais, alimentando-os, protegendo-os e levando-os ao veterinário.
Para os cães as vantagens dessa relação tão próxima com os humanos são imensas; sua população se tornou muito maior do que seria sem essa proximidade. Imagine seus parentes lobos nas florestas - cada vez mais degradadas - e o quanto têm de se esforçar para conseguir alimento, fugir de predadores, abrigarem-se de fenômenos climáticos, recuperarem-se de doenças e ferimentos. Nossos cães, em geral, vivem bem mais sossegados, excluindo-se os casos de maus tratos, que em nossa sociedade são passíveis de punições pela Justiça. Felizmente, a conscientização para o bem-estar animal tem crescido.
Para os humanos, há uma vasta literatura descrevendo os benefícios para a saúde fisiológica e psicológica proporcionados pelo convívio com animais. Por exemplo, menor incidência de doenças cardiovasculares, redução dos níveis de triglicérides, colesterol e pressão sanguínea, melhor recuperação, menor incidência de doenças, diminuição das reações típicas do estresse, ampliação do bem-estar psicológico e aumento do cuidado pessoal e da auto- estima. Além disso, cães treinados são amplamente utilizados na assistência a pessoas com deficiências e idosos. Contudo, é difícil avaliar se os benefícios para a saúde são suficientes para uma contribuição discernível em nosso passado evolutivo e se superaram os custos necessários para manter um animal.
OS INDÍCIOS SÃO DE QUE A ASSOCIAÇÃO ENTRE HUMANOS E CÃES TENHA SE INICIADO HÁ APROXIMADAMENTE 12 MIL ANOS
Por isso há uma discussão acerca de como a relação entre os seres humanos e os animais de estimação seria classificada. Alguns autores, como Serpell, acreditam que esse tipo de relação é de mutualismo. Ele argumenta que os animais têm sido úteis aos humanos para transporte, vestimenta, caça, alimentação e como animais de estimação. Outros argumentam que a relação seria de comensalismo, pois o que proveríamos aos animais não nos seria tão custoso. Porém, John Archer, outro pesquisador, tem uma hipótese curiosa: a relação seria de parasitismo, porém de um tipo especial - o parasitismo social.
Parasitismo social é a situação em que uma espécie manipula o comportamento de outra para obter um benefício, sem fornecer vantagem à altura em troca. Por exemplo, o pássaro cuco bota seus ovos em ninhos de outras espécies de pássaro e seus filhotes manipulam o comportamento dessas outras espécies, fingindo ser um legítimo filhote, de modo que as aves adultas os alimentam e protegem.
Archer nos convida a olhar para as características faciais e comportamentais dos cães: face rechonchuda, movimentos desajeitados, testa larga, olhos expressivos. Há tempos estudiosos do comportamento humano sabem que tendemos a responder de forma parental a certas características faciais e corporais encontradas em bebês humanos. Significa que sentimos vontade de cuidar de seres que apresentem essas características, típicas dos bebês humanos. Por isso também somos facilmente atraídos por personagens de desenho animado como Piu-Piu, Dumbo e Mickey Mouse, gostamos de acariciar brinquedos como ursos de pelúcia e nos atraímos tanto por animais a quem muitas vezes tratamos como bebês - os cachorros, por exemplo.
UM PESQUISADOR LEVANTA A HIPÓTESE CURIOSA DE QUE A RELAÇÃO ENTRE SERES HUMANOS E CÃES SERIA DE UM TIPO ESPECIAL DE PARASITISMO, O PARASITISMO SOCIAL.
A arte de Manipular
Há evidências convincentes de que as pessoas usualmente vêem sua relação com seus animais de estimação como similares às que têm com seus filhos. Os donos de animais de estimação os tratam como crianças, por exemplo, brincando com eles, falando em tom maternal - com a chamada fala "tatibitate" - e costumeiramente referindo-se a eles como "meu bebê", cuidando e acariciando como se fossem bebês humanos, mesmo quando o cão já é adulto. Em estudo conduzido por Berryman e outros pesquisadores, concluiu-se que os animais de estimação são vistos como tão próximos quanto "o próprio filho" pelos humanos. Outras evidências de que os animais atuam como substitutos de crianças podem ser encontradas em estudos de outras culturas, que podem incluir até mesmo a amamentação de animais filhotes por mulheres lactantes.
E Por que gostamos de nossos cachorros?
Há tempos pesquisadores de variadas formações têm se empenhado em estudar as relações entre os seres humanos e animais de estimação. As conclusões variam, mas o denominador comum é que o vínculo proporciona ganhos para os dois lados
Os traços dos filhotes nos fazem querer cuidar deles e protegê-los
Archer acredita que em nosso passado os cães teriam manipulado respostas parentais humanas, assim como os cucos fazem com outras aves. O que ele quer dizer é que, quando começamos a criar cachorros, selecionamos aqueles que tinham características de bebês porque elas nos atraem, e ao longo das gerações esses animais foram se reproduzindo e hoje estão largamente representados - a domesticação. Os cães podem ser considerados manipuladores da espécie humana, no nível de análise evolutiva.
É claro que essa manipulação não implica intenção consciente. Lembre-se de que estamos analisando um nível distante. Manipulação é um termo evolucionista que aqui significa conseguir benefícios do hospedeiro, aproveitando-se de dispositivos comportamentais já existentes. Mas os cães não pensaram e não pensam em nos manipular intencionalmente. Eles simplesmente têm características das quais gostamos, nos dão carinho e gostam verdadeiramente de nós, assim como nós deles. Os termos evolucionistas são usados numa análise mais ampla, definível ao longo de várias gerações, e não implicam em intenção.
Cãozinho apaixonante
Marley e eu é o título do livro de não-ficção que se tornou um bestseller no Brasil e nos Estados Unidos, onde foi inicialmente lançado. Conta a história do cãozinho labrador acolhido pelo casal John e Jenny quando ainda era um filhote. Jenny então estava disposta a testar seus dotes maternais antes mesmo da gravidez. O casal então se decide a ter uma mascote. Porém, contrariando suas expectativas, Marley se mostra um grande bagunceiro. Ele arrebentava portas por medo de trovões, rompia paredes de compensado, babava nas visitas, apanhava roupas de varais vizinhos e comia praticamente tudo que via pela frente, incluindo tecidos de sofás e jóias. E foi expulso da escola de adestramento. Apesar de tudo, Marley tinha um coração puro, e amor e lealdade sem limites.
Assim, agora podemos partir para uma análise em nível próximo, no âmbito de nossas vidas - formulando a segunda parte da resposta à pergunta "Por que gostamos de cachorros?". Essa análise já teve início quando dissemos que os cães se parecem com bebês. Temos desenvolvido com os cães afetivos laços fortes. Há várias pesquisas abordando a importância que um cachorro pode ter na vida de uma pessoa. Além do fato de um cão poder ser considerado como um filho, outras peculiaridades desta relação têm sido estudadas. E uma relação tão próxima e emocional também interessa aos psicólogos em geral.
Há estudos que apontam que a relação emocional com os cães pode ser considerada substituta àquelas que se têm com um cônjuge ou com os próprios pais. Foi feita uma pesquisa intercultural sobre animais de estimação e se constatou que os animais servem a uma variedade de papéis além do de "filho". O cachorro parece suprir, em muitos casos, uma necessidade emocional. Pode ser uma fonte de segurança e, quando as pessoas se sentem ansiosas, o cão pode ter um efeito calmante. Assim, a natureza do laço entre humanos e cães contém um forte elemento de segurança, por isso o animal pode substituir a companhia de outro humano.
Há tempos pesquisadores de variadas formações têm se empenhado em estudar as relações entre os seres humanos e animais de estimação. As conclusões variam, mas o denominador comum é que o vínculo proporciona ganhos para os dois lados
O apego emocional que temos com os cães é enorme. Pesquisadores construíram um questionário contendo frases que indicavam níveis de apego com um cachorro de estimação, como, por exemplo, carregar a fotografia dele, deixá-lo dormir em sua cama, freqüentemente falar e interagir com ele e defini-lo como um membro da família. Os dados indicaram altos níveis de apego entre donos e seus cães. Quase a metade definia seu cachorro como um membro da família, 67% carregava uma fotografia dele em sua carteira, 73% deixavam que eles dormissem em sua cama e 40% comemoravam o aniversário do cachorro. As mulheres apresentaram apego ainda mais forte com seus animais do que os homens.
Há quem considere animais de estimação como um filho ou outro membro da família.
Outro estudo também mostrou forte apego por parte de muitos donos, mostrando que muitos entrevistados concordaram com itens como "ver o animal como uma importante parte de suas vidas" e como "aquele que promove um senso de conforto".
Relatos sobre as reações à perda de um animal de estimação também mostram como é forte o apego desenvolvido. O pesar causado pela perda de um animal de estimação pode ser proporcional ao custo de perder uma pessoa amada. O processo de luto envolve angústia e pensamentos e sentimentos que acompanham o lento processo de se despedir de uma relação estabelecida. Estudos indicam que há claros paralelos entre as variadas reações que as pessoas apresentam seguidamente à perda de um animal de estimação e aquelas sentidas pela perda de um relacionamento entre humanos.
Uma visão comum, principalmente entre aqueles que não têm animais de estimação, é a de que esse sentimento forte com cães indica que a pessoa apresente uma inadequação nas relações interpessoais com outros humanos. O apego com animais de estimação pode não ser bem visto e julgado como típico de pessoas socialmente desajustadas, imaturas e fracas, como se fosse errado destinar afeição a outra espécie. Serpell acredita que essa visão pode vir da tradição judaico-cristã de considerar que os animais foram criados para servir ao homem, que deve então dominar essas criaturas consideradas inferiores e nunca se equiparar a elas. A Biologia atual, no entanto, não considera os outros animais inferiores ao homem, que é também um animal.
Apego e segurança
Algumas pesquisas foram feitas e encontraram mais características de personalidade consideradas positivas entre aqueles que têm animais de estimação do que os que não têm. Outro achado é que as pessoas que têm relações mais fortes e seguras com outros humanos são as que demonstram apego mais forte com seus animais, contrariando a idéia de que essa característica caberia mais facilmente a pessoas desajustadas socialmente.
PARA OS HUMANOS HÁ UMA VASTA LITERATURA QUE DESCREVE OS BENEFÍCIOS DA CONVIVÊNCIA COM ANIMAIS
Também se cultiva a visão de que a relação com animais de estimação é específica do Ocidente moderno. Contudo, evidências arqueológicas, geográficas, históricas e antropológicas contrariam tal idéia. Há evidências da domesticação dos cães datadas de milhares de anos atrás - incluindo um humano enterrado junto com um cão. Várias evidências fósseis indicam que a domesticação dos cães começou quando os adotamos como animais de estimação e não para outros propósitos, como a caça. Além disso, possuir animais de estimação foi comum na Grécia e Roma antigas e em vários locais da Europa, China, Japão e África, até mesmo em sociedades tribais, como na América do Norte e do Sul e na Austrália. Assim, possuir um animal por afeição e não para fins alimentícios ou de trabalho - na sociedade ocidental denominado como animal de estimação - tem sido comum em grupamentos humanos em geral.
É claro que na sociedade ocidental atual há condições facilitadoras para a posse de animais de estimação. Os arranjos sociais favorecem os laços com os pets: a demografia está caindo, as famílias são menores e estão sendo modificadas, com mais pessoas morando sozinhas. Apesar da falta de evidências para se afirmar que as pessoas que se ligam aos seus animais são desajustadas socialmente, aquelas que moram sozinhas ou não têm filhos demonstram ser mais apegadas aos seus animais, o que não significa que tenham dificuldades no contato com outros humanos.
Pessoas apegadas aos seus cães costumam ser também as que se sentem mais seguras nas relações interpessoais
Além disso, a sociedade ocidental parece enfatizar a individualidade, a racionalidade, o controle, o livre-arbítrio e o materialismo, diferentemente de sociedades tradicionais, que priorizam os valores comunitários, a expressão emocional e a espiritualidade. Essas diferenças afetam as crenças e atitudes das pessoas. Assim, o hábito de possuir animais de estimação pode ser muito acentuado no Ocidente talvez pelo preenchimento de necessidades emocionais que os animais proporcionam, supridas de outras maneiras em outras sociedades. Contudo, estudos transculturais indicam que a posse de animais de estimação está mais relacionada a tradições e crenças a respeito dos animais - como a idéia de que são inferiores, pouco dignos do cuidado humano - do que com a extensão da família ou com a dimensão coletivista ou individualista da sociedade. Porém, em uma tradição cultural particular, a existência de menos contatos sociais pode acentuar o apego aos animais.
Alguns autores têm sugerido que os cães podem agir como catalisadores sociais: esses animais aumentariam a freqüência de interações sociais e elevariam ou reforçariam a rede de relações entre pessoas. Em algumas pesquisas se conclui que o animal agiu como um facilitador de contato inicial, "quebrando o gelo", removendo inibições em conversas casuais e provendo um tópico neutro e seguro de conversação. Wood e colaboradores confirmaram essa linha de pensamento em entrevistas realizadas na Austrália. Eles encontraram relação positiva entre proprietários de animais de estimação e formas de contato social, interação e percepção de amizade entre vizinhos. Estes tiveram maior índice de engajamento social, referindo-se a aspectos da vida social (como normas, confiança mútua e redes sociais) que fazem com que pessoas ajam em conjunto mais eficientemente rumo a um objetivo comum.
Há tempos pesquisadores de variadas formações têm se empenhado em estudar as relações entre os seres humanos e animais de estimação. As conclusões variam, mas o denominador comum é que o vínculo proporciona ganhos para os dois lados
Entenda o seu cão.
Este é o título do livro escrito por Bruce Fogle, um especialista no assunto, e também o desejo da maioria das pessoas que convivem com um cãozinho. Afinal, não basta dar abrigo, água e comida. No livro, ilustrado com mais de 350 fotos, é mostrado em detalhes o dia-a-dia canino, com informações que ajudam a interpretar e compreender como os cães agem e por quê. Mostrando inclusive que há grandes diferenças de temperamento e caráter entre as raças.
No estudo de passeio real com cães realizado pelos pesquisadores ingleses Nicholas e Collis, experimentadores passearam com e sem um cão. Mais desconhecidos se aproximaram deles quando estavam com o cão do que quando estavam sozinhos. Outro pesquisador demonstrou que donos de cães conversam mais com outras pessoas quando passeiam com seus cães no parque do que quando vão sozinhos. Como vimos, há vários estudos sobre os benefícios para a saúde proporcionados pelos cães e normalmente isso é atribuído ao conforto emocional que promovem. Porém, Nicholas e Collis argumentam que essa melhora na saúde pode ser também efeito do aumento das interações sociais proporcionadas pela presença dos animais. A sensação de integração social que possuir um animal de estimação pode causar contribuiria também para elevar o bem-estar de seus donos.
Enfim, a velha asserção "o cão é o melhor amigo do homem" em termos evolutivos pode ser invertida para "o homem é o melhor amigo do cão". No âmbito de nossas vidas, os cães têm assumido vários papéis, mas todos podem ser resumidos como o de amigo. Para unir os sentidos evolutivos e o da nossa vida na atualidade, ficaria melhor então propor: cães e homens, uma velha relação de amizade.
Isabella Bertelli Cabral dos Santos é graduanda em Psicologia pela USP e bolsista em Iniciação Científica pelo CNPq. Site pessoal de divulgação científica: www.cientificamente.blogspot.com. Contato: isabellabertelli@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário