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transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

quarta-feira, 9 de março de 2011

MANTRAS

Mantra Om Mani Padme Hum


Que delícia inefável é meditar entoando ao mantra Om Mani Padme Hum. Uma paz envolvente e duradoura, uma leveza incomparável; coração, mente e alma unidos em único sorriso. Aceite meu convite para embarcar nesta maravilhosa jornada de evolução espiritual.

Tradução -
Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).
Significa – Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG e este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o “Mani Mantra”, uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante.
De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.
Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.
Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.
OM – A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA – Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI – Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD – Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME – Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM – Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.
OM – Dissolve o orgulho
MA – Liberta do ciúme e da luxuria.
NI – Consome a paixão e os desejos
PAD – Elimina a estupidez e danos.
ME – Liberta da pobreza e possessividade.
HUM – Consome a agressão e o ódio.






MANTRAS PARA KUAN YIN

NAMO KUAN-SHIH-YIN PU-SA
A PRONÚNCIA
NAMÓ GUAN-CHEER-IIN PUSSÁ
O SIGNIFICADO
Eu Chamo pela Bodisatva Kuan Yin, Aquela que vê e ouve o sofrimento do Mundo.
Namo (Sânscrito) -  uma homenagem ao Sagrado nome de Kuan Yin, Salve !
Kuan (Chinês) – aquela que cuida e observa
Shih (Chinês) – o mundo
Yin (Chinês) - Som / Voz
Pusa (Sânscrito) – Bodisatva

CHIU K’U CHIU NAN PU-SA LAI
A PRONÚNCIA
DIO-CU DIO-NAN PUSSA-LAI
O SIGNIFICADO
Livre-nos do sofrimento e dos desastres. Bodisatva (Kuan Yin) - Venha!
 

OM MANI PADME HUM
Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).
Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.
Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.
O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução  da humanidade.
Este juramento bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir  as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados.
Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando - a Roda da Evolução Espiritual da humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante.
De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.
Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.
Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.
OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.
OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio. 
Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres e que o compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio. Dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.
O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome  Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.
Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.
OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Jóia que  Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura  na sua segunda mão esquerda.
Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Jóia e o Lótus". Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade.  O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno.
OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento 
Cada silaba é ela mesma uma oração
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra  dos budas
NI - É oração dirigida à mente  dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades  dos budas
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas. 
Estas seis silabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos.
OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme.
NI - Vajrasattva, Buda  nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único Guru.
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância.
ME - Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões : Todos os  desejos intensos, cobiça, avareza e luxuria.
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio.
As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM  são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.  

OM MANI PADME HUM HRIH
A PRONÚNCIA
OM MÃNI PADME RRUM RrIIII
O SIGNIFICADO
Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa., que nos traz a sabedoria discriminativa, o discernimento. (O Lótus é o chakra da coroa). HRIH! (Hrih é o bija, ou sílaba “semente”, do Buda Amitabha.)
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NAMASTÊ!
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 21:51 0 comentários

O AUTOCONHECIMENTO

Clarice Lispector
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Carl Jung,Matrix, lado sombra e o caminho do autoconhecimento

By UC RS, on Setembro 28th, 2010
http://images01.olx.com.br/ui/2/97/51/27209651_2.jpg
Carl Jung,Matrix, lado sombra e o caminho do autoconhecimento
Análise da trilogia de filmes The Matrix a partir dos estudos de Carl Jung, com elementos do Estruturalismo e do Pós-Estruturalismo como base comparativa. Adianto que um conhecimento prévio dos filmes é essencial para a compreensão do texto:

A forma do mundo em que o homem nasceu já está dentro dele como imagem virtual
(Carl Jung)
Carl Gustav Jung era um jovem psiquiatra de Zurique na época em que conheceu e ficou fascinado pelo revolucionário psicanalista Sigmund Freud, no começo do século passado. A admiração mútua durou pouco mais de uma década, tendo os dois rompido relações por incompatibilidades pessoais e intelectuais, principalmente pela rejeição de Jung ao pansexualismo de Freud. Para Jung, o comportamento humano é condicionado não somente pela sua história individual e racial (causalidade), mas também pelos seus alvos e aspirações (teologia). O passado como realidade, e o futuro como aspiração/potencialidade dirigem o comportamento presente.
“O indivíduo vive para os alvos, assim como pelas causas”
(Carl Jung)
No primeiro filme, The Matrix, Neo aprende a viver por sua aspiração, que é primeiro libertar-se de algo que ele não conseguia ver ou saber, mas cuja opressão ele podia sentir em sua alma. Ele buscou essa libertação desesperada e inconscientemente, e foi ajudado por Morpheus e Trinity a sair da Matrix. Após o conhecimento do QUE o subjugava, sobreveio o medo, e a pequenez diante do poder do carcereiro (no caso, as máquinas). Precisou, novamente, de ajuda externa, na figura de Oráculo, que progressivamente o ensinou que buscar os seus objetivos é como respirar (ou amar): não deve haver dúvidas se você pode ou não pode, você apenas respira (ou ama) e aquilo é o natural. Sua mente, enganada (e subjugada) pelas máquinas durante toda a vida, poderia novamente ser enganada (e subjugada) por uma força ainda maior: ele mesmo. Inicia-se todo um esforço de desprogramação (desintoxicação) das limitações que o cerceavam na Matrix.
Foi em um momento de absoluta necessidade, quando não havia espaço para o raciocínio lógico, que uma parte do poder de Neo aflorou, e ele salvou Trinity da queda no helicóptero numa seqüência de acontecimentos que poderíamos chamar aqui de Sincronicidade, onde cada ação ocorreu em seu momento certo, da forma correta. Embora ele tenha tido este momento de epifania, dúvidas ainda pairavam em sua mente, dúvidas essas que o levaram ao erro (a bala que passou de raspão ao tentar desviar) e foi preciso que seu corpo na Matrix morresse (simbólica e literalmente) para que uma nova consciência pudesse despertar. Essa nova consciência, finalmente liberta das amarras da ilusão (Matrix), escolheu ensinar a humanidade o poder dessa libertação.
Assim termina o primeiro filme, que retrata um combate não externo, mas interno, contra a ilusão que nubla a própria mente consciente, ou ego, como veremos nos estudos de Carl Jung:
Ego ou mente consciente
É o responsável por nossos sentimentos de identidade e continuidade e, do ponto de vista da própria pessoa, é encarado como sendo o centro da personalidade. O budismo procura justamente aniquilar o ego, essa falsa percepção de identidade. O ego não foi produzido pela natureza para seguir ilimitadamente os seus próprios impulsos arbitrários, e sim para ajudar a realizar, verdadeiramente, a totalidade da Psique. Se, por exemplo, possuo algum dom artístico de que meu ego não está consciente, este talento não se desenvolve, e é como se fora inexistente. O ego é como o boi da parábola Zen, é a tração. Mas não confunda: o boi não guia, é guiado pelo cocheiro, mas, na maioria das vezes, nós mesmos deixamos o boi tomar o rumo que ele quer.
Inconsciente individual
Onde ficam as experiências que foram reprimidas, suprimidas, esquecidas ou ignoradas, e também experiências muito fracas para marcar a consciência do individuo. É aí que se encaixam os Complexos, que são grupos organizados de sentimentos, percepções e memórias, que ficam no inconsciente, mas atuando de forma determinante no consciente, podendo atuar até mesmo como uma personalidade autônoma, usando a psique para seus próprios fins.
Inconsciente coletivo
É o alicerce de toda a estrutura da personalidade. Sobre ele estão erigidos o ego, o inconsciente individual e todas as outras aquisições individuais. Jung vê a personalidade como um produto do passado ancestral, sendo o homem moderno concebido e moldado pelas experiênciasacumuladas de gerações passadas, recuando até as origens obscuras e desconhecidas da humanidade. Segundo ele, o homem nasceu com muitas predisposições (legado de seus ancestrais) que dirigem sua conduta e determinam, em parte, aquilo de que ele tomará consciência e a que responderá em seu próprio mundo de experiências. Ou seja, uma personalidade coletiva, que atua seletivamente no mundo da experiência e é modificada e elaborada pelas experiências que recebe (assim como o conceito de egrégora, só que, no caso de Jung, mais determinante e menos intuitiva). Uma personalidade individual, nesse caso, seria o resultado da interação de forças internas e externas. Mas ele deixa espaço para a individualidade, pois se assim não fosse, não haveria lugar para a variação e o desenvolvimento. Assim como Jung, o estruturalista Claude Lévi-Strauss também acreditava que o espírito era influenciado por uma energia superior inconsciente.
Acredito que o inconsciente coletivo seja, na verdade, uma abordagem mais científica para a reencarnação (tema carregado de profundo significado religioso e Tabu até hoje para os cientistas), que Jung conhecia bem, mas preferiu deixar de fora de suas conclusões. Ele narrava que, nas suas viagens pela Europa, antes de chegar a determinado lugar, tinha a impressão nítida de que antes houvera estado ali. Conhecia detalhes, hábitos, cultura e, ao chegar, para sua surpresa, verificava que aquela percepção era verdadeira. Naturalmente, sua abordagem foi psicanalítica.

“O conhecimento baseia-se não somente na verdade, mas no erro também”
(Carl Jung)
No segundo filme, Neo é alçado a um patamar de semi-Deus pelos seus amigos e habitantes de Zion. Não apenas ele libertou-se, como dominou o código da Matrix. Neo fica um pouco desconfortável com o assédio, mas seu ego se acomoda bem à posição de Super-Homem, e sua autoconfiança dentro da Matrix é visível, e perigosa. Vejamos o que Jung tem a dizer sobre os papéis que tomamos para nós mesmos e para a sociedade:
Arquétipos
São imagens recorrentes no inconsciente coletivo (formas-pensamento), que expressam e definem uma situação. São mais que um ícone, pois contêm uma grande carga de emoção (além da informação) que é transmitida a quem vê. Ex: Jesus na cruz simboliza um arquétipo de ser bondoso que sofreu injustamente e resignado, o que causa um efeito anestésico (inconsciente) em quem está passando por provações (por identificação). Já a andrógina e decidida Trinity se tornou (pra muitos) um arquétipo femininodesta geração, assim como sensual e produzida Marilyn Monroe o foi para a geração dos anos 60. Uma vez que esses arquétipos são assimilados pela pessoa, são trabalhados individualmente, podendo até assumir o controle da personalidade (no caso da Sombra). Não é preciso entrar em contato sensorial com o arquétipo para que eles atuem, já que cada indivíduo nasce com acesso a toda a “biblioteca de Arquétipos”, via Inconsciente Coletivo.
Persona
É a máscara usada pelo indivíduo em resposta às convenções e tradições sociais e às suas próprias necessidades arquetípicas internas. É o papel que a sociedade lhe atribui, que espera que você represente na vida. O propósito da máscara é produzir uma impressão definitiva nos outros e, muitas vezes (embora não obrigatoriamente) dissimula a verdadeira natureza do indivíduo, em oposição à personalidade privada, que existe por trás da fachada social. Se o ego se identificar com a persona, como freqüentemente o faz, o indivíduo terá mais consciência do papel que está representando do que de seus sentimentos genuínos. Será sugado pelo personagem, tornando-se um alienado de si mesmo e toda a sua personalidade toma um aspecto superficial e bidimensional (a persona assemelha-se, em certos casos, ao superego categorizado por Freud). O pós-estruturalismo veio reforçar a idéia do papel como esvaziador da potência do indivíduo, como um chefe que se deixa tomar pela importância do cargo, ou homem/mulher que sofre ou se anula em prol de um símbolo, que é a família ou o casamento. Lidamos com esses símbolos todo dia, seja em casa (com o pai, irmão), seja na rua (com o guarda), nos afazeres (com o professor, o chefe), até mesmo indiretamente (como o governador e o presidente), os símbolos se interpõem entre nós e as pessoas, assim como um software de computador nos apresenta um conjunto de símbolos que intermedia nossa comunicação com o processador da máquina.
“Mais cedo ou mais tarde tudo se transforma no seu contrário”
(Carl Jung)

“Aceite que tudo gira em torno do sexo, Mr. Jung. É inevitável!”
Continuando o filme, surge o combate de Neo com Smith. Neo fica surpreso em ver como ele está mais forte, e tem de fugir para não perder o combate. Aqui fica claro que há uma estreita relação entre os dois, que ambos podem intuir, mas, como ambos se detestam, não podem compreender as implicações de que um é instrumento de evolução do outro.
Sombra
O arquétipo da Sombra é o lado escuro da mente, moradia do inconsciente. Lá estariam guardados os instintos animais que o homem herdou de espécies primitivas na evolução, e também as funções menos utilizadas da personalidade. É representada pelas idéias, desejos e memórias que foram reprimidos pelo consciente, por ser incompatível com a Persona e contrárias aos padrões morais e sociais. Quanto mais forte for nossa Persona, e quanto mais nos identificarmos com ela, mais repudiaremos outras partes de nós mesmos. A Sombra representa aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade e também aquilo que negligenciamos e nunca desenvolvemos em nós mesmos. Em sonhos, a Sombra freqüentemente aparece na forma daquilo que detestamos. No caso de Neo, um engravatado do governo. 
Quanto mais a Sombra tornar-se consciente, menos ela pode dominar. Entretanto, a Sombra é uma parte integral de nossa natureza, e nunca pode ser simplesmente eliminada. Uma pessoa sem Sombra não é uma pessoa completa, mas uma “caricatura bidimensional” que rejeita a ambivalência presentes em todos nós. Além disso, a Sombra não é apenas uma força negativa na Psique. Ela é um depósito de considerável energia instintiva, espontaneidade e vitalidade, e é a fonte principal de nossa criatividade. Lidar com a Sombra é um processo que dura a vida toda, consiste em olhar para dentro e refletir honestamente sobre aquilo que vemos lá. Mas cuidado para não se tornar a sombra, pois ela também é um arquétipo “bidimensional”.
Smith não é o único caso de sombra no filme. Somos apresentados a uma pessoa cuja trajetória de vida lembra a de Neo, só que muito mais arrogante e manipulador: O Merovingeo. Ele, que já foi um Iluminado, um liberto da Matrix, se rendeu aos prazeres da Matrix, gerenciando um “inferninho” (qualquer semelhança com o mito do Anjo caído não é coincidência). Ele aparentemente controla a Matrix, mas também é controlado por ela. As próprias máquinas são outra forma de sombra: a Projeção.
Projeção
A Sombra é mais perigosa quando não é reconhecida pelo seu portador. Neste caso, o indivíduo tende a projetar suas tendências indesejáveis em outros. Abaixo, um ótimo exemplo:
“Durante mais de 5 anos este homem percorreu a Europa como um louco,em busca de qualquer coisa a que pudesse deitar fogo. Infelizmente sempre haverá mercenários prontos a abrir as portas da sua pátria a este incendiário internacional.”
A frase acima não é sobre Hitler, e sim de Hitler falando mal do primeiro-ministro inglês Winston Churchil!!
Desconfie se sua namorada tiver a paranóia de que você a está traindo, sem você ter dado motivo, ou daquele seu amigo que vive dizendo que todo mundo é gay. A Sombra é o oposto do ego e encarna, precisamente, o traço de caráter que mais detestamos nos outros. E aí lembro do espírito Joana de Ângelis, que diz que “o ódio é o amor distorcido”. Na verdade, ao odiarmos, estamos sufocando algo que temos dentro da gente (por isso a ressonância) que cultivamos (quem cultiva, ama), mas não admitimos. Se não a cultivássemos, a Sombra não existiria desta forma. Daí a necessidade do caminho do meio, do equilíbrio. Se o ego for bem trabalhado nas 4 funções (pensamento, sentimento, sensação e intuição) não vai sobrar grandes opostos para a Sombra encarnar.
No filme vemos a simbologia da projeção dos humanos sobre as máquinas. Criticam nas máquinas exatamente seu maior defeito: a exploração e a subjugação pela força. Ao ver o episódio de Animatrix onde é contada a história da humanidade ANTES da escravização, vemos o quanto os humanos foram (e ainda são) arrogantes e cruéis com as máquinas. Foram os humanos, e não as máquinas, os responsáveis pela destruição da atmosfera do planeta, o que obrigou as máquinas a usarem humanos como fonte de alimentação. No diálogo de Neo com o Conselheiro Hamann, vemos a questão ser retomada, e a constatação de que eles continuam dependentes das máquinas tanto quanto antes, mas admitir isso seria uma fraqueza, pois a ilusão humana é acreditar que está no controle. Até hoje é mais fácil para o ser humano confrontar ao invés de conviver, tirar ao invés de pedir, desperdiçar ao invés de compartilhar.
Introversão e extroversão
Jung descobriu que cada indivíduo pode ser caracterizado como sendo primeiramente orientado para seu interior ou para o exterior, sendo que a energia dos introvertidos se dirige em direção a seu mundo interno, enquanto a energia do extrovertido é mais focalizada no mundo externo. Entretanto, ninguém é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões a extroversão é mais adequada, mas, as duas atitudes se excluem mutuamente, de forma que não se pode manter ambas ao mesmo tempo. Jung também enfatiza que nenhuma das duas é melhor que a outra, citando que o mundo precisa dos dois tipos de pessoas. Darwin, por exemplo, era predominantemente extrovertido, enquanto Kant era introvertido por excelência. O ideal para o ser humano é ser flexível, capaz de adotar qualquer dessas atitudes quando for apropriado, operar em equilíbrio entre essas duas qualidades.

“O pêndulo da mente se alterna entre perceber e não-perceber, e não entre certo e errado”
(Carl Jung)
O estruturalismo (Lévi-Strauss, Barthes, Lacan etc) e a teoria dos sistemas (Luhmann) decretaram a “morte do sujeito”, o indivíduo do pensamento iluminista, em favor da sociedade ex-machina, vista de cima, de forma pragmática e objetiva. Esse é o papel do Arquiteto, o programa que construiu a Matrix. Para ele pessoas são números, equações que ele deve manter equilibradas. Entretanto, o ser humano é imprevisível, e alguns poucos desequilibraram o sistema várias vezes, causando um colapso.
O pós-estruturalismo defende que é a interação entre os elementos de um sistema que causa a entropia que destrói a estutura. Cuidar desses elementos individuais é o papel de Oráculo, um programa de salvaguarda do “sistema Matrix”. Ela tenta equilibrar os interesses do Arquiteto com o dos humanos “revoltados”, e naturalmente evoluiu para ser a intermediadora entre os dois lados.

Anima e Animus
Anima (alma, em latim) é a representação feminina no inconsciente do homem (que idéia ele faz, no seu íntimo, da mulher). O caráter da Anima é, em geral, determinado pela sua mãe. Se o homem sente que sua mãe teve sobre ele uma influencia negativa, sua Anima se manifestará de forma negativa, ou seja, ele poderá ser inseguro, apático, com medo de doenças, de impotência ou de acidentes (se ele conseguir combater essas influências negativas da Anima, sua masculinidade tende a fortalecer-se). A vida adquire um aspecto tristonho e opressivo, que pode levar o homem até mesmo ao suicídio. Se, por outro lado, a experiência com a mãe tiver sido positiva, a Anima poderá deixá-lo efeminado ou explorado por mulheres, incapaz de fazer face às dificuldades da vida (menino criado com vó dá nisso!). A manifestação mais freqüente de Anima é a que toma forma como fantasia erótica, que leva o homem a consumir revistas pornográficas, sex-shows, etc. É um aspecto primitivo e grosseiro da Anima, mas que só se torna compulsivo quando o homem não cultiva suficientemente suas relações afetivas – quando sua atitude para com a vida mantém-se infantil.
    Segundo Keanu, esta foi a cena mais difícil de fazer “O encontro de duas personalidades é como o contato de duas substâncias químicas. Se há alguma reação, ambos são transformados”
Animus (espírito, em Latim) é o lado masculino no inconsciente da mulher. Assim, uma mulher muito feminina tem uma alma masculina não desenvolvida (trabalhada). Em seu relacionamento com o mundo, se ela é impressionável, calorosa, estimulante e envolvente, seu lado masculino interior será muito diferente: duro, crítico, agressivo, prepotente… O Animus (assim como a Anima) possui 4 estágios de desenvolvimento: o primeiro como personificação da força física (o atleta, a força pelos músculos), no estágio seguinte, como o homem de ação (iniciativa e planejamento). No terceiro, manifesta-se como verbo, como professor, e na quarta e mais elevada manifestação torna-se (assim como a Anima) mediador de uma experiência na qual a vida adquire um novo sentido. Dá à mulher uma firmeza espiritual e um amparo interior, que compensa sua brandura exterior. Relaciona a mente feminina com a evolução espiritual da época, tornando-a assim mais receptiva a novas idéias criadoras do que o homem. É por este motivo que antigamente, em muitos países, cabia à mulher adivinhar o futuro ou a vontade dos Deuses. A audácia criadora do seu Animus positivo expressa, por vezes, pensamentos e idéias que estimulam a humanidade a novos empreendimentos.
Anima/us é também uma Sombra, e como tal pode ser projetada. Isso é feito quando a pessoa apaixona-se logo de cara, quando diz “É essa/esse!” e parece que se conhece essa pessoa há tempos. Pessoas fascinantemente misteriosas são as mais fáceis do homem/mulher projetar sua Anima/us, pois em torno delas pode-se tecer as mais variadas fantasias. Para sair desta ilusão é preciso reconhecer o Anima/us como um poder e qualidadeinterior. O objetivo de todo esse jogo do inconsciente é forçar o ser humano a desenvolver e amadurecer o próprio ser, integrando melhor a sua personalidade inconsciente e trazendo-a à realidade da vida (mesmo que seja através de subterfúgios, como projeções).
“Cada homem sempre carregou dentro de si a imagem da mulher; não a imagem desta ou daquela mulher, mas uma imagem feminina definitiva”
(Carl Jung)
Mas a Anima/us não é só negativa. Ao contrário, uma Anima bem trabalhada pode levar o homem ao seu pleno potencial. A função mais importante da Anima é ajudar a sintonizar a mente masculina com seus valores interiores positivos, assumindo então uma posição de mediadora entre o mundo interior e o Self. E é através deste desejo íntimo de trabalhar aspectos que o homem não possui, que um homem tímido tende a procurar alguém que seja extrovertida. Como no velho ditado “os opostos se atraem”, ou a “cara metade”, a “banda da laranja”, etc. As pessoas buscam o oposto nas outras pessoas quando na verdade é um subterfúgio do inconsciente para encontrar o oposto dentro delas mesmas.
“Atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher“. Verdade, embora o contrário também seja verdadeiro. Vemos este arquétipo de Anima como a salvação, a luz no fim do túnel, no livro A Divina Comédia, onde Beatriz guia Dante através de um (significativo e simbólico) caminho tortuoso e íngreme, que o leva à redenção (luz). Trinity simboliza a Anima de Neo em Matrix, e através dela (direta e indiretamente) ele pôde manifestar suas potencialidades. Na Índia vemos essa dualidade/complementação no casal de Deuses Shiva/Kali e Vishnu/Parvati.
No terceiro filme Neo fica cego (simbolicamente perdido, cercado pela escuridão) e é guiado (literalmente pela mão) por Trinity, que pilota a nave até seu objetivo (a cidade das máquinas). Antes, porém ela Neo até a luz do Sol (símbolo pra uma nova iluminação, uma nova compreensão).
A Anima/us vai muito mais fundo na contraparte da personalidade (lado oposto inconsciente) que a Sombra. Se a imagem da Sombra desperta medo e apreensão, a Anima/us, ao contrário, estimula o desejo de união. A Sombra leva a pessoa de encontro a parte indesejada da Psique total, suas qualidades inferiores. Mas não vai além disso, a menos que se deseje ir de encontro com o mal absoluto. A estrutura Anima/Animus leva a pessoa a níveis muito mais profundos do Self, pois está ancorada em aspectos do inconsciente coletivo e arquétipos, não sendo apenas reflexos negativos de si mesmo.
“Até o ponto que podemos compreender, o único propósito da existência humana é acender a luz do SENTIDO na escuridão do mero SER.”
(Carl Jung)
Funções psíquicas
Há quatro funções psicológicas fundamentais para se analisar o ser humano: pensamento (pessoas assim são grandes planejadoras e tendem a se agarrar a seus planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência), sentimento (Preferem emoções fortes e intensas – ainda que negativas – a experiências apáticas e mornas. Faz seu julgamento com base em seus próprios valores, como por exemplo, se é bom ou mau, se é certo ou errado, agradável ou desagradável), sensação (O enfoque está na experiência direta, e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise da experiência. Tem a ver com o que a pessoa pode ver, tocar, cheirar. Os sensitivos trabalham melhor com instrumentos, aparelhos, veículos e utensílios do que qualquer um dos outros tipos) e intuição (O homem intuitivo vai além dos fatos, sentimentos e idéias, em busca da essência da realidade. As implicações da experiência – o que poderia acontecer, o que é possível – são mais importantes para os intuitivos do que a experiência real por si mesma. Dão significados às suas percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não conseguem separar suas interpretações conscientes dos dados sensoriais brutos obtidos).
As duas primeiras são funções racionais (fazem uso da razão, do juízo, da abstração e da generalização) e as duas últimas são irracionais (por serem baseadas na percepção do concreto, do particular e do acidental). O pensamento é ideacional e intelectual. O sentimento mede o valor das coisas para o sujeito. A sensação é a percepção da realidade, traz fatos concretos ou representações do mundo. A intuição é a percepção por meio de processos inconscientes e conteúdos subliminares.
Embora todo mundo tenha as quatro funções, elas não são desenvolvidas em sua totalidade. Geralmente uma delas é predominante na consciência, e é chamada de função superior, e uma entre as três restantes pode agir como auxiliar da função superior. Em caso de “pane” da principal, entra automaticamente em cena a outra. A menos usada das quatro é chamada de função inferior,e fica reprimida, relegada ao mais profundo do inconsciente.

“Os maiores e mais importantes problemas são fundalmentalmente insolúveis. Eles nunca serão resolvidos, e ainda crescerão além do esperado”
(Carl Jung)
Se todas as funções pudessem ser igualmente fortes no consciente e harmonizadas (como se dispostas na borda de um círculo) o centro desse círculo seria o Self realizado plenamente. É o núcleo, mas também é toda a esfera. O problema é que nem sempre acessamos este núcleo. Mas não fiquem pensando que é um ponto localizável na alma humana, algo que possa ser acessado tipo “ah, eu estou falando com o Self” porque ele é um conjunto que define o ser humano como um TODO, e o ser humano TAMBÉM é sua coletividade e seu meio (inconsciente coletivo). A abordagem do Self vem de encontro à filosofia Zen, quando diz:
“Se o Zen Budismo considerasse importante expressar-se aqui apoiado no uso da terminologia, poderia fazê-lo do seguinte modo: o centro do ser situa-se além da multiplicidade, da identidade/diversidade e, no entanto, não se situa além delas. E, como situar-se além e não-além disto é igualmente uma contradição, acrescentar-se-ia como explicação: o centro do ser não é um nem outro, nem ambos, e absolutamente não pode ser descrito por meio do pensamento. Quem desejar saber o que ele é, deve percorrer o Caminho Zen”
(O caminho Zen, de Eugen Herrigel)
Nicolau de Cusa, monge filósofo do século XV, já usara imagem semelhante ao referir-se à onisciência divina: “Deus é uma esfera cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não se delimita em parte alguma”.

Self
O Self é o objetivo da vida. Um alvo pelo qual as pessoas sempre lutam, mas raramente atingem. Os arquétipos dessa realização são Jesus e Buda (meus heróis, meus heróis!). O Self pode ser definido como um fator de orientação intima. Jung o compara ao daemon, ou gênio (que hoje chamamos de guia espiritual ou anjo da guarda), seja ele interior ou exterior a você. O Self é o ponto central da personalidade, em torno do qual giram todos os outros sistemas. Ele sustenta a união desses sistemas, e fornece unidade, equilíbrio e estabilidade à personalidade. Antes de o Self emergir, é necessário os vários componentes da personalidade se desenvolvam plenamente. Por essa razão, o arquétipo do Self não se torna evidente até que o indivíduo tenha atingido a idade madura. Nessa época, ele procura deslocar-se do ego consciente para um ponto a meio caminho entre o consciente e o inconsciente. Manter-se nessa região intermediária constitui-se no domínio do Self. Qualquer semelhança com o caminho do meio, de Buda, não é coincidência.
“Não posso lhe dizer como é um homem que goza de uma completa auto-realização, nunca vi nenhum… Antes de buscar a perfeição, devemos viver o homem comum, sem mutilação”
(Carl Jung)
Individuação
É um processo ininterrupto de aprimoramento pessoal. A harmonização do consciente com o Self. O caminho para a iluminação. Todos estamos num processo de Individuação, no entanto, a grande maioria não o sabem. Mas os que estão suficientemente conscientes deste processo, podem tirar algum proveito disso.
Mas não é assim tão é fácil: o ego reclama, pois se sente tolhido em suas vontades ou desejos, e projeta essa frustração sobre qualquer objeto exterior (Deus, a economia, o vizinho, o namorado(a) ou o trabalho). Algumas vezes tudo parece estar bem com a pessoa, mas no íntimo ela sente tédio e um vazio mortal. Há também o perigo de identificação com a Persona. Aqueles que o fazem tendem a tentar tornar-se perfeitos demais, incapazes de aceitar seus erros ou fraquezas, ou quaisquer desvios de sua auto-imagem idealizada. Aqueles que se identificam totalmente com a Persona tenderão a reprimir todas as tendências que não se ajustam, e a projetá-las nos outros, atribuindo a eles a tarefa de representar aspectos de sua identidade negativa reprimida.
“Nós não podemos mudar nada sem que primeiro a aceitemos”
(Carl Jung)
Há alguns estágios básicos para a Individuação, que são: reconhecer as máscaras (persona), confrontar a Sombra, a Anima / Animus, e finalmente, o desenvolvimento do Self. Mas não pensem que acaba por aí, ou que isso seja fácil. É necessário ter em mente que, embora seja possível descrever a Individuação em termos de estágios, o processo é bem mais complexo que isso. Todos os passos mencionados sobrepõem-se, e as pessoas voltam continuamente a problemas e temas antigos (espera-se que de uma perspectiva diferente). A Individuação poderia ser apresentada como uma espiral na qual os indivíduos permanecem se confrontando com as mesmas questões básicas, de forma cada vez mais refinada. Este conceito está muito relacionado com a concepção Zen-budista da Iluminação, na qual um indivíduo nunca termina um Koan, ou problema espiritual, e a procura por si mesmo é vista como idêntica à finalidade. É como falei antes: a vida é um eterno “Saindo da Matrix“.
Neo se defronta com as questão do que é “real” várias vezes durante os filmes. Primeiro, ele teve de se libertar da ilusão da Matrix, depois da ilusão do ego e, por fim, da ilusão da individualidade. Somente quando percebeu que não tinha sentido combater pela eternidade a Sombra (Smith) foi que Neo se deixou levar pelo SENTIDO dos acontecimentos, que no filme é chamado depropósito. Todos ali têm uma missão, uma programação, mesmo fora da Matrix. Era o indicativo de que, para além do Arquiteto e da Matrix, existiria uma OUTRA Matrix mais sutil, e percebemos isso claramente quando Neo, ao Individuar-se (na fusão com Smith) é simbolicamente retratado como Jesus na cruz – pois cumpriu o trajeto dos Mestres Crísticos, que colocaram a missão acima da individualidade – para depois sumir em uma luz que representa uma flor de Lótus (símbolo da transcendência da alma).




 TEXTO FONTE - SAINDO DA MATRIX




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sábado, 5 de março de 2011

LÁ VEM O GALO VENCENDO O DIA,,,

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 01:59 0 comentários

sexta-feira, 4 de março de 2011

O MELHOR CARNAVAL DO MUNDO ..-GALO EU TE AMO ..SOU APAIXONADA POR VOCE........

GALO EU TE AMO SOU APAIXONADA POR VOCE SEM VOCE NÃO SEI VIVER............




Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:09 0 comentários

quinta-feira, 3 de março de 2011

um mundo cego




Um mundo cego


Há uma linda história na Índia... Shiva é um dos deuses da trindade hindu. Ela não é chamada de "trindade", é chamada de trimurti — três faces de um só Deus. Shiva é um deles. Ele se apaixonou por uma linda mulher, Parvarti, e ele a amou tanto que, quando ela morreu, ele não aceitava que ela estivesse morta.

Ninguém podia ousar dizer-lhe que ela estava morta e já era hora de levá-la ao crematório. Em vez disso, ele carregou o cadáver de Parvarti nos seus ombros por toda a Índia, em busca de algum médico, de algum curandeiro, que pudesse trazê-la à vida.

Você não pode carregar um cadáver... Passaram-se doze anos até ele acabar de rodar o país — era um país grande. Onde quer que ele ouvisse dizer que havia algum médico, ele iria lá.

Naqueles doze anos, as partes da mulher que ele estava carregando começaram a cair — caiu a mão, caiu a perna, caiu a cabeça. Mas ele não estava preocupado com isso; ele não estava nem olhando para ela, porque ele estava com medo de olhar.

Note bem isso: ele estava com medo de olhá-la, porque lá no fundo ele também sabia que ela estava morta. Mas a mente dele não queria acreditar naquilo. Ele queria acreditar que ela estava viva. Ora, ela não estava nem inteira. A cabeça tinha caído em algum lugar, as pernas tinham caído em outro lugar, as mãos tinham caído em um terceiro lugar.

A Índia é um país de histórias, revelando tremendos significados. Atualmente existem doze templos de peregrinação, que estão localizados nos pontos onde cada pedaço de Parvarti caiu, para dar à história foros de realidade. Existem doze templos espalhados pelo país todo, representando... — porque um pedaço caíra ali, os lugares ficaram sagrados.

Mas Shiva permaneceu completamente cego, sabidamente cego. E essa é a situação do mundo. As sociedades estão podres, as religiões estão mortas; os políticos ficam apenas prometendo, sabendo perfeitamente bem que não podem cumprir nenhuma promessa.

O futuro é negro, mas ninguém quer ver isso — o passado está morto, e, se vocês continuarem pendurados no passado, o futuro vai se tornar cada vez mais e mais escuro.

                                                                                                          Mestre Osho
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 13:29 0 comentários

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

amo meu animais




HOJE VESPERA DE MEU ANIVERSÁRIO MAIS UMA VEZ , A GRANDE FORÇA COSMICA ME RESPONDE A FAVOR DA VIDA E DOS MEUS SENTIMENTOS COM RELAÇÃO A OUTRAS FORMAS DE VIDA,  O GRANDE COSMO EM SUA DIVINA PERFEIÇÃO NOVAMENTE SE REVELA A MIM DE UMA FORMA GRANDIOSA E INFINITA , O SENTIMENTO DE LIBERTAÇÃO QUE HOJE AS VESPERA DE MEU NASCIMENTO VIVENCIEI E A DEMONSTRAÇÃO DE COMO A VIDA SE INTREGA AO RESPEITO E A ÉTICA DO UNIVERSO , E NESSE MOMENTO SÓ ME RESTA AGRADECER A MÃE GAIA POR ESSE NOVO CAMINHO.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 06:20 0 comentários

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O MARAVILHOSO MESTRE OSHO

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Primeiro termine seu trabalho sobre si mesma
Posted: 18 Feb 2011 07:24 PM PST
Pergunta a Osho:
Estou pensando em ter um filho. É uma boa ideia?
Se você puder evitar isso será muito bom. Quando pessoas me perguntam, elas criam problemas para mim. Se disser não, então parece que estou ferindo a maternidade delas. Se disser sim, então certamente vai haver problemas e responsabilidades e você pode ficar numa confusão.

A melhor coisa é ficar sozinha um pouco mais. Primeiro termine seu trabalho sobre si mesma. Quando você chegar num certo estado onde você souber que agora nada pode lhe perturbar, assim está perfeitamente bem ter filhos. Desse modo você também será capaz de ajudá-los: você realmente servirá de mãe para eles.

Agora você mesma precisa de uma mãe e você estará simplesmente passando para eles todas as doenças que está carregando. Um psicanalista chamou a doença que os pais passam para os filhos de “NDD” – neurose, doença, depressão.

Isso é o que as pessoas vão dar. Você não tem mais coisa alguma para dar! Espere, você pode esperar que será muito melhor. A neurose e toda a confusão da sua mente, esse é o problema. Você estará criando o filho e você irá derramar tudo que você tem na criança. Primeiro, torne-se um pouco mais feliz.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:25 1 comentários

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

URIEL

URIEL – 19 de fevereiro de 2011

Mensagem publicada em 21 de fevereiro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
 
ÁUDIOS EM FRANCÊS:
(mesmo que você não fale o francês, ouça os áudios, para captar a Vibração).
http://www.dailymotion.com/video/xh4iwk_uriel-part1-19-02-2011_webcam
http://www.dailymotion.com/video/xh4iqc_uriel-part2-19-02-2011_webcam
  
Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Bem amados Filhos da Lei de Um, eu venho me estabelecer, pela minha Presença, em sua Presença.
Eu sou a Luz e o anúncio da Reversão.
Eu sou, em vocês, a Passagem e o estabelecimento.
Passagem da garganta, Reversão e Verdade.
Assim como anunciei, meu trabalho realiza-se sobre esta Terra, como em vocês.
Vocês participam, por seu trabalho, na grande obra.
Isso é agora.
Por sua capacidade para entrar em seu estado Interior, como acabam de vivê-lo e como o vivem, cada dia, às 19 horas [hora francesa] ou em outros momentos, focalizando sua consciência nas Chaves Metatrônicas, na Cruz de Redenção de sua cabeça, a boca aberta, pela respiração nasal, vocês estabelecem, assim, progressivamente, sua capacidade para estabelecerem-se na Unidade.
De sua capacidade de alinhamento e de Vibração decorrerá, no momento oportuno, sua capacidade, maior ou menor, mais ou menos fluida, de passar de um estado ao outro.
O que vocês vivem, em minha Presença, como em sua Presença, durante seu estado Vibratório de alinhamento à sua Unidade, permite-lhes efetivamente preparar a Passagem.
De sua capacidade para viver esta etapa específica da Redenção vocês manifestarão, então, no momento vindo, uma capacidade fácil e evidente, para vocês, de viver a passagem final.
Vocês criam, portanto, nesse momento mesmo, sua capacidade para estabelecerem-se, de maneira definitiva, em sua Unidade.
Essa Passagem final, como dissemos, depende, antes de tudo, da resposta da Terra à própria elevação.
De sua capacidade para se alinharem e para viverem esses estados de Presença a vocês mesmos, Unificados, decorre uma maior facilitação de sua vida, aqui, como sua vida em outros lugares.
Há, através desse processo preciso de alinhamento à sua própria Presença, uma capacidade cada vez maior de regeneração e de cura, uma capacidade cada vez maior para penetrar espaços de Paz, uma capacidade cada vez maior para bascular de um estado a outro.
Cada um de vocês o manifesta à sua maneira.
Alguns adormecem, outros vivem o que eu chamaria a dissolução na Presença e no Todo, chamado, em algumas de suas tradições, a dissolução brahmânica: o momento em que a Consciência, para além dos contatos possíveis, estabelece-se na Unidade a mais total, correspondente a um alinhamento, um ajustamento à Fonte.
Disso, vocês fazem a experiência e vocês farão a experiência de maneira cada vez mais aprofundada, cada vez mais segura e cada vez mais evidente.
Manifestando e estabelecendo sua própria Presença, ressoando com a minha marca (meu DNA, se preferem), como co-criador desse mundo, torna-se possível a vocês fazerem viver sua própria Unidade.
O objetivo, como sabem, é, obviamente, a facilitação da Merkabah interdimensional coletiva e também, para vocês, a título coletivo e individual, uma capacidade, como o constatam, cada vez maior, para passar de um estado a outro.
Essa passagem de um estado a outro ocorre mesmo, eu diria, independentemente de seus momentos de alinhamento, propiciando por momentos, por períodos, instantes em que vocês têm necessidade de extrair-se de suas atividades e ocupações comuns, a fim de penetrarem o santuário de seu Coração.
O chamado da Luz pede, de sua parte, uma resposta.
Esta resposta é um alinhamento ao chamado da Luz, estabelecendo em vocês, naquele momento, naqueles momentos, a passagem de uma Consciência à outra.
Esta aprendizagem, porque é uma, muitos de vocês a vivem de maneira cada vez mais agradável, cada vez mais consciente, cada vez mais Vibrante.
Isso é desejado.
Isso é necessário.
Recordem-se também que, pela sua capacidade de alinhamento à sua própria Presença depende também a qualidade da Vibração das partículas Adamantinas e a quantidade dessas partículas Adamantinas (presentes em sua atmosfera e em sua Dimensão) a precipitarem-se sobre os seres humanos prontos para recebê-las.
O que é uma não-ação nesse plano de manifestação que é o seu, é, de fato, uma manifestação maior no mundo a vir.
Há e haverá, para muitos de vocês, a partir do salto quântico efetuado, no final de seu mês de fevereiro, chamados cada vez mais urgentes da Luz, das partículas Adamantinas, mas também das presenças Arcangélicas e das diversas Presenças de Luz que os cercam, pedindo-lhes que se estabeleçam em sua Presença e em sua Unidade.
Há uma espécie de gradação e de amplificação da Presença da consciência coletiva na Unidade.
A Terra, como lhes foi dito, prepara-se para viver sua libertação.
O canto da Terra (também nomeado o grito da Fênix por No Eyes) vai logo retumbar.
Ele retumba já em vocês, pela modificação intensa dos sons existentes ao nível do Antakarana ou canal de Luz que os une à alma e ao Espírito.
O chamado da alma, o chamado do Espírito (o seu, como o Espírito Unitário, que é o mesmo), faz-se cada vez mais urgente.
Isso induz, bem evidentemente, a transformações profundas do conjunto de suas estruturas, do conjunto de seus Veículos, que vão se tornar cada vez mais perceptíveis e flagrantes, para vocês como para todos aqueles que estão ao redor de vocês e que vão ver.
A transparência, o brilho da Luz, a irradiação da Luz far-se-á independentemente de sua vontade, porque vocês manifestarão, cada vez mais facilmente, a Graça e a Presença de quem vocês são, mesmo nesse mundo.
Aí também, cada um vai ao seu ritmo e no seu relógio Interior, mas a resultante é um crescimento da capacidade de manifestação de sua Luz e da Luz, traduzindo também num processo de aceleração da eliminação das Sombras, em vocês como ao redor de vocês.
A matriz, assim nomeada, desagrega-se cada vez mais rapidamente, permitindo-lhes observar as modificações de seus Céus e de sua Terra, assim como de seus corpos e de suas estruturas, porque tudo o que faz a vida, nesta Dimensão, participa do mesmo processo de elevação, do mesmo processo de transformação.
Vocês serão chamados pela Luz, pelos Anjos e pelas Presenças presentes ao redor do Sol.
Vocês serão cada vez mais iluminados e informados, na condição de estarem à escuta, nos instantes de sua Presença Unitária, aos sinais e às manifestações daqueles que estão aí para assistir ao seu despertar.
Os Anjos do Senhor, intervindo já desde numerosos meses, reforçam doravante a presença deles em seus céus e também ao pé de suas camas, nos lugares onde vocês dormem a fim de facilitarem, para inúmeros de vocês, a preparação.
Tudo está em ordem.
Vocês não têm que se incomodar com nada além de se estabelecerem em sua própria Presença, na Verdade do instante, na Verdade de sua Vibração.
Todo o resto realiza-se sob seus olhos.
O aspecto prioritário e o mais importante é, eu repito, a qualidade com a qual vocês estabelecem sua própria Presença.
Em seguida, confiem tudo o que lhes pareça ainda não iluminado à Inteligência da Luz.
Peçam à Inteligência da Luz, nesses momentos de alinhamento, para que a Luz se faça e se estabeleça, em sua vida como ao redor de vocês.
Cada vez mais facilmente isso se produzirá.
O que deve ser transformado em suas vidas o será.
O que deve ser transformado em seus corpos e em suas estruturas o será.
O que deve se transformar sobre esta Terra o será.
E isso é agora.
A partir do salto quântico cruzado, as circunstâncias astronômicas, astrológicas, astrofísicas, heliosféricas, magnetosféricas, ionosféricas, e ao nível das placas continentais, ajustar-se-ão e permitirão à Terra alinhar-se com a nova Vibração.
Eu repito, e como isso lhes foi dito por numerosas vozes, não se incomodem com nada além de estabelecer a Luz, além de estabelecer sua Presença.
Todo o resto decorrerá daí.
Aceitem o que se desvenda e se revela.
Aceitem sempre mais Luz, mais Verdade, mais equidade.
É deste modo que, como Consciências em vias de realização, vocês facilitarão o despertar de seus Irmãos e de suas Irmãs, o despertar da Consciência Unitária e a transferência da Consciência desse Plano ao seu Plano de destino.
Para inúmeros de vocês podem reaparecer mecanismos memoriais, não de seus passados, mas bem mais de suas origens.
Vocês não têm que se atrasar.
Isso faz parte do processo.
Não deixem e não deem tomada ao seu mental para apreender-se disso.
Tenham confiança.
Tenham total confiança na Fonte Una, no Espírito de Verdade.
A Luz na qual vocês estabelecem sua Presença e sua Unidade tornar-se-á a realidade e a vivência de seu salvo-conduto nesta Vibração Unitária.
Absolutamente nada pode vir interferir com o plano e a realização do que vocês são.
Bem amados Filhos da Lei de Um, nesses tempos, a Terra e nós, Arcanjos, assim como o conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres e Unificados, insistem na confiança que colocamos em sua capacidade para penetrarem sua Unidade, para alinharem-se em sua Presença nos espaços de tempo, de seu tempo, cada vez maiores, cada vez mais intensos.
Porque é nesta Presença e nesses momentos que a Luz se estabelece, para vocês como para o mundo.
Vocês constatarão por vocês mesmos, a partir do salto quântico efetuado, que inúmeras manifestações qualificadas, ainda até hoje, de extraordinárias, tornar-se-ão seu quinhão quotidiano.
As manifestações ditas de Luz, dos mundos Unificados, tornar-se-ão, em suas expressões, moeda corrente.
Isso concorrerá grandemente para desenvolver em vocês a fé que eu qualificaria de final, na veracidade do que vocês vivem e do que vive esse mundo.
Esse trabalho, porque é um, é a coisa a mais importante a efetuar hoje.
Quanto melhor vocês o realizarem, o melhor possível vocês viverão a Alegria, o melhor possível viverão o reencontro com o Espírito de Verdade.
Porque é alinhando-se, nesses momentos privilegiados, com sua própria Presença, que o contato vai se tornar cada vez mais perceptível, cada vez mais evidente, cada vez mais seguro com a nova Dimensão.
Isso se estabelece nesse momento mesmo, explicando minha presença e, sobretudo, a Abertura da boca realizada nesse início de ano para a Consciência do Sol, a Consciência da Terra e a Consciência humana.
Da sua participação ativa, chamada alinhamento à sua Presença e trabalho em sua Merkabah individual, passando pela Cruz da Redenção, realizam-se a alquimia e a grande obra (ndr: vocês encontrarão os detalhes na rubrica “protocolos”/“protocolos prioritários”/ “conexão à Merkabah coletiva” - http://leiturasdaluz.blogspot.com/2011/02/protocolos-prioritarios.html. Em resumo: espaço de recepção, 19h às19h30 [hora francesa], boca entreaberta, respiração nasal, focalizando ao mesmo tempo a atenção sobre o caminho dos pontos: OD - ER - IM - ER - IS - ER - AL). 
Assim como o Arcanjo Jofiel disse, há alguns anos, vocês penetram efetivamente, agora, na última obra alquímica, aquela que vem permitir a Realização.
Inúmeros de vocês vão viver, ou começar a viver, a reminiscência de sua Dimensão de Sementes de Estrelas, Filhos da Lei de Um, sobretudo pelo aspecto Vibratório e de Consciência.
Tornar-se-á então cada vez mais fácil a vocês, como o dizia No Eyes, ver com o Coração, ver em Verdade, e assim ajustar sua vida, ajustar sua Consciência ao que lhes é mostrado, ao que vocês percebem, e à obra que vocês realizam.
Recorram também a nós, Arcanjos porque, mais que jamais, nossa Vibração e nossa Presença são-lhes adquiridas e abertas.
Nós somos, assim como a Fonte Una, uma parte de vocês mesmos, vinda de outro tempo e de outro espaço e de outra Dimensão.
Nós somos, portanto, chamados, uns e outros, a nos reunir e nos reunificar, abolindo as distâncias e a separação.
É isto que lhes é proposto, agora.
É isto que vocês têm a realizar, permitindo-lhes reencontrar todo seu lugar nos mundos da criação, nos mundos Unificados.
Nada há a temer.
Há apenas a manifestar o que vocês são.
Todo o resto realizar-se-á, sem qualquer dificuldade, com facilidade.
Bem amados Filhos da lei de Um, aí estão as algumas palavras, acompanhadas de sua Vibração, que eu tinha a transmitir ao seu Coração e à sua Presença.
Toda a força, toda a potência, tudo o que é necessário lhes é fornecido doravante em seus espaços de alinhamento à sua própria Presença.
O conjunto de suas necessidades, eu digo efetivamente o conjunto de suas necessidades (sejam fisiológicas, sejam psicológicas, que elas estejam nas circunstâncias de suas vidas), ser-lhes-ão trazidas, à profusão, nesses momentos.
Vocês encontrarão, nesses espaços de seu próprio alinhamento, tudo o que é necessário para levar a efeito a Realização que é a sua, bem como a Ascensão que é a sua e que é aquela da Terra.
Novos espaços de percepção e de Liberdade oferecem-se a vocês.
Cabe a vocês ali responder.
Cabe a vocês manifestá-lo.
Quando de minhas próximas intervenções, Vibratórias e em palavras, inteiramente, serei acompanhado pela Presença do Anjo Metatron, Senhor Metatron, maximizando, com isso, os efeitos Vibratórios e de Consciência.
Assim, ser-lhes-á possível experimentar, após o salto quântico, uma nova forma de manifestação de sua Consciência Unificada, que eu qualificaria de mais lúcida e mais conectada às outras Dimensões.
Bem amados Filhos da Lei de Um, toda minha gratidão lhes é oferecida por sua Presença, seu acolhimento.
Que a Paz, a Alegria, o Amor e a Verdade sejam sua Morada, na eternidade.
Eu lhes digo, quanto a mim, após o salto quântico, em companhia de Metatron, mas isso lhes será anunciado, de maneira mais precisa, pelo Arcanjo Miguel, em função dos imperativos cósmicos e galácticos.
Eu lhes digo Amor e gratidão.
Eu lhes digo até muito em breve.
Eu sou Uriel.
Presença.
… Efusão Vibratória…
_____________________
Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.
Versão do francês: Célia G.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 23:54 0 comentários

O EFEITO SOMBRA

Aldo Novak, porta-voz oficial do livro e do filme O Efeito Sombra no Brasil, é autor do livro O Segredo Para Realizar Seus Sonhos


 Sombras nunca são sentimentos. Sombras são sempre, comportamentos.
Mas quase a totalidade das pessoas acredita que sombras são sentimentos. Isso atrapalha a solução dos problemas, porque sentimentos são muito complexos, enquanto comportamentos são simples - ou pelo menos mais simples.

A frase "angústia desesperada da espera" já é, claramente, um sentimento. Por isso, não é uma sombra. Mas a própria pergunta tem, embutida, a solução. Se você tem problemas em "esperar", então só precisa aprender a esperar. Porque isso é um aprendizado.

Há centenas de modos de aprender a esperar. Os profundos incluem, por exemplo, meditação, autocinética ou ressignificação. Meditar é um ótimo remédio. Mas há métodos mais superficiais e emergenciais que são, em algumas situações, mais eficazes.

Entre os emergenciais, o mais garantido é substituir o foco de atenção da sua vida. Assim, como nossa mente não consegue manter muitos pensamentos ao mesmo tempo, podemos "esquecer" do problema simplesmente ficando soterrados com outras questões, ou problemas de outras pessoas. É por isso que ajudar pessoas sem teto, com fome ou com doenças pode ser um ótimo modo de esquecer dos nossos ridículos problemas. Sim, a maioria de nós tem problemas ridículos, comparados com algumas angústias reais de uma criança que dorme na rua, por exemplo.

A angústia é sempre interna. É um comportamento aprendido que se associa por emoções que tivemos no passado, onde a espera por algo nos deixou muito tristes.

Não é sombra. Olhar para dentro e trabalhar em outras coisas reduz muito qualquer angústia.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:59 0 comentários

A ROSA RUBRA DO INCONSCIENTE

A busca inconsciente pelo sofrimento
Todos nós, conscientemente, dizemos querer uma vida melhor e mais feliz. No nível racional é o que surge nos nossos pensamentos. Desejamos melhores relacionamentos familiares, crescimento profissional e mais saude física e emocional. Entretanto, se pararmos para pensar um pouco sobre nossas atitudes, percebemos que fazemos ou deixamos de fazer várias coisas que acabam  nos trazendo sofrimento.
Muitas vezes é fácil detectar esses comportamentos. É só você observar seus hábitos. Você se alimenta da forma que sabe que é melhor? Pratica exercícios de forma regular como sabe que deveria? Tem algum vicio que sabe que é nocivo mas não consegue parar (cigarro, bebida, jogo, chocolate e etc...)? Procura estudar e fazer o possível para crescer profissionalmente e ter uma vida financeira cada vez mais confortável sem precisar morrer de trabalhar? Você consegue selecionar amizades e relacionamentos saudáveis ou se pega em relações que trazem muitas vezes prejuízos emocionais e simplesmente não consegue se afastar? Se você sabe racionalmente que poderia fazer muitas coisas (muitas delas simples, fáceis e gratuitas) para melhorar a sua vida, porque você simplesmente não faz?
De uma forma ou de outra, em maior ou menor grau, todos nós buscamos de forma inconsciente, situações que nos fazem sofrer. Seja trabalhar demais, seja um relacionamento que não é saudável, seja o não cuidar da saude física e da alimentação. Se não houvesse essa busca inconsciente pelo sofrimento faríamos tudo para melhorar nossas vidas de forma fácil, intuitiva e sem qualquer esforço. Mas não é isso que observamos na maioria das pessoas. Existe algo que nos leva numa direção a qual não queremos no nível consciente. Lutamos para ser diferente mas muitas vezes não conseguimos.
De onde será que vem essa força interior negativa que nos faz procrastinar, que nos leva para vícios e comportamentos nocivos, que nos faz perder oportunidades e criar sofrimento?  Tudo isso vem da negatividade acumulada, do nosso sofrimento interior já existente. São sentimentos negativos que temos guardados (conscientes e inconscientes). O nosso sofrimento interior deseja se alimentar de mais sofrimento. As emoções negativas que carregamos são viciadas em si mesmas, querem se perpetuar, crescer e tomar conta das nossas vidas.
Essa força negativa nos sabota de uma forma muitas vezes silenciosa. Sentimos preguiça de fazer certas coisas que sabemos que são boas e uma vontade irresistível de fazer outras que não são saudáveis.
Os sentimentos mal resolvidos que carregamos  (raivas, mágoas, perdas, medos, frustrações, tristeza e etc...) agem como se fossem  entidades individuais que querem sobreviver. Eles precisam se alimentar e fazem isso influenciando nosso pensamento e ações.
Cada sentimento individual busca criar situações ou interpretá-las  de forma distorcida para que mais daquele sentimento seja criado. Os sentimentos geram pensamentos negativos que influenciam nossas ações,  gerando resultados negativos que alimentam mais pensamentos e geram mais ações, em um circulo vicioso.
Observe quando você está com raiva. Ao lembrar da situação onde a raiva foi gerada surge mais raiva. Um diálogo interior é criado e intensifica o sentimento: ‘aquele palhaço, quem ele pensa que é...’; ‘é um absurdo o que aconteceu’; ‘um dia eu dou o troco’... É possivel até que a sua mente crie cenas e frase que nem foram ditas na situação real e que fazem você se sentir mal. É a própria raiva buscando se alimentar e crescer, o que certamente nos traz um sofrimento que dizemos não desejar para nossas vidas.
Em outras situações, aquela raiva guardada vai novamente emergir e tornar nossas reações cada vez mais intensas e improdutivas. Talvez um lado seu diga pra você deixar aquilo de lado e as vezes até você consegue. Mas a raiva pode ser bastante convincente e se perpetuar por muitos anos. É bastante comum tratar pessoas que guardam sentimentos negativos de coisas que ocorreram há anos, até mesmo na infância. Todos nós guardamos na verdade, varia apenas a intensidade.
Juntando vários sentimentos negativos guardados, eles se conectam e criam um time, uma força interior negativa extremamente sabotadora. Cada emoção, viciada em criar mais de si mesma, influencia de forma silenciosa e profunda nossos pensamentos e ações. Sem que a gente se dê conta, criamos conflitos, escolhemos mal os relacionamentos e nos causamos todo tipo de problema, embora o nosso desejo consciente seja o de criar uma vida mais feliz.
Algumas pessoas ao se darem conta dos sentimentos negativos e de como eles são sabotadores começam a brigar consigo mesmas. Certamente isso não ajuda e acaba criando mais sofrimento. O que devemos fazer então?
A coisa que considero como mais importante nessa vida, é reconhecer, aceitar,  limpar, e dissolver a negatividade que guardamos. Daí a importância de uma técnica como a EFT. Conseguimos varrer do nosso sistema energético, de forma consistente e profunda, as emoções guardadas. Imagine então o que aconteceria com você ao limpar negatividade acumulada ao longo de uma vida: raivas, mágoas, traumas, medos, rejeição, abandono, culpa e etc... Através da auto aplicação do método é possível conseguir grandes benefícios.
Ao fazer isso estamos dissolvendo o corpo emocional sabotador. Passamos a ser mais positivos e tomar atitudes melhores sem precisar de esforço pra isso. Tudo flui de uma forma mais tranqüila e natural. É como se você fosse soltando pesadas âncoras que antes você nem sabia que estavam travando a sua vida. Melhora-se a autoestima, diminui-se a ansiedade e tudo isso se refletirá de forma positiva em todos os aspectos.
Essa limpeza emocional deveria ser a meta primordial de qualquer pessoa. Não ter tempo pra isso é a maior perda de tempo e causa grandes prejuízos. Esse corpo emocional sabotador certamente irá influenciar para que você não tome atitudes para dissolvê-lo. É preciso ficar atento e ter uma dose de força de vontade para não cair nessa armadilha.  
Recomendo a todos que façam o procedimento para paz pessoal descrito no manual gratuito da EFT. É um processo profundo, que vai exigir uma certa dose de comprometimento consigo mesmo e de persistência, mas quem o fizer será certamente recompensado com enormes benefícios.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:00 0 comentários

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Liberdade: fruto de uma conquista

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Em seu constante ir-e-vir por este mundo, o homem conquista muitos bens espirituais, morais e materiais, que depois perde se não sabe fazer deles o devido uso, ou abusa das perspectivas que tais bens lhe abrem no terreno de suas possibilidades. Entre esses bens, existe um que, indubitavelmente, é o que dá conteúdo à vida e permite a ela alcançar seu mais alto expoente no homem como ser racional e espiritual: a liberdade.
É este um bem que, justamente por dar à vida seu conteúdo essencial, pode qualificar-se como supremo, pois enquanto é desfrutado existe paz e alegria em todos os corações.
Deve ser cercada de garantias e mútuo respeito entre os homens
O que expõe ao perigo de perder essa liberdade, temporária ou definitivamente, é, repetimos, o abuso ou mau uso que dela se faz, o que ocorre por não se considerar, ou por se esquecer ou ignorar, que a liberdade deve ser cercada pelo máximo de garantias e pelo mútuo respeito entre os homens e os povos.
A liberdade, que é o fruto de uma conquista que o homem fez ao cultivar sua inteligência, elevar sua moral e estender a cultura por todos os pontos da Terra, contribui para manter o equilíbrio entre seus deveres e seus direitos. Por exemplo, se tomamos o caso de um homem que, no aspecto econômico, vive folgada e livremente graças a ganhos que cobrem seu orçamento e lhe permitem desfrutar um saldo positivo, temos que, a não ser por motivos de força maior, ele sempre estará em condições, nesse particular, de se desenvolver com liberdade. Mas se, em determinada circunstância, começa a exceder-se nos gastos – não porque se vê obrigado a isso, mas porque, desviado de sua realidade, confia em novos proventos ou numa capacidade que não tem para livrar-se de dificuldades –, chegará um momento em que seu superávit se terá esfumado, e se verá em sérios apertos para cobrir suas despesas.
As consequências estão neste caso bem à vista, porquanto à medida que se foi criando e ampliando o problema econômico, que antes não existia, a liberdade desfrutada até então foi-se limitando, ao estreitar-se cada vez mais dentro de um círculo em que a existência se tornou cada dia mais precária.
Pois bem; para reconquistar essa liberdade perdida, será necessário voltar aos caminhos da anterior conduta administrativa, empenhando-se com redobrados esforços, e até com sacrifícios, para alcançar a situação que foi perdida por culpa da imprevisão.
O que acabamos de expor pode ser aplicado a todos os aspectos da vida do homem e dos povos, e merece ser tido em conta, porquanto se sabe quanto custa voltar a desfrutar a liberdade quando ela foi perdida, por dela se ter abusado ou feito um uso indevido.
Os homens e os povos nasceram para ser livres, e, quando forças estranhas ou alheias a suas vontades ameaçam extinguir essa liberdade, a alma humana sobrepõe-se a todas as contingências e a todos os sacrifícios, para que ela seja como deve ser; como é: um bem supremo, que ninguém poderia renegar sem prejudicar seriamente sua natureza humana e seu destino.
Trechos extraídos do artigo da Coletânea da Revista Logosofia Tomo 1 p. 207
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:35 0 comentários

Artigos de Psicologia

Escritos por Marilena Henriques Teixeira

Fator Surpresa (Como se reage à surpresa)

Nem todos sabem lidar com o fator surpresa, cm o imprevisível, com o inesperado e com sua conseqüência, que é obviamente a frustração.
Desde as menores coisas como o carro que não funciona, a consulta que é desmarcada, a chave que quebra, o namoro desfeito, aumentando: o término do casamento, e… a morte. Acontecimentos difíceis de se “engolir”.


Melanie Klein dizia que viver é resignar-se. Ou seja, é entender e trabalhar bem a frustração e organizar-se a partir desse fator inesperado, dessa surpresa muitas vezes não tão bem vinda assim.
Isto começa na infância, por incrível que pareça. A criança que consegue o que quer, na hora que quer e como quer. É decepcionante muitas vezes, como os pais lidam com isso, facilitando ou não, cedendo aos caprichos ou não. Tudo será um somatório para um futuro reforço em relação a essa dificuldade, de aceitar aquilo que não pode ser conseguido, ou tornou-se impossível.
Essa criança a partir daí, poderá tornar-se um adulto incapaz de lidar com as surpresas e, com as decepções da vida. Mesmo sendo capaz de aceitá-las, precisará aprender a equilibrar-se novamente com esse novo acontecimento.
Isso é visto com freqüência diante de uma aposentadoria forçada ou de uma demissão, onde esse adulto terá de refazer suas expectativas e seus sonhos.
Muitas vezes, nesse intervalo de tempo conflitivo, entra a crise e a depressão, para alertar a falta de estrutura emocional e psíquica que leva à doença, à somatização e à angústia.
Entender que nem sempre o ideal é o real, não significa acomodar-se definitivamente ou deixar de sonhar. Significa adaptar-se da melhor maneira possível àquilo que não pode ser mudado e tentar transformar a perda em algo construtivo e alternativo.
É viver nesse espaço alternativo, de uma maneira madura, real e ao mesmo tempo com uma intensa focalização no “depois”; no como fazer “daqui em diante”. Isto trará uma adaptação mais rápida e saudável.
Essa construção do amadurecer, que começa na infância se faz necessária, principalmente, quando vemos a geração do “tenho tudo que quero” ou “meu pai me dá tudo que peço”.
Muitas vezes esse comportamento surge numa tentativa de não desagradar o filho, por não poder passar muito tempo com ele. A culpa sugere ganhos do lado material. O saber esperar, o saber resignar-se quando necessário, é imprescindível na construção de uma personalidade equilibrada e saudável. O adulto despreparado diante do sofrimento muitas vezes inevitável, desestrutura-se e padece profundamente, chega até perder o controle da própria vida.
Por isso o surgimento de grupos de apoio tão necessários, como os grupos dos alcoólatras, psicóticos, drogaditos, filhos com síndrome de Down, etc…numa tentativa de ajudar rapidamente à família a adaptar-se a essa nova realidade, quando atinge algum membro da família.
No fundo, nossa capacidade de viver a realidade, é defasada, pois acreditamos que nosso dia, uma vez começado, terminará como planejamos. Os contratempos estão excluídos, o inesperado está fora do nosso cotidiano e de certa maneira nos sentimos onipotentes em relação àquilo que queremos realizar.
Entender a própria finitude e limitação, já é um passo na construção dessa maturidade e na futura aceitação do “fator surpresa”.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:31 0 comentários

Artigos de Psicologia

Escritos por Marilena Henriques Teixeira

Mente em Fuga

O livro “Mundo em Fuga” fala da dificuldade e das desculpas do homem em se aproximar de Deus. Mas existe a “Mente em Fuga” que ultimamente povoa a nossa existência e nem percebemos.
À medida que nos entupimos de afazeres para preenchermos o nosso tempo com inúmeras atividades, algumas fúteis, outras não, estamos vivendo esse processo.
Funciona como uma compulsão mascarada. É como se eu não pudesse perder alguns minutos ou momentos na quietude do meu Eu, dos meus pensamentos, das minhas indagações ou questionamentos. Como se nada disso fosse útil.
Na perseguição em preencher os meus momentos, busco não só o lazer, mas o acúmulo das atividades do dia a dia. Nisto, eu repasso automaticamente tal comportamento para os filhos. Estes, também se entopem de compromissos e aprendem, assim, o método mais eficaz de terminar o dia, terminar o mês, terminar o ano e… terminar a vida. Seria essa uma busca sôfrega para a morte?
A pergunta: “O que você faz?” já implica em: Que atividades você faz fora de casa? Parece importante dizer que passamos o dia inteiro na correria e que, chegamos em casa e nem vimos o dia passar.
Mas corremos para quê? Por que será tão difícil sentir o dia passar, observar esse dia passar ou no mínimo acompanhar o dia passar?
A verdade é que não suportamos mais ver esse dia trazer suas inconstâncias, suas tragédias, suas inseguranças, suas ameaças e suas agressões. Nosso dia é agressivo, é ameaçador, é traiçoeiro. Conviver com tamanha ameaça nos deixa incapaz de acompanharmos o correr do dia.
Segurança era algo que tínhamos no passado, a certeza de que podíamos sair e voltar para casa à noite. De ver um filho sair à rua e voltar, etc…etc… Coisas do nosso passado, coisas de um século saudoso que ficou em nossa lembrança ou em nosso arquétipo.
Nossa segurança e o nosso cotidiano são estarrecedores, angustiantes e nos levam à uma ansiedade asfixiante e interminável. Nossa saída é tentar “eliminar” essa angústia. Tentar amenizá-la, ocupando nossa vivência com saídas ou  “fugas” que possam nos ajudar nesse método de sobrevivência. Aliás, o único método desse século. Pois é uma tentativa de esconder nossa grande dificuldade de percebermos realmente, a nossa limitação, a nossa precária mortalidade e a nossa finitude.
Nossa fuga nos leva a não deixar espaços para pensarmos sobre a nossa alternativa de vida e a nossa situação pós-morte.
Aqui se forma o paradoxo onde, ao mesmo tempo em que eu preciso que esse dia passe rapidamente, eu na verdade persigo, também, a morte rapidamente. Por isso nos assustamos quando dizemos: Mas, o natal já chegou de novo? Parece que foi ontem! Precisamos saber que esse “susto” é provocado por nós mesmos.
A famosa qualidade de vida e as diversas modalidades de lazer também se incorporam ao nosso sistema de fuga. Elas são atividades na nossa tentativa de obscurecermos a insegurança e a frustração que nós vivemos. Frustração do descontrole da violência, da agressão, da pobreza e da nossa finitude.
Parar, para muitos, significa tomar consciência desse Eu, dos desejos da insatisfação que nos persegue há muito e que ainda não resolvemos “tomar controle”.
Este medo, do parar por algum tempo, com certeza é ameaçador. Pois, ele pode nos trazer alguma crise interna.
Mas crise, significa mudança.
E o que será que nos acontecerá se pararmos por alguns momentos?
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 00:18 0 comentários
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