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transcendendo.......

O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio enche o ar de vibrações que nenhum som é capaz de produzir. Quando nos quedamos diante de nós mesmos e deixamos que a nossa alma flua, não necessitamos de palavras. O silêncio, que a tudo imobiliza, inunda o coração e fala por nós. Por mais que as palavras sejam maravilhosas, as rimas por vezes se quebram e se transformam em soluços. Então, o silêncio pode ser a máxima expressão do nosso íntimo. (Lisieux)

domingo, 22 de abril de 2012

TERRA NOSSA CASA











Hoje é o Dia da Terra. Não custa nada cuidar melhor dela!












Olhe bem para essa Bolinha Azul. De longe, é uma esfera azulada, pincelada de branco. De perto, é nossa casa, o local onde respiramos e passamos toda nossa vida. Suspensa no espaço, desde o começo dos tempos ela gira. A cada volta ela se transforma. Olhe bem para essa Bolinha Azul, porque hoje é dia dela!




Se fosse possível sair da Terra, veríamos essa bela imagem. Tudo que temos e amamos está ali. Nossas músicas prediletas, nossos amigos, aquela praia maravilhosa, aquele sorriso simples, os brinquedos no parque, os amores que temos e os que já se foram. Tudo, absolutamente tudo está nessa Bolinha Azul.




Ultimamente, não temos cuidado muito bem dela. Temos sido muito egoístas achando que a Bolinha aguenta todos os nossos desaforos e nossa ganância.




Em nome do progresso, desmatamos as florestas e poluímos os rios. E em nome da comodidade produzimos quantidades astronômicas de lixo que não temos mais onde colocar. Ironicamente, em nome de uma suposta "qualidade de vida" estamos imersos na poluição. E a Bolinha Azul aguentando nossos desmandos.




Hoje é o Dia da Terra e apesar de ser uma data simbólica, bem que podíamos fazer um esforcinho e cuidar um pouquinho mais dela. Atitudes pequenas como não jogar papel na rua, diminuir o uso do carro ou apagar as luzes ao sair da sala podem parecer pequenas, mas se cada um de nós fizer essa gentileza, a Bolinha Azul continuará girando saudável, pronta para guardar os melhores momentos da nossa vida. Não custa tentar. Experimente!



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Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:47 0 comentários

SUPER LEGAL ISSO







saúde & bem


Como a idade faz nosso cérebro florescer


A ciência conseguiu identificar a base neurológica da sabedoria. A partir da meia-idade as pessoas podem até esquecer nomes, mas tornam-se – acredite – mais inteligentes


MARCELA BUSCATO. COM BRUNO SEGADILHA E TERESA PEROSA




A partir de um certo momento da vida, que, para a maioria de nós, começa depois do aniversário de 40 anos, a grande questão neurológica se resume a uma pergunta: aonde diabos foram parar todos os nomes que eu esqueço? No início, desaparece o nome de uma atriz famosa. Depois, some o nome dos filmes que ela fez. Mais adiante, você não consegue achar no mar de neurônios o nome do famoso marido dela, muito menos o do outro ator, manjadíssimo, com quem ela contracenou em seu trabalho mais célebre. A débâcle ocorre no almoço de domingo em que você se percebe, diante da cara divertida de seus filhos, tentando explicar: “Aquele filme, com aquela atriz australiana, casada com aquele outro ator...”.


Essa, você já sabe – ou vai descobrir dentro de algumas décadas –, é a parte chata de um cérebro que bateu na meia-idade. Ela vem junto com muitas piadas e uma dose elevada de ansiedade em relação ao futuro. O que você não sabe, mas vai descobrir nas próximas páginas, é que existe outro lado, inteiramente positivo, das transformações cerebrais trazidas pelo tempo. “Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira diferente. Essa reestruturação nos torna mais inteligentes, calmos e felizes”, diz a americana Barbara Strauch, autora deO melhor cérebro da sua vida. O livro, recém-lançado no Brasil pela editora Zahar, reúne argumentos que fazem a ideia de envelhecer – sobretudo do ponto de vista intelectual – bem menos assustadora do que costuma ser.


Editora de saúde do jornal The New York Times, um dos mais influentes dos Estados Unidos, Barbara resolveu investigar o que estava acontecendo com seu cérebro. Aos 56 anos, estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido, lembrar o que haviam comido na última vez em que jantaram juntos, mas não ter a mínima ideia de como se chamava o cidadão. Queria entender por que se pegava parada em frente a um armário sem saber o que tinha ido buscar. Barbara não entendia como o mesmo cérebro que lhe causava lapsos de memória tão evidentes decidira, nos últimos tempos, presenteá-la com habilidades de raciocínio igualmente surpreendentes. Ela sentia que, simplesmente, “sabia das coisas”, mas, ao mesmo tempo, se exasperava com a quantidade imensa de nomes e referências que pareciam estar sumindo na neblina da memória. Como pode ser?


A capacidade de manter informações enraizadas em nossa
mente não sofre dano algum com a passagem do tempo


É provável que essa mesma pergunta já tenha passado pela cabeça de muitos que chegaram aos 40 anos rumo às fronteiras da meia-idade, um período cada vez mais dilatado em que podemos passar um tempo enorme de nossa existência. Com o aumento da expectativa de vida, a fase intermediária da vida, entre os 40 e os 68 anos, tornou-se uma espécie de apogeu. Nesses anos é possível aliar o vigor reminiscente da juventude à sabedoria da velhice que se insinua – desde que se saiba identificar, e abraçar, as mudanças que acometem o cérebro maduro. Ele já não é o mesmo que costumava ser. Mas as mudanças o transformaram num instrumento melhor. “Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o sábio, é a estação de colheita”, diz o Talmude.


A jornalista Marília Gabriela, considerada a melhor entrevistadora do país, é especialista nas delícias e nos suplícios de um cérebro de meia-idade: “Eu não sei se é a idade ou se é o excesso de informações, mas eu esqueço o que as pessoas me dizem”. Aos 63 anos, Gabi, como é mais conhecida, pode até se esquecer de detalhes de conversas, mas mantém o raciocínio afiado para encurralar políticos e celebridades nos três programas apresentados por ela semanalmente. “Hoje, sou capaz de fazer análises rápidas sobre aspectos que as pessoas nem precisam me explicar”, afirma. “Leio nas entrelinhas, pego pelo olhar.”




A nova ciência do envelhecimento, retratada por Barbara em seu livro, conseguiu decifrar o caráter das mudanças por trás dessas percepções aparentemente contraditórias. Os pesquisadores aproveitaram a popularização das técnicas de ressonância magnética – nos últimos 15 anos, o número de estudos aumentou dez vezes – para flagrar o cérebro em pleno funcionamento. Eles descobriram que, sim, há um desgaste natural das células nervosas como se pensava. Mas ele é localizado e circunscrito, assim como seus prejuízos à mente.


Um estudo feito pela equipe do neurocientista americano John Morrison, da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York, analisou o que acontece com alguns pequenos botões localizados no corpo dos neurônios. Eles ajudam a captar as informações. Os cientistas descobriram que apenas um tipo desses botões sofre com o envelhecimento. São os menores, envolvidos no processamento de novas informações – onde parei o carro, onde estão as chaves ou como chama a nova namorada do meu amigo? Quase 50% desses receptores perdem a atividade. Mas outro tipo, encarregado de lembrar de grandes acontecimentos e de informações enraizadas em nossa mente, como habilidades profissionais, não sofre dano algum.


Se alguns neurônios podem ser danificados pelo tempo, há outros – até mesmo regiões inteiras do cérebro – que passam a funcionar melhor. “O raciocínio complexo, usado para analisar uma situação e encontrar soluções, é aprimorado”, diz o psiquiatra americano Gary Small, diretor do Centro de Envelhecimento da Universidade da Califórnia em Los Angeles.


Aos 49 anos, o artista plástico Vik Muniz está no auge de sua carreira. O sucesso, claro, é consequência da carreira produtiva iniciada aos 20 anos. Mas as habilidades aprimoradas por seu cérebro ao longo dos anos também têm seu quinhão de influência sobre o sucesso recente. Em 2008, foi o primeiro brasileiro a organizar uma mostra no museu de arte moderna de Nova York, o MoMa. Em 2007, começou o projeto Fotografias do Lixo no Jardim Gramacho, uma comunidade de catadores de lixo no Rio de Janeiro. Muniz recriou os personagens que encontrou e produziu algumas de suas mais belas obras. O processo de trabalho foi filmado e virou o documentário Lixo extraordinário, que concorreu ao Oscar da categoria neste ano. “Agora, sou uma pessoa mais focada e objetiva. Vou diretamente aos assuntos, não tenho tempo a perder”, diz Muniz. “Em poucos minutos de conversa já sei, por exemplo, com quem conseguirei desenvolver uma relação mais íntima.”




Um casal de pesquisadores comprovou o que Barbara, Gabi e Muniz sentem na prática. Os psicólogos americanos Warner Schaie e Sherry Willis, professores da Universidade de Washington, criaram em 1956 um projeto de pesquisa para acompanhar o desenvolvimento de 6 mil voluntários durante décadas. Esse tipo de estudo é o mais preciso que existe, uma vez que permite aos cientistas avaliar quanto uma pessoa amadureceu emocionalmente e quais habilidades cognitivas aprimorou.


A cada sete anos, Warner e Sherry submetiam os voluntários a uma bateria de testes de inteligência. Eles tinham de responder a questões que mediam a habilidade verbal (encontrar sinônimos para uma palavra), a memória verbal (lembrar palavras lidas em uma lista), a orientação espacial (virar símbolos e objetos), a capacidade de resolver problemas (completar sequências lógicas) e a habilidade numérica (problemas de adição e subtração).


Entre os 40 e os 60 anos, as habilidades verbal
e de resolução de problemas melhoram muito


A compilação de anos de estudo mostrou que os voluntários tiveram melhor desempenho em três habilidades – verbal, espacial e resolução de problemas – entre os 1940 anos e 1960 anos. Após esse período, havia um declínio nítido na pontuação dos voluntários. Mas cada pessoa apresentava um declínio maior em uma ou duas habilidades, nunca em todas as cinco.



No auge da vida


Pesquisadores acompanharam 6 mil voluntários por 50 anos. Descobriram que habilidades associadas à inteligência chegam ao ápice na meia-idade





Fontes: Schaie, K. W. & Zanjani, F. (2006). Intellectual development across adulthood, In c. Hoare (Ed.), Oxford handbook of adult development and learning. (pp. 99-122) New York: Oxford University Press



As transformações do cérebro que explicam a melhora das habilidades cognitivas durante a meia-idade estão entre as descobertas mais interessantes da ciência nos últimos tempos. Elas revelam as origens biológicas da sabedoria trazida pela maturidade. Os cientistas descobriram que a facilidade para raciocínios complexos pode ser explicada por mudanças físicas no cérebro. A camada de mielina, um tipo de gordura que reveste as células nervosas e faz com que as informações viagem mais rápido, aumenta progressivamente com o passar dos anos e atinge seu pico por volta dos 50 anos. “No começo da vida, os circuitos motores e os encarregados pela fala recebem a maior parte da mielina”, diz o neurologista George Bartzokis, pesquisador da Universidade da Califórnia, responsável pela descoberta. “À medida que envelhecemos, os circuitos que permitem analisar contextos e que nos fazem ficar mais espertos são os que recebem mais mielina.”


Os pesquisadores também descobriram que, conforme envelhecemos, mudamos o padrão de ativação cerebral. Isso significa que acionamos áreas diferentes das usadas anteriormente para fazer as mesmas tarefas. A região frontal do cérebro, encarregada da racionalidade, passa a concentrar a maior parte das atividades. A área posterior da cabeça, onde estão algumas das estruturas ligadas a nossas respostas emocionais, é acionada com menos frequência. Outra mudança significativa: para realizar a mesma tarefa de adultos jovens (de até 30 anos), os mais velhos usam mais áreas do cérebro. Em vez de usar regiões de apenas uma metade do cérebro, passam a usar as duas. Os cientistas ainda não estão certos sobre o que essas mudanças representam. Há duas possibilidades. A primeira, menos agradável, é que o cérebro esteja ficando velho a ponto de não reconhecer mais as áreas encarregadas de cada atividade. A segunda hipótese é mais reconfortante: o cérebro pode, sim, estar ficando velho. Mas, ao redirecionar funções para áreas diferentes e para mais regiões, dá mostras de que é capaz de se adaptar e manter seu bom funcionamento.


“Não sabemos qual das duas hipóteses é verdadeira”, diz a neurocientista Cheryl Grady, pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá, e uma das primeiras a notar mudanças no padrão de ativação. “Provavelmente, as duas estão certas. Para algumas tarefas, o cérebro pode perder a precisão. Para outras, pode usar mecanismos compensatórios.”


É irresistível pensar que, talvez, a superativação do cérebro, representada pelo uso simultâneo de várias áreas, possa estar por trás das melhoras de raciocínio relatadas por quem está na meia-idade – e comprovadas pelos pesquisadores. Os cientistas descobriram que um sistema muito especial do cérebro, formado por circuitos localizados em camadas profundas do órgão, está constantemente ativado nos adultos de meia-idade. O sistema, chamado de modo- padrão, é usado nos momentos de reflexão, quando pensamos sobre o que aconteceu recentemente, fazemos balanços e traçamos planos para nós mesmos. Os pesquisadores concluíram que os adultos simplesmente não conseguem desligar o modo-padrão, algo que os jovens fazem quando estão envolvidos em uma tarefa. Os adultos, mesmo quando estão concentrados, continuam o bate-papo interno com eles mesmos.


“O modo-padrão do cérebro ainda é um completo mistério”, diz a neurocientista Patricia Reuter-Lorenz, pesquisadora da Universidade de Michigan. Estar em constante reflexão pode nos tornar distraídos, mas também pode ajudar a ter boas ideias. Isso explicaria por que adultos de meia-idade têm o raciocínio afiado, embora não lembrem onde puseram a carteira.


O cérebro de meia-idade pode ganhar habilidades surpreendentes conforme envelhecemos, mas isso não acontece com todos. Os cientistas perceberam que só os adultos que sempre tiveram hábitos saudáveis e vida intelectual ativa apresentaram a superativação. Há indícios de que a prática frequente de exercícios físicos promove o nascimento de novos neurônios em uma região do cérebro associada à memória. E atividades que desafiam o cérebro, como aprender uma nova língua ou até mesmo exercícios de memória, evitam que áreas do cérebro “enferrugem”. É como se essas atividades criassem uma reserva de neurônios que pode ser usada pelo cérebro quando ele entra em declínio. “Se a pessoa conseguiu criar uma boa reserva, é provável que tenha mais mecanismos para suprir deficiências causadas pelo envelhecimento”, diz o neurologista Ivan Okamoto, pesquisador do Instituto da Memória da Universidade Federal de São Paulo.


Adultos que têm hábitos saudáveis e mente ativa
mostram cérebro de alto desempenho na meia-idade


Há poucos anos, a meia-idade costumava ser considerada uma fase de crises, desencadeadas pela percepção dos primeiros lapsos de memória. Eles seriam sinal inequívoco da aproximação da velhice e, consequentemente, da morte. A percepção da brevidade da vida despertaria um conjunto de comportamentos chamado pelo psicólogo canadense Elliott Jaques de crise da meia-idade – sim, a famosa. Entre os sintomas descritos por Jaques no artigo de 1965 que deu origem ao termo estão “preocupação doentia com a saúde e a aparência”, “promiscuidade sexual” e “ausência de verdadeiro prazer em viver”. Esse tipo de comportamento pode ser facilmente encontrado entre pessoas de meia-idade, mas o conceito não tem base científica.


Jaques propôs sua teoria ao analisar casos de artistas que teriam mudado o estilo de suas obras após os 40 anos – um grupo pequeno e específico demais. Um dos estudos mais abrangentes a averiguar o nível de bem-estar nessa fase da vida mostrou que a maioria das pessoas se diz mais feliz do que antes. Segundo levantamento com 8 mil americanos da Fundação MacArthur, instituição privada de fomento à pesquisa nos Estados Unidos, apenas 5% dos entrevistados apresentavam reclamações. E, mesmo entre esses, a maioria já enfrentara problemas semelhantes em outras épocas – o que isentaria a culpa da meia-idade.


Aos 52 anos, o físico Marcelo Gleiser, professor do Dartmouth College, nos Estados Unidos, diz ter encontrado serenidade, e não angústia. “Quando você fica mais velho, torna-se mais calmo e seguro”, afirma. Ele diz ser capaz de escolher desafios com mais critério, para concentrar tempo e energia em problemas que possa resolver. “Conhecer os próprios limites dá paz de espírito.” Os estudos de neurociência sugerem que essa pacificação interior também está relacionada a alterações do cérebro. A equipe da psicóloga Mara Mather, da Universidade do Sul da Califórnia, mostrou imagens tristes e repulsivas a voluntários maduros e a jovens. Concluiu que nos mais velhos a área do cérebro responsável pelas emoções reagia menos às figuras negativas. Concluiu que era um sistema de proteção. O cérebro parecia escolher dar menos atenção ao lado ruim da vida. Há nisso mais inteligência e sabedoria do que um cérebro jovem talvez seja capaz de perceber.







Postado por Liliam Padilha Ferreira às 21:53 0 comentários

sábado, 21 de abril de 2012


Qual Deusa ou Deus Egípcio você é?
Postado por Maria Afonso em 21 abril 2012 às 20:28
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Confira na tabela abaixo qual deus egípcio corresponde ao dia de seu aniversário.
Veja quais as influências positivas e negativas dos deuses sobre sua personalidade.



Deusa Bastet

(de 16 de janeiro a 15 de fevereiro)

Representa o poder benéfico dos raios do sol; é uma das esposas de Rá, divindade dos gatos selvagens, com muita agilidade e vigor. As pessoas que nasceram sob sua proteção são bondosas, humanitárias, leais e muito cordiais e gostam de trabalhar em favor dos mais fracos. São independentes como os gatos, gostam de carinho, mas se mantêm muito distantes; são geralmente alegres e divertidos, gostam de brincar e têm aptidão para a carreira artística. Devem controlar a rebeldia.

Deusa Tauret

(de 16 de fevereiro a 15 de março)

A deusa da felicidade, protetora das mulheres grávidas, do nascimento, do renascimento no reino dos mortos, o Duad. As pessoas que nasceram sob sua proteção têm grande sensibilidade e intuição, tendência para assuntos místicos, esotéricos, astrológicos ou mágicos. Elas têm enorme bondade e capacidade de entendimento; possuem um olhar profundo e doce. As pessoas devem desenvolver essa capacidade inata em prol do bem ao próximo, mas devem evitar desperdício de energia.

Deusa Sekhmet

(de 16 de março a 15 de abril)

A poderosa deusa da força e da guerra, encarregada de destruir os inimigos de Rá e do faraó, é considerada o olho do sol. As pessoas nascidas sob sua proteção têm consciência da própria força, da grande vitalidade e potência física; são igualmente portadoras de grande magnetismo, com senso de organização e muita energia, aventureiras ou inovadoras. É necessário ter cuidado com os excessos, com os impulsos descontrolados, para não destruírem o que está a sua volta . Só encontram o equilíbrio com o casamento. A energia e a força devem ser usadas para construir o bem próprio e dos outros.

Deus Ptah

( de 16 de abril a 15 de maio)

O grande deus da fertilidade masculina, criador de tudo que existe. Ele representa as forças criadoras espirituais, sendo considerado o Grande Construtor ou Divino Artesão, protetor das belas-artes e dos artistas. As pessoas que nasceram sob sua proteção têm firmeza de temperamento, paciência, perseverança, um grande talento para as artes e tudo que se relaciona à construção de objetos. Para alcançar a felicidade devem canalizar todas as virtudes para a realização de coisas que tenham valor espiritual e despertem sentimentos de beleza e harmonia; caso contrário, correm o risco de se transformarem em pessoas que vivem em constante insatisfação e não se realizam. No amor, encontrarão a felicidade quando conseguirem satisfazer sua exigente capacidade sexual.

Deus Toth

(de 16 de maio a 15 de junho)

É uma divindade auto-concebida, que apareceu no mundo sobre uma flor de lótus, no amanhecer dos tempos. É um dos deuses primordiais. É o senhor das palavras, criador da fala e da escrita, deus do tempo e das medidas, criador de todas as ciências, portador das forças civilizadoras. É representado como um homem com cabeça de Íbis, a ave sagrada. Por ter recuperado o olho de Rá, que tinha fugido para Núbia na forma de Tefnut, como prêmio o deus Rá deu a Toth a Lua, e o transformou no deus do disco branco, governador das estrelas; também foi advogado do deus assassinado, Osíris, e de seu filho Hórus. As pessoas nascidas sob sua proteção têm grande capacidade de comunicação e uma inteligência rápida e penetrante. Seus protegidos têm uma natureza dupla, nervosa e inconstante, são muito ativos, sempre inventando coisas para fazer ou dizer. Embora sensíveis como a flor de lótus, no amor eles são frios como a lua e inconstantes como as aves, voando de galho em galho.

Deusa Ísis

(de 16 de junho a 15 de julho)

Irmã e mulher de Osíris, tinha grandes poderes mágicos. Entre outras coisas, era a protetora das crianças, o que a tornava mais popular. As pessoas nascidas sob sua proteção têm grande sensibilidade e poderosa imaginação, forte instinto materno ou paterno; estão sempre prontas para socorrer os necessitados, são fiéis no amor e compreensivas em relações aos outros. Gostam da vida doméstica, são muito sentimentais, fracas para entender os aborrecimentos, gentis, têm um latente mau humor quando as coisas não são como o esperado, tornando-se fechadas e antipáticas. De natureza tímida e introvertida, sua candura natural e sua ingenuidade lhe renderam, tanto da vida quanto dos outros, alguns bons tombos e decepções, o que o fez com que se tornasse desconfiado e um tanto arredio, como que para se proteger. Às vezes, é uma presa fácil de um complexo de inferioridade. Mas se sobressai quando se trata de julgar, colocar as coisas em seus devidos lugares, separar o joio do trigo. Sua melhor qualidade, sem dúvida, é o discernimento. É naturalmente dotado para todas as profissões que exijam precisão e habilidade manual, sabe se filiar à disciplina, trabalhando bem em administrações. Profissão médica ou paramédica são indicadas.

Deus Rá

(de 16 de julho a 15 de agosto)

Deus Rá, o sol, é a principal divindade dos egípcios. As características deste deus são poder, força e criatividade.
As pessoas que nasceram sob sua proteção são extrovertidas, cheias de energia e ótimos líderes. Gostam de enfrentar situações difíceis e de superá-las. Seu ponto fraco é não saber perder. Elas se consideram como o sol, o centro do universo, que tudo gira à sua volta. Se contrariadas, ficam deprimidas.

Deusa Neit

(de 16 de agosto a 15 de setembro)

É a antiga deusa da caça, seu animal sagrado era o cão. Neit era chamada "a que abre os caminhos". As características desta deusa são sua grande capacidade de análise, paciência e senso de organização. As pessoas nascidas sob a sua proteção são muito práticas, cuidadosas e reparam nos mínimos detalhes, porque estão sempre atentas a tudo o que acontece. Sabendo usar as suas qualidades positivamente, alcançam o que consideram a sua maior felicidade, segurança e serenidade, mas sempre correm o risco de perder o equilíbrio por não saberem dar o justo valor a cada coisa.

Deusa Maat

(de 16 de setembro a 15 de outubro)

Filha de Rá, é a deusa da justiça, da verdade e do senso da realidade. No mundo dos deuses, ela ocupa um lugar muito importante. Sem Maat, a criação divina (a Terra e seus habitantes) não poderia existir, pois tudo se afundaria no caos inicial. As características desta deusa são capacidade de observação, senso de justiça e sabedoria para criar harmonia à sua volta. As pessoas nascidas sob sua proteção têm um temperamento simpático e afável, além de um grande senso estético. Usando as suas qualidades positivamente, tornam-se famosas e muito queridas. Em geral, essas pessoas têm problemas em fazer escolhas e precisam sempre da opinião dos outros. Para terem sucesso, no entanto, é necessário aprenderem a fazer suas próprias escolhas.

Deus Osíris

(de 16 de outubro a 15 de novembro)

É o deus mais importante. De acordo com a lenda, ele era o Rei dos deuses. O faraó que, junto com sua irmã e esposa Ísis, governava com justiça, mas era invejado por seu irmão Set que o assassinou por ciúme. As pessoas nascidas sob sua proteção também têm a proteção de Ísis; se caracterizam por terem emoções e sentimentos muito intensos além de terem uma persistência incomum. Possuem uma enorme energia e resistem a todas as adversidades, dispostos sempre a lutar por aquilo em que acreditam. São também vítimas da influência de Set; por isso são extremamente ciumentos e, quando não se encontram, vivem desconfiados de todos. Para ajudá-los, Osíris deu-lhes o dom da intuição que, bem empregado, os livrará das situações perigosas.

Deusa Hátor

(de 16 de novembro a 15 de dezembro)

É a deusa dos céus, a grande sacerdotisa do panteão egípcio, deusa da música e da dança, protetora dos prazeres e do amor, da vaidade feminina e da alegria. As pessoas que nasceram sob sua proteção possuem muita sensualidade e uma grande capacidade de amar; a permanente jovialidade, a alegria, o riso são constantes. Estas pessoas são quase sempre felizes, mas basta um pequeno problema para que se sintam desgraçados.

Deus Anúbis

(de 16 de dezembro a 15 de janeiro)

O deus com cabeça de chacal, o guia dos mortos, o mediador entre o céu e a Terra, temido pela sua frieza e severidade do seu juízo. As pessoas que nasceram sob sua proteção têm grande força de vontade, paciência e inteligência aguda. Essas pessoas sabem conduzir o seu destino, tornando-se pessoas de sucesso em qualquer setor, porém este demora a chegar, porque Anúbis é o senhor do tempo e retarda as conquistas. Embora sejam fiéis, têm excesso de ambição e exagerado orgulho que, às vezes, os torna egocêntricos e pouco modestos.

Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:56 0 comentários

A MENTE NEGATIVA



Houve certa vez, numa cidadezinha, um homem acusado por toda a população de ser o maior idiota que já existiu. Obviamente ele tinha uma vida difícil. Não importava o que dissesse, as pessoas sempre começavam a rir - mesmo que ele estivesse dizendo uma coisa bela e verdadeira.

Mas como ele era conhecido por ser um idiota, um tolo, as pessoas achavam que qualquer coisa que fizesse e dissesse só poderia ser uma estupidez. Ele podia estar citando sábios, mas ainda assim as pessoas riam dele.
A mente é sempre negativa. Existe uma história linda de Turgenev, The Fool.

Ele procurou um velho sábio e disse que estava pensando em cometer suicídio, pois não suportava mais viver. "Essa acusação constante é demais para mim - não posso mais suportar! Ou você me ajuda a encontrar uma saída ou vou me matar."

O velho sábio deu risada. E disse: "Isso não é problema, não se preocupe. Faça apenas uma coisa: comece a dizer não para tudo; depois volte a me procurar daqui a uma semana. Comece a questionar o que quer que seja. Se alguém disser: 'Olhe, o pôr-do-sol, que beleza!', pergunte no mesmo instante: 'Onde está a beleza? Não vejo nada - prove que há beleza! O que é a beleza? Não existe beleza neste mundo. Isso é pura bobagem!' Insista nas provas, diga: ´Prove onde está a beleza. Deixe-me vê-la, deixe-me tocá-la. Dê uma definição'. Se alguém disser: 'A música é extasiante!', pergunte sem pensar duas vezes, 'O que é êxtase? O que é música? Defina esses termos com clareza. Não acredito em nenhum êxtase, é tudo uma tolice, tudo ilusão. E a música nada mais é do que o barulho'".
"Faça isso todos os dias e, depois de uma semana, me procure. Seja negativo, faça perguntas que ninguém pode responder: 'O que é a beleza, o que é o amor, o que é o êxtase?' O que é a vida, o que é a morte, o que é Deus'".

Depois de sete dias o homem tolo voltou a procurar o sábio, e foi seguido por muitas pessoas. Ele estava muito bem trajado e tinha uma guirlanda na cabeça.

O sábio perguntou: "O que aconteceu?"

E o tolo respondeu: "Foi mágico! Agora a cidade inteira acha que eu sou o homem mais sábio do mundo. Todo mundo acha que eu sou um grande filósofo, um grande pensador. As pessoas se calam diante de mim, sentem medo. Na minha presença, reina o silêncio, pois seja lá o que digam, eu transformo numa pergunta e me torno absolutamente negativo. O seu truque funcionou!"

O sábio perguntou: "Quem são essas pessoas que estão seguindo você?"

Ele disse: "São os meus discípulos - eles querem aprender comigo o que é sabedoria!"

É assim que as coisas são.
A mente vive no não, ela só diz não; o seu combustível é dizer não para tudo.
A mente é basicamente ateísta, negativa. Não existe mente positiva."
 
Osho em Saúde Emocional
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:52 0 comentários

sábado, 14 de abril de 2012




A regulamentação da sexualidade consiste em retirá-lo do subsolo da desmoralização e da doença que predominou na idade moderna, sobretudo com a religiosidade e o racionalismo da ciência, e torná-la reconhecidamente uma dimensão fundamental para a saúde física e psíquica do ser humano. Contudo, com isso um império de regulamentos, significados e conceitos, acabam por desencadear configurações da moral e da ética na sexualidade que passou a ser objeto vastamente abordado e estudado. A atividade sexual de homens e mulheres passam agora a ser diferenciada de acordo com os métodos corretos que para ela se prescreve, sendo que uma característica desses métodos é disfarçadamente incluir uma prescrição de que a sexualidade não deve ser compreendida pela imposição universal, mas sim em sua singularidade. Mas, se por um lado a imposição universal sobre o sexo perdeu seu espaço para a individualidade das manifestações sexuais, cresceu consideravelmente o número de instâncias que delimitam as variadas opções de mercado à disposição para a constituição da sexualidade humana. Se é possível falar em configurações de valores até então tidos como intocáveis nas instituições da família, da divisão sexual do trabalho, das diferenças de sexo e gênero, da religião, entre outras, parece não ser possível vislumbrar mudanças radiais que tenham realmente conseguido tornar a vida sexual de homens e mulheres na sua manifestação livremente espontânea e natural que independe de qualquer justificativa senão a satisfação do prazer – certamente que a liberdade aqui também é a liberdade do outro em se opor ao meu desejo -, pelo contrário, requer-se e demanda uma vigilância ainda maior sobre a sexualidade.

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Talvez Santo Agostinho fosse mais livre sexualmente do que os jovens de hoje que se perdem entre tantos dispositivos de regulação sexual… swing, BDSM, frotteurismo, bondage, BBW, ménage… qual distintivo vou vestir? posso misturar vários? qual deles combina mais comigo? estarei bem representado nesse grupo? – O prazer sexual independe de justificativa, porém, cria-se regulamentações para os prazeres.

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Tentar colocar a camisinha em xeque é o mesmo que tentar colocar a existência de Deus em xeque na época de Moisés e Abraão.

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À civilização, talvez o progresso da camisinha se dê quando os “pênis” passarem a ser naturalmente plastificados.

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O barulho da embalagem da camisinha sendo rasgada costuma excitar mais do que a última peça de roupa íntima que cai.

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Com licença, devo lhe tratar por homem ou mulher?

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Se não tiver sabor de morango eu não vou querer…

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Costuma-se falar mais de AIDS do que de sexo.

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A repressão do sexo na idade moderna consistia em torná-lo conteúdo oculto e silenciado. Nos nossos dias a repressão se dá pelo falatório sobre o sexo: temos pedagogias, ciências, métodos e profusos recursos para regulação do que os corpos fazem e pensam sobre sexualidade. Aquele controlava pelo silêncio, este regula pelos saberes: tornamos nossa miséria sexual burocrática para fins de manejo.

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Quanto maior o estado de miséria sexual que se vive maior é a fertilidade dos manuais, códigos de etiquetas e comportamentos para se dizer sobre as múltiplas técnicas que fazem parte da sexualidade.

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“Vamos fazer uma coisa diferente hoje amor!” – E se tornaram libertos sexualmente.

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Somos um casal liberal, ela é minha e ele é meu.

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Nunca o sexo foi tão controlado como antes: a música, o perfume, a roupa, o restaurante, o tema do motel, a ocasião especial, o como fazer, o tipo de lingerie, o tipo de marca que melhor diz o meu perfil sexual, o que a sexóloga e o psicanalista disseram, a dança que se usa para não deixar o relacionamento arrefecer, as técnicas para se atingir o corpo perfeito, a dieta afrodisíaca, o que se aprende com a apresentadora do programa de sexo… inúmeras são as dimensões em que o sexo é manejado.

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Se a definição de prostitutas for mulheres que fazem sexo por dinheiro, então se incluí aí as esposas respeitosas e virtuosas dos maridos-patriarcas: homem certo, comprometido com a verdade e honesto segundo os ditames da burguesia.

*
As prostitutas não foram sempre desprezadas. Já foram sacerdotisas sagradas, prestaram seus serviços em templos a homens que tinham por elas absoluto respeito e foram uma forma de homenagem aos deuses e deusas pela fertilidade. Mas é melhor tratá-las como bruxas quando o assunto é Deus pois ele nunca gostou de sexo, nem mesmo para conceber o seu filho. Se o assunto não for Deus, mas as nossas sagradas e cristãs famílias burguesas modernas, é melhor excomungá-las, pois não é nada interessante que as riquezas não sejam passadas aos seus legítimos herdeiros.

*
Na perspectiva do amor-romântico-cristão costuma-se ter que provar que não se quer sexo para se conseguir o sexo.

*
Eu não estou cara, estou é muito desvalorizada! Já fez as contas quanto precisou gastar pra levar sua namorada pra cama pela primeira vez? – Disse a prostituta ao burguês que solicitara desconto.

*
Quanto maior o recato, mais explosivos costumam ser os desejos da carne: não se preserva muito senão quando não se teme perder o controle das armas que se têm: já me masturbei imaginando estar na casa de Deus, Jesus Cristo, sereno e de triste alegria, contemplava tudo do ângulo perfeito de um altar, estático, ele e a cruz, formavam um só corpo, assim como devorávamos eu e a freira unidos em uma mesma carne.
Postado por Liliam Padilha Ferreira às 22:47 0 comentários

Eu sou UM AMIGO.
Do meu Coração ao seu Coração, que a Paz, a Liberdade, sejam a sua Morada.
Eu disse a vocês, desde algum tempo e, repeti, aliás, que depois do Yoga da Unidade, da Verdade, não haveria mais ensinamento.
E, hoje, eu desejo apresentar-lhes o Yoga da Eternidade que é tudo, exceto um ensinamento.
Porque se trata do que vocês São, desde toda Eternidade, além de toda máscara, de toda pessoa, de toda identidade e de tudo o que vocês podem conhecer, ver, apreciar, amar ou detestar, em meio a este mundo.
O Yoga da Eternidade dirige-se à Verdade, ao que está por trás daquele que escuta, ao que está por trás daquele que observa, ao que está além do que vocês vão ouvir.
Durante este período (extremamente específico) em que lhes foi dado a provar (e isso virá, se não ocorreu) a Seiva da Terra, ou seja, a Seiva da Vida, tornar-se-á mais acessível a vocês ter acesso à sua Eternidade, a esta Verdade Última que se mantém, desde toda Eternidade, presente e imóvel, além da sua própria Presença, além do seu Despertar, além da sua Realização, além mesmo do Atman e doBrahman.
Este Último (que é impossível de conscientizar, de descrever) não pode ser senão a Vida, que é para viver.
***
O Yoga da Eternidade se propõe, através de algumas expressões, a ajudá-los a Ser esta Eternidade, este Ilimitado e este Desconhecido, que está aí, que observa e que suporta (além de todo observador) toda Vida e toda manifestação.
Nós iremos, é claro, pontuar esse Yoga da Eternidade, além de todo Yoga, pedindo-lhes, então, para parar o próprio Yoga.
Parar tudo o que é conhecido, a fim de penetrar, e de deixá-los penetrar, o Absoluto.
Eu irei pontuar, então, as minhas expressões, as minhas frases, por momentos e instantes de integração, no silêncio, na Presença da Onda da Vida, levando-os, hoje (como mais tarde, aqueles que irão ler ou escutar o que eu disse), a aproximar-se, sempre mais, do Instante Último em que o Absoluto irá fecundar, de novo, o que vocês são de conhecido aqui, pondo fim, de algum modo, a todos os Véus, a todas as separações e a todas ilusões.
E eu gostaria, portanto, de dizer isso a vocês: cessem, então, de buscar e de procurar o que quer que seja porque vocês São, em Verdade, o que vocês buscam e o que vocês procuram.
Aliviem-se de tudo o que não é do Aqui e Agora.
Não deem qualquer peso e qualquer aceitação a tudo o que pode abrangê-los e que vocês sabem, pertinentemente, ser efêmero (que isso seja uma reação, uma emoção, um pensamento).
Observem, em um primeiro momento.
Afirmem, se vocês o desejarem, o Eu Sou ou o Eu Sou Um.
***
Se lhes foi dado, já, a Graça de penetrar os espaços do Estado de Ser (aqui mesmo, como no Sol, ou em outros lugares), é preciso ousar fazer o silêncio de todas essas experiências.
Ousar, também, refutar o conjunto das manifestações da Consciência, mesmo em meio à Vibração que nós instalamos juntos, como os diferentes Yogas que eu lhes transmiti desenvolveu.
Não há qualquer ambiguidade.
Mas a verdade Absoluta apenas pode ser concebida através de verdades relativas ou servindo de escada para subir, até o momento em que a escada pode ser rejeitada.
Vocês estão nesse momento, individualmente.
O mundo é uma estrutura relativa, assim como o ego, assim como a sua vida, como as vidas passadas, assim como tudo o que pode abranger (emoção, pensamento, ação, reação, sofrimento como alegria, como a sua própria vida), que apenas passa.
Não se atrasem com o que passa, mesmo no Aqui e Agora: vocês são totalmente outra coisa.
Permaneçam, para sempre, inclinados a este Desconhecido e a este não Ser, sem, no entanto, imaginá-lo em um tempo posterior ou em um espaço posterior (porque o tempo e o espaço posteriores não existem, tampouco).
***
Mantenham-se tranquilos.
Cultivem a imobilidade, não somente do corpo, mas, inteiramente, a imobilidade, a serenidade, a tranquilidade.
Façam, integralmente, o que lhes é pedido para fazer, mas não são vocês que o fazem.
Isso irá aliviá-los e permitir-lhes fazer.
Mas vocês não são qualquer fazer.
Assim como vocês não são qualquer ser, qualquer jogo, qualquer Eu Sou.
É preciso deixar tudo o que vocês prenderam, tudo o que vocês seguraram.
A única coisa que vocês não podem deter é o Absoluto.
A única coisa a escutar é o Silêncio que se revela em meio ao som.
O Eu Sou é o som.
O Absoluto é o não som.
Cultivem o som e, a um dado momento, superem-no também.
Pratiquem os gestos e as focalizações que lhes pareçam úteis.
Mas, assim que isso for realizado, percebam que vocês tampouco são isso.
Permaneçam tranquilos.
Observem, não mais o que se desenrola neste corpo, ou na Consciência, ou na Vibração, mas se tornem o que está além de tudo isso.
Permaneçam vazio e tranquilo.
***
Lembrem-se de que não são vocês que buscam o Absoluto, mas que o Absoluto se descobre porque ele sempre esteve aí, a partir do momento em que tudo o que é efêmero, que apenas passa, não foi parado pela consciência, nem pelo observador, nem pela testemunha.
Repousem.
Trabalhem apenas o que for necessário e o que a vida lhes pedir.
Repousem, não somente no fato de nada fazer, mas repousem, também, no fato de nada ser.
Permaneçam vazios, permaneçam tranquilos e não aguardem nada, não esperem nada, não peçam nada.
Vigiem e olhem.
Olhem além do que lhes é dado a ver.
Deixem passar, cada vez mais, o que pode aflorar e que, no final, cessará mesmo de aflorar, para desaparecer totalmente do seu campo de observação.
***
Naquele momento, tomem consciência de que nada há a observar e deixem a própria consciência se dissolver nesse vazio, assumir a sua própria dissolução.
Deixem a consciência desaparecer.
Façam como (e esse é o caso) o que ocorre no momento de adormecer ou do despertar.
Permaneçam nisso.
Deixem fazer-se e se desenrolar o que absolutamente não lhes diz respeito.
O que quer que manifeste também este corpo, não se atrasem ali.
Obviamente, o corpo vai se manifestar (mesmo que seja só pelas Vibrações, pelo Fogo do Coração, ou mesmo pela Kundalini): deixem acontecer, deixem ser, o que deve ser e o que não lhes concerne, tampouco.
A Onda da Vida vai evoluir.
Não se sintam referidos, tampouco, pelo que se desenrola.
Deixem estabelecer o movimento, permanecendo em sua imobilidade.
Assim que o movimento tiver atingido o conjunto deste corpo, deixem-na penetrá-los e penetrem-na.
Simplesmente, permanecendo imóvel, sempre.
O que quer que chegue, naquele momento, vocês nada são do que chega.
Vocês nada são do que a consciência quer dizer-lhes ou manifestar para vocês.
Aí também, não deem consentimento e vão além disso.
***
Vocês absolutamente nada são do que chega porque o Absoluto não tem que chegar: ele fica apenas na retaguarda, estando por toda parte.
O que quer que o corpo diga a vocês, o que quer que a Vibração diga a vocês, o que quer que a consciência diga a vocês, nada escutem, nada façam, nada aceitem.
Quando a consciência se dissolver, ela pode ser levada a estar em outros lugares, a estar em uma outra consciência.
Aí também, deixem acontecer, deixem ser: vocês não são isso, tampouco.
O vazio instala-se.
O que quer que suba novamente, isso não lhes pertence e não cabe a vocês, tampouco, o que remonta.
Lembrem-se: vocês são a Eternidade, vocês são a imobilidade.
A Onda da Vida, que parece dançar para vocês, representa apenas, de fato, os movimentos do seu corpo que tenta se ajustar ao Absoluto.
Quaisquer que sejam as presenças e as consciências que vão acompanhá-los, através de diversas percepções, não se ocupem delas.
Na realidade, não se ocupem de nada: apenas, deixem trabalhar o que trabalha.
Nada reivindiquem, nem rejeitem mais nada, enquanto sabendo que vocês nada são de tudo isso.
***
Permaneçam cada vez mais tranquilos, cada vez mais imóveis.
Nenhuma percepção, mesmo cada vez mais intensa (que isso seja do corpo, o mais baixo ou o mais sutil), diz respeito a vocês, tampouco.
Vão para o Vazio.
Não tenham aspiração pelo vazio.
Nada busquem.
Vocês são o que os últimos sobressaltos da consciência vão, justamente, chamar de Vazio, este Nada, esta Dissolução.
Deixem acontecer.
Nada façam.
Nunca peçam nada.
A impressão que vocês têm do outro lado é apenas, ela também, uma ilusão porque não são vocês que passam do outro lado, mas o Absoluto que os penetra e os fecunda.
Que a Cópia [o Duplo] esteja aí ou não, deixem fazer, deixem Ser.
***
Não se ocupem do coração e da respiração que vão tentar recolocá-los no efêmero.
Deixem este corpo, sem abandoná-lo.
Vocês são Aqui e Agora.
Vocês são este Aqui, e vocês são este Agora, instalando o Vazio.
Independentemente da Luz que chegar, deixem-na também vir, porque vocês nada são do que chega.
Fiquem cada vez mais imóveis [sem se mexer], cada vez mais lúcido e, sobretudo, cada vez mais Transparente.
Deixem passar tudo o que passa: não parem nada.
Vocês estão quase lá.
A Eternidade, o Absoluto, vai começar a aparecer.
Mas, em última análise, nada aparece, tampouco, nada se apresenta, já que isso sempre esteve aí.
Deixem a consciência esvaecer-se, não a sigam, em lugar algum, em espaço algum (mesmo o mais maravilhoso).
Não parem.
***
Assim é o Yoga da Eternidade.
Além de toda vigilância, além de toda prática, além mesmo de todo querer.
Isso não é um trabalho, nem um exercício.
É a estrita Verdade, o estrito Absoluto.
E aí, quando mais nada chegar, quando mais nada aflorar, quando mais nada puder ser, o Absoluto aparece, aparentemente.
Vocês são isso.
Lembrem-se, depois, de que vocês não podem levar ninguém, vocês não podem conduzir ninguém, vocês estritamente nada podem, vocês apenas podem permanecer, a Eternidade.
***
Este corpo, e a sua vida, não lhes concernem mais.
Vocês são a Imensidão.
Nenhuma forma pode parar ou restringir, nem pode mesmo afetá-los.
Vocês são capazes de permanecer o que permanece, desde toda Eternidade.
Concretamente, não existe mais distância, mais barreira.
A Liberdade é sua Natureza, qualquer que seja o corpo.
A Liberdade o percorre.
Superem tudo isso, tudo o que lhes foi mostrado no Yoga da Unidade, da Verdade, porque são apenas etapas e o Absoluto não pode ser, de maneira alguma, uma etapa, ou então, ele é todas as etapas, sem qualquer exceção.
E é assim que é preciso olhar cada coisa e cada ser debatendo-se no que ele crê ser um caminho ou uma evolução.
Não tenham compaixão, mas Amor.
Não remetam ninguém, em seus limites, parentes ou quem lhes são dados a observar.
Vocês não têm mais tempo algum, espaço algum.
***
Doravante, vocês não têm nada a empreender, e vocês o sabem, porque o Absoluto está aí.
Cultivem o Silêncio.
Cultivem ainda a Alegria, não como uma vontade, mas como algo totalmente natural porque isso o é.
Vocês são isso.
Nenhuma identidade, presente ao redor de vocês, pode sequer manter qualquer ilusão.
Aí também, fiquem tranquilos, paralelamente ao tumulto do mundo.
Como aqueles (outros Absolutos) que não estão conscientes, nem mesmo inconscientes, mas que permanecem no movimento do ego e da reação: haverá, para todos eles, e para vocês, o mesmo Yoga da Eternidade e, de maneira ainda mais evidente, mas simples.
Porque, quanto mais vocês avançarem (ou tiverem o sentimento de avançar), mais tudo irá se remover, irá se tornar cada vez mais transparente, cada vez mais espontâneo.
O que vai emanar de vocês não será mais filtrado ou colorido por qualquer elemento tendo existido anteriormente (da personalidade, do ego, ou mesmo do Si).
As palavras e os olhares que sairão não concernem a vocês, porque isso não é nem os seus olhares, nem as suas palavras.
Deixem-se fluir Livremente.
Vocês estão Liberados.
O pensamento não é mais de qualquer serventia para vocês, porque o que se exprime, no olhar ou nas palavras ou em qualquer outra coisa, é apenas a Graça da Onda da Vida.
Vocês estão Liberados.
***
Só o Absoluto É.
E vocês são o Absoluto.
Nenhuma farsa, nenhum movimento, pode extinguir o que lhes parece ter renascido.
Não existe mais qualquer história (nem a sua, nem aquela do mundo) que altere ou possa alterar o que quer que seja.
Nada do que é limitado, ou do que parecia limitá-los, pode se manter.
Vocês estão plenamente aí, mas plenamente em outros lugares, não no espaço, mas em outros lugares, além de toda consciência.
O que sai, como o que entra, não faz mais senão transpassá-los: nada para, no corpo como nos envelopes sutis (que não se referem mais a vocês, como todo resto).
Pratiquem o que vocês julgarem bom praticar, a partir do momento em que vocês tenham vivenciado o que vem se expressar porque este instante não pode mais, nem delimitar, nem mesmo instaurar, um outro limite.
O Amor torna-se Verdadeiro porque incondicionado e incondicionante.
Ele lhes parece como o que sustenta o conjunto, mesmo em sua negação, mesmo em sua falta.
***
Assim é o Yoga da Eternidade.
Permaneçam tranquilos.
Vocês absolutamente nada são de tudo o que chegou até agora.
Vocês simplesmente construíram verdades relativas que lhes permitiram aproximar-se, a fim de serem descontruídos.
Não escutem ninguém, nem dentro, nem fora.
Mas não se fechem.
Permaneçam Transparente.
Os sons que aparecem não lhes dizem mais respeito, mesmo se alguns identificaram esses sons, com coisas evidentes.
Mas vocês não são sequer mais referidos pela evidência.
Vocês são isso, este Absoluto.
Sejam totalmente isso, sem restrição.
Eis o Yoga da Eternidade.
Então, tudo está consumado porque, no final, estritamente nada havia para ser consumado.
Mas isso não é uma ambiguidade.
Não pode existir ambiguidade.
Houve o seu jogo (“jeu”) (ou o seu eu – “je”).
Houve o jogo.
Tudo isso passou.
Não julguem.
***
Eu sou UM AMIGO.
Eu não acrescentarei nada neste dia.
Do meu Coração ao seu Coração, no Absoluto, eu sou vocês.
O Arcanjo ANAEL, dentro de instantes, poderá eventualmente discorrer.
Quanto a mim, que É vocês, nós rendemos Graças, à sua Transparência, ao Amor e à Luz.
Até muito em breve.
UM AMIGO Ama vocês.
************
Mensagem do Venerável UM AMIGO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1417
12 de abril de 2012
(Publicado em 13 de abril de 2012)
***
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
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